A Filha do Sangue

A Filha do Sangue Anne Bishop




Resenhas - A Filha do Sangue


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Vivendo a Vida 25/08/2017

A filha de sangue
As trevas, um mundo e um casamento. Nessa aventura, você vai se deparar com uma realidade totalmente diferente e surpreendente.
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Queria Estar Lendo 28/07/2017

Resenha: A Filha do Sangue
Esse livro é pura intensidade com um clima de feitiço, como se a autora fosse um ser muito poderoso que colocasse um encantamento em suas palavras e que nos fizesse aprofundar nesse mundo cheio de paixão, ódio, destruição e lealdade. A Filha do Sangue, primeiro livro da Trilogia das Joias Negras, de Anne Bishop, é simplesmente devastador.

Toda a história, o enredo de cada personagem, mesmo que minimamente, gira em torno de Jaenelle, a próxima Feiticeira. Veja bem, nesse mundo há inúmeras chamadas feiticeiras, mas somente uma é suprema e imensamente poderosa. Porém, a existência de um Feiticeira como Jaenelle não ocorre com frequência, se passam inúmeros milênios até que outra nasça. E após tanto tempo de espera, Jaenelle surge, mais poderosa do que qualquer outra criatura que já tenha pisado no mundo. E muitos estavam à espera dela, prontos para reverenciá-la e servi-la com total lealdade e confiança.

Essa história é difícil de descrever, pois são muitos personagens, muitas teias de narrativa. O que posso dizer, é que cada um é aprofundado de tal maneira que, assim que você começa a ler a parte destinada a esse personagem, a personagem dele, ou dela, está impregnada nas páginas. A autora conseguiu caracterizá-los, aprofundá-los maravilhosamente bem. O mundo é complexo, mas muito bem construído, a criação diferente de qualquer outro livro que eu já tenha lido.

O que muitos não esperavam, é que Jaenelle ainda fosse uma criança. Desse modo, vemos alguns dos personagens principais, Como Saeten, O Senhor Supremo do Inferno e Daemon, um Príncipe dos Senhores da Guerra, lidando com isso. Saetan estava pronto para ser uma espécie de conselheiro da Feiticeira, futuramente a Rainha, mas surpreende-se a ser convidado por uma menina de 7 anos a ser um dos seus tutores. Assim como Daemon, que esperava entregar-se à Feiticeira de corpo e alma logo que a visse, até ter a impactante surpresa de conhecer Jaenelle, uns anos depois de Saetan, com 12 anos. Há também Lucivar, que acaba por conhecê-la inesperadamente, pedindo à Noite uma Rainha que pudesse servir e ser seu amigo, e a esse pedido, Jaenelle ouve, indo até ele e oferecendo sua amizade.

"E se a isso acrescesse o facto dessa mesma criança admitir que o Senhor Supremo do Inferno, o Príncipe das Trevas, o Príncipe dos Senhores da Guerra mais poderoso e mais perigoso da história dos Sangue, estava a ensinar-lhe a Arte. Mesmo que pensassem que era mais outra história, trancá-la-iam de vez para evitar que contasse a alguém que lhe desse atenção. E se, pelo contrário, desta vez acreditassem nela, o que lhe poderiam fazer para que o Senhor Supremo perdesse o interesse, mantendo-se a eles próprios seguros? E Daemon tinha a certeza de que se passavam coisas em Beldon Mor que Saetan não estaria disposto a deixar passar ou a perdoar."

Mas nem todos os personagens estão livres, Daemon e Lucivar, por exemplo, são escravos dos caprichos de Sacerdotisas manipuladoras e loucas pelo poder. Há muita coisa errada naquele mundo, mas há também muito poder, muita profundidade, intensidade, magia, mistério e feitiçaria. A história é imensamente envolvente, a narrativa complexa é detalhista sem ser forçada, e a escrita tem uma forma tão natural que você apenas a segue, lendo e apreciando, como se cada um dos personagens, em realidade e carne, fosse até uma folha de papel e escrevesse o que aconteceu sob seu ponto de vista.

"Desde o momento em que a conhecera que sabia que era a Feiticeira – e a Feiticeira usava as Joias Negras. Sabia-o, mas tinha conseguido iludir-se a si próprio, acreditando que ela usaria a Negra quando atingisse o seu pleno desenvolvimento, não agora. Ao longo da extensa história dos Sangue, só uma mão cheia de feiticeiras tinha usado a Negra, que lhes tinha sido atribuída após a Dádiva às Trevas. Ninguém, em tempo algum, tinha usado a Negra como Direito por Progenitura."

Fazia muito tempo que eu não lia algo assim, me senti tão fascinada que só queria saber da continuação. Não posso dizer muito sobre a história sem revelar demais, ou sem dar a entender algo diferente do que ela é, então apenas me resta indicar esse livro como imperdível.

"Andulvar bufou. — Quase a matou. Quando ela saltou, ele lançou-se de cabeça, pela lateral, atrás dela. Lamentavelmente, Jaenelle estava em pé, no ar, a menos de três metros abaixo do peitoril. Quando surgiu pelo lado, esbarrou com ela a toda a velocidade e caíram ambos mais de três quartos da distância antes de Prothvar conseguir controlar o voo picado.
— Mãe Noite — murmurou Saetan.— E que as Trevas sejam misericordiosas. Sendo assim, o que é que vai fazer?— Falar com ela — respondeu Saetan ameaçadoramente, ao mesmo tempo que dirigia um pensamento à porta, observando-a a abrir suave e rapidamente. — Criança-feiticeira.
Jaenelle aproximou-se, a ira apaziguada e transformada na determinação obstinada que Saetan já sabia reconhecer."

O enredo é tão bem elaborado que assim que você pega o ritmo, o livro se vai rapidinho. Tem pouco mais de 400 páginas e logo que o final chega, você fica ansiando desesperadamente pelos próximos, que sem dúvida, vão apenas reafirmar o quanto Anne Bishop é genial e talentosa.
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Luiza.Thereza 19/06/2017

A Filha do Sangue
O mundo de A filha do Sangue é diferente de tudo o que já li até agora.

Nesse mundo, a magia é proveniente de Joias de Poder e a hierarquia é matriarcal. Àqueles que são atribuídas Joias, diz-se que pertence aos Sangue. Os machos, que, assim como as mulheres, podem, ou não, possuir uma Joia tem a função de proteger e servir às Rainhas, regentes do Sangue, coração da terra e centro moral do povo de seu território.

Houve um tempo em que o conceito de servir à sua Rainha era a gloria e honra de um macho. Mas a essência dos Sangue foi corrompida, e eles passaram a ser brutalizados desde a infância e a servir de escravos dos caprichos de Rainhas gananciosas e cruéis.

Séculos se seguiram à profecia. A Feiticeira passou a ser mais uma lenda entre tantas outras que povoavam a história da terra... Até que uma criança de cabelos dourados e travessos olhos azuis-safira perturbou a raiva e o clamor de Daemon SaDiabo, um Príncipe dos Senhores da Guerra. Raiva por terem feito o que fizeram a seu amado irmão, clamor por uma Rainha que respeitasse e acreditasse.

Em outra parte do mundo, no Inferno, para ser mais exata, um outro ser, mais antigo e mais poderoso que Daemon também aguardava, impelido por uma promessa feita séculos antes de esperar a filha de sua alma. O inferno não é um lugar para os vivos, mas uma garotinha brilhou no mundo escuro e Saetan SaDiabo viu diante de si a Feiticeira a quem esperava.

Jaenelle Angelline, doze anos, conhecida em muitos lugares (lugares demais não necessariamente localizados no mesmo plano) está no centro de tudo. A "Feiticeira", aquela que restaurará os Sangue ao que era, ao que nunca deveriam ter deixado de ser.

A narrativa começa complicada. Não complicada de difícil, mas complicada de confusa. Os nomes, títulos e a dinâmica do universo de Anne Bishop embaralham a mente e a linha da narrativa é difusa. Mas então todas as cenas aparentemente soltas se conectam a uma progressão e tudo passa a fazer sentido. E é genial, incrivelmente bem construído e sedutoramente viciante.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2017/06/a-filha-do-sangue-anne-bishop.html
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Ingrid Micthell 27/03/2017

Resenhado por- Mariene
A história possui 3 mundos: o Reino Comum (ou mundo físico), onde habitam os seres vivos e lúcidos; o Reino Distorcido, onde as almas se escondem, ou se alojam quando encontram a loucura; e o Reino das Trevas, lar daqueles que morreram, mas permaneceram com suas jóias. As pedras chamadas de jóias são dadas aos “Sangue” como uma definição de seu poder, quanto mais escura a jóia, mais poderoso o possuidor dela. Tais pedras também permitem um fio telepático com aqueles de mesmo ou menor poder, adstrito ao interessado.

À beira de perder a lucidez, uma forte vidente revela a seu filho Daemon Sadi a profecia de uma grande e bondosa Feiticeira que se tornará Rainha e salvará o reino de Terreille do governo de uma fêmea inescrúpulosa e de um poder que só as mulheres detém sobre todo o povo, em sua maioria, agindo com crueldade. Daemon é o mais forte Príncipe dos Senhores da Guerra e é muito conhecido pelo seu sadismo, e seu irmão bastardo Lucivar Yaslana, um eyreno mestiço com grandes asas e é o terceiro macho mais forte de todos os reinos, mesmo com tanto poder e sendo filhos de Saetan Sadiablo, Rei Supremo do Inferno, os irmãos não passavam de escravos sexuais das cortes e domados por um anel peniano de tortura em caso de desobediência.

“Era poder demais. Nem os Sangue estavam destinados a deter tal poder. Nem a Feiticeira jamais controlara todo esse poder. A verdade é que esta menina controlava. Esta jovem Rainha. A filha da sua alma. Com esforço, Saetan estabilizou a respiração. Poderia aceitá-la. Poderia amá-la. Ou poderia temê-la. A decisão cabia a ele, e o que quer que decidisse aqui e agora seria uma decisão com a qual teria de viver.”

Ao imaginar a vinda da grandiosa soberana, os irmãos prometeram uma vida de servidão e lealdade, almejando se tornarem os homens da nova rainha e servirem somente a ela e a protegendo também de qualquer ameaça. Porém a tão esperada Feiticeira Jaenelle Angelline chega ao reino com apenas 7 anos de idade com um poder bruto e frágil, sendo obrigada a se esconder de qualquer infortúnio. Sua força a leva a Saetan, que se torna seu tutor e professor, para que possa controlar a sua magia.

Jaenelle ainda era cercada por mistério e alguns até mesmo duvidavam do potencial de sua força, enquanto outros viam nela uma fonte de poder inesgotável. Ela obteve suas jóias de uma maneira nada convencional: um dragão lendário a presenteou com todos os dons, até a supremacia da Jóia Negra. Seu poder a permitia viver em Chaillot, seu reino de origem e ainda viajar à todos os mundos para cumprir com excelência seu destino. A feiticeira tem Daemon como um grande amigo, mesmo com toda sua ira. O príncipe se dedicava a própria vida à futura rainha, apaziguando-a de qualquer revés.

“Não era luxuria- o fogo do corpo empalidecia em comparação ao abraço entre mentes- embora o prazer físico estivesse presente.(...) Queria entrelaçar a vida na dela até que fosse impossível saber onde começava uma e terminava a outra. Queria colocar os braços à sua volta, fortes e protetores, e sentir-se também ele, protegido; possuí-la e ser possuído, dominá-la e ser dominado”

Enquanto muitos “Sangue” (nobres) comemoram início cumprimento da profecia, mulheres de todos os reinos temem que a jovem realize sua missão e assuma o trono em um momento breve. Ao longo dos anos são orquestrados diversos planos para destruir a feiticeira prodígio e todos àqueles que a auxiliam. Nenhum deles vai medir esforços para conseguir o que quer, e eles podem estar bem perto desse objetivo.

A obra possui uma história muito densa e vai exigir toda a atenção do leitor. Por retratar um conteúdo inédito e com infinitos detalhes, é possível se sentir confuso em alguns momentos, mas a autora nos traz um pequeno glossário com informações básicas sobre o reino, os personagens e seus poderes. O livro é extremamente rico de detalhes e todas as informações podem nos trancar em um mundo onde objetos são trazidos de qualquer lugar com a força do pensamento, as pessoas viajam por teias entre os reinos e mundos ou até mesmo ter uma faca atravessada no coração e continuar vivendo em um lugar diferente. O leitor pode se ver praguejando “Mãe Noite” (às vezes falo isso até hoje”) e algumas mulheres por aí iriam adorar que pudessem dominar seu parceiro com o controle de um anel.

O que aconteceu não é que eu devorei o livro, foi o livro que me devorou. E depois dele mudei meus conceitos sobre muita coisa na literatura. Muito se fala sobre pedofilia nesse livro, mas no meu conceito, houve uma paixão pela profecia tão avassaladora que a idade de Jaenelle foi colocada em segundo plano, e somente acompanhando o restante da trilogia se encontra a razão dessa grandiosa história. Anne Bishop adquiriu ideias formidáveis nessa construção, e criou um mundo totalmente novo, onde não existe nenhum limite, nenhuma lei ou nada que faça o leitor se deter em qualquer momento, o senso moral esquecido na contra-capa do livro, e em todo o conteúdo, é possível se aventurar numa história sem nenhuma chance de encontrar qualquer clichê.

A história é narrada em 3 pessoa, e tem como personagem principal Jaenelle, Saetan, Lucivar e Daemon, são secundários, ainda assim, existem outros personagens que são de grande importância para a historia. É necessário dedicação ao enredo por ter uma imensa riqueza de detalhes. O livro me ganhou de tal forma que não há nada que eu possa fazer, além de dizer que ele merece 5 estrelas e que sua originalidade o tornou meu livro favorito.

site: https://resenhaatual.blogspot.com.br/2017/03/resenha-filha-do-sangue-anne-bishop.html
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Mundo de Tinta 01/02/2017

A Filha do Sangue
“– Há muito, muito tempo as trevas tem um Príncipe. Agora, a Rainha está a caminho. Pode levar décadas, até séculos, mas está a caminho. – Com o queixo, aponto os Senhores e Senhoras sentados às mesas. – Quando isso acontecer, eles lá serão pó, mas você e o eyrieno estarão aqui para servir.” Pág. 19
Essa é a profecia tão esperada. A Feiticeira está chegando.
Bom, a resenha. Algumas vezes a história é tão complexa que você sente dificuldade em colocar no papel. Como começar, o que contar. É necessário certo tempo para ‘digerir’ melhor o enredo de tudo. Sempre escrevo no papel e depois passo pra cá (sei que é trabalhar duas vezes, mas funciono melhor assim..rs), mas quando comecei agora, não gostei muito do que escrevi. Acho que ficou meio solto. Mas não dá pra contar muito. Quero que vocês tenham as mesmas sensações que eu tive. As surpresas. Emoções. Então vou manter o plano A.
Os Sangue vivem em uma sociedade matriarcal, onde os homens vivem para servir. Em tudo e para tudo. Escravos do prazer com coleira e tudo, o Anel da Obediência.

Quer continuar a ler?
Visite nosso blog no link abaixo!
Bjs

site: http://blogmundodetinta.blogspot.com.br/2014/07/resenha-de-tinta-filha-do-sangue.html
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Anne 22/01/2017

Gostei!!
O livro A Filha do Sangue é complicado de entender, principalmente no inicio quando você ainda não está familiarizado com os nomes e com o espaço físicos, confesso que terminei sem conseguir compreender algumas coisas, mas com vontade de comprar a continuação e entender qual seria o destino de Jaenelle, personagem principal do livro, a criança feiticeira mais poderosa de todos os tempos. É uma história gostosa de ler, não recomendo parar menores de 12 pois falar de sexo, luxuria, dominação sexual. As feiticeiras dominam os machos através de um "anel" colocado na região intima do homem e assim eles as servem como escravos sexuais. As pessoas são dividias por joias, quanto mais escura for a joia mais poderosa é a pessoa, mas o sangue foi corrompido e somente a vinda profética de uma nova feiticeira mais poderosa do que todas pode salvar o sangue ou destruir de vez.
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Jaíne 09/12/2016

Desabafo de alguém que leu e não gostou!
Sabe qual é a única e melhor parte do livro A Filha do Sangue? A capa. Porque a história...
Desculpa aí galera do mal, que cobre essa trilogia de elogios mas gosto é gosto e eu não gostei nadinha.
Achei a escrita chata, bem como a linguagem. Achei o mundo de fantasia e poderes criados, confusos. A alternância, ora descrevendo a vida de Saetan, ora descrevendo a vida de Daemon, ora descrevendo outras vidas é fraca, não inspira curiosidade. Não inspira nada.
Achei uma fantasia tão... Sem nada de fantástico. Um enredo super forçado, dando voltas e mais voltas em torno de praticamente nada, era como se não tivesse história para contar!
Ok, o foco era mostrar a importância da feiticeira e da importância de protegê-la? O foco era mostrar intriga entre reinos? O foco era mostrar briga por poder? Desculpem, mas qualquer um que tenha sido o foco ali, foi muito ruim.
400 páginas de voltas e mais voltas, para não chegar a nenhum lugar interessante. Para não me surpreender em nada. Para não me conquistar. Para fazer com que eu me sentisse totalmente neutra em relação a história.
Tão chato dizer que detestei um livro. Mas infelizmente...
Estou com o segundo exemplar dessa trilogia na estante, mas nem sei se terei coragem de ler. Quem sabe, eu seja forte e tente né?
E se você leu este livro e gostou, por favor, não me xingue e nem me odeie, como eu disse lá no início, gosto é gosto!
Até a próxima!

Para ler outras resenhas, acessem:

site: mundodasresenhas.com.br
Lu 30/01/2017minha estante
A sua resenha me deixou com mais vontade de ler, sério!!!! Porque eu imaginava que fosse algo bem típico de fantasia e pelo que você falou não é, meu problema estava sendo justamente esse.




Kaio Cesar 31/08/2016

Sedutor e Cruel
A Filha de Sangue é um livro que tem semelhanças e bastante até com Game of Thrones pelo modo como é narrado e por não ter de certo um protagonista é um antagonista, mas sim alguns, mas claro a pequena e peculiar Jaenelle é o foco, doce, meiga, estranha e encantadora essa é a descrição melhor enquadrada a ela, depois temos Daemon sedutor, Cruel e frio, porém amável, e Saetan que por ser senhor do inferno não é tão diabólico assim.
No começo é tudo bem confuso o jeito que é explicado este mundo, e como é narrado.
No meio começa a história ficar interessante, em certos pontos monótona, mas sempre cheia de detalhes, e no fim e que fim, Jaenelle incrível, curioso pra ver o que acontece com história dela no próximo.
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Dhiego Morais 11/07/2016

A FILHA DO SANGUE
Muito bem! Por onde começar a resenha deste livro? Ah, tenho certeza de que terei bastante coisa para falar de A Filha do Sangue. Que tal começar por: Meu Deus! Esse livro foi lançado em 1998 nos EUA! São dezesseis anos de diferença! Deveríamos agradecer a Saída de Emergência Brasil pela ousadia (explicarei melhor ao longo da resenha) em trazer esse livro para as nossas terras tupiniquins.



Quando eu fiquei sabendo desse livro pela primeira vez, há alguns meses, por um amigo, um dos pensamentos que vieram à minha mente foi justamente em relação à capa: “Pessoas na capa! Oh, não!”. Li a sinopse e o excerto que a editora disponibilizou e contrabalanceei as expectativas. Talvez fosse realmente interessante. Uma dark fantasy onde um dos locais em que o enredo se passa é o Inferno? Não é todo dia que eu descubro um livro assim. Ganhei o livro de presente de aniversário da minha mãe e, uns meses depois eu decidi pegá-lo para ler (a propósito, abrirei um adendo aqui mesmo só para falar que, mais uma vez a diagramação e a capa estão impecáveis! No quesito inovação, a SdE Brasil merece aplausos novamente. Com um recorte oval no centro da capa, joias em alto relevo e uma letra agradável de ler, eu só tenho elogios.).

Para que possamos entender esse livro, é necessário que antes nós entendamos como funciona a sociedade e sua cultura no mundo de Anne Bishop, no Reino Distorcido e tudo o mais. Primeiramente: em A Filha do Sangue, a sociedade é dividida em castas. Isso mesmo; castas. Existem os machos e fêmeas, e ambos são divididos em categorias específicas, tais como:

— Plebeus: aqueles que não fazem parte dos Sangue.

— Macho/Fêmea dos Sangue: machos/fêmeas dos Sangue que usam ou não as Joias.

— Senhor da Guerra: macho que usa joias e cujo status equivale ao de feiticeira.

— Príncipe: macho que usa joias e cujo status equivale ao de Sacerdotisa ou Curandeira.

— Príncipe dos Senhores da Guerra: macho que usa joias de status ligeiramente abaixo da Rainha.

— Feiticeira: fêmea que usa joias.

Ainda temos as Curandeiras, Sacerdotisas, Viúvas Negras e Rainhas; todas com as suas peculiaridades perigosas.

É perceptível que em A Filha do Sangue, a sociedade é rigidamente matriarcal, feminista e cuja magia é intrínseca e domina este mundo assombroso. Todas as coisas são praticamente comparadas ao seu par feminino e medidas por esse fator. As mulheres detêm uma força tenebrosa em toda a estrutura social e cultural do enredo (não pense mais em mulheres frágeis e dóceis, ah não! Aqui elas são na maior parte do tempo mais cruéis e vorazes que na maioria dos livros do gênero.).

LEIA NA ÍNTEGRA EM:

site: http://www.intocados.com/index.php/literatura/resenhas/457-resenha-a-filha-do-sangue-trilogia-da-joias-negras-1-anne-bishop
Johny 24/07/2016minha estante
Incrívelque quase todos os livros que que estou lendo ou quero ler vc já leu kkkk


Dhiego Morais 24/07/2016minha estante
Gostos parecidos, então hahaha




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Nanda 08/04/2016

Por duas vezes iniciei A Filha do Sangue, da primeira vez precisei abandonar o livro com 20 páginas. A leitura não estava fluindo e eu pensei que se devia ao fato de eu estar em final de período e estressada. Pois bem, assim que saí de férias, retomei a leitura e cheguei à conclusão que o problema não era comigo, mas com o livro mesmo. Depois de três dias persistindo bravamente, e lendo mais do que o normal por dia, eu não havia chegado nem a metade do livro. E isso me chateou, muito. Por muito pouco não abandonei o livro, mas decidi continuar por (confesso) pura teimosia.

O mais frustrante de tudo foi que eu me interessei pelo livro assim logo de cara, a sinopse me chamou muito a atenção, a capa era bem intrigante e tudo mais. O problema foi que: a sinopse vendia uma coisa, mas conforme o livro ia passando (muito lentamente, vale frisar) a história ficava em voltas e praticamente nada aconteceu, pelo menos na minha visão, nas 423 páginas do livro. Na verdade, as últimas cinquenta páginas tiveram mais movimentação do que as outras 373, mas isso, infelizmente, não foi suficiente para tirar a má impressão que tive do livro.

O livro faz parte da Trilogia das Joias Negras, eu sei que por ser um primeiro livro a história tende a ser mais introdutória, que o acontecimento nem sempre é rápido, mas nesse caso a autora meio que extrapolou os limites. Além disso, tive muito problemas com os personagens e suas personalidades. O livro apresentou um excesso de personagens muito grandes, e alguns nem faziam muito sentido de participação, serviam mais como figurantes e por vezes eram citado mais a frente. Mas, pelo fato de não terem um papel significativo, não marcavam uma presença e eu fiquei confusa, de verdade.

Outro ponto que me incomodou foi a repetição de características de alguns personagens, por exemplo, Daemon Sa Diablo era citado como o sádico no início da história, e em 90% das vezes que ele aparecia no livro o que era falado sobre ele? Isso mesmo, que ele era o sádico. E as suas atitudes eram tão, mas tão, contraditórias que eu me estressei, de verdade, com o personagem. Beleza que ele era fruto do que foi feito com ele, mas tinha vezes que ele parecia um bebê chorão (e isso, bem, não é uma atitude sádica, por assim dizer).

Eu fiquei muito, muito triste durante a leitura. Não achei que ela acrescentou em nada na minha vida e, infelizmente, nem as cinquenta páginas finais me fizeram ter vontade de ler a continuação. O andamento lento, o desenvolvimento fraco dos personagens e a ausência de uma personalidade forte na que deveria ser a feiticeira toda poderosa da história, praticamente tudo pareceu um erro para mim. E o que mais me entristeceu é que tinha potencial para ser uma história muito boa.

site: http://www.entrelinhascasuais.com/2014/07/resenha-filha-do-sangue-anne-bishop.html
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C. Aguiar 07/04/2016

Na trilogia Joias Negras vemos um mundo repleto de magia, uma sociedade dividida por castas e diversas criaturas. É uma história onde as mulheres (feiticeiras/sacerdotisas) estão no comando dos reinos, porém não se engane pensando que é um livro de "fantasia qualquer".
O livro é considerado dark erótico e apesar da temática de fantasia ele envolve sexo e coisas do tipo.

Nesse mundo de magia (o reino distorcido) a mesma é distribuída através de joias de diferentes cores e quanto mais escura for a joia, mais poderosa a pessoa é. As pessoas que carregam as joias são chamadas de os Sangue e tem o dever de serem guardiões, porém uma sacerdotisa (Dorothea) acabou desvirtuando a missão dos Sangue e com isso várias pessoas sofreram com seu reinando insano - machos foram escravizados e submetidos ao "anel do controle" e as feiticeiras que apresentavam perigo para ela foram mortas ou deixadas a beira da loucura.

Daemon Sadi é um dos machos que foram escravizados pela sacerdotisa quando ele ainda era apenas uma criança, e atualmente serve em qualquer corte quando Dorothea o aluga. Apesar te der uma das joias escuras, Daemon possuí um anel do controle (que fica localizado em seu órgão sexual), por isso ele está fadado a aceitar as ordens da sacerdotisa que o comanda.

Lucivar Yaslana é meio irmão de Daemon, mas vive encarcerado devido a sua desobediência e mesmo tendo algumas desavenças com o irmão é o ponto fraco de Daemon. Lucivar é de uma raça que possuí asas e por isso viver encarcerado acaba deixando sua vida mais insuportável.
A muito tempo atrás foi profetizado que surgiria alguém importante e que seria uma feiticeira muito poderosa, e por isso os irmãos aguardam ansiosos para que ela apareça, mas não esperam ela seja apenas uma criança.

Jaenelle é uma criança tida como estranha por sua família, mas detentora de um enorme poder. Faz amigos por onde passa e todos querem protegê-la, afinal uma feiticeira como ela poderia ser um perigo nas mãos de Dorothea e sua corte insana. Mas, se depender de Daemon, Lucivar e Saetan SaDiablo (o senhor supremo do inferno) ninguém jamais irá colocar as mãos nela.

A história é realmente muito interessante, mas abandonei o livro porque além da história não está "estar dando certo" para mim, a quantidade de termos mágicos - dentro outros - era muito absurda, fazendo com que eu ficasse perdida durante toda a leitura. Inclusive vi varias pessoas reclamando disso, porém algumas conseguiram levar a leitura até o final.

O livro tem uma grande conotação sexual e ao mesmo tempo de devoção, pois os machos serviam as feiticeiras por causa da admiração que sentiam por elas, mas quando Dorothea surgiu isso acabou sumindo. Isso não é ruim, pois eu gostaria de ver como era antigamente e se Jaenelle conseguiria reverter esse quadro de caos. Mas, infelizmente não consegui chegar nem na página 200 da leitura.

É uma boa história, mas não funcionou a ponto de conseguir me manter conectada. Por isso o livro é o primeiro abandono literário do ano.

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/
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Andréia 23/03/2016

Resenha A Filha do Sangue - www.starbooks.com.br
Devo começar essa resenha dizendo que A Filha do Sangue é um ótimo livro, mas que eu acho os detalhes da história um tanto quanto complexos de serem explicados, então não vou me ater a eles e só vou falar da premissa ok.

Anne Bishop cria um mundo de fantasia completamente único nos qual o mundo é governado por mulheres, e os homens se tornaram submissos e escravos dos seus desejos e jóias são sinônimos de poder e cada jóia em específico diz o grau de poder e em que lugar dessa pirâmide o indivíduo se encontra.

Daemon sorriu aquele sorriso frio e cruel que sempre tinha no rosto quando distorcia o jogo do amor, usando-o para magoar a mulher que servia. É tão fácil, dizia o sorriso. Vocês todas são tolas. Podem castigar o corpo quantas vezes quiserem, quantas vezes se atreveram, mas nunca conseguirão me tocar.

Há uma profecia que diz que uma nova Rainha está chegando, ela será uma grande Feiticeira, mais poderosa até que o Senhor do Inferno. Mas como essa Feiticeira ainda é jovem, corre o risco de poder ser corrompida, e quem a controlar terá um poder inimaginável e um grande controle sobre o mundo.

É então que três homens poderosos sabem que devem encontrar logo essa menina, eles são: Saetan, Lucivar e Daemon, cada um tem papel importante nessa história e no futuro de Jaenelle, uma criança inocente e detentora de grande poder, que virá a ser a grande Feiticeira. Cada um deles de certa forma sente e sabe qual é o seu papel com relação à Jaenelle, em relação a sua proteção e crescimento e só querem ter a oportunidade de servi-la, independente da maneira.

Já tinha conhecimento que a Feiticeira era uma criança, mas não fazia ideia de como reagiria quando finalmente a visse. Podia se confortar com o pensamento de que não desejava o corpo da criança, mas o desejo que sentia pelo que vivia dentro daquele corpo o assustava. A ideia de ser enviado para outra corte e não poder mais vê-la o assustava ainda mais.

Eles não são os únicos atrás dessa criança e muitos, como a Sacerdotisa déspota, Dorothea, não querem perder os seus postos e a sua situação privilegiada e farão de tudo para destruir aqueles que considerarem um obstáculo e que desejam que Jaenelle tenha um bom futuro, um futuro de luz; e assim se desenvolve uma disputa repleta de intriga, corrupção, magia e perversidade.

(...) Acha realmente que alguém como eu, tendo vivido como vivi, sendo o que sou, seria capaz de destruir a única pessoa pela qual esperou toda a vida? Acha que sou tão estúpido assim que não reconheceria o que ela é, no que irá se tornar? Ela é mágica, Cassandra. Uma singela flor desabrochando num deserto sem fim.

A Filha do Sangue foi um livro que me surpreendeu bastante, eu não sabia o que esperar, o que me levou a dar uma chance foi a sua alta nota no Goodreads (rede social americana equivalente ao Skoob brasileiro) e logo no começo já achei a história complexa, muito explicativa e repleta de detalhes, cheguei a pensar que não me lembraria de tudo, que me confundiria com tantos personagens.

Ao decorrer da leitura, percebemos que tudo é realmente necessário e que a Anne Bishop fez um ótimo trabalho, a história é sim complexa, dessas que você realmente deve prestar atenção, mas os detalhes e tudo o mais são necessários e na medida certa para um bom entendimento e uma ótima experiência e eu não tive problemas em me lembrar dos nomes, mas não me transportei para a leitura logo de cara, demorou um pouco para eu me acostumar com esse universo criado pela Anne, mas depois que me acostumei, a leitura fluiu muito bem e eu só queria saber o que viria em seguida.

Sim, o livro foi uma ótima experiência, foi o meu primeiro dark fantasy, ou seja, é repleto de fantasia, mas também têm uma temática e crítica bem pesada, há críticas sociais e também aborda assuntos pesados como tortura, incesto, pedofilia, e vários outros tipos de abuso, com personagens devassos, sem sensibilidade e desprovidos de sentimentos, e situações degradantes, mas claro que há algumas exceções. Tive as mais diversas emoções ao longo da leitura e para mim, são poucos os autores que conseguem esse feito que é sinônimo de uma ótima escrita. Considero esse um daqueles livros que ou você gosta ou não gosta. Sem meio termo.

Naquele momento visualizou o rosto de Jaenelle dentro de alguns anos, quando as feições pontiagudas se harmonizassem. As sobrancelhas e os cílios. Eram de um dourado fuliginoso ou de um negro coberto de pó de outro? Os olhos, que já se escondiam por trás da máscara infantil, atraíram-no para uma estrada mais escura do que ele jamais soubera existir, uma estrada que queria desesperadamente seguir.

No livro o sexo é um aspecto essencial de como se ganha e mantêm o poder político e é utilizado para subjugar outros e por isso é uma parte crítica da trama, e em algumas partes esse conteúdo é bem explícito, mas devo alertar que não há erotismo. Em muitos momentos da narrativa a atmosfera do livro é perturbadora e foi impossível não ficar em choque e surpresa com o desenrolar de muitas situações e fica claro que uma pessoa pode sim ter um lado sádico e perverso e também ter um lado protetor e ser capaz de fazer coisas boas.

Nesse primeiro volume, com narrativa em terceira pessoa, temos uma introdução sobre a sociedade e como funciona essa ordem de poder, conhecemos um pouco sobre as ambições dos personagens, e a protagonista, Jaenelle, mesmo mudando a vida dos personagens, em muitos quesitos ainda é uma incógnita e espero que essa personagem seja abordada bem mais de perto nos próximos volumes e o segundo livro já foi lançado e mal posso esperar para adquiri-lo, sem falar que a diagramação de A Filha do Sangue é belíssima e tenho certeza que a editora Saída de Emergência deve ter mantido o mesmo nível no segundo volume, intitulado A Herdeira das Sombras.

site: http://www.starbooks.com.br
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