Estação Carandiru

Estação Carandiru Drauzio Varella




Resenhas - Estação Carandiru


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Aline.Roglio 28/12/2023

Cirurgico
O autor consegue transmitir a humanidade dos personagens sem passar pano para os erros que os levaram até la...
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Samantha.Facincani 27/12/2023

A Detenção tem mais gente do que muita cidade.
Cara?. que leitura fantástica!
O primeiro livro ?Estação Carandiru?, pra mim, é o melhor de todos!

Nele, o Dr Drauzio Varella conta como foram os anos de trabalho voluntário que desenvolveu no local que já foi considerado o maior presídio da América Latina, vulgo Carandiru, nome dado por localizar-se no bairro homônimo da cidade de São Paulo. Dr Drauzio foi ao Carandiru semanalmente de 1989 até 2002, quando ele foi implodido, inclusive durante o massacre do Carandiru.
O livro traz a descrição da Casa de Detenção, como ela é organizada e como os detentos se organizavam para manter ?a ordem?. Existiam leis, as quais eram regidas por códigos não escritos, baseadas apenas no respeito e na disciplina. Ao longo de todo esse tempo que o Dr Drauzio teve de convívio com os presos e com funcionários, ele organizou palestras, gravou vídeos, fez uma HQ (O Vira-lata) e não fazia apenas um trabalho de combate e prevenção à AIDS, ele tratava também as doenças que assolavam a vida carcerária dos detentos de forma humana e digna.

Dois pontos interessantes que valem a pena serem citados: o primeiro é que Dr Drauzio deixou as falas dos presos exatamente como eles falavam, com suas gírias e expressões, tudo do jeito que ele ouviu; e o segundo tem relação com o dia do massacre, o qual é narrado no livro e nos deixa bastante pensativos sobre o papel da polícia e sua responsabilização pelo acontecido, incluindo o número elevado de mortes e a falta de preparo dos agentes que invadiram o local.

São histórias tristes e comoventes, que nos fazem pensar e refletir sobre a condição humana, e sobre como a sociedade encara a população carcerária, com uma visão diferenciada daquela que nos é dada pelos jornais e mídia, onde só ouvimos e são mostrados os casos isolados, as rebeliões e as represálias.

Com certeza é um livro para nunca se esquecer.
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Sabrs 23/12/2023

Drauzio narra os acontecimentos durante seu trabalho como médico sanatarista para prevenir e concientizar sobre o vírus HIV, na casa de detenção Carandiru, na década de 90.

É tocante ler as histórias de pessoas consideradas invisíveis, à margem da sociedade.
Ao longo desses anos narrados nesse livro, podemos ver a confiança que Drauzio vai adquirindo em relação aos detentos e vice-versa. Eles, os detentos, passam a respeitar a figura do Doutor dentro do presídio.
Nós, leitores, podemos entender o outro lado da história que nos é contada, passamos a ter um olhar mais humanizado em relação a eles.

É dolorosamente narrado, também, a brutalidade que acontece lá dentro, tanto entre os detentos, quanto o sistema, que ajuda a manter e aumentar a violência do lugar.

É interessante ver que Drauzio separa os capítulos de acordo com o que ouviu de pessoas diferentes, dando a cada um a chance de contar a própria história.

O final, já sabemos...

"No dia 2 de outubro de 1992. Morreram 111 homens na Casa de Detenção de São Paulo. Não houve mortes entre os policiais militares.

Só podem contar o que aconteceu Deus, a polícia e os presos. Eu ouvi apenas os presos"
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Vicky.Schneider 22/12/2023

Depois de ter visitado o Memorial Carandiru, eu precisava ler esse livro. São história reais, de pessoas reais, com problemas reais. Não são santos nem heróis. São criminosos (alguns talvez nem sejam) que vivem à margem da sociedade. Sociedade essa que exclui o preto, o pobre, o diferente. A forma como Drauzio conta as histórias é comovente. Como professora, eu preciso conhecer a versão do vencedor. Mas tbm preciso ouvir a voz dos derrotados. Mais uma leitura preciosa para a minha coleção.
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Vivian410 22/12/2023

Assiti o filme e por ser obcecada por acontecimentos nacionais dessa magnitude vim ler o livro.
Simplesmente incrível, adorei a forma que ele contou cada coisa e fiquei fascinada com a riqueza em certos detalhes.

"É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar preso na Casa de Detenção"
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myhtuck 21/12/2023

Estação Carandiru
Drauzio Varella, te admiro cada vez mais.

?Num começo de ano, seu Jeremias foi transferido e nunca mais o vi. Passou o tempo. Uma manhã, cheguei no hospital Sírio-Libanês e havia um rapaz me esperando. Era filho dele.
O pai tinha sido libertado e no domingo seguinte completaria o septuagésimo aniversário. Como falava de nossa amizade para a família, queriam fazer-lhe a surpresa de levar-me para visitá-lo nessa data.
Domingo, desci do metrô na última estação, Itaquera, encontrei o rapaz e pegamos um ônibus que demorou quarenta minutos até o ponto final. De lá, foi quase meia hora a pé por ruas de terra até chegar a uma casinha com alpendre, abarrotada de filhos e netos. Seu Jeremias estava no quintal com dois meninos que levantavam um caramanchão de chuchu para ele consertar a cerca, do lado de um canteiro de dálias. Quando me viu, seus olhos se emocionaram. Tive vontade de dar um abraço nele, mas fiquei com vergonha.?

