A obscena senhora D

A obscena senhora D Hilda Hilst




Resenhas - A Obscena Senhora D


224 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 |


Layla.Ribeiro 16/03/2021

Passeando pelos pensamentos da Senhora D.
É uma narrativa de fluxo de consciência que se mistura entres os pensamentos da própria Senhora D., das memórias do falecido pai e marido da protagonista, dos comentários/ pensamentos dos vizinhos a julgando e as falas do narrador, então se você não tiver o costume de livros com essa narrativa , você vai achar confuso e dificilmente irá entender. É uma história profunda sobre o luto na qual a protagonista está passando após se ver viúva e sozinha, cheio de reflexos sobre a morte, a velhice e o tempo, achei fantástico que muitos dos pensamentos dela se misturava até com os meus sobre os mesmos assuntos e foi bem incrível, nem muitos entendem o processo do luto e muitos julgaram a protagonista da mesma forma que podem julgar esse livro como chato. Eu gostei de conhecer a narrativa da Hilda e pra mim foi a melhor experiência com fluxo de consciência que tive até o momento.
comentários(0)comente



Paula.Juca 19/03/2021

Visceral
É um livro que começa sem muita pretensão mas se torna gritante, urgente, necessário a medida que Hillé começa fazer perguntas e questionamentos da miséria humana. É uma viagem talvez não muito agradável, mas necessária pra dentro de si. Pelo menos foi essa visão que tive
comentários(0)comente



Luciano 28/03/2021

Primeiro contato com uma obra completa da Hilda Hilst.
Pela dificuldade de me situar no enredo, talvez eu pudesse ter curtido mais o livro se eu não tivesse feito a leitura de maneira tão fragmentada. Curti bastante o trabalho com a linguagem.
comentários(0)comente



Luis.Gengibre 08/04/2021

O tempo todo a todo estante na velocidade da luz
O título é a unica maneira que saberia traduzir com imprecisão a experiência que essa obra é capaz de proporcionar. A narrativa, acima de tudo poética, é capaz de confundir, encantar e prender o que imagino poder a vir ser um leitor desatento. Amei esse livro e irei relê-lo em breve, tenho certeza.
comentários(0)comente



Lays @la.livros 12/04/2021

É fluxo de consciência todo bagunçado... nao sei se está pensando se está conversando..se está lembrando.. se é presente passado ou só imaginação.

Nem é tão obseno .. valeu a experiência mas jao gostei não.
comentários(0)comente



Camila 30/04/2021

Passarinho que come pedra sabe o cu que tem
Não entendi. Mas ao mesmo tempo acho que não tem muito o que entender. E não precisa ser inteligível pra ser bom. Sei que dei gostosas risadas e fiquei bem reflexiva... Às vezes lia e esquecia que tava lendo.
Experiência muito única de leitura. A Hilda Hilst me intrigou muito nesse primeiro contato e decidi mergulhar
comentários(0)comente



alemesquitaneto 06/05/2021

Esse livro não funcionou comigo. Em nenhum aspecto. Na maior parte foi até difícil compreender qual personagem estava falando.
Pensei que seria tipo Casa dos Vidas Ditosos, mas acabou sendo um Saramago sem sentido. Uma pena.
comentários(0)comente



Pâmela 19/05/2021

Hillé e a Existencialidade
Hillé tem 60 anos. Mas ela é mais conhecida como Senhora D. D de derrelição. ABANDONO. Ehud, O companheiro da Obscena Senhora D. morre e esta passa por um profundo momento existencial ficando sentada perto da escada. Pensando na VIDA. É um pequeno livro Erótico & Existencial da Hilda Hilst, mais conhecida por ter escrito "O caderno rosa de lori lamby". Acredito que a diferença entre os dois textos é a EXISTENCIALIDADE presente na Obscena Senhora D. É um livro sem Capítulo, poderia ter tido capítulos, para a prosa ter sido demarcada de modo mais fluido.
comentários(0)comente



Rodrigo 03/07/2021

Quando a verdade ofende
Um texto repleto de personalidade para retratar uma mulher dona de si e de sua excentricidade.
Encantado pela primeira experiência com essa autora tão necessária da nossa literatura.
comentários(0)comente



Mariana 04/07/2021

que boniteza isso de amá-lo nos seus confins e chafurdar por aqui
Na moral, olhem que coisa linda:

"e apesar dessa poeira de pó, de toda cegueira, do aborto dos dias, da não luz dentro da minha matéria, a imensa insuportável funda nostalgia de ter amado o gozo, a terra, a carne do outro, os pelos, o sal, o barco que me conduzia, umas manhãs de quietude e conhecimento, umas tardes-amora brevíssimas espirrando sucos pela cara, rosada cara de juventude e vivez, e uma outra cara de mansa maturidade, absorvendo o que via, lenta, os ouvidos ouvindo sem ressentimento."

