Fim

Fim Fernanda Torres




Resenhas - Fim


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Rosimeire 01/04/2014

Fim - Fernanda Torres
O livro conta a história de cinco amigos homens, Álvaro, Sílvio, Ribeiro, Neto e Ciro.
Os "velhos" de Fernanda Torres são em sua maioria ranzinzas, eles tem aquele humor pesado e divertido, nasceram entre 1929 e 1940 e viveram a juventude de uma geração bem diferente da atual, tempos de liberdade sexual e o surgimento de novas drogas.
Tendo como cenário a cidade do Rio de Janeiro, relata a juventude, cheia de sacanagem os seus amores e desamores; as traições as mulheres que fizeram parte, como Ruth, Raquel, Irene, Suzana, Célia, Norma, e tantas outras e que são peças importantes no decorrer de suas vidas, família, as orgias, drogas, a impotência, a velhice e o fim.

A estória é contada na 1a pessoa o que faz a leitura real e engraçada, cheio de vida, de comédia, sátira.
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Sol Belchior 04/11/2014

Fabuloso
É incrível como a Fernanda Torres montou esse quebra-cabeça de história e personagens.
Não li coisa parecida e a leitura fluiu de uma maneira como se o leitor participasse de todas as cenas...
E quando você está devorando o livro e ao mesmo tempo viaja ara o Rio, ao passar pelos cenários descritos, fica ainda mais forte na memória.
Excelente!
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Dani 18/07/2014

Impressionada com a escritora Fernanda Torres, mas o que esperar quando você já é fã dela como atriz.
É uma delícia de ler. Você nem percebe que o livro já chegou ao FIM.
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Carol 24/07/2014

FIM
Fim é o primeiro livro da atriz Fernanda Torres. Conta a história de cinco amigos: Álvaro (sem graça, depressivo e brocha), Sílvio (boêmio, tem como interesses mulheres, festas e drogas), Ribeiro (perfil atlético, nunca casou), Neto (mulato e monogâmico) e Ciro (o mais bonito da turma).

Os relatos de suas vidas têm como ponto de partida a morte de cada um e falam sobre temas adultos, como casamento, traição, separação, amores, amizades desfeitas e doenças.

Os personagens são bem construídos, ainda que de difícil empatia. São egoístas, machistas e depressivos. Mas isso não me incomodou. O que me incomodou, na verdade, foram as personagens mulheres, todas chatas, frágeis e vivendo em função dos homens (maridos/amantes/namorados).

Apesar deste ponto negativo, o livro é bonito e muito bem escrito. Vale à pena ser lido.
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Má Contato 26/07/2014

Resenha do blog www.minhaalmapedelivros.blogspot.com
Sem dúvida um livro sobre a vida. Cinco amigos, uma mesma história, contada de vários pontos de vistas diferentes. O FIM de cada um deles. Sempre em seus últimos momentos, Álvaro, Ribeiro, Sílvio, Neto e Ciro encaram sua vida, suas glórias, conquistas e até mesmo os piores pesadelos. Porque é sempre assim, né? Quando achamos que algo está terminando, passamos a pensar sobre ele. O que não tinha valor, passa a ter. E é isso o que acontece com a vida de cada um desses senhores.

Os capítulos trazem também o pensamento em primeira pessoa da vítima em seus últimos minutos e, assim, ficamos sabendo o que eles pensaram antes de partir dessa pra melhor.

Aí você deve pensar: "Poxa, uma mesma história contada várias vezes? Que coisa chata e cansativa!".

Não! Os fatos são os mesmos, mas são contadas de um modo diferente para cada personagem, uma vez que cada um coloca em sua versão seus pensamentos, sentimentos, razões, etc. Sabe o ditado: "quem conta um conto aumenta um ponto"? Nunca ficamos sabendo da verdadeira história quando essa é passada boca a boca. E é isso o que encanta na narrativa de Fernanda Torres, as várias perspectivas, os vários ângulos de um mesmo fato. Mesmo grupo de amigos, diversidade de rotina, hábitos e filosofia de vida.

