Azul é a Cor Mais Quente

Azul é a Cor Mais Quente Julie Maroh




Resenhas - Azul É A Cor Mais Quente


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Luise.Menestrino 05/12/2015

azul é a cor mais quente
O hq é um pouco diferente do filme "azul é a cor mais quente" ele começa do final e vai desenrolando a história para entendermos o começo , E fala sobre duas garotas que se apaixonam com a desaprovação dos pais de uma delas, e mostra bem o PRECONCEITO e oq duas garotas lésbicas passam perante os amigos, familiares e sociedade mesmo. Eu li em umas 2h é uma leitura SUPER fácil e recomendo
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Thananda 15/09/2015

Amor sem fronteiras
Clémentine é uma adolescente como qualquer outra, está no colegial, se preocupa com o vestibular, é cheia de amigos, dúvidas, sonhos e esperanças. Apesar de tudo ao seu redor ser normal, ela sente que algo lhe falta. É quando as descobertas sexuais começam. Clémentine tenta um relacionamento convencional com um garoto que conheceu no colégio. Embora ele a ame e ela se esforce para retribuir o sentimento, ela não consegue. Nada disso é natural para ela, e esse sentimento estranho fica mais forte desde o dia em que ela cruza com uma mulher de cabelos azuis em uma praça. Aquela breve troca de olhares virou sua vida do averso. Mas como encontrar aquela mulher outra vez?
Um dia Clémentine é convidada por um amigo a ir a uma boate gay só pra matar a curiosidade. Clémentine começa a se sentir deslocada naquele ambiente até o momento que ela reencontra a garota de cabelos azuis sentada em uma mesa. A garota também a reconhece e vai se apresentar. Seu nome é Emma, estuda artes e namora outra mulher há dois anos. Emma é bem resolvida, sabe o que quer e se assume, não tem medo das consequências, ao contrário de Clémentine que está apavorada com essa situação em sua vida, mas quer entrar de cabeça na história e ao mesmo tempo tem medo das coisas darem errado, de ver que no final foi tudo um equívoco e o maior dos motivos da sua resistência: de sofrer com o preconceito.

Mesmo em um namoro duradouro com a companheira, Emma se aventura em um relacionamento com Clémentine e as duas descobrem o amor verdadeiro e lutarão contra o preconceito e as adversidades para ficarem juntas.
Essa é uma história de amor; amor eterno, sem preconceitos, sem distinção de gêneros. Um amor sem fronteiras. Uma história feita para quebrar o tabu, igualar as diferenças e acabar com o preconceito, afinal, não escolhemos que amamos. Apenas acontece.

Recomendo :)

site: Twitter e insta=========> @nandatgcs
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Menina.Jasmim 05/09/2015

Azul é a cor mais quente
Azul é a cor mais quente, a HQ que eu demorei uma vida para comprar, mas me alegro todo dia por não ter desistido disso.

A HQ começa já no final da história das duas protagonistas, então desde o início sabemos o desfecho da relação de Clementine e Emma. Por meio dos diários escritos por Clementine, Emma vai descobrindo as histórias do passado da vida de sua amada.

Clementine é uma adolescente comum. Suas preocupações são: estudar e se dar bem com os amigos e família. Logo no início, suas amigas insistem que ela deveria ficar com um garoto da escola que parece bastante interessado nela e, a partir dessa relação, ela descobre que não era exatamente aquilo que ela queria da vida. E o que ela queria? Ela não sabia. Mas aquilo não a preocupava tanto, pelo menos não até as coisas começarem a perder o sentido quando ela passou a sonhar com a garota de cabelo azul por quem tinha passado na rua.



Ela, influenciada pela maioria das pessoas a sua volta, é bastante conservadora e acredita piamente que sonhar com uma menina (ou gostar de uma) é errado. Mas com a ajuda de seu amigo Valentin, Clementine aprende que a moral passada pela sociedade nem sempre está certa e que amar não é um erro.

