Austenlândia

Austenlândia Jane Austen
Shannon Hale




Resenhas - Austenlândia


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04/05/2014

I love Mr. Darcy
Não faz muito tempo que conheci a autora maravilhosa que é Jane Austen. Meu livro preferido dela é "Orgulho e Preconceito", desde então, gosto de ler tudo o que aparece relacionado a esse romance ou aos outros da autora, e com Austenlândia não foi diferente. Não me lembro bem como descobri esse livro, mas assim que o vi fiquei muito curiosa para ler.

A história tem como personagem principal Jane Hayes, uma mulher de 33 anos que mora em Nova York, inteligente e bem sucedida. Ela é fã de Jane Austen desde os 16 anos e completamente apaixonada pelo Sr. Darcy (acho que todas somos, rs), seu Sr. Darcy preferido (o meu também) é interpretado pelo ator Colin Firth na série de "Orgulho e Preconceito" da BBC.

Por ser completamente apaixonada pelo personagem, Jane não tem uma vida amorosa muito bem resolvida, uma romântica incorrigível, ela acaba tentando relacionar seus casos amorosos ao personagem de Austen e com isso se decepciona no final. Até que então ela finalmente chega a conclusão de que o Sr. Darcy não existe na vida real.

Num belo dia, depois de ter decidido que mudaria dali para frente, Jane recebe a visita de sua mãe junto com sua tia avó, a qual ela não é muito próxima. Passado um tempo, Jane recebe a noticia da morte de Carolyn, no entanto o que ela não esperava era que estaria incluída no testamento dela. Jane não ganha nenhum dinheiro, ao invés disso, sua tia avó lhe da de presente uma passagem para um lugar chamado "Austenlândia".

Ao chegar em Pembrook Park, o sonho de viver dentro dos romances de Jane Austen se realiza. Todos os empregados e pessoas que vão tirar férias no local, precisam se vestir e agir de acordo com a época em que se passa os livros de Jane Austen, Inglaterra de 1816.

"E, de acordo com sua compreensão imatura na época, no mundo de Austen não existiam casos. Cada romance deveria levar ao casamento, cada flerte era apenas uma forma de encontrar o parceiro com quem ficar para sempre. Assim, para Jane, quando cada romance terminava, embora ela ainda tivesse esperanças, a sensação era tão brutal quanto um divórcio.
Muita intensa, Jane? Ah, sim. Mas o que se pode fazer?" - Pagina 26

Foi quase impossível não criar algumas expectativas antes de ler o livro e isso fez com que eu me decepcionasse um pouco com a história. A escrita da autora é muito boa, leve, engraçada e flui facilmente. Entretanto, senti falta de um maior dinamismo na trama, que apesar de ser muito divertida, por vezes se tornou um pouco monótona.

"Austenlândia" é realmente um livro muito bom, recomendo a leitura a todos que procuram um romance leve, divertido e encantador.

site: http://blogimaginacaoliteraria.blogspot.com.br/2014/05/resenha-austenlandia-shannon-hale.html
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Thaisa 17/05/2014

Um romance doce, leve e adorável!
Como eu fico satisfeita quando uma leitura consegue fazer meu coração palpitar! É tão gostosa a sensação de me sentir uma espectadora invisível observando cada cena descrita na narrativa e absorver todas as emoções que o autor tenta passar. Para mim, essa é a sensação que define que uma leitura é boa. Um bom romance tem o poder de me fazer sentir como uma boba apaixonada e despertar o meu lado romântico adormecido. Austenlândia conseguiu fazer tudo isso, então, o defino como um ótimo romance.

Leia a resenha completa no blog Minha Contracapa:

site: http://minhacontracapa.com.br/2014/05/resenha-austenlandia-de-shannon-hale/
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Livy 07/09/2014

Perfeito para as românticas de plantão, e também uma ótima pedida para se distrair.
Austenlândia é o tipo de livro fofo ideal para descontrair. Eu comecei a ler sem esperar muito do livro e acabei me deliciando com uma leitura leve, divertida e gostosa.

Jane Hayes tem 33 anos, é bonita, tem um bom emprego, mas está cansada de ficar sozinha. Em contrapartida não acredita mais nos homens. Depois de uma grande lista de namoros fracassados, ela já perdeu a esperança de encontrar o homem ideal. Ela sonha com o dia em que encontrará seu próprio Sr. Darcy e viverá feliz para sempre. Mas a vida é muito mais cruel e parece que isto está longe de se tornar uma realidade.

Jane, desde sempre, vive no mundo de Austen, ama o livro Orgulho e Preconceito (o qual já leu inúmeras vezes) e vive suspirando pelo Sr. Darcy (mais precisamente pelo Colin Firth em seu papel), mas não consegue enfrentar sua própria realidade. Ela gostaria que seu mundo fosse tão perfeito quanto um livro de Austen, e acredita, realmente, que nasceu na época errada. Mas Jane está cansada de ficar se iludindo e sonhando com um Sr. Darcy que não existe e nunca existirá em sua vida.

Mal imagina ela que uma tia iria lhe dar o maior (e mais inesperado) presente de sua vida. Com sua morte, ela deixa como herança uma viagem, sem possibilidade de reembolso, programada para Jane. Ela terá que ir para uma comunidade turística nada convencional, que recria o mundo de Austen: Austenlândia em Pembrook Park, na Inglaterra. É aí que ela vê a oportunidade de "curar" sua paixão pelo Sr. Darcy, e se propõe a, quando sair de lá, deixar tudo para trás e começar sua vida "de verdade".

Quando ela chega lá o que ela encontra é um lugar totalmente bucólico, com regras rígidas de vestimenta, sem uso de tecnologia, onde ela terá que viver igual uma verdadeira dama do século XIX. Apesar de ela gostar tanto do mundo de Austen e seus livros, ela se sente bem desconfortável com este mundo em que ela tem que viver por algumas semanas. Estranhamente ela sente falta da modernidade e de sua vida fora dali. O pior é ela ter que suportar o humor difícil do Sr. Nobley, um homem carrancudo e nada aberto. O que ela não esperava é que ela iria viver tantas emoções naquele estranho lugar.