Se eu não soubesse que o livro foi escrito pela Fernanda, com certeza absoluta acharia que se tratava de um autor, MASCULINO. Aquela coisa de "livrinho com linguaguem para garotas", isso NÃO acontece aqui! Palavrões, putaria, drogas. É, drogas, sexo e rock'n roll, é isso aí.

Por algum motivo, FIM me tocou. Talvez por saber a história de vida de cada um dos personagens por quem me apeguei e ter a consciência de que seu fim está próximo... Não sei, mas me fez pensar na vida. Filosofar. Pensar nas consequências de determinadas atitudes, de determinadas escolhas. Perceber que o fim não está tão longe e que a vida é curta... "Fim" é, na minha opinião, muito mais útil que muitos clássicos por aí, como por exemplo, Mrs. Dalloway: contar o dia e a reflexão de uma tal senhora da alta sociedade? Aqui temos muito mais que isso! Muito bom!
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Tatiane Kelly 27/07/2014

Interessante
Adorei este livro. Muito gostosa a leitura, o conto brasileiro.
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Rebeca 28/07/2014

Tudo acontece na Cidade Maravilhosa...
Gostei dessa história (ou seriam várias histórias em um livro) sobre a vida de grupo de idosos no Rio de Janeiro. Bom ler e reconhecer os lugares de todos os eventos (que ocorrem em minha cidade, meu bairro e até na minha rua).
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Tonyfreitas 03/08/2014

E toda a nossa vida passou diante dos nossos olhos....
Parece contraditório, mas esse livro é diferente porque conta apenas os momentos finais de cada personagem - acaba realmente "passando a vida toda naqueles últimos minutos"

Eu detestei o Álvaro. Mesmo as falas perfeitas, a crueza como ele falava de sua vida, toda sua infelicidade e frustrações, nem assim, eu consegui gostar dele - não posso negar a perfeição dos pensamentos: "A queda é a maior ameaça para o idoso. ‘Idoso’, palavra odienta. Pior, só ‘terceira idade’. A queda separa a velhice da senilidade extrema. O tombo destrói a cadeia que liga a cabeça aos pés. Adeus, corpo."

Mesmo o detestando, foi o personagem que mais me marcou...

Mérito da Fernandinha de exemplificar bem como um idoso se sente...

Depois veio Sílvio, a luxúria em pessoa. Zombava da vidinha comum dos amigos e fazia questão de ser o rebelde sem causa da turma...

Ribeiro me deixou nostálgica, um dos que eu mais gostei. Passou a vida vivendo com uma e amando outra que não poderia ter. Ele é o mais cheio de dúvidas e incertezas. Era infeliz porque ficou sempre no "e se?"

Neto era o mais certinho, manteve o casamento até o fim apesar de todos os percalços não conseguia viver sem sua mulher.

E o Ciro, bonito, interessante, aquele que todos admiravam. Na minha humilde opinião o mais canalha.

O livro é cheio de tiradas geniais, com a narrativa madura e crua. Gostei do livro e recomendo - mas apenas para quem tem coragem de ver a vida como ela é e reconhecer em si mesmo todos os defeitos que cada personagem apresentou - tudo aquilo que escondemos dos outros.
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Thunder Wave 09/08/2014