Mas a garota de cabelo azul não saía da cabeça da menina. Ela não a conhecia, não sabia onde encontrá-la, não sabia seu nome. Porém, o destino está aí para juntar quem precisa ser ajudado e mudar tudo o que existe, não é mesmo? Em uma saída com Valentin a um bar gay, Clementine conhece Emma (uma mulher com a sua sexualidade já afirmada) e a partir dali a amizade (e futuramente o amor) das duas vai se desenrolando.


Bom, li muito rápido a história inteira e demorei muito para resenhar. Por quê? Acho que porque não me sentia preparada para isso, não sabia como colocar o que sentia em palavras. Mas vamos tentar...

A HQ é uma linda história de amor. É a descoberta da sexualidade e a uma quebra dos modelos e pensamentos da sociedade.

Ok, muitas pessoas irão dizer que a história é batida, uma pessoa descobrindo sua sexualidade, etc, etc. Eu devo concordar com isso. É um romance lésbico entre uma garota já resolvida com a sua sexualidade e uma adolescente que está muito mergulhada na sociedade preconceituosa e que tem que lidar com a descoberta de seu amor por uma pessoa do mesmo gênero.

Porém, o jeito que Clementine narra a história deixa tudo de uma forma preciosa e delicada. Como a história se passa em fragmentos do diário, algumas partes podem parecer confusas, mas aparece apenas aquilo que realmente importa.

A ilustração e as cores utilizadas deixam tudo com um visual que ratifica esse ar delicado. No início do diário, as cenas são em preto e branco; mas depois que Clementine conhece a Emma, começa aparecer tons de azul em tudo aquilo que significa alegria para a protagonista (principalmente o cabelo da Emma). Já no final, quando ela cresce e tem que lidar com a vida adulta, as páginas adquirem mais cores.

Os personagens foram bem construídos e todos influem de alguma forma na vida de Clementine, fazendo ela agir e pensar de modo diferente durante toda a história (e a vida não é assim mesmo? Todo mundo influencia um pouco na maneira que pensamos e agimos).

Eu gostei bastante da HQ por ser envolvente e mostrar as diversas facetas do amor e que nós não escolhemos quem amamos, apenas amamos (e isto não é errado). O amor das duas é lindo e não tem como não se emocionar com o final.

[A HQ tem cenas mais "quentes", mas não é algo que está ali apenas por estar, mas é apenas uma evolução do amor das duas, o que deixa as coisas mais interessantes. Mas o sexo está longe de ser o ponto principal. ]

Eu com certeza indico esta história para todo mundo. Mesmo quem não se interessa muito por histórias LGBTT, porque é uma ótima forma de ver que o amor é bonito quando verdadeiro, não importa se você é hétero, gay, trans...

site: http://ultimasfolhasdooutono.blogspot.com.br/2015/03/resenha-azul-e-cor-mais-quente-hq.html
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Roob 04/09/2015

Simples e fascinante.
Julie Maroh mostra exatamente os medos e inseguranças de assumir uma opção sexual "fora do padrão". A historia de Clementine e Emma é cheia de conflitos. Simplesmente maravilhoso.
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Gabriel 04/02/2014

