Fênix: A Ilha

Fênix: A Ilha John Dixon




Resenhas - Fênix: A Ilha


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Anna Gabby 01/08/2014

Hic sunt dracones – Aqui há dragões
Carl Freeman tem 16 anos e é considerado um delinquente juvenil. Isso porque ele já brigou com mais valentões do que pode se lembrar. Mas Carl é assim, não importa se conhece ou não a pessoa, se ela for frágil e houver um valentão a perturbando ele entra em ação e a defende usando os punhos por instinto. Ele sabe que não é o mais correto, só que ele não consegue ver uma injustiça assim. Esse instinto protetor rendeu ao garoto diversas idas ao tribunal, e a última vez mudou o destino dele.
O Juiz o enviou a Ilha Fênix, um lugar conhecido como um campo de treinamento militar para jovens delinquentes, caso se comporte sua ficha será limpa. Mas será isso a plena verdade?
Carl faz amigos e inimigos bem rápido, mas os lados não estão traçados quando a ilha esconde mais mistérios do que se pode medir. Alguns desses mistérios estão contidos no diário de outro garoto que esteve na ilha, antes de Carl. E nosso protagonista descobriu esse diário...
Com uma narrativa em terceira pessoa, ágil e envolvente, Dixon nos leva pelas rotinas de treinamento de uma forma que só atiça a curiosidade. Os capítulos curtos e diversas cenas de ação contribuem para dar velocidade à obra e nos envolver.
O personagem principal é cativante e mesmo não sendo da forma mais correta, luta por uma causa justa. O vilão é cativante e tem razão em alguns momentos, mas é meio perdido em seus sonhos utópicos e delirantes pelo poder e pela conquista. Posso quase ver a loucura e a paixão característica de um extremista nele. Os secundários são interessantes, mas a sua visibilidade é voltada mais a ligação deles com Carl.
A diagramação é ficou linda, mas algumas falhas ocorreram, pois pude notar em alguns momentos falta de pontuação, como os travessões em algumas falas. A capa segue o padrão dos EUA e é perfeita para a história, não consigo pensar em uma melhor.
Estou bem curiosa para entender melhor os esquemas do vilão e seus pupilos/seguidores. Por ser esse um livro introdutório a série, muitas perguntas ficaram sem resposta.
Ganchos para os próximos livros não faltam, ao mesmo tempo em que o final é muito bom e um pouquinho mais rápido do que eu queria. Envolvi-me tanto com a história que não consigo pensar em uma “nota” inferior a 5 borboletas.
Essa é uma história que trata sobre até onde você iria para defender os seus ideais e princípios. E se seriam eles os mais corretos. Indico a leitura aos apaixonados por histórias ágeis e com reviravoltas que te entusiasmam e preocupam. Além é claro daqueles que amam cenas de ação.

site: http://anna-gabby.blogspot.com.br/2014/07/fenix-ilha-john-dixon.html
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Malu 26/07/2014

Sensacional
Eu conheci o autor do livro num live tweet da série Intelligence que foi baseada nele e já estava apaixonada pela série e fiquei super empolgada pra ler o livro.
E valeu demais a pena. É intrigante, interessante e o autor é mto legal com os fãs. Inclusive ele já tweetou que a sequência do livro sai em janeiro e eu não vejo a hora.
O livro narra a chegada de Carl na ilha Fênix e é bem cheio de ação. Não dá pra parar de ler enquanto não acaba.
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Adri 12/07/2014

Fênix: A Ilha - John Dixon
Carl Freeman é um garoto órfão de dezesseis anos que já passou por milhões de lares adotivos, mas nunca consegue ficar em um. Não que ele seja má pessoa, mas ele não aguenta ver injustiça. Ele odeia valentões. E ele não consegue assistir os valentões batendo ou incomodando outras pessoas. Não importa quem seja, se ele conheça a vítima ou não, ele sempre vai acabar se metendo no meio. E, por todo o seu treino no boxe, ele pode muito bem acabar com um grupo de valentões. Mas, depois de um longo histórico de brigas, sempre pelo mesmo motivo, o juiz dá a ele uma última chance: ir para o campo de treinamento Fênix, um acampamento militar, onde ele ficará até completar 18 anos e, depois disso, terá sua ficha limpa.