Claro que a gente sabe o tempo todo que a maioria dos “personagens” de Austenlândia são atores que são pagos para entreter os hóspedes: mulheres que buscam aventura e romance. Mas eu me apaixonei perdidamente pelo Sr. Nobley. Sua aura de “não me toque, sou um homem ferido” me fez gostar dele logo de cara, pois ele era diferente dos demais. Também gostei bastante de Jane (apesar de alguns momentos eu ter vontade de bater na cabeça dela com uma pá, de tão teimosa e ingênua), ela é bem divertida e é uma mulher comum, como qualquer uma de nós, em busca de seus sonhos e de uma vida feliz.

E eu li o livro muito, muito rápido: em apenas uma noite. O livro foi tão gostoso de ler que não consegui largar até terminá-lo. Quanto mais eu lia, mais o livro melhorava. Um dos pontos mais positivos para mim foi justamente o modo como a Shannon Hale narrou: divertido e leve. E conforme o romance vai se desenvolvendo no decorrer do livro, não tem como não se apaixonar pelo ar de Austenlândia e seus personagens. Sr. Nobley para mim foi o personagem mais forte e querido. Acho que ele deu toda a graça para a desventura de Jane. Fora que eu adoro personagens durões e carrancudos (não me julguem).

Apesar de alguma coisa ou outra na história que não me agradou tanto (como a atitude de alguns personagens), achei legal o fato de vivermos uma fantasia dentro da fantasia. O fato da autora “desmentir” tudo aquilo que a própria Jane está vivendo, como acordar de um sonho e perceber que você não viveu nada daquilo que parecia tão real. Este sentimento de perda que você sente quando acorda de um sonho muito bom. É o que acontece com ela quando, no decorrer da história, ela vai percebendo o que realmente é importante em sua vida. E quando ela vai embora de Pembrook Park ela percebe que toda a ilusão que ela criou por tantos anos, não passava disso: ilusão. Apesar de tudo desmoronar aos seus pés, ela amadurece o suficiente para perceber que tem que reconstruir sua vida, a sua vida de verdade. Mas claro, mesmo se vivendo a realidade ainda é possível sonhar. Deve-se ter um equilíbrio, e é justamente o que ela encontra.

O que não me agradou tanto quanto eu esperava foi o final. Achei que foi muito corrido e um tanto forçado, apesar de ter sido um final fofo. E, de certa forma, acabou com todo a ideia e romantismo criado ao decorrer do livro. É interessante, pois a vida é assim mesmo: a gente se ilude e acaba vendo que as aparências enganam, ou que o que acreditávamos ser de um jeito é, na verdade, de outro. Mas realmente achei que o final poderia ter sido um pouquinho melhor aproveitado.

Enfim, Austenlândia é um livro perfeito para as românticas de plantão, e também uma ótima pedida para se distrair. Se você procura um livro divertido e leve, você o achou.


site: Confira mais resenhas: http://nomundodoslivros.com
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Bruna 05/06/2014

Resenha: Austenlândia
Não faz muito tempo que eu li "Orgulho e Preconceito" de Jane Austen, e assim como outras mulheres acabei me apaixonando pelo Mr. Darcy. Desde então venho cultivando uma grande adoração por Austen e isso fez com que eu prestasse atenção no livro "Austenlândia". O título por se só me fez pensar em uma terra da Jane Austen, com a capa que é um verdadeiro amor e bons comentários sobre a história foi impossível resistir ao livro.

"Jane Haye tem 33 anos e mora na New York atual. Bonita, inteligente e com um bom emprego, ela guarda um segredo constrangedor: é verdadeiramente obcecada pelo Sr. Darcy. Embora sonhe com ele, os homens reais com os quais se deparam são muito diferente dos que habitam sua fantasia. Justamente por isso, ela decide deixar de lado sua vida amorosa e aceitar seu destino: noites solitárias aconchegada no sofá assistindo a Colin Firth em seu DVD. Porém, esses não são os planos que sua rica e velha tia-avó Carolyn, tem para a moça. A única a descobrir o segredo de Jane deixa, em seu testamento, férias pagas para a sobrinha-neta na Austenlândia. A ideia é que Jane tenha uma legítima experiência como uma dama no início do século XX e consiga se livrar por vez por todas de sua obsessão. Contudo, para isso, ela terá que abrir mão do celular, da internet e até do uso de sutiãs em troca de tardes de leitura, espartilhos e... a companhia de belos cavalheiros."

Bem no início da narrativa eu me identifiquei um pouco com a personagem Jane Haye, assim que ela é apaixonada por um personagem da literatura eu também já me apaixonei por muitos personagens, a diferença é que ela realmente é obcecada. E assim como todas as mulheres que leram Orgulho e Preconceito, ela acabou se apaixonando pelo Sr. Darcy ao ponto de se tornar obcecada por ele. Algo que não pode ser considerado como saudável para algumas pessoas.

"É sério, uma mulher de trinta e poucos anos não deveria sonhar acordada com um personagem fictício de um mundo de 200 anos de idade a ponto de influenciar sua vida e seus relacionamentos reais e muito mais importantes".

E com a morte de sua rica e velha tia-avó Carolyn, Jane descobriu que não iria ficar rica como estava imaginando, e sim que ganhou férias pagas para um lugar chamado Austenlândia, que se assemelha com um tipo de hotel, mas bem diferente. Com regras extremamente rígidas e que as pessoas vivem como se estivessem realmente vivendo em pleno início do século XX, os hóspedes acabam entrando em uma verdadeira peça de teatro, praticamente, ao fingirem serem pessoas totalmente diferentes. Alguns personagens que aparecem em Austenlândia são atores pagos para entreterem os hóspedes, na maioria mulheres que estão em busca de aventura e romance.

É evidente que Jane apresenta algumas dificuldades para seguir algumas das regras do local, como por exemplo, andar sozinha pelos jardins durante a noite, falar com os empregados, ou até mesmo fazer uso da tecnologia. E a medida que o tempo vai se passando é notável um dilema que vem crescendo dentro da mente de Jane: entrar de vez em toda aquela fantasia ou continuar se lembrando que tudo não se passa de atuação.

"Será que a própria Austen se sentia assim? Será que sentia esperança? Jane se perguntou se a escritora solteira já havia morado na Austenlândia e se tinha a sensibilidade parecida à de Jane: satisfeita, horrorizada, mas em verdadeiro perigo de se deixar levar".

