Resenhas - 12 Anos de Escravidão

Amanda Lima 24/04/2020

A escravidão vista (e vivida) por um homem livre
Como classificar 12 anos de escravidão? Um livro necessário. Solomon nos apresenta, em seu livro autobiográfico, como ele (homem livre) foi colocado sobre os grilhões da escravidão em uma época onde os EUA, para a população afroamericana, era dividida em duas partes: livre (norte) e escrava (sul).

Quanto a leitura, indicaria pela descrição que o mesmo nos oferece de várias facetas da sociedade escravocrata norte americana no fim do sec. XIX, tanto acerca do tratamento, como se dava a vida dos companheiros de Solomon perante a escravidão e, principalmente, como ele conseguiu sobreviver a doze anos de escravidão sendo por nascença um homem livre.

Jonathas 22/04/2020

Impactante
Eu não faço ideia até onde a maldade humana pode ir, mas no dia que deixar de me contristar com livros como esse eu saberei até onde a minha humanidade pôde ir.

Tinha assistido primeiro o filme que apesar de excepcional retrata uma ínfima parte da terrível odisseia vivia pelo Sr. Nothup.

Vivendo em um estado abolicionista foi sequestrado, vendido e levado para trabalhar no norte que ainda era escravagista.

Segue-se então uma lastimável penitência para conseguir sobreviver e reencontrar sua família.

Um livro que estampa ainda mais como um ser humano pode ser desprezível. Para mim essa foi a grande lição do livro.

Carol 18/04/2020

Marcante
É muito interessante saber pelas palavras de quem viveu o que foi de fato a escravidão. Muito intenso e marcante os relatos.

Pedrão 10/04/2020

Excelente leitura!
Este é um livro que nos transporta para cada situação relatada; tem-se a sensação de estar na pele de Solomon; coisa que com certeza, nenhum de nós iria gostar.

Caroline.Prado 10/04/2020

Ótimo
Fácil leitura e escrita simples.
Tem bastante detalhes

Gigio 31/03/2020

Impressionante
Uma história real em que o próprio autor foi privado de sua liberdade e submetido à 12 anos de escravidão.
A narrativa é realista, forte e viceral, capaz de nos transportar no tempo e acompanhar o sofrimento de Solomon.

Eder Ribeiro 26/03/2020

Mesmo passado tanto tempo depois do fim da escravidão, é impossível ler Doze anos de Escravidão e não sentir as dores sentidas por todos os meus descentes negros que viveram nessa nefasta passagem da história humana. Cada relato de Solomon Northup nos faz interrogar como foi possível alguém defender e praticar a escravidão. Um livro emocionante que deveria ser lido por todos.

Tatá 07/03/2020

Único!
Minha primeira resenha, então é provável que seja bem imperfeita...
Fiquei impressionada ao perceber que a cada página o autor retratou com tantos detalhes os 12 anos de escravidão que viveu...
Nessa leitura foram surpreendentes para mim os trechos em que Solomon elogia algo/alguém ou descreve experiências boas e de aprendizado em meio a tantas crueldades e injustiças...
Em alguns momentos você fica tão triste e angustiado, ou esperançoso, quanto o próprio Solomon...
Recomendo o livro e considero a leitura extremamente necessária para todos!

Fernanda 25/02/2020

12 Anos de Escravidão
Uma leitura ótima e importante para a conscientização sobre o que foi e como foi (sobre um ponto de vista) a escravidão. Só não sei 5 estrela porque quando li, era para uma aula de história e acabei me enrolando ao ler, o que me fez pegar um certo ranço sobre o livro. Mas definitivamente é só uma opinião pessoal, pois o livro é realmente bom!

Paloma Oscar 15/02/2020

Real e Intenso
Detalhista e chocante a narrativa de Solomon Northup, mostra mais a fundo monstruosidades que a escravidão pode trazer a este mundo. É uma leitura extensa, mas que mostra o quanto é necessário o conhecimento a cerca desses fatos. Leitura que vale a pena!