Nota: 4/5
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vvelozo 19/12/2023

Contato com a realidade
O espetacular Dr. Dráuzio Varella narra sobre a experiência vivida enquanto médico sanitarista nos presídios brasileiro na década de 90, em específico na Casa de Detenção São Paulo (Carandiru) onde estavam aprisionados mais de 8 mil homens, buscando a disseminação de políticas de contenção ao HIV.

Na leitura do livro conseguimos vislumbrar a importância do devido processo legal e dos direitos humanos. Vidas aprisionadas efetivamente importam e devem ser tuteladas pelo Estado. O autor consegue jogar luz àqueles tão esquecidos pela sociedade, independente dos crimes que possivelmente cometeram.

Vale ressaltar que a narração é em um período pré-facções, em que não havia o domínio dos centros de detenções. A realidade atual é diferente, mas a necessidade de amparo aos aprisionados segue existindo.
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Nan 19/12/2023

Drauzio sussurrou no meu ouvido
Tive o prazer de conferir essa edição em áudio livro narrado pelo próprio escritório que tem uma dicção perfeita e muita propriedade para representar as falas dos personagens presentes nessa história que é de arrepiar, ficar triste, refletir e ter um milhão de pensamentos.
Um complemento perfeito pra mim que já tinha visto o filme.
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glorq 18/12/2023

Estação Carandirú conta o dia a dia do maior presídio do país no final do séc. XX. A forma como Dráuzio Varella relata suas vivências é totalmente focada na individualidade do encarcerado, o que mostra a variedade de histórias de vida ali presentes.
Achei interessante o retrato das "leis" da cadeia, estabelecidas pelos próprios presos, já que eu não tinha conhecimento sobre a maioria dessa situação.
Gostei de ver como os presos confiam no Dráuzio por suas atitudes e como essa confiança fez com que os mesmos contassem tanto da realidade da cadeia, o que com certrza contribuiu para a confiabilidade e realidade do livro.
Por fim, o que eu estava esperando era que focasse bastante no Massacre, já que era meu maior ponto de interesse. Tive uma boa surpresa já que o livro não foca nesse fato, já que o dia a dia diz muito mais sobre a cadeia do que esse momento.
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Lucianna.Arruda 12/12/2023

A realidade que ninguém vê...
Um livro de tirar o fôlego!! Ouvi o audiobook narrado pelo próprio autor, o que deu a impressão de estar sentada ao lado de um conhecido me contando suas histórias.
Drauzio Varella trás a realidade da vida dos encarcerados sem nenhum romantismo, mas com extrema sensibilidade.
São histórias, em sua grande parte, trágicas, mas envolventes. Vc se sente parte dos ocorridos e é capaz viver como se estivesse lado a lado do autor em cada vírgula contada...
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Maria7609 11/12/2023

Estação Carandiru
?Nota: 5,0 ??

?Impressões: Uma obra que despensa comentários. Antes mesmo de chegar à metade do livro, eu já sabia que entraria na minha lista de favoritos. A escrita de Drauzio Varella é impecável, algo que eu nunca tinha visto antes. Ele discorre sobre episódios que aconteceram na prisão Carandiru de forma tão descritiva, objetiva e humana que você esquece que está lendo. É impossível colocar em palavras a experiência que foi essa leitura, mas sei que deveria ser obrigatória para todo cidadão brasileiro.
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Lizandra 07/12/2023

???
Texto de fácil acesso e que esclarece muito sobre a dinâmica do sistema nessa época.
Lógico que se tratando de um problema social brasileiro, as histórias dos personagens são muito pesadas. Mas é crucial entender como acontece esse ciclo de violência.
O trabalho fotográfico também é interessante e ajuda na imersão.
Recomendo bastante.
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Vitória 07/12/2023

Sensacional.
Deveria ser leitura obrigatória nas escolas. Como é importante conhecer e reconhecer tudo o que faz parte da história da justiça do nosso país. Como é triste compreender o que leva as pessoas a alguns lugares. Humanidade é uma luta e aprendizado diários, empatia é colheita.
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docedeiogurte 03/12/2023

Recomendo muito esse
qualquer brasileiro devia ter esse livro como lido. ele conta uma narrativa real do brasil nao apenas como um documentário, mas traz histórias que te envolvem ao longo dele e nao de maneira cansativa ou chata!!
entao alem de te oferecer uma outra visao do brasil, te da entretenimento e descontração como um livro comum, ao contrário do que parece!
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Juliane4 01/12/2023

Um relato impactante e humano sobre a realidade do sistema prisional brasileiro. Uma obra para se discutir sobre as questões relacionadas ao sistema carcerário e à criminalidade no Brasil.
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