Essa é uma tarefa que se torna complicada de cumprir principalmente quando envolve o jardineiro Martin, consequentemente ele faz com que ela se lembre do mundo real. Por outro lado, o Sr. Nobley faz com que ela queira entrar de cabeça em sua atuação em certos momentos. Mas em um momento ou outro é preciso acordar para a realidade.

"... Você já parou para pensar que pode ter entendido tudo errado? Que na verdade é você a minha fantasia?"

O livro tem uma linguagem fácil de compreender, e a temática escolhida pela autora foi bem interessante. Pessoalmente eu já me peguei pensando em como séria viver no século XX/XIX e ao mesmo tempo em pleno século XXI. Os personagens em sua maioria são apaixonantes, principalmente o Sr. Noobley e a protagonista Jane, provavelmente qualquer mulher é capaz de se identificar com ela em algum quesito: seja um trágico histórico de relacionamento ou paixão por algum personagem da literatura. Para quem está em busca de um livro fácil e divertido para ler Austenlândia, é uma boa escolha.

site: http://escritorawhovian.blogspot.com.br/2014/06/resenha-austenlandia.html
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Mônica 06/06/2014

Doido!
Começo dizendo que se vai tocar no sagrado legado de Jane Austen, é melhor que o faça direito. Quando se invoca algo ou alguém do nível de dona Austen, as expectativas são jogadas lá pro alto e isso normalmente é algo muito ruim, pois raramente se consegue um resultado que supere o esperado, já que os livros dela, além de consagrados, são muito favoritados.

Quando fiquei sabendo do lançamento de Austenlândia aqui no Brasil, fiquei extremamente empolgada, pois a ideia da história é sensacional. Poder vivenciar alguns dias como se estivesse no cenário de Orgulho e Preconceito, com direito ao amado Sr.Darcy, passeios ao ar livre, bailes, e ainda por cima na Inglaterra, como não amar?

Mas o que era pra ser algo super legal virou uma coisa sem graça e até meio chata. Pelo menos pra mim, que li até o meio com o pensamento “mas será que nunca vai melhorar? Que coisa mais insossa”. Primeiramente porque acredito que foi tudo muito forçado. Ok, ir para um lugar que imita a vida da regência não é lá a coisa mais normal do planeta, e esperar naturalidade é culpa minha, mas achei que tudo foi muito certo e careta demais, enfim, quando eu finalmente me empolguei, um pouco depois da metade, queria que a autora tivesse desenvolvido mais, explicado mais as coisas, dado mais detalhes, pois finalmente estava ficando interessante. Penso que se ela tivesse gasto tempo explicando a segunda metade do livro, ao invés da primeira parte, teria conseguido um resultado beeeeem melhor, pois é quando tudo fica realmente bom.
Em alguns momentos achei muito confuso, algumas partes perdidas e um pouco rasas. A autora também poderia ter se esforçado mais em construir suas personagens, que ficaram sem profundidade nenhuma. Não sabemos quase nada sobre elas, o que não me conectou com nenhuma delas e quanto mais lia, mais acreditava que a Jane é totalmente boba, sem nada muito especial, e um pouco louca, pois ela viaja na maionese em alguns momentos, principalmente quando é contado sobre os namorados que ela já teve, ou o que na definição dela devem ser namorados.

Existem diversas citações de livros de Jane Austen, o que agrega alguma coisa à leitura em alguns momentos, mas em outras é totalmente sem necessidade, parecia apenas que a autora estava de gabando de ter decorado os livros.
O narrador é em terceira pessoa e a capa até que é bonitinha. :)
Reparei em alguns erros de revisão. Pequenos e poucos, mas existentes. O livro não é muito grande e a leitura é rápida, dá pra ler em um dia ou dois.

O que eu achei estranho foi o fato de que o livro vai ter continuação, o que pra mim é desnecessário, uma vez que eu achei o final bem redondinho. Um pouco louco, mas fofo.
De maneira geral penso que a autora poderia ter desenvolvido a história de uma maneira muito melhor, pois potencial o livro tinha. E não sei o motivo, mas me lembrou em alguns momentos o excelente Perdida, da Carina Rissi.

“- E se eu não fizer você se sentir a mulher mais bonita do mundo todos os dias da sua vida, então não mereço estar perto de você.”

site: http://monicanadal.wordpress.com/2014/06/02/combo-austenlandia-shannon-hale/
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Jéssica 11/06/2014

Como fã incondicional de Jane Austen sempre que me deparo com algum livro que envolve suas obras ou mesmo de sua vida pessoal me interesso em ler, como no caso de As Memórias Perdidas de Jane Austen, publicado aqui no Brasil pela Editora Record. Novamente, a editora publicou um livro para os fãs de Austen: Austenlândia de Shannon Hale.

Austenlândia nos conta a história de Jane Hayes, uma mulher de 35 anos e apaixonada pelo Sr. Darcy, personagem de Orgulho e Preconceito. Antes de nos apaixonarmos por Matthew MacFadyen, no filme de Orgulho e Preconceito em 2005, já tínhamos fantasiado inúmeras vezes com Colin Firth, que fez o Sr. Darcy na minissérie da obra em 1995, produzido pela BBC. Jane Hayes é apaixonada por esse personagem que encantou e ainda encanta várias mulheres. Sua obsessão por Darcy é tremenda que já terminou com inúmeros homens por eles não se parecerem com ele. Tudo que Jane mais deseja é encontrar um Sr. Darcy do século XXI, mas até agora só apareceu alguns George Wickham....rsrsrsrs.

Nossa protagonista tem um excelente emprego, é bonita e inteligente, mas a vida amorosa é um horror. Jane prefere ficar em casa assistindo o Colin Firth do que ir atrás de homens que não poderão suprir seus desejos e anseios. Mas quando sua tia-avó Carolyn deixa de herança para Jane uma viagem pagar, não reembolsável, para Austenlândia, a mesma tem a chance de viver a experiência do século XIX.

Neste lugar ela não pode ter acesso a nenhum tipo de tecnologia, ou seja, longe do celular, computador, televisão. Austenlândia fica em Pembrook Park, na Inglaterra, e lá Jane irá conviver com cavalheiros, vestidos, espartilhos e todos os outros costumes da época da Regência.

Jane Hayes se transforma em Srta. Jane Erstwhile e irá viver diversas aventuras e encontros inesperados, mas o principal é que em Austenlândia poderá rever seus conceitos e entender quem realmente é.