Só que esse campo de treinamento não é convencional. Ele fica em uma ilha fora dos Estados Unidos, sem acesso ao mundo exterior, e só aceita órfãos. E logo Carl vai perceber o porquê disso: lá não é os Estados Unidos. Eles possuem regras próprias, eles podem fazer o que quiserem com eles. E, como são órfãos, ninguém vai sentir falta deles.

“Estamos mortos para o mundo tanto quanto nossos pais, pensou Carl. Essa gente pode fazer o que quiser conosco.”

Mas Carl está decidido a aproveitar essa chance que o juiz deu a ele. Ele vai se comportar, vai aguentar os dois anos que faltam para ele completar 18 anos, e vai sair de lá, vai ter uma vida. Tudo o que ele tem a fazer é não se meter em problemas. Mas é mais fácil falar do que fazer. Principalmente quando o sargento instrutor resolve implicar com ele, logo no primeiro dia. Ou quando outros órfãos começam a provocar um garoto mais fraco. Ou quando ele começa a descobrir coisas a respeito da ilha. Coisas que ninguém acreditaria serem possíveis. Mas eles estão lá, e ninguém sabe onde esse lá é. Ninguém sabe onde estão. Ninguém vai sentir falta deles. E pode ser que eles nunca saiam de lá.

Ele vai contar com a ajuda de seus novos amigos, Ross, um garoto pequeno e magro, que usa as piadas como meio de sobrevivência, e Octavia, uma garota determinada, e que luta para ser forte que nem Carl. Juntos, ou separados, eles vão procurar saber a verdade a respeito da ilha, os segredos que ela esconde, e, principalmente, uma forma de sobreviver a ela. Mas o que eles vão descobrir vai ser mais do que qualquer coisa que eles poderiam imaginar. E, além de tudo, eles ainda terão que sobreviver ao sargento instrutor Parker, que não vai desistir enquanto não acabar de vez com Carl. E sim, acabar de vez significa exatamente isso.

Vi bastante gente reclamando das descrições, dizendo que o autor não precisava ter narrado tão explicitamente as torturas, mas até que eu não me incomodei tanto. Sim, não foi nada legal de ler, mas acho que deu um toque de realidade a mais ao livro. Só achei que ele não precisava ter narrado tanto isso, acabou ficando cansativo. Aquelas partes não acabavam nunca. Ele narrou muito as lutas, e bom, eu não me interesso por boxe, então não foi tão interessante para mim. Sim, mostrou que ele sabia do que estava falando, mas para mim não foi tão legal assim.

Ele também não guardou surpresas. Eu lia e lia e cada vez me surpreendia mais com as cosias que o autor fazia. Personagens importantes morrendo, personagens bonzinhos não sendo bonzinhos, personagens malvados virando bonzinhos, personagens extremamente cruéis, personagens que você gostava e que não acreditava que fossem mesmo daquele jeito, enfim, uma surpresa atrás da outra. Isso sem contar a história. O autor conseguiu juntar tanta coisa, e ainda assim fazer um livro simples de se entender, e com uma história incrível.

Sobre a parte de ter inspirado a série Intelligence, até quase a metade do livro não estava entendendo o que tinha a ver, parecia uma coisa completamente diferente. O que me fez desanimar muito com o livro. Não porque fosse ruim, mas porque eu queria a história da série (não me conformo dela ter sido cancelada, era tão boa). Então, quando finalmente me conformei que era uma outra história, comecei a aproveitar melhor o livro. E gostei. Ainda não entendi muito bem o que foi que inspirou a série, tem uma parte em comum, mas o resto não tem nada a ver, então não sei.

