JoaoLeal 20/07/2013
Como vejo 'a obra'
Buscando evitar uma crítica equivocada, me atenho apenas aos elogios superficiais e não buscando, pois, me estender, visto que com ilustre Einstein ainda temos muito que aprender.
A parte que mais me apraz, e que considero ter sido o verdadeiro motivo pelo qual me interessei pela leitura desta obra (ponto que pretendo, brevemente, discorrer), é sua grande genialidade perante os princípios humanistas, hoje, tão presentes em sistema jurídicos de todo o mundo, porém pouco exercido.
Sua rejeição aos governos opressores e à obrigatoriedade do serviço militar, juntamente com seus ideais de solidariedade, constitui, pois, fundamento extremo das lutas atuais, devendo, desta forma, ser amplamente difundida em universidades de todo o mundo, a fim de eliminar as políticas voltadas para instituições ‘de discórdia’.
O pacifismo, do modo como foi exposto por Albert (fim da obrigatoriedade do serviço militar com políticas desvinculada do espírito de guerra) , ainda não encontraram espaço nas Democracias atuais, talvez, muito mais por medo, do que desconhecimento do problema. A falta de confiança (como bem demonstrou Einstein) representa um dos maiores, senão o maior, dos problemas enfrentados por governos do mundo todo.
A prudência com que escreve sobre os conflitos entre Judeus e Alemães e o grande estigma sobre o qual este povo passou, é admirável, o que demonstra quão nobre Einstein foi. Interessante, também, se faz sua defesa em prol do Estado Palestino, onde por meio da sensatez e, sempre, de sua prudência, fala da história percorrida pelo povo, sempre enaltecendo os valores culturais conservados, mesmo nos momentos mais sombrios em que contribuiu para a sobrevivência do povo.
Einstein também discorre sobre economia, em especial o problema da inflação, apesar de confessar não ser esse o seu forte, demonstra-se ter pleno conhecimento, ao explicar as crises da super produção e as soluções apontadas por Keynes.
A leitura desta obra, portanto, nada mais é que uma imperiosa fonte de saber, que mesmo com o tempo, não se mostra ultrapassada. Considerá-lo-ia, um defunto professor da vida, da humanidade.
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