''Além de ser inteligente e engraçado e talvez o melhor romance já escrito, também é a história de amor mais perfeita da literatura, e nada na vida consegue chegar aos pés dela [...]''

Em Pembrook Park, Jane terá a companhia da irreverente Srta. Charming, que proporciona risadas no leitor ao longo da narrativa e A Srta. Heartwright, a moça linda, inteligente e rica da propriedade. Os cavalheiros são o Coronel Andrews, o libetino; Capital East, lindo e charmoso; o Sr. Nobley, o carrancudo e arrogante cavalheiro - seu comportamento inicial com Jane lembra muito do Sr. Darcy com Lizzy Bennet -, e temos Theodore, o jardineiro, que chamará a atenção de Jane.

Um livro divertido, engraçado e que contagia o leitor de diversas formas, onde não tem como não rir com as aventuras de Jane em Austenlândia. A capa do livro é muito bonita e bem elaborada, a diagramação está perfeita e não encontrei nenhum erro ortográfico no livro.

Shannon Hale conseguiu transmitir ao leitor, de forma linear, tudo o que Jane passou e sentiu em Austenlândia, onde percebemos que nem sempre as coisas são como imaginamos e o amor pode ser encontrado onde menos se espera.

''[...] o céu e as estrela sabem como sua história vai acabar. Então, faça seu felizes-para-sempre acontecer.''

Jane Hayes é uma verdadeira amante dos livros de Jane Austen e durante a história temos vários outros personagens dos livros de Austen mencionados, até mesmo de outras escritoras, como as irmãs Charlotte e Emily Brontë.

Foi feita uma adaptação cinematográfica do livro em 2013 com Keri Russell interpretando Jane Hayes. Apesar de algumas mudanças em relação ao livro, o filme foi bem fiel e assim como no livro eu rir horrores com as aventuras de Jane. Para quem é fã de Jane Austen eu recomendo a leitura de Austenlândia.

site: http://www.leitorasempre.com/2014/04/resenha-austenlandia-shannon-hale.html
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Joana 13/06/2014

Jane é uma piriguety literária. Não vamos julgar, somos todas, não?'
Até hoje, nunca li nada de Jane Austen - culpa daquela pequena aversão de clássicos que ganhei no ensino médio. Eu já assisti alguns filmes, sou totalmente obcecada pelas adaptações modernas do Pemberley Digital, mas abrir o livro e devorar as páginas? Hum, até hoje não. Quem sabe num futuro próximo. Até lá, vou ficar com livros modernos que trazem esse universo. O vestibular não deixou traumas para esse tipo de livro.

Austenlândia é o livro perfeito para quem é obcecado pelas obras de Austen. Sabe aquela coisa de identificação com o leitor? Pois então. Jane é a típica mulher que se agarrou na imagem de Mr. Darcy (ou Colin Firth) e ainda não conseguiu encontrar o homem ideal, que aja como um bom herói de Jane Austen deva agir. Todos os seus romances fracassaram e terminaram com maratonas de Orgulho e Preconceito e potes de sorvete. Isso até sua tia-avó falecer e deixar uma viagem de herança para a sobrinha. Jane então parte para umas férias de três semanas na Inglaterra, usando espartilhos e jogando cartas como uma dama de um romance de Austen. Se apaixonando como uma personagem de Austen também.

Eu conheci o trabalho de Shannon Hale através de Academia de Princesas, um livro pra lá de decepcionante. Isso colocou dois pés atrás na hora de ler Austenlândia, pois mesmo que eu gostasse da premissa, já tinha visto ela ter uma ideia legal e não saber aproveitar. Colocando a expectativa ainda mais para baixo, estava o filme, que eu não consegui passar do minuto 33 (segundo 33 também, aliás). Eu não tinha grandes esperanças para esse livro, mas alguns comentários positivos e o número relativamente pequeno de páginas são suficientes para ser uma leitura... tranquila. Não empolgante, não emocionante, mas tranquila.

Jane é uma piriguety literária. Não vamos julgar, somos todas, não? Ela idealizou o homem perfeito na forma de Mr. Darcy e a realidade ao redor é tão não-romântica... Nós, no papel de bookaholics, nos identificamos com a protagonista, e esse é um ponto muito forte a seu favor. Imagine poder passar um tempo no cenário dos seus livros favoritos e ter todas as experiências que aqueles mesmos personagens que você tanto admira tiveram nas páginas dos livros? É um sonho se tornando realidade! Pfvr, se alguém me mandasse para Idris, eu iria correndo.

O que entra em questão nesse livro, e que motiva a trama ao longo das 240 páginas, é a diferença entre atuação e realidade. Em Austenlândia, Jane está convivendo com atores interpretando seus familiares, nobres visitantes e assim por diante. Ela pode ter a experiência de se apaixonar enquanto joga criquete, mas deve manter em mente que isso não passa de um teatro nas férias. É muito difícil para a protagonista, e consequentemente para o leitor, separar todos aqueles galanteios do roteiro. Você não sabe se deve acreditar ou se aquilo não passa de encenação, mas você torce para que Jane se dê bem. Que os personagens de Austenlândia se apaixonem por ela como Mr. Darcy se apaixonou pela Srta. Bennet. É pedir demais?

O ponto alto da autora é o triângulo amoroso que criou. Contudo, precisa-se considerar duas coisas. A) se tudo não passa de um teatro, como falei no parágrafo acima; e B) Como Jane realmente se sente. Ela é bem cética em relação aos atores, ela sabe que Austenlândia é um pedaço de ficção no mundo, mas as vezes tende a duvidar dos reais sentimentos dos nobres senhores (ou nem tanto) por ela. Hale conseguiu estabelecer a dúvida da protagonista de uma forma que o leitor se junta a ela, e, dessa forma, o final do livro não se torna previsível. Ou se torna, mas você volta atrás e muda de ideia. Para depois mudar de novo. A autora conseguiu conduzir muito bem sua trama para ninguém adivinhar o final antes de estar perto de acabar. Para um romance com cara de comédia romântica, esse é um ponto muito positivo e inesperado.