Sobre a edição da Novo Conceito, está ótima. A capa não é bonita, na minha opinião, mas condiz com a história. A diagramação está linda. Em cada início de capítulo, temos um desenho de uma árvore, e nas outras páginas temos galhos de árvores no canto da página. O conjunto ficou bem bonito. Não notei erros além dos normais. Fênix: A Ilha faz parte de uma série, e dá para perceber bem isso. Ele é somente o primeiro livro, e tem um potencial enorme, tem ainda toda uma história a ser contada. Recomendo bastante.

site: http://stolenights.blogspot.com.br/2014/06/resenha-fenix-ilha-john-dixon.html
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Juliana Vicente 28/06/2014

Que livro! Não esperava tanto, mas felizmente posso dizer a vocês que minhas expectativas foram superadas completamente. Quando decidi ler, esperava sair um pouco do universo de romances e dramas que tem sido constante nesses últimos tempos. Pensei que uma mudança de “tema” seria proveitoso. Adoro estar certa!

Nesse livro conhecemos Carl que sempre sentiu a necessidade em defender os mais fracos, por causa disso, é conhecido com encrenqueiro. Tem problemas com figuras de poder e vive em transição entre lares adotivos e centros de correção juvenil, até que todas as chances se esgotam e a única alternativa é ir para a Ilha que nos é apresentado como um local de treinamento juvenil, algo que deveria disciplinar e educar, mas que no decorrer da história se mostra algo totalmente diferente.

A ilha é um sopro de esperança para os jovens “delinquentes” que são levados até lá, pelo menos é assim que Carl imagina, e por um tempo parece mesmo que existe uma luz. Ele é forte e disciplinado, está decidido em evitar problemas. Se conseguir aguentar até os 18 anos sairá da ilha com seu passado perdoado e com todo o futuro pela frente. É incrível a maturidade desse personagem, apesar da pouca idade, é totalmente comprometido com seus ideais.

Vou logo dizendo que nunca na minha vida li algo onde o personagem apanhasse tanto quanto nesse livro, são tantos os momento de dor e castigo que as vezes eu parava a leitura para me recompor. E o pior é que as torturas eram praticados não só pelos “professores” como também pelos recrutas, o nível de tortura mental e física chegava a níveis gigantescos. As descrições são detalhadas, então aquele leitor mais sensível talvez se incomode com isso, eu adorei!

Os personagens secundários tem destaque e brilho próprio, possuem papeis importantes nas escolhas feitas por Carl, tanto que o final me surpreendeu de forma significativa. O enredo é fascinante! O autor conseguiu criar um universo coeso com elementos de ficção cientifica, tudo tão amarrado que me peguei pensando se algo do tipo realmente não existe em algum lugar.

Quando terminei a leitura fiquei me lamentando em como tinha acabado rápido, mas ao mesmo tempo me consolava com o pensamento que é o primeiro da série e em breve espero reencontrar Carl e descobrir como algumas coisas serão resolvidas.

Esse livro inspirou a série de TV – Intelligence, quando descobri isso fui pesquisar, apesar de usar a ideia geral do livro, não tem muito mais em comum. Eu pessoalmente prefiro o livro, a série não me cativou da mesma forma.

site: http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2014/06/fenix-ilha-john-dixon.html
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Sheila 11/05/2014

Resenha: "Fênix A Ilha" (John Dixon)
Por Sheila: Oi gente! Como (e onde, no tempo) vocês estão? Pergunto onde, por que eu ainda escrevo no feriadão de páscoa, aproveitei estes quatro dias em casa para colocar a leitura – e claro, as resenhas! – em dia. O lado bom, é que tenho bastante tempo e posso escrever com calma. O ruim, é ver os “bordões” que acabamos criando em alguns momentos (ok, eu não suporto mais escrever “pessoas”, não na quarta resenha ...)

Desabafos à parte, vamos ao livro – que a capa já nos diz que deu origem à série de Tv Inteligence. Vocês conhecem? Não? Bom, nem eu (ou será que conhecem? Sem internet e #mesentindodesinformada). Comentem aí depois e me tirem dessa dúvida tremenda!

Agora falando sério: se vocês gostam de cenas de ação, de suspenses tensos, de caçadas implacáveis e conspirações malignas .... bem vindos à “Fênix A Ilha” pois é exatamente isso que vocês terão de John Dixon, ex boxeador profissional (sim, ele sabe do que esta falando quando descreve as cenas com muitos socos e chutes).

Nosso protagonista é Carl Freeman, um adolescente de 16 anos que está em frente a um juiz que irá decidir os rumos de sua vida – não pela primeira vez. Infelizmente, Carl tem um longo histórico de incidentes que se repetem. E é isso que o juiz do Condado de Dale tentava esmiuçar em seu interrogatório nada convencional.

"- Esse menino, Eli, por exemplo. Era seu amigo?
- Não senhor.
- Você só decidiu defendê-lo então. E conhecia Brad Templeton?
- Não senhor.
- O que estou tentando compreender é por que faria algo assim. Não foi por rancor nem por amizade à vítima. Por que não me conta mais sobre como tudo aconteceu? Talvez até por que aconteceu.
- Não sei. – Carl lembrou-se dos óculos grossos de Eli, o corpo encurvado e, o pior de tudo, o sorriso: a aparelho odontológico cheio de pão branco e manteiga de amendoim. – Eu só... não gosto de valentões."

Acontece que é o fim da linha para Carl. Ele é um órfão, e seus pais adotivos são apenas mais um casal na longa lista de lares que ele já habitou desde a morte do pais, o que fez dele um órfão. Ele pode ser julgado como um adulto, e passar alguns anos dentro de um sistema prisional mais brutal; ou ele pode aceitar ter uma chance.

Pois bem, essa chance que o juiz de Dale lhe oferece, é o campo de treinamento Fênix, um acampamento militar onde Carl terá de ficar obrigatoriamente até os 18 anos. Após esse período de tempo, ele pode sair, com sua ficha limpa; ou continuar seu treinamento tornando-se um militar.

Carl percebe que, na realidade não há escolha, e aceita a determinação do juizado. Apesar de que, na ida para o campo Fênix, revê parte de sua vida e realmente aceita o que aconteceu como uma chance para um recomeço. Assim, chega na ilha onde ficará com o firme propósito de não se meter em encrencas. Bom, mas não é isso que acontece ...

"- Tá me desrespeitando moleque?
- Ele não quis fazer isso, sargento instrutor – disse o garoto pequeno ao lado de Carl.
- O Senhor tomou minha medalha – afirmou Carl. Sabia que era um erro, mas não pôde evitar; aquele prêmio era o único símbolo de todo êxito que já tivera na vida.
- Sua o quê – O cara bateu em Carl com o chapéu de novo.
O garoto continuou a olhar para frente.
- Minha medalha.
O sargento soltou uma gargalhada na forma de um rugido."

Talvez seja neste momento que Carl perece que há algo estranho com a Ilha Fênix. Afinal, por mais que eles estejam sob treinamento militar, a rigidez dos sargentos inspetores – em especial Parker, o que ficou com sua medalha – vai ficando cada vez mais severa, beirando a brutalidade. Além disso, alguns dos garotos simplesmente somem, e a história de que voltarão para treinar na próxima equipe não se sustenta, já que não há ninguém da fase anterior treinando com eles- o que é muito estranho.

Por fim, Parker, que tomou-se de forte antipatia por Carl desde o primeiro dia, diz esperar com ansiedade que eles saiam da fase laranja para a fase azul – e Carl cada vez chega mais à conclusão de que talvez isso não signifique nada de bom para ele e os amigos que fez na ilha, Ross e Octavia.

Agora, com a iminência da mudança de fase, e a chegada do Ancião, que parece ser quem comanda a ilha, Carl Ross e Octavia terão que correr contra o tempo para descobrir o que há de errado com o lugar para onde o estado os enviou para que se regenerassem, e começam a acreditar que talvez suas vidas dependam disso.