A história é contada pelos cincos personagens, do último ao primeiro a morrer, ou seja, temos cinco narradores, fora a narração em terceira pessoa, a história contada pelas ‘vitimas’ desses homens. Já que o livro é sobre como eles pensam sobre a vida em que viveram, isso inclui muitos, mas muitos erros e arrependimentos. Mas também tem sua pitada de humor e felicidades que eles viveram e mostra o tamanho da amizade que tinham.
O leitor tem que prestar bem atenção ai. Tive que ler várias vezes uma mesma parte, mas no decorrer do livro se acostuma. E uma outra coisa, a quantidade de personagens. De cara já temos cinco, agora imagina os familiares e amigos. Mesma situação, reler que depois se acostuma, eles contam as mesmas histórias, então fica mais tranquilo.
Não tem muito o que falar é aquele livro tipicamente brasileiro, mais recomendado pra quem gosta mesmo porque é cheio dos clichês, palavrão, linguagem coloquial, ironia, ditos populares enfim tudo que uma obra daqui tem direto.

site: http://thunderwave.com.br/resenha-fim-fernanda-torres/
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Jhoni 30/08/2014

Fernada Torres
O nome pode ser FIM, porem este livro fala mesmo é do amor a vida, nos faz ter uma reflexão tão grande sobre nossos atos, e nos faz enxergar o mundo com os olhos da velhice. Parabéns pela grande estreia da Fernanda Torres como autora.
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Rosa Maria 06/09/2014

O antes do fim.
Definitivamente não se trata de um romance. É uma novela.São cinco personagens cada qual protagonista da sua própria história.
É vida real e uma realidade sem romantismo , ilusão ou hipocrisia.
O tema é o fim. A morte que finda a existência do ser humano. Só que antes do fim vem a existência . Não há fim sem existência .
Fernanda Torres relata com maestria a mediocridade da existência humana. Medos e contestações antes do Fim.
O livro é esse antes ; parte da chegada em direção à largada !
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Nilva 17/09/2014

Gostei muito do livro da Fernanda Torres, Fim.

O narrador, muito macho, que narra, às vezes na 1a. pessoa -- aliás um recurso que me deixou espantada: como uma menina consegue falar tão cruamente quanto esses homens, é um mistério --, as biografias de 5 amigos de juventude que vão morrendo, o Ciro aos 50 anos, o Neto aos 63, o Silvio aos 76, o Ribeiro aos 80 e o último, aquele que não tem mais nenhum amigo para ir ao seu enterro, o Álvaro, aos 85 anos. O que me lembra o defunto autor.

Mas o livro não se prende à morte deles. O livro narra a vida de cada um, seus relacionamentos com mulheres, família e entre si.

Grata surpresa. E só pode ser bom um livro que começa assim, como um desses discursos teatrais que idosos adoram fazer:


"Morte lenta ao luso infame que inventou a calçada portuguesa. Maldito d. Manuel I e sua corja de tenentes Eusébios."


E por aí vai xingando, o Álvaro que está vindo do médico, e morre de medo de levar um tombo, porque o tombo destrói a cadeia que liga a cabeça aos pés.


E eu assino embaixo porque também maldigo todos os dias, o calçamento de pedras portuguesas do Castelo, onde trabalho no centro do Rio, o mais ou menos mesmo lugar onde Natividade e a irmã, Perpétua, que em Esaú e Jacó vão se consultar com a cabocla Bárbara. Diz Machado que O íngreme, o desigual, o mal calçado da ladeira mortificavam os pés às duas pobres donas....


Enfim, recomendo. O livro. Não as pedras portuguesas.

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vortexcultural 18/09/2014

Fim - Fernanda Torres
Por Flávio Vieira

A morte é um assunto bastante abordado em meios literários e culturais em geral, sendo motivo de pauta e objeto de estudo para aqueles que ficaram. Dessa forma, a abordagem desse momento, ao qual todos nós estamos a fadados a chegar, pode ser realizada de diferentes maneiras. Alguns optam por uma recapitulação da vida do finado, demonstrando cuidado ao se trabalhar o relato sobre aqueles que estiveram ao seu lado, pontuando algumas concepções da vivência pregressa do falecido, suas obras, e em menor escala, o ponto final. O último respiro. O momento derradeiro.