A Obscena Senhora D é um livro sobre deus. Ou Deus. Ou o Menino-Porco. Ou o Inominável. Ou a Face Obscura, ou sei lá como Hilda o(a) chama.

Ele é basicamente uma narrativa na forma de fluxo de consciência de uma senhorinha, a Hillé (também chamada Senhora D), que acaba de perder o marido e que é vista por toda sua vizinhança como alguém que "perdeu o juízo" ou que beira à loucura, seja lá o que isso signifique. A própria autora brinca com essa questão da figura do louco ser na verdade a figura mais lúcida. E tem muita lucidez mesmo, quase uma lucidez a la Rita Lee:

"que inteligentes essas pessoas, que modernas, que grande cu aceso diante dos movietones, notícias quentinhas, torpes, dois ou três modernosos controlando o mundo, o ouro saindo pelos desodorizados buracos, logorreia vibrante moderníssima, que descontração, um cruzar de pernas tão à vontade diante do vídeo, alma chiii morte chiii, falemos do aqui agora."

E aí, minha gente, é uma bagunça. É memória pra lá, diálogo pra cá, conversa com vivo, com morto, percepções dos vizinhos sobre ela, lembranças do pai. O que parece é que a Senhora D sempre perguntou muito, durante a vida toda, e continuou perguntando mesmo no período de luto pelo marido. Sobre o sentido da vida e, principalmente, sobre a figura de Deus.

"cuida. não deixa que faça as minhas mesmas perguntas, a casa deve ficar mais clara, casa de sol, entendes? na sombra, Hillé se faz mais sábia, pesa, mergulha em direção às conchas, quer abri-las, pensa que há de encontrar as pérolas e talvez encontre, mas não suportará, entendes? te falo ao ouvido, não há coisa alguma dentro delas"

Eu não posso dizer que gostei da leitura, seria mentira se o fizesse, e posso dizer que compartilho do sentimento de um colega de resenhas que disse em algum lugar neste site: o livro precisa de fôlego. Mesmo tendo menos de cem páginas. No entanto, sem dúvida é uma experiência literária. Tentar entender o que Hilda diz, e, mais que entender, apreciar como ela diz, me faz querer reler o livro em outra época e com outra cabeça. Recomendo!
comentários(0)comente



Flavinha 10/07/2021

Leitura rápida e gostosa. Que deve ser lida quando quiser e sempre quando puder. Nos faz refletir. Vale a leitura.
comentários(0)comente



Adélia 19/07/2021

um fluxo desordenado de pensamento acerca de um luto: ora pelo amor perdido, ora pela consciência de si, Hillé se permite ir, sem deixar de ser, nunca. livro maravilhoso, leitura difícil, poética e essencial.
comentários(0)comente



Tatiane Ritter 02/08/2021

Meu primeiro contato com Hilda Hist
Não precisei ir fundo na leitura pra já achar que tava perdida... Não sabia quem é que tava falando o quê... Fiquei tentando entender quem era o narrador, é uma forma de escrita que eu não estou acostumada então terminei o livro com a sensação de que não entendi direito...
comentários(0)comente



Elo 08/08/2021

Se você leu e entendeu, não tem como não gostar
Um livro de várias camadas: pode ser sobre filosofia, sobre sexualidade na velhice, sobre tratamento a pessoas com transtornos mentais e muito mais. Tudo isso permeado por uma questão de gênero fortíssima.
Hilda demonstra muito conhecimento nas psicanálises e na história das psicopatologias.
Livro muito sensível e inteligente sobre um "não lugar", um não ser, não dito, não pertencimento. Sobre as lacunas do ser.
Excelente aula sobre o contato humano, sobre o tato com as pessoas.
Pitadas de Freud e Nietzsche dão um tom muito especial.
Desafiador na medida certa. Entendo que não é um livro fácil ou pra leitor preguiçoso, exige um pouco mesmo, mas eu tinha experiências ruins com fluxo de consciência e fluiu muito bem pra mim.
Me deixou intrigada do início ao fim.
comentários(0)comente



Fabielli.Rocha 22/08/2021

Por não acreditar na finitude me perdia no absoluto infinito
A obcena senhora D é um complexo fluxo de consciência, memórias, sem muita linearidade entre o passado, futuro e o presente, eles se misturam e condensam na cabeça de Hillé, uma sexagenaria, julgada louca pelos vizinhos, que se muda para o vão da escada, em um momento de luto.

Ela brinca com as palavras, e o resultado é bem poético e metafísico.

Ela me inspirou:

"E hoje eu acordei como Hillé
Querendo me mudar pro vão
Entender meus complexos, superar meu édipo
Desvendar os segredos do porco menino
A vida obscena de tão lúcida
Me libertar do cárcere,
Do corpo
Voltar pra casa
Buscar a luz"
comentários(0)comente



224 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR