Dia de Folga

Dia de Folga John Boyne




Resenhas - Dia de Folga


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Gu Faggiani 24/03/2016

Agridoce
É véspera de natal e está em curso a primeira guerra mundial.

O jovem soldado inglês chamado Hawke ganha um dia de folga em uma das trincheiras do campo de guerra que ocorre entre Inglaterra e Alemanha.

Após receber um presente de sua mãe, imaginando surpreso como este chegou até ele ali no meio do caos, Hawke começa a recordar de como eram os natais da infância em companhia da família e no conforto de seu lar.

Como se fossem memórias póstumas, relembra dos preparativos para a cerimônia natalina, das comidas saborosas servidas na ceia e de algumas encrencas em que se envolveu no passado e inevitavelmente lhe vem à mente se estão pensando nele e na sua ausência neste momento.

Neste conto breve e melancólico, em meio a um dos piores conflitos do século XX, o jovem soldado vive um espírito natalino agridoce.
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Nat 26/12/2015

É véspera de Natal e o soldado Hawke, junto aos seus companheiros, passam o dia de folga em uma trincheira durante a Primeira Guerra Mundial. Ao mesmo tempo em que Hawke relembra os seus Natais anteriores e imagina o que sua família está fazendo, as bombas alemães caem a sua volta.

Essa escolha foi totalmente aleatória. Na verdade, não tinha em mente nenhum outro livro com temática de Natal, e esse acabou caindo nas minhas mãos do nada, então aproveitei pra ler. Na verdade, Dia de folga não é bem um livro, e sim um conto que se passa durante a Primeira Guerra. Estava meio traumatizada desde que li O menino do pijama listrado (do mesmo autor), mas essa pequena história valeu a pena. Boyne nos faz refletir sobre nossa vida a partir das memórias de um soldado entrincheirado, que mostra que, apesar de qualquer desgraça ao redor, ainda existem boas coisas e que estar vivo é a principal delas.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2015/12/dia-de-folga-john-boyne-rc-2015.html
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Gle 15/02/2016

Um conto simples que pode nos fazer refletir profundamente. Já se passaram as duas grandes guerras, mas quantas outras existiram e existem pelo mundo? Quantas pessoas arriscam a própria vida lutando às cegas em batalhas com fachadas heroicas e propósitos tão obscuros, gananciosos, cruéis? Os soldados acabam se perdendo em meio a tanto caos, que um dia de folga, nunca é realmente um dia de folga. Acho que o John escreve maravilhosamente bem. Lendo, pude sentir um misto de confusão, nostalgia, aflição. Percebemos que há uma disciplina imposta pela guerra, pelo governo e muitas vezes não há para onde correr. Triste ver o Hawke e tantos outros como ele perdido em memórias. Recomendo!
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CGarrido 16/01/2014

Você começa a ler e...já acabou!
Você começa a ler e...já acabou! Mas o pior, é que a estória é muito fraquinha, tosca e termina assim, do nada. Não tinha referência prévia deste livro, baixei de graça da Amazon (versão para Kindle) e não fui procurar nada. Não vale a pena gastar um centavo com esta leitura.
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Deghety 10/12/2015

Simples, mas leva a reflexão
A princípio pensei se tratar de algo especial em um conto de Natal numa guerra, mas não é mais do que um dia de folga que não diminui as mazelas em meio ao caos que as estúpidas guerras trazem aos combatentes e povos ligados direta ou indiretamente.
O autor retratou passagens da infância e adolescência do personagem Hawke para demonstrar que eram homens comuns, foram crianças comuns e que foram resignados a conviver em meio às atrocidades de um campo de batalha.
É um conto simples, em um dia de Natal que poderia ser um dia qualquer, um dia de verdade nua e crua, "nada de novo no front"'
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Simone Brito 10/12/2015

O que a falta de rotina pode fazer conosco?
Esse pequeno conto nos mostra os grandes estragos que uma guerra pode fazer na vida de uma pessoa. O quão devastadora uma rotina sofrida, agressiva, de sofrimento e de situações inimagináveis pode fazer com o psicológico de uma pessoa.
O conto nos mostra o que sente um soldado que sonha com um dia de folga. Ao fim da guerra, e a chegada do tão desejado dia de folga o deixa desnorteado, desorientado, ele simplesmente não sabe o que fazer com esse momento tão sonhado, até porque esse dia seja o dia de Natal, e o faz entrar em suas lembranças da infância.
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Karina 24/08/2015

DIA DE FOLGA : UM CONTO DE NATAL - John Boyne
John Boyne é um talentosíssimo romancista irlandês. Suas histórias são recheadas de realismo e emoção.
Hoje iremos comentar sobre um conto por ele escrito. “Dia de Folga” é um conto de Natal que se passa em meio a guerra.
Memórias, lembranças e sentimentos que invadem os guerrilheiros em um momento cruel de assassinatos, torturas e fome.
Hawke era um garoto lutando uma guerra que não era dele.
Estava rastejando-se, um morto vivo, quando recebeu a notícia de que teria aquele dia de folga.
A felicidade foi tamanha, mas era difícil descansar, quando seu corpo estava acostumado a estar em movimento.
Mas naquele dia, onde ele sonhava com uma boa noite de sono. Hawke e seus amigos se deram conta, de que era véspera de Natal.
O que seus familiares estariam fazendo?
Será que ainda estavam vivos?
Lembravam-se de seus filhos, agora soldados?
A Força Expedicionária Britânica não era o melhor lugar para se passar o Natal.
Mas o que aconteceria se tentassem fugir?
E se os alemães que os estavam caçando, o pegasse desprevenido?
Era melhor permanecer ao lado de seus companheiros, lutando pela vida.
A Guerra não poderia durar para sempre.
Logo eles estariam comemorando um novo Natal. Revivendo com seus familiares lembranças da guerra, memórias que falariam apenas uma vez, e tentariam esquecer pelo resto da vida.
John Boyne conseguiu mostrar a beleza do Natal em um cenário que o vermelho era sangue.
Uma história emocionante que nos faz dar valor ao que temos hoje. E pensar que amanhã o jogo pode mudar, assim como mudou para Hawke e seus companheiros de Guerra.
Casa de Livro Recomenda.

“Ei, Hawke”, disse Delaney, o garoto irlandês que todo mundo chamava de Charlie Chaplin por causa da semelhança. “O que você pediu para o Papai Noel esse ano?”
“Uma noite de sono”, disse Hawke.

Titulo: Dia de Folga – Um Conto de Natal
Autor: John Boyne
Ano: 2013
Páginas: 10
Editora: Companhia das Letras

Boa Leitura.
Casa de Livro.

Karina Belo.

Alguma coisa estalou em sua mente e ele percebeu que estava cheio daquela maldita guerra e decidiu não voltar. Ele simplesmente continuaria andando. As pessoas faziam esse tipo de coisa, ele se perguntou? Deserção não premeditada? Ele não estava levando nada com ele, nada de suprimentos, de casaco mais pesado, de modo que todos cariam surpresos. Talvez eles até mesmo presumissem que ele tivesse sido pego pelo inimigo na floresta. Os alemães de Westman talvez o tivessem capturado. Não havia nada que desse qualquer sinal de uma deserção real. Na verdade, ele percebeu, esse era provavelmente o melhor jeito de fazê-lo.


site: www.casadelivro.com.br
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Nat 25/12/2014

10 páginas que falam sobre um dia de folga de um soldado durante a guerra. Cita o nome de personagens de O Pacifista. Leve e delicado. Gostei!
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anaventurelli_ 25/12/2014

Hawke é um soldado britânico, em atividade durante a Primeira Guerra Mundial. Hoje é véspera de Natal e os soldados são 'presenteados' com um dia de folga, mas em meio a perseguição aos alemãs nem a calma contida na floresta representa paz.
Depois de receber um presente de Natal de sua mãe, Hawke começa a recordar de como eram seus natais com sua família e imagina se algum dia voltará a ter Natais como aqueles.
Diante de toda a guerra, ele se sente cansado e começa a repensar em suas decisões.


Quando se trata de um conto, qualquer coisa dita a mais já é considerada spoiler, ainda mais quando esse conto tem apenas 10 páginas. Nessas poucas páginas conseguimos conhecer bem o personagem principal, sua família e saber como foi sua infância e quais são seus planos para o futuro.
Bem diferente dos contos natalinos convencionais, Dia de Folga não trata de amor ou perdão, mas sim sobre tristeza, desespero, nostalgia e saudade da família.
Mais uma vez, coloquei muitas expectativas e me decepcionei. Acreditei que, por ter gostado bastante do autor em O Menino do Pijama Listrado e por estar amando contos, Dia de Folga iria prender mais minha atenção ou me surpreender de alguma forma. O que, infelizmente, não aconteceu :(
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KellFontoura 03/04/2024

Um conto sobre um jovem soldado inglês que passam a véspera de Natal numa trincheira. Um livro curtinho porém bom
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Naty__ 02/12/2014

Dia de Folga é um delicioso conto escrito por John Boyne que foi criado para o jornal “The Irish Times” e disponibilizado em ebook pela Editora Companhia das Letras. Depois de ter lido a obra “Fique onde está e então corra”, Boyne entrou para a minha lista de autores favoritos e eu precisava ler mais sobre ele com urgência. E, com certeza, não me arrependi.

O conto relata sobre um soldado durante a Primeira Guerra Mundial. Hawke está em época de Natal, porém, sua vida continua a mesma: no campo de batalha, com feridas por todo o corpo. Ele recebe um presente de sua mãe: uma carta e uma meia com um pauzinho de canela no meio delas. Hawke ficou curioso para saber o porquê da canela, mas não fez indagações. Suas meias estavam velhas e cobertas de sangue e sujeira, porque seus pés estavam machucados e cheios de bolhas, então, o presente veio em um excelente momento.

“Eram umas coisas atarracadas, as unhas dos dedos destroçadas e apodrecidas, as solas cobertas de bolhas, sangue negro escorrendo das feridas abertas”.

Ele e seus companheiros recebem oficialmente um dia de folga. Staines começa a tocar “Noite Feliz” em sua gaita, porém, ninguém se interessa pela música, apenas querem comemorar o fato de estarem de folga e de ser véspera de Natal.

É possível notar a maneira que alguns usam uns diálogos engraçados, mas reais e lastimáveis. Delaney pergunta a Hawke o que ele pediu ao Papai Noel de presente e ele responde que pediu apenas uma noite de sono. É uma coisa totalmente comum, para nós, porém, para um soldado e, no caso, para o personagem, isso é algo fora da realidade.

O protagonista ainda conta a história de um dos maiores absurdos, porém, que infelizmente ocorre em diversos países: um casal homossexual foi fuzilado porque estavam abraçados.

“Esse era o problema dos dias de folga. Eles eram tão raros, e você esperava tanto por eles, mas quando eles chegavam, seu corpo estava tão acostumado a se mover constantemente que era quase impossível relaxar”.

O autor faz-nos refletir se existe uma época feliz em um local tão desesperador quanto um campo de batalha. Ele ainda nos faz pensar como nossos dias e os momentos que temos são preciosos e, muitas vezes, não nos damos conta disso. Reclamamos de tudo e de todos. Contudo, e como será o estado físico e psíquico daqueles que estão em um lugar absolutamente sórdido, enfrentando a própria morte, a cada segundo?

Já era noite, porém, o protagonista rastejava pela mata fechada. Estava cansado e faminto, desejando algo para comer. Seu amigo Cole, pela manhã, dera-lhe uma carne enlatada. Todavia, ela tinha um gosto podre e mesmo assim, Hawke comeu, pois a fome era maior. Minutos depois, ele vomitara tudo o que acabara de comer.