Austenlândia é, sem dúvidas, um livro muito melhor do que eu imaginava que seria. Se isso significa lá grandes coisas, não dou muita certeza. É um livro rápido, divertido, com uma narrativa legal e boas tiradas, mas serve apenas como entretenimento mesmo. Talvez quem seja mais familiarizado com os livros de Austen vá amar, pois tem inúmeras referências que eu não peguei (e estou me corroendo por não ter entendido a de Emma). Agora vamos ver se eu tenho animação de assistir o restante do filme. Hm, não hoje.

site: http://poderosasegirlies.blogspot.com.br/2014/06/austenlandia-shannon-hale.html
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Le 26/06/2014

Austenlândia
Nem sei por onde começar! Deem-me um desconto por ser a minha primeira resenha!! achei o livro incrível e o devorei. O livro conta a Historia de Jane, uma mulher de 33 anos, viciada no clássico Orgulho e Preconceito, livro e adaptação(Para ler esse livro você não precisa ter lido Orgulho e Preconceito antes, pois o que cita sobre é explicado em detalhes, o que torna a leitura mais fácil). Okay, vamos começar. Jane se reencontra com sua tis avó Carolyn, que com toda a delicadeza diz a Jane a verdade, que ela é uma completa viciada e iludida com essa Historia de encontrar o Sr. Darcy. Carolyn falece(Não é spoiler pois acontece logo no segundo capitulo) e por incrível que pareça, jane está na escritura de sua tia avó e, receberá uma parte da herança, mas ao contrário do que ela esperava, ela não recebe dinheiro algum e sim, uma passagem para Austenlândia, um mundo de Austen. Jane finalmente decide ir e la se encontra com dois homens apaixonantes que um deles pode ser futuramente o seu tão esperado Sr. Darcy (Ou não?). Em Austenlândia, as pessoas vivem um completo conto de fadas, onde se é atuado no ano de 1850, sendo proibido o uso de qualquer coisa que o(a) traga de volta a atualidade, como, por exemplo, os aparelhos eletrônicos ( Lembre-se disso! haha). Os visitantes são a maior parte atores, que são proibidos de falar e se relacionar com a história pessoal de funcionários ou até mesmo de outros visitantes. Conforme o livro, Jane cita seus namorados (e pseudos- namorados) que ja teve desde a adolescência e ao fim, uma surpresa! Pode ser boba, mas é com certeza apaixonante( e eu AMEI)

Recomendo MUITO esse livro! Por mais que eu não tenha dito uma "moral" para esse livro, posso concluí-lo com uma frase "Nunca deixe de sonhar" Pois após essa incrível experiencia, podemos chegar a algo semelhante
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Adri 12/07/2014

Austenlândia - Shannon Hale
Jane Hayes é uma mulher de 33 anos que sofre uma decepção amorosa atrás da outra, desde que conheceu a história de Orgulho e Preconceito, e busca em todos os homens o Sr. Darcy. Apesar de morrer de vergonha e de não admitir para ninguém além da melhor amiga (e Carolyn, sua tia-avó, mas ela descobriu por acaso), ela é completamente obcecada pelo Sr. Darcy. Ela passa suas noites assistindo a minissérie lançada pela BBC em 1995 (eu era a única que nunca tinha assistido? Só tinha visto o filme. Mas fui atrás da minissérie agora, e adorei), e acredita que um dia irá encontrar um Sr. Darcy para ela.

A surpresa vem no dia que ela descobre que Carolyn deixou algo para ela em seu testamento. Sim, surpresa, porque elas não eram nem um pouco próximas. Curiosa para saber o que era, Jane vai atrás, e descobre que sua parte na herança era uma viagem não reembolsável para Austenlândia, um local onde as pessoas abrem mão de todas as coisas modernas, se vestem com roupas antigas e fingem estar no século XIX. É ridículo, Jane não tem a menor intenção de ir. Mas ela sabe por que Carolyn deixou aquela viagem para ela: para ver se ela finalmente desistia dessa obsessão. E é por isso que, mesmo contra a vontade, ela vai acabar indo. Ela vai passar essas três semanas lá, e depois dirá adeus ao Sr. Darcy. Vai parar com aquela obsessão sem sentido.

Em Pembrook Park, na Inglaterra, Jane não é mais Jane, ela é a Srta. Jane Earstwhile. Lá ela é uma dama do século XIX, e terá que se comportar de acordo. Qualquer deslize pode se transformar em sua imediata expulsão. Foi isso que a dona deixou bem claro para Jane quando ela chegou. Na Austenlândia, Jane viverá uma experiência completa de 1816, se vestirá de acordo, terá criados, conhecerá cavalheiros, e participará de bailes. É um sonho para qualquer fã. E é uma ótima despedida para o Sr. Darcy. Ela poderá viver um último romance, mesmo que seja falso, e depois disso se libertará dessa loucura.

Mas Jane não vai se sentir à vontade em Pembrook Park. Jane vai se sentir ridícula, usando aquelas roupas, fingindo ser outra pessoa e, principalmente, fingindo acreditar que aqueles atores se interessam por ela. Como eles devem rir das mulheres que vão àquele lugar. Ela sabe que aquele lugar é para mulheres ricas virem durante as férias. Ela não é uma daquelas mulheres, mas todos presumem que ela seja. Ou pelo menos ela acha que sim, a não ser que a “amável” dona da propriedade tenha compartilhado suas informações com os outros. Mas mesmo assim, ela continua se sentindo ridícula naquele lugar, agindo daquela maneira. Jane está desesperada por realidade.

E é em Martin, o jardineiro, que ela vai encontrar essa realidade. No meio de todo aquele fingimento, é com ele que ela vai, pela primeira vez na vida, viver o momento. Sem planos para o futuro, sem se imaginar de vestido de noiva, ou tendo filhos. Somente o momento. Jane vai começar a perceber que ela deve deixar o futuro para o futuro, que ela não deve planejar tudo, se ela quiser ser feliz. Mas ela não pode desperdiçar a experiência, ela foi até lá para dar adeus ao Sr. Darcy, e é isso que ela fará. Ela deve mergulhar de cabeça naquela história.

Então Jane irá interagir com a Srta. Charming, uma mulher divertida, a Srta. Heartwright, uma mulher amável, o Coronel Andrews, um homem que se dá bem com todo mundo, o Capitão East, que parece ter uma antiga história com a Srta. Heartwright, e o Sr. Nobley, um homem carrancudo que parece não gostar de ninguém. Ela dará o seu melhor para fazer daquela viagem inesquecível. Ela vai bordar, vai ler, vai caminhar, vai ficar sem fazer nada, ou seja, vai fazer tudo o que as mulheres daquela época faziam. E, principalmente, vai viver um romance com o Sr. Nobley. Ela vai desempenhar seu papel perfeitamente.

Mas será que é isso que ela realmente quer? Quanto mais tempo ela passa lá, mais Jane vai percebendo coisas sobre si mesma, mais ela vai ficando em dúvida sobre o que realmente quer. Será que ela deve continuar nessa atuação, ou ela deve ir atrás de algo real, algo verdadeiro? Jane deve fazer escolhas que podem mudar toda a sua vida, porque, mesmo depois de sair de Austenlândia, ela não voltará a ser quem era antes. Ela deve tomar uma decisão, e sair em busca do seu felizes para sempre.

Eu acho que se eu tivesse lido o livro antes de ver o filme teria gostado mais, até porque ficaria mais em dúvida em algumas coisas, assim como fiquei quando assisti ao filme, e no livro já sabia. Mas mesmo assim é uma história linda. O final é perfeito. Terminei esse livro completamente apaixonada pela história, além de que fui correndo assistir à minissérie de Orgulho e Preconceito, aquela a qual Jane fala tanto (ótima, por sinal). A edição da Galera ficou impecável, além da capa ser maravilhosa, a diagramação ficou incrível, com detalhes nos inícios de capítulos, além de pequenas histórias sobre os ex-namorados de Jane. Recomendo demais essa história, tanto o livro quanto o filme.

site: http://stolenights.blogspot.com.br/2014/05/resenha-austenlandia-shannon-hale.html
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Fer Kaczynski 17/07/2014

Para os fãs da Jane
Um livro para os fãs de Jane Austen, particularmente da obra mais conhecida dela, Orgulho e Preconceito, já que a protagonista, Jane Hayes é obcecada por tudo relacionado a isso.

Jane tem 33 anos e está solteira justamente por acreditar no romance perfeito com um homem saído de obras de Jane Austen, o que a afasta de tentar ser feliz e com os pés no chão como sua melhor amiga tenta sem sucesso no início da história colocar em sua cabecinha...rs



Leia mais em:

site: http://dailyofbooks.blogspot.com.br/2014/06/resenha-austenlandia-shannon-hale.html
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Nathy 17/07/2014

Austenlândia – Shannon Hale – #Resenha | O Blog da Mari
Como uma boa fã de Jane Austen quando vi o lançamento desse livro fiquei muito empolgada e querendo fazer logo a sua leitura. Infelizmente não chegou a ser tudo o que estava esperando, ainda assim gostei demais da leitura. Um livro bem leve e divertido que proporciona ótimos momentos ao leitor. Quem não quis viver naquela época somente para poder encontrar o seu Sr. Darcy ou sua Elizabeth Bennet e esse livro nos leva em um novo mundo que nos faz questionar esse pensamento.

Durante boa parte da leitura não conseguia controlar as risadas e em outros momentos quis bater na mocinha. Realmente acontece praticamente a mesma coisa que na história de Orgulho e Preconceito, com uma mocinha nada convencional que acaba dividida entre dois amores. Não gosto de triângulo amoroso e talvez por isso tenha ficado um pouco irritada com certas decisões tomadas. Também achei que o final foi um pouco rápido demais e que merecia ter sido melhor desenvolvido, pois não consegui me conectar e acreditar nos sentimentos demonstrados.

'Não tinha marido, mas isso não era mais algo necessário.'

Com a narrativa em terceira pessoa o leitor embarca na história de Jane. Uma mulher apaixonada desde todos os tempos pelo Sr. Darcy o único homem que nunca a decepcionou. E quanta decepções essa mocinha já passou em sua vida, mas para sua sorte tem uma tia que quer lhe abrir os olhos. Após uma ‘tragédia’ ela consegue ir conhecer Austenlândia um local onde todos se comportam como no período de Elizabeth, mas nem tudo é exatamente como parece. Na verdade senti como um mundo de mentiras e manipulações, nada como nos romances que amamos ler. E esse deve ter sido o objetivo da autora mostrar que se deve ficar feliz com a época em que nasceu e aproveitar ao máximo.

Continue lendo a resenha no link abaixo:

site: http://www.oblogdamari.com/2014/07/austenlandia-shannon-hale-resenha.html
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Psychobooks 21/07/2014

- Quando em Austenlândia, pense em Colin Firth

Essa é a hora que eu falo do enredo e conta para vocês minhas expectativas (que se resumem basicamente em Colin Firth, mas vamos lá!).

Para um livro me conquistar, basta que a autora flerte com o universo da Austen, seja da maneira que for. Acho deliciosa essa nova onda de releituras da Austen com um toque mais moderno. Shannon Halen resolveu juntar duas unanimidades no gênero: Austen + Colin Firth.

Jane é uma mulher de 33 anos que praticamente desistiu de encontrar o amor. Seu sonho é o Sr.Darcy (eu particularmente prefiro Mr. Darcy, com sotaque britânico, obrigada!), aquele do seriado da BBC interpretado por Colin Firth.

(Quem aí entende a Jane dá cá um abraço!)

Sua tia avó acabou de falecer e, sabendo de seus sonhos secretos, deixa de herança para ela uma viagem de 3 semanas para "Austenlândia", um local onde as mulheres ficam inseridas no século XIX e podem encontrar um heroi da Austen para chamar de seu.
A ideia é bem lúdica e real. As visitantes interagem entre si e com os atores, com chás, jogos de baralho, caminhadas, cavalgadas e, é claro, um grande baile.

- Narrativa e desenrolar da história

Pois bem, lá está Jane, devidamente inserida em Austenlândia, a partir daí começa toda a diversão.

Meu maior medo durante a narrativa era que a autora deixasse que a personagem se encantasse demais com o lugar e acabasse deixando a história mais com cara de século XIX do que de século XXI. Para mim era superimportante que Jane fosse real e que tivesse as mesmas suspeitas que eu - e acredito a maioria das mulheres - teria na mesma situação. Isso se chama transferência.

A narrativa é em terceira pessoa, mas só acompanha a visão de Jane. O livro é bem previsível, como acontece nos livros de Austen, mas Shannon conseguiu imprimir bem seu suspense, foi hábil ao criar seu triângulo e fiel, na medida dos possível, às características dos personagens da Austen.

- Personagens masculinos

O mais legal da história criada pela Shannon é a interação que ela criou das mulheres em Austenlândia com os personagens masculinos. São todos atores e assim que chegam ao local, as visitantes são avisadas desse fato, mas mesmo assim é impossível não se deixar levar por seus galanteios.

Com sua construção, Shannon ganhou muitos pontos. Apesar de como Jane eu saber que eles estavam apenas interpretando, ficava a todo momento me perguntando até que ponto tudo aquilo podia ser real. E os meus motivos e de Jane eram os mesmos.

"- Acho que eu não poderia explicar isso para um homem. Se você fosse mulher, eu só precisaria dizer "Colin Firth de camisa molhada" e você diria "Ah"."
Página 96


- Vale a pena, Alba?

Eu gostei bastante da leitura. Achei a ideia inusitada e bem-desenvolvida. Apesar de ficar claro desde o início onde a autora me levaria, o suspense criado durante a leitura me deixou com algumas dúvidas sobre o desenrolar, o que foi bem bacana!

É um chick-lit leve, divertido e despretensioso. A fórmula funcionou superbem nessa primeira vez, mas confesso que tenho medo que se repita demais na segunda, já que é um companion book onde Shannon usou "Austenlândia" com outra personagem, mas mesmo assim estou curiosa.

Super-recomendo!

"Ela revirou os olhos, mas pegou a mão dele. Na primeira vez que ele tocou na cintura dela, ela levou um susto. Não havia nada de passivo no toque dele, nada de fraco. Ela estava ciente da mão dele da mesma forma que costumava ficar constrangida com o olhar dele procurando-a. Era no mínimo surpreendente."
Página 127


site: www.psychobooks.com.br
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Izabela 22/07/2014

Levei um bom tempo para terminar esse livro. Grande parte dessa demora se deve ao fato de que eu estava no final do período na faculdade (mil provas, trabalhos e relatórios), por outro lado, a parte restante se deve ao fato de que vi o filme (e indiquei aqui no blog) antes de ler o livro. O fato de já saber as tretas da história me seguraram um pouco (muito!) na hora de ler. A escrita da autora também me incomodou um pouco, um livro em terceira pessoa tem que ser muito bem escrito para prender a atenção do leitor, e em alguns momentos o livro falhou nisso. Nunca pensei que falaria isso (nunca diga nunca!), mas eu gostei mais do filme do que do livro. De qualquer forma, ganhou quatro estrelas. É uma história leve e divertida, pena que o livro as vezes te leva a enrolar a leitura.

Jane é uma mulher de 33 anos que tem muita dificuldade em manter um relacionamento sério, tudo por conta de um tal Sr. Darcy. Sim, o personagem fictício criado pela autora inglesa Jane Austen. Nossa Jane, americana, sempre esperou muito dos garotos que namorou e lembra deles por números, mas todos tinham um grande problema, nenhum era igual Darcy fora para Elizabeth (do livro Orgulho e Preconceito). Tudo muda quando uma parente dela morre e deixa de herança algo bem diferente, um pacote em Austenlândia, com tudo pago, e de uma forma que Jane não pode trocar o pacote por dinheiro, ou ela vai para o lugar (na Inglaterra) ou perde a herança. Depois de muito pensar, e de ouvir muito de uma amiga e de sua mãe sobre como ela vive em um mundo impossível, ela resolve que precisa ir. Seria a sua última chance de ver que aquele mundo que ela sonha é irreal, que Sr. Darcy só existe no papel e que se ela não acordasse para a vida real teria ainda mais problemas, não só na vida amorosa.

"(...) Não seja boba, é tudo atuação. E depois se deu conta: Que divertido!." - Página 53

Com tudo isso em mente ela junta suas coisas e embarca para Austenlândia, mas nem tudo são flores e ela descobre isso logo de cara. Como ela não é uma cliente fixa do lugar, o seu pacote é bem diferente, ou seja, ela receberia um tratamento bem mais simples do que as outras mulheres. Mas isso é de lev comparado ao fato de que ela não podia ficar com nenhum eletrônico, teria que usar roupas de época (isso inclui as íntimas) e teria que se portar como uma verdadeira dama. Tudo que parecia um sonho nos livros de Austen estava virando um pesadelo da vida real. Os homens eram exatamente como nos livros, mas no fundo ela sabia que eram todos atores. Isso serviria para acabar com as fantasias dela, ou estragaria tudo de vez, mas como todo bom livro o que é bom estava esperando no final, depois de muitos tropeços e tapas de realidade (além de aprender que nem tudo é o que parece) Jane descobre que sua vida pode ser bem melhor que a de um livro.

"Sabe, aquele livro não fez nenhum bem à própria Austen. Ela morreu solteirona." - Página 15

Jane me irritou em muitos momentos. Ela é uma personagem muito bipolar, ao mesmo tempo que o sonho dela era viver dentro de um livro de Austen ela só sabe reclamar do lugar. É chato comparar, mas a Jane do livro é bem mais legal, e o mesmo serve para os outros personagens, o que menos se encaixa nessa de "é melhor no filme" é o Sr. Nobley. Não sei se fiquei com isso tudo na cabeça por ter visto o filme antes, mas o fato é que o filme consegue ser ainda mais leve e divertido (perfeito para ver comendo brigadeiro com as amigas, foi o que fiz). Esperava bem mais do livro, por mais que tenha gostado. Mas se você é uma pessoa maluca pelo Mr. Darcy (como a Jane) esse livro é uma leitura obrigatória.

site: http://www.brincandodeescritora.com/
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RôPeyres 30/07/2014

Quem nunca sonhou em ter um Mr. Darcy para chamar de seu que atire o primeiro exemplar de Orgulho e Preconceito. Jane Hayes, muito mais do que sonhar com o homem ideal, desiste dos relacionamentos para ter como companhia o DVD da adaptação produzida pela BBC do célebre romance de Jane Austen. Afinal, ninguém melhor que Colin Firth para fazer com que os cavalheiros de calças apertadas, chapéus e costeletas saíssem da sua imaginação de leitora para suas esperanças de não-ficção. Porém, o que diferencia uma fã normal de Austen de uma obcecada? A sua admiração pelo estilo e costumes da época da Regência? Quantas vezes já releu os livros da autora? Ou quão intenso é o seu amor pelo Mr. Darcy?

Eu tenho esperanças demais, isso sim. – Ela se sentou ereta e se apoiou na mesa dele. – Se eu fosse contar para você as histórias dos meus primeiros dez namorados, você ia me chamar de louca para sair com outras pessoas depois disso. Mas eu saí! Sou tão cabeça-dura que demorei esse tempo todo pra desistir dos homens, mas não consigo desistir completamente, sabe? Então eu… eu canalizo minhas esperanças pra uma ideia, pra alguém que não possa me rejeitar porque não é real!

A cada decepção amorosa, mais Jane deixava que aquele personagem fictício influenciasse em sua vida e em seus relacionamentos, deixando de vivê-la plenamente. Sua tia-avó, Carolyn, percebeu tal obsessão e deixou como herança uma solução: férias pagas em Austenlândia, onde terá a legítima experiência de viver como no século XIX. Jane arruma as malas e parte para a Inglaterra a fim de vivenciar a sua fantasia e superar o Mr. Darcy.

O meu primeiro contato com a obra de Shannon Hale foi com Academia de Princesas e não foi uma experiência muito positiva. Cheguei até a abandonar a leitura, o que não é comum para mim. Talvez eu não tenha conseguido me envolver com o enredo mais voltado para o público infanto-juvenil. Já com Austenlândia - também publicado pela Record e segundo livro da autora a ser traduzido -, desde que vi a edição americana o inclui na minha lista de leitura.

A premissa do livro é sensacional e instantaneamente captou minha curiosidade. Porém, deixou as minhas expectativas nas alturas – o que nem sempre é bom. E pela primeira vez, desde que me recordo, preferi a adaptação cinematográfica.

Como ela poderia saber? Será que possuía aquela intuição misteriosa de Carolyn, será que pressentia que Jane estava aqui não em férias despretensiosas, mas porque tinham uma terrível obsessão? Ou será que supunha até mesmo algo pior, que Jane estava realmente procurando uma fantasia, que acreditava poder encontrá-lo, encontrar o amor, nesse passeio de parque de diversões?

Austenlândia pode ser considerado o paraíso para muitas, senão todas – ouso dizer – admiradoras da obra de Jane Austen. Todo tipo de tecnologia é terminantemente proibido - bye, bye, celular – e até roupas de baixo. Todos os hábitos sociais devem ser seguidos à risca, participando de bailes e interagindo com atores buscando recriar o universo ficcional de Austen. Uma verdadeira imersão no ano de 1816.

Se entregar àquela experiência é difícil para Jane, que ao longo de todo o desenrolar do enredo nutre sentimentos conflitantes entre viver duas semanas atuando como Srta. Earthwile, vinda do “novo mundo” para uma temporada na casa de seus tios, ou utilizar sua real personalidade. Este conflito interno se concretiza até em um pretenso triângulo amoroso à la Bridget Jones: de um lado Theodore, jardineiro de Austenlândia com quem Jane quebra as regras assistindo partidas de basquete na calada da noite, sua ligação com o mundo real; e de outro Mr. Noble, a personificação do Mr. Darcy, desde as roupas até o temperamento taciturno.

- Nunca entendi as mulheres que vêm aqui, e você é uma delas. Não consigo entender.
- Acho que eu não poderia explicar isso para um homem. Se fosse fosse mulher, eu só precisaria dizer ‘Colin Firth de camisa molhada’ e você diria ‘Ah’.

É um cabo de guerra constante entre realidade e ficção. Apesar de divertido, não notei o amadurecimento de esperava de Jane – que possui a perspicácia de Lizzie Bennet. Me decepcionei inclusive com o final, que foi até relativamente surpreendente.

O filme, por sua vez, me deixou mais envolvida com o enredo, típico de sessão da tarde. Mesmo com aquelas típicas modificações de adaptações, o espírito do livro estava presente, com uma pitada maior de humor e uma Jane Hayes mais obcecada, interpretada pela Keri Russel – a eterna Felicity.

Mesmo que não tenha entrado para minha lista de preferidos da vida, é uma leitura que flui e diverte, perfeita para aquele domingo preguiçoso. Pois nós. leitores. sabemos bem o que é viver entre a realidade e o conforto da ficção. Afinal, é uma verdade universalmente conhecida que, seja em 1816 ou 2014, um Mr. Darcy é sempre muito bem-vindo! ;)

site: www.mudandodeassunto.com
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Carolina.Inthurn 11/08/2014

Um livro leve e divertido!
Austenlândia é um romance leve e divertido, aquele tipo de leitura que não é arrastada nem demorada. Shannon conseguiu arrancar suspiros sinceros com seus cavalheiros e boas risadas com suas damas. Eu recomendo esse livro, sobretudo, para aqueles que estão buscando um chick-lit comovente!

Jane é uma jovem solteirona com um histórico de relacionamentos desastrosos. Morava sozinha, numa cidade barulhenta com seus DVD's de Orgulho e Preconceito, até que sua tia-avó Carolyn aparece para mostrar pra jovem que: 1) Ela é obcecada por Mr. Darcy e ele é só um personagem; 2) Ela precisa aprender a viver e não criar tantas expectativas com os homens. Quando a mesma tia-avó morre, deixa algo para Jane, algo que mudará sua vida para sempre.

No testamento, Carolyn deixa para sua sobrinha-neta férias pagas na Austenlândia, que é um lugar onde os personagens de 1816 ganham vida. Todos devem esquecer o mundo real e embarcar nessa peça de teatro completamente inesperada. Ninguém sabe o que pode acontecer, mas todos devem atuar bem. Jane vê este lugar como uma chance de encontrar seu Mr. Darcy, mas chegando lá, ela vê que nada daquilo é real. Todos os romances que ela teve em Austenlândia, ficarão lá. Ela voltará pra casa sem ninguém. Ou não.

Durante as páginas nós já vamos conseguir identificar o que pode ou não acontecer no final do livro. Um tanto previsível, mas mesmo assim, surpreendente. Os personagens são engraçados e comoventes, principalmente Jane. Eu o li em menos de dois dias e acredito que você consegue em até menos. Me apaixonei pela escrita de Shannon e estou ansiosa para ler mais livros da mesma!

"... Você já parou para pensar que pode ter entendido tudo errado? Que na verdade é você a minha fantasia?"

"Sabe, aquele livro não fez nenhum bem à própria Austen. Ela morreu solteirona."

site: http://www.estantedasfadas.com.br/
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