Uma sensibilidade e sinceridade que encanta e estarrece
No início de janeiro, assisti ao filme Azul é a cor mais quente, do diretor franco-tunisiano Abdellatif Kechiche, e posso dizer com grande entusiasmo que foi uma das grandes experiências cinematográficas de minha vida como espectador. A belíssima fotografia em tons azulados que acompanhou a trajetória ao longo de alguns anos de uma mulher em suas descobertas como um ser humano em busca de aceitação, de carinho e de amor, explorando uma longa mas inesquecível jornada emocional e sentimental, entrou profundamente em minha alma. É um tipo de filme que serve como arquétipo para nós mesmo em muitos aspectos, nos faz olhar no espelho como nunca antes, e a opção estética do filme, além de ser coerente com o estilo de seu diretor em seus trabalhos anteriores (falarei mais a respeito) serviu muito bem especialmente para contar essa história,o que, para quem conhecia o trabalho de Abdellatif Kechiche antes de Azul é a cor mais quente e tivesse lido a novela gráfica de Julie Maroh que inspirou o filme, foi uma grande surpresa, pois ele não é tido a sentimentalismo nem artificialismo emocionais, e as alterações que ele fez em relação ao trabalho de Maroh são louváveis nesse aspecto.
O filme e o livro conta basicamente a mesma história: Clémentine/Adèle (no livro e no filme, respectivamente) é uma adolescente que está no primeiro ano do ensino médio, e tem a necessidade de ser aceita pelos colegas. Esse é o início da história, que mostra a insegurança e a turbilhão emocional de todo adolescente. No caso, essa aceitação traria uma suposta estabilidade em seu meio social, mas isso significa seguir certos padrões de comportamento, e isso inclui - mais no livro que no filme - seguir uma opção sexual "saudável". Quando Clémentine/Adèle cruza com Emma no meio da rua, e depois de a reencontrar num bar gay (justamente em outro momento de descoberta para a personagem - a atriz se mostrou soberba em retratar a curiosidade reprimida de Adèle se desabrochando), e se envolver com ela, essa estabilidade cai por terra. O restante da história retrata o desenvolvimento do relacionamento de ambas, com momentos de altos e baixos. Um dos retratos mais verdadeiros sobre o amor.
E aqui seguirei fazendo uma análise comparativa do filme e dos quadrinhos: percebe-se neste último, um tom panfletário que não me atraiu muito. Ao retratar o preconceito dos pais de Clémentine, Julie Maroh carregou em frases e textos expositivos, o que na minha visão, é deselegante e empobrece um pouco a história. As conversas de Emma e Clémentine sobre a importância do amor antes de qualquer preconceito, etc, soam didáticas (mas ainda assim são conversas bonitas). Já no filme, o tom é outro. Não se mostra qualquer tipo de preconceito, exceto numa cena da escola, em que uma amiga a ataca após descobrir sua sexualidade; no filme o motivo da briga tem uma diferença fundamental: enquanto nos quadrinhos a briga ocorre simplesmente por que se descobre que Clémentine é homossexual, no filme a briga ocorre por conta de que esta, por ser homossexual, poderia ter olhado para esta amiga com olhos sedentos nos momentos em que haviam dormido juntas. Essa pequena mudança tem por mérito tirar a panfletagem e qualquer resquício de maniqueísmo. Enquanto no livro a maior parte das adversidades e conflitos decorre por conta da tensão psicológica de Clémentine sobre si mesma em relação a descoberta de sua sexualidade, no filme os conflitos psicológicos ocorrem por conta da relação de Adèle e Emma, suas conversas (que se tornam bem mais interessantes e mais amplas que nos quadrinhos), uma tensão que surge por causa de uma certa incompatibilidade entre as duas no que concerne planos para o futuro (uma é mais ambiciosa que a outra, tem mais planos ousados) e até mesmo diferenças de conhecimento culturais, que traz até mesmo um tom de deslocamento, como quando Emma explica obras de arte e Adèle não sabe o que dizer.
O objetivo de Kechiche não foi fazer um filme sobre um romance gay, mas sim sobre o amor, independente de hetero ou homossexual. No livro, Emma fala: "se eu fosse um homem, Clémentine me amaria do mesmo jeito". No filme, ela não diz essa frase, mas Kechiche a explora como conceito, dando sua própria visão a respeito, nunca com diálogos expositivos, mas com as ações dos personagens e sub-texto dos diálogos, muitas vezes questionando-a até.
O filme é incrível em vários sentidos, pois tridimencionaliza os personagens, os explora como seres que não apenas amam, mas trabalham, comem, se relacionam com amigos, se divertem, dançam. Tudo isso é filmado de uma maneira crua, mas ao mesmo tempo é essa crueza, esse realismo, que enriquece a análise psicológica dos personagens. Cenas como Adèle e Emma fazendo sexo (as polêmicas cenas) de maneira tão intensa e carnal, Adèle comendo de boca aberta, se melando e sem o mínimo glamour, Adèle andando no meio da rua chorando e o escarro que lhe sai pelo nariz, que mela sua face, a cena em que ela come chocolate num momento triste, todas essas cenas são tão verdadeiras, mostram o drama verdadeiro da alma, e, essencialmente, têm uma coerência interna na opção estética do diretor. O drama de Julie Maroh, se explorados pelo filme, soaria piegas e clichê. O filme se tornou bem mais que simplesmente a "história de amor de Adèle e Emma", e isso justifica a mudança de título, que no original é La vie d'Adèle, que apesar de menos bonito que o título mais famoso, é mais coerente com a visão da história que Kechiche quis passar, pois ali está realmente retratado o desenvolvimento emocional de Adèle, o amor amoroso e o sexo fazem apenas parte destas descobertas. O amor verdadeiro nunca foi tão realisticamente bem explorado como ocorre aqui. Por isso este filme já pode ser considerado um grande clássico. Ele já mora em meu coração.
Quanto ao quadrinho, eu gostei também, mas é como disse, tem um drama artificial pela estrutura de como a história é contada (a cena em que Emma chega na casa de Clémentine lembra muito a cena em que um dos cowboys gays de Brokeback Mountain visita a casa dos pais de seu parceiro após a morte deste), e ao menos, uma cena muito ridícula, que é quando os pais de Clémentine descobrem a relação das duas. Agora, o que chama a atenção são os traços. Nossa, parece pintura, é incrível. O amor é muito bem retratado, é de uma sensibilidade inesquecível. O que eu tinha a mais para falar sobre o quadrinho já falei em outros momentos do texto.
Espero que minha resenha contribua para que vocês corram atrás dessa história, é uma grande aula de educação sentimental, e percepção sentimental é o que mais precisamos neste mundo cada vez mais difícil, introspectivo e egoísta.

Outras resenhas: http://oquadropintadodecinzas.blogspot.com.br/
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Jeniffer 30/05/2015

Todas as estrelas
Eu simplismente me apaixonei pela história tão cativante dessas duas meninas. Estou chorando enquanto escrevo isso porque é uma história tão comovente. Esse livro nos ensina a não ter preconceito pois o que realmente importa é o amor.
E o resto é o resto. Quem lê esse livro tem que ter a mente muito aberta, é uma leitura muito simples e rápido pois li tudo em apenas uma hora em e-book. Enfim me apaixonei totalmente pela história, eu apenas me arrependo de não ter lido antes
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Karen Santos 14/12/2015

Foi amor à primeira vista quando encontrei essa HQ em uma livraria. Primeiramente, fiquei impressionada com a qualidade da impressão e do papel, embora a capa, ainda que bonita, deixe a desejar nesse quesito. Os desenhos da Julie Maroh são incrivelmente expressivos. O traço leve e o uso pontual da aquarela dão bastante sensibilidade à obra, além da solução de colocação dos quadros e textos que deixam tudo suficientemente organizado e fluente. Alguns quadros, porém, deixam a desejar em termos de proporção, mas isso acontece tão pouco que não deve ser levado em conta. A história retrata bem o período turbulento da adolescência e da juventude, quando tentamos nos entender e nos descobrir. "Le bleu est une couleur chaude" é uma obra muito bonita no seu todo (desenho e escrita) que vale a pena ler e admirar.
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C. Aguiar 21/05/2015

Quando eu abri esse livo não imaginava que seria completamente ilustrado (eu estava curiosa em ler depois de ver o filme que nem pesquisei nada) e isso já me fez ficar apaixonada!

Nessa história conhecemos Clementine, uma jovem adolescente que acaba descobrindo o amor ao conhecer Emma, mas infelizmente nada na vida é fácil.
Ao ver por acaso Emma na rua, Clementine começa a ter vários sonhos com a garota e eles são bem íntimos, o que faz com que a jovem fique confusa e achando que tem algo de muito errado com ela.
Com tudo isso acontecendo, ela tenta namorar um menino e seguir a vida como uma garota "normal" deve fazer.

Porém essa história é contada através dos diários da Clementine, pois a Emma está na casa dos pais da garota lendo as memórias que ela registrou naquelas páginas. E nisso o leitor acaba vendo toda a história do ponto de vista da Clementine, sentindo seus medos e paixões mais secretas.

O HQ fala da dificuldade de Clementine em aceitar sua própria sexualidade, de tentar fazer o que é certo porque afinal Emma tem uma namorada (Sabine) e tudo isso vai acontecendo em um cenário onde é muito complicado saber viver expondo abertamente sua sexualidade.
Agora… nós estamos muito próximas. Eu sinto uma ambiguidade, às vezes opressora… e espero… prendendo a minha respiração junto com a dela.
No momento seguinte, sou tomada pela vergonha, eu me odeio e me sufoco com essa bola de fogo que só pede para sair do meu ventre.

O HQ é bem diferente do filme em alguns aspectos, mas mesmo assim nenhum dos dois deixa de transmitir o amor, as dificuldades e acima de tudo a emoção que você pode sentir ao ler/ver essa linda e difícil história de amor.
Infelizmente no filme o final fica com uma ponta solta, por assim dizer, mas no HQ temos um final concreto, apesar de ser algo um pouco triste.

O amor se inflama, morre, se quebra, nos destroça, se reanima… nos reanima. O amor talvez não seja eterno, mas a nós ele torna eternos…
Para além da nossa morte, o amor que nós despertamos continua a seguir o seu caminho.

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/
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Blink.Indica 05/04/2015

Azul é a Cor mais Quente
Sinceramente eu nunca tinha pensado em ler a HQ, vi o filme a um bom tempo atrás e pensei que era a mesma coisa, mal sabia como estava enganada.

Já no inicio percebemos a diferença, eu mesma estranhei um pouco quando vi que não começava com Clementine no ônibus e sim com a Emma já crescida (e loira) indo à casa dos pais dela, e minha confusão só piorou com a cena das cartas e as lagrimas, foi ai que finalmente percebi o que tinha acontecido e fiquei em êxtase, pois diferentemente do filme só por esse inicio deu para perceber que o desfecho seria bem melhor.

Após essa introdução o resto segue na mesma timeline do filme, tenho que destacar aqui a precisão com o qual foram feitas as cenas, é tudo extremamente igual e os produtores merecem um parabéns por isso, do primeiro encontro até o momento que ambas vão morar juntas não tem muita alteração e é o que todo mundo que viu ao filme já sabia, até a cena da descoberta da traição e o filme não valer mais de nada.

Confesso que nunca eu iria imaginar aquele final, já sabia o que esperar, mas não sabia que a intensidade da cena seria tamanha, a dor e o amor puro se misturando e dando um fim glorioso e trilhões de melhor que o filme para a história de duas meninas que já tinham o destino traçado. Recomendo a quem não leu a HQ ler URGENTEMENTE e poder ter um desfecho apropriado para uma história maravilhosa!

Por: Natalia Correia


site: http://blink-moments.blogspot.com.br/2016/03/resenha-azul-e-cor-mais-quente.html
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Pâmella F. 02/12/2013

Um livro para ser sentido.
ADOREI a história! Bem trágica e realista, direcionada para jovens maduros ou adultos que gostam de lembrar da juventude. Triste, mas com lampejos de felicidade que resplandecem mais que a lugubridade. Apresenta com sutileza as incertezas e medos das situações que a maioria de nós viveu ou viverá. Mostra a importância de ficar confortável com indivíduo, questões existencialistas, o processo da criação da autonomia, a importância do engajamento político, como a moral estabelecida pode ser rejeitada e novos valores adotados.Quero ver o filme agora!
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Mariana - @escreve.mariana 15/03/2015

O amor talvez não seja eterno, mas a nós ele torna eternos.
A história percorre várias facetas da vida de duas garotas, com foco na introvertida e delicada Clementine, que aos 15 anos descobre sua sexualidade e seus sentimentos por Emma, a marcante menina de cabelos azuis que atribui sentido ao título da obra. A narrativa se desenrola através de textos do diário de Clementine, os quais tem início nos anos 90 e mostram que nessa época na França ainda há um preconceito explícito contra homossexuais.

Esse preconceito é enfatizado pela mobilização política de Emma em paradas gays, buscando expressar o sofrimento que os homossexuais vivem todos os dias e os perigos da marginalização da homossexualidade e da transexualidade. Os próprios amigos e familiares de Clementine são preconceituosos e não compreendem sua orientação sexual, o que a deixa ainda mais insegura em seu relacionamento com Emma.

O romance entre as personagens enfatiza muito mais a visão poética e universal do amor, sem se prender a gêneros ou preceitos determinados pela sociedade francesa da época. Em uma das passagens de Emma isso é enfatizado, quando ela diz que, se fosse um rapaz, Clementine teria se apaixonado por ela do mesmo jeito.

Engana-se, porém, quem pensa que é apenas um romance entre duas meninas. É um romance que floresce suavemente, progredindo com o passar das páginas, juntamente com a personalidade de cada uma delas. Clementine é uma personagem feminina encantadora, que simboliza o medo que o ser humano sente de si mesmo, de suas escolhas e de seus desejos. Tais medos giram em torno de sua homossexualidade, já que ela se sente insegura por se sentir atraída por uma menina e não sabe lidar com isso. Emma é uma personagem admirável e cativante, principalmente pelo carinho enorme e pela proteção que demonstra por Clementine.

Essa obra me encantou, sobretudo, por fazer com que o leitor se sinta na pele da protagonista, causando, por muitas vezes, nós na garganta de quem está lendo. Demonstra também o quanto os personagens são bem construídos e conseguem transmitir toda a sua carga emocional ao leitor. Por tratar-se de um romance adulto, é uma obra sem hesitações e pudores, assim como todo amor deveria ser, principalmente nos dias atuais.

[...] O amor é abstrato demais, e indiscernível. Ele depende de nós, de como nós o percebemos e vivemos. Se nós não existíssemos, ele não existiria. E nós somos tão inconstantes... Então, o amor não pode não o ser também. O amor se inflama, morre, se quebra, nos destroça, se reanima... nos reanima. O amor talvez não seja eterno, mas a nós ele torna eternos... (pág. 157)

site: http://ourivesdaspalavras.blogspot.com.br/2015/02/azul-e-a-cor-mais-quente.html
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Cami Leite 13/03/2015

"Azul é a cor mais quente" é um livro curtinho, na pegada de HQ's e bastante gráfico. O começo da história já te faz presumir o final, que não é nada feliz. Como eu assisti o filme antes de ler o livro (Geralmente eu gosto de fazer isso quando há adaptações cinematográficas, porque quando faço o inverso, acabo odiando os produtores de cinema por estragarem as obras que eu gosto. Enfim...), fiquei surpresa com a leitura. Ao mesmo tempo que era semelhante, era distinta. E daí minha revolta com os produtores cinematográficos: "Custava ter feito o filme semelhante ao livro?". Enquanto que o livro retrata a personagem principal em plena descoberta de si mesmo e não apenas da sua sexualidade, do amor e, de quebra, faz um apelo contra a homofobia; o filme retrata uma personagem patologicamente angustiada, afundada em uma crise existencial sufocante. Não que eu não tenha gostado do filme, longe disso. Mas eu, de verdade, gostaria de um filme mais parecido com o livro. Afinal, tem um motivo pra autora ter escrito o livro daquela forma.
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Jader Magno 27/02/2015

Acabei de ler a graphic novel de Azul é a cor mais quente e gostei bastante. A história não trata de relacionamentos, lesbianismo e aceitação, o foco na minha opinião é muito mais amplo, ele fala da jornada em busca da felicidade, da enorme coragem que é necessária para ser feliz. Estou muito ansioso para ver o filme.
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