Mesmo vivendo em um lugar totalmente triste e desolador, Hawke sabe aproveitar e reconhecer as coisas ao seu redor. Suas feridas em seu corpo e o cheiro fétido delas, o faz lembrar que ainda está vivo e isso é uma grande dádiva.

“Era véspera de Natal e não haveria folga para os ímpios. Ele pegou seu rifle mais uma vez e ajeitou o capacete na cabeça”.

O autor fez um conto que, na verdade, daria um livro. É possível lê-lo rapidamente, porém, a lição que essa história nos passa, pode-se levar eternamente. Hawke é um grande exemplo de pessoa: determinado e otimista. Ele consegue enxergar as melhores coisas nas piores situações.

Recomendo a leitura desse conto, é simples, rápido e emocionante. Vale a pena ler!
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cheledrum 07/11/2014

Um dia
Não tem um dia de nossas vidas que queríamos apenas lembrar? Acho que este livro refere-se a isso, um dia na vida de um soldado.
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Ivi 10/09/2014

DIA DE FOLGA (John Boyne)
Oi gente que ama livros, hoje venho com a resenha de um conto, um presente que o lindo do John Boyne nos deu no fim do ano passado (2013): DIA DE FOLGA (John Boyne). Ele dsponibilizou este conto de forma gratuita na Amazon e eu interpretei com se fosse um carinhoso presente de natal.

Mais uma vez o autor no traz o cenário da Primeira Guerra Mundial para nos contar uma história curta, sintética, mas muito interessante: o dia em que um soldado decide tirar um dia de folga em pleno combate de guerra. Hawke é um soldado como a maioria dos outros soldados, jovem e cansado de ouvir tiros e bombas.

Hawke está cansado da sujeira das trincheiras e com saudade de casa, da família e da rotina que tinha antes de ser trazido para o combate. Depois de receber um presente de natal que a mãe enviou, meias novas acompanhadas de uma carta relatando as novidades, ele simplesmente decide ir embora, sair daquele terror violento e sem pensar muito, ele avança floresta a dentro pensando em tudo o que ele já ouviu sobre desertores, soldados que fogem do campo de batalha e dos pacificadores, aqueles que decidem simplesmente se desarmarem e não ajudarem no combate. Ele pensa em tudo o que pode acontecer quando derem por sua falta e pensa em como seria sua vida a partir daquela decisão inconsequente.

A história é sintética e o autor aproveita a oportunidade para relembrarmos o soldado Bancroft, o Will do livro O PACIFISTA e também cita o soldado Summerfield do livro FIQUE ONDE VOCÊ ESTÁ E ENTÃO CORRA. Através deste conto o autor deixa claro sua opinião crítica para com a guerra e de uma forma quase engraçada, cômica, leve, nos mostra que as pessoas que foram para as batalhas eram apenas pessoas comuns que muitas vezes não faziam a menor ideia do que ia acontecer onde quer que tivessem que ir. Uma certa alienação de local e data é mencionada pelo soldado Hawke e quando o conto termina, a sensação que o autor queria escrever muito mais fica no ar e podemos entender que muito mais sobre as guerras será escrito por ele e claro, ele sempre encontrará uma forma original de abordar o assunto.

O conto está disponível para download gratuito no site da AMAZON. Vale muito a pena ler e conhecer mais um pouquinho deste grande gênio da literatura contemporânea.

Super recomendo!
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Cris 03/06/2014

Um conto sobre Guerra
Por ser um conto, a leitura é muito rápida e acaba meio que "do nada" mesmo. Não tem um final muito definido, mas eu sinceramente gostei muito, o John Boyne escreve muito bem. Ele fala sobre um dia na vida de um soldado, dá pra perceber bem as emoções e os conflitos que este soldado passa.
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