Vanehelen 14/02/2020

Impactante!
A história da verdadeira escravidão citada por Solomon Northup, o homem que pode vivê-la e garante que nem as novelas nem os filmes podem relatar a verdadeira escravidão. O filme foi fielmente criado à partir desse livro e garanto que após ler o livro e ver o filme ou vice e versa, não vai entrar em conflito cinematográfico e literário, eu diria que foi retirado apenas as partes mais devastadoras contra o ser humano escravo, isso porque claro há uma "conduta" cinematográfica a ser respeitada. Páginas após páginas é impossível não criar seu micro filme na mente, impossível não sentir a solidão de Solomon durante a historia da escravidão dele e impossível não sentir a tristeza e frustração ao passar anos de seu relato, mas ao final sentirá uma sensação de liberdade e alívio assim como ele sentiu ao voltar para casa, talvez nunca chegamos a sentir a dele mas nesse livro seus sentidos serão ativados a cada página.

Beta 05/02/2020

Angustiante
Todo momento pensei em quanto a gente não valoriza o que temos em nossa vida, e que só sabemos que era bom quando nos é tirado...

Matheus 05/02/2020

Liberdade?
"A partir daquele momento perdi a consciência. Quanto tempo permaneci nessa condição - se apenas aquela noite, ou se muitos dias e noites - não sei; mas, quando a consciência voltou, eu me vi sozinho, na mais completa escuridão, preso a correntes. A dor em minha cabeça se atenuara um pouco, mas eu me sentia muito tonto e fraco. Estava sentado sobre um banco baixo, feito de tábuas, sem casaco nem chapéu. Minhas mãos estavam algemadas."

Solomon Northup era um homem negro americano nascido livre, mas, ao aceitar uma proposta de emprego, acaba sendo sequestrado e vendido à um famoso comerciante de escravos.

Ao longo dos doze anos que Solomon foi obrigado a viver longe de sua família e a realizar trabalhos forçados, ele precisou superar diversas adversidades.

Doze anos de escravidão é um relato assombroso da história dos Estados Unidos e da fragilidade daqueles que eram considerados "livres". Seu relato biográfico é considerado um dos mais completos na descrição da vida cotidiana dos escravos do Sul dos Estados Unidos no século XIX.

site: https://www.instagram.com/hora_book/

Monique @librioteca 18/01/2020

Entrou nos favoritos...
Em 1853 (10 anos antes da abolição da escravidão nos EUA), assim que consegue restabelecer a sua liberdade, Solomon Northup corajosamente publica o relato contundente de sua história, primeiro como cidadão livre e depois como escravo, e descreve um dos períodos mais nebulosos da história norte-americana em suas páginas.

Não é à toa que o livro se tornou um best-seller imediato, e continua a ser cultuado até hoje. Como documento histórico sua qualidade é excepcional, inegável e necessária, pois nos coloca no lugar, tempo e espaço onde os fatos aconteceram, e nos mostra a dor, a humilhação e o desespero que a escravidão lançou sobre o mundo.

Também, esse livro funciona como lembrete constante dos absurdos relativos à desigualdade e racismo vividos pelos escravos, e desempenha brilhantemente o papel de (tentar) amenizar o abismo de entendimento que ainda existe sobre essa parte vergonhosa da história, lançando uma luz sobre os absurdos que conservamos ainda hoje, pelos quais devemos nos envergonhar (e lutar contra) todos os dias

site: www.instagram.com/cadernetaliteraria/

Joao.Marcelo 14/10/2019

"Os homens podem escrever ficção retratando a vida dos de baixo como ela é, ou como ela não é - podem dissertar com a gravidade de uma coruja sobre as delícias da ignorância -, discorrer de forma desenvolta de uma confortável poltrona sobre os prazeres da vida de escravo; mas deixe-os labutar com o escravo no campo - dormir com ele na cabana -, alimentar-se com ele de cascas; deixem-nos vê-lo ser açoitado, caçado, pisoteado, e eles voltarão com outra história pra contar. Deixe-os conhecer o coração do pobre escravo - descobrir seus pensamentos secretos - pensamentos que não ousa pronunciar perto do homem branco; deixem-nos sentar com ele nas horas caladas da noite - conversar com ele em honesta confidência 'a vida, a liberdade e a busca da felicidade', e eles descobrirão que noventa e nove de cada cem são inteligentes o suficiente para compreender a própria situação e para acalentar no peito o amor pela liberdade de forma tão apaixonada quanto eles." (Solomon Northup - 12 Anos de Escravidão).