“Fênix a Ilha” é um livro repleto de ação e suspense, com cenas de lutas detalhadamente descritas, onde estratégia é tudo – basta-se apenas saber afinal de contas qual o time em que se esta jogando.

É também um suspense tenso, cheio de reviravoltas e surpresas, e que parece retratar a faceta mais sórdida do ser humano, chegando a me lembrar, em alguns breves momentos, do livro “O senhor das moscas” de Golding. Este é apenas o primeiro livro, e fiquei curiosa pelos próximos que virão, para saber como a trama se desenrolará. Recomendo.

site: http://www.dear-book.net/2014/05/resenha-fenix-ilha-john-dixon.html
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Vanessa Meiser 07/05/2014

balaiodelivros.blogspot.com.br
Eu confesso que este foi um dos livros da editora que menos me chamou a atenção quando chegou devido à sua capa, mas conforme fui lendo resenhas positivas sobre ele, mas a minha opinião foi mudando e quando me dei por conta já estava com o livro em mãos pronta para iniciar a leitura.

Em "Fênxi: A Ilha" conhecemos Carl Freeman, um garoto que já enfrentou muitas dificuldades, passou por diversos lares adotivos, instituições para menores e abrigos e se envolveu em muitas confusões por querer defender algumas pessoas de outras que se provaleciam destas, sua última 'defesa' por assim dizer, foi agredir sozinho os jogadores do time de futebol americano da escola onde estudava.
Esta sua atitude, fez um Juiz enviá-lo para Fênix: A Ilha.
Segundo consta, quem sai de lá aos 18 anos, sai com o nome limpo e com a chance de um recomeço...Explicando melhor, este lugar abriga adolescentes órfãos que cometeram crimes e o objetivo do local é faze-los entrar na linha custe o que custar.
Na verdade, Carl teve a opção de escolher ir para a cadeia ou para a Fênix, ele optou pela Ilha.
Já no primeiro capítulo somos apresentados ao julgamento no tribunal, no segundo capítulo Carl já se encontra na Ilha e dali em diante, este é o cenário do livro.

"Estamos mortos para o mundo tanto quanto nossos pais, pensou Carl. Essa gente pode fazer o que quiser conosco."

Carl é um bom garoto, apesar do seu lado agressivo. A sua justificativa para tantas encrencas é que ele busca defender os mais fracos. Carl é lutador de boxe, mas não se encaixa no perfil de adolescente problema, por várias vezes ele nos mostra seu lado humano e preocupado mais com as outras pessoas do que consigo mesmo. Quase um super-herói.
Carl logo que chega na Ilha, desconfia do lugar. Ninguém sabe ao certo onde estão, só o que sabem é que não é nos Estados Unidos. Para chegarem lá, pegaram um avião no México. O local é extremamente selvagem, com direito a animais e tudo. Há uma cerca elétrica passando no meio da ilha. Os responsáveis pelo lugar são mais rígidos e rigorosos do que ele pensava e não demora muito para Carl notar que é muito difícil sair inteiro de Fênix.

"— Nada de telefonemas. Nada de SMS. Nem e-mail. Nem carta. Nem notícias. Nada de música, televisão ou internet. — Ela passou o olhar severo pelas fileira. — O mundo vai continuar sem vocês. Ninguém lá fora Sabe onde estão. A Ilha Fênix é seu único lar. — Gesticulou em direção aos outros sargentos. — E nós somos sua única família."

Para completar, ele conquista a antipatia do cara mais linha dura da ilha que passa a dedicar seu tempo à testar Carl de todas as formas, fazendo de sua vida um inferno.
Aqui, além de força física e injustiças, ainda encontramos um bom toque de mistério que no meu caso foi o que me prendeu na trama. Tem um tal cientista lá que intriga Carl que acredita que o cara esconde alguns segredos, segredos estes que serão revelados no decorrer da leitura.
Este livro é