Fim, de Fernanda Torres, abrange um pouco essa questão, mas, acima de tudo, narra o fim último, aquele em que não há mais possibilidades de conserto ou redenção. O romance aborda o morrer, a morte como o inexorável, mas também a vida e nossa corrida descompassada em busca dela. Seus personagens parecem saídos de um filme de Denys Arcand, trágicos, aguardando o irreversível. Fernanda dialoga com Nelson Rodrigues, influência presente em seu texto. A narrativa também tem um quê machadiano, ao descascar as aparências e na maneira com que a trama é contada, de forma similar a Memórias Póstumas de Brás Cubas. Frise-se que esses diálogos sugerem apenas uma bagagem da autora incorporada a sua narrativa sob influência desses autores, não supondo, portanto, comparações diretas com suas bibliografias.

Na trama, somos apresentados a cinco amigos, já acima dos 50 anos e à beira da morte. A narrativa é desenvolvida em primeira pessoa e entrecortada pelo derradeiro final com pessoas próximas ao falecido, oferecendo diversas perspectivas sobre o protagonista daquele capítulo. Fernanda é impiedosa. Fim não traz nada de sabedoria e paz que alguns dizem reservadas à velhice. Seus personagens são ressentidos, desamparados e alguns se mantêm em uma vida de esbórnia. Álvaro é solitário, dono de uma impotência que parece não afirmá-lo como homem e que também não dá sinais de preocupá-lo, além disso, abandonou seu amigo no momento em que este mais precisava; Neto é conservador, dono de um preconceito implícito que o faz seguir um modelo de vida sem possibilidade para erros, mas que quando se dá conta de sua vida já é tarde demais; Ciro, o sedutor, é repleto de falhas, passa a vida correndo em busca de algo que sabe que nunca mais terá.

Fim é melancólico, corrosivo, sarcástico e denso em muitos momentos. Seus personagens são reflexos de todos nós e violentam alguns valores morais com uma crueldade louvável, talvez por isso tenha dividido opiniões por aí. Bela estreia, Fernanda.

site: http://www.vortexcultural.com.br/literatura/resenha-fim-fernanda-torres/
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Homerix 23/09/2014

Deprê brilhante!
Tudo bem, vá lá que o livro é meio deprimente, ao descrever a morte de 5 amigos de longa data no Rio de Janeiro, na primeira pessoa de cada um. Aí você pensa, tá bem, o livro me deixou deprimido então não vou dar 5 estrelas por causa disso.

Mas aí você leva em conta o quanto Fernanda foi a fundo na alma carioca, mais especificamente DO carioca, como ela conseguiu criar situações tão verídicas do universo masculino, da alma machista, da alma malandra, da alma irresponsável, da alma devassa, retratando a crueza do envelhecimento, e imagina que ela deve ter lido muito, ou até conversado muito, como ela mesmo diz nos agradecimentos.

Que precisão factual, que amarração dos fatos, quando se lê uma mesma história contada do ponto de vista de várias pessoas diferentes, cada uma com sua visão!

Então você leva tudo isso em conta e ao FIM, não pode deixar de dar nota máxima a FIM!!!

Um livro curto e grosso, direto ao ponto!!
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Eliana Romão 14/10/2014

Descontraído!
Esse livro é uma delícia de ler. Fernanda consegue traduzir nas páginas vários tipos de malandros e suas peripécias. A história retrata a vida de cinco amigos, cada um a seu modo vai relembrando fatos importantes de sua vida. É interessante saber o ponto de vista de cada personagem sobre o mesmo acontecimento.
Álvaro é um solitário que não gosta da ex-mulher. Sílvio sempre abusou das drogas e sexo e mesmo na velhice não abandona estes hábitos.Ribeiro é o esportista da turma, fiel adepto da pílula azulzinha milagrosa. Neto é o certinho da turma, marido compreensivo e fiel até o final. E também tem Ciro, o mais invejado por todos, porém tem um final precoce e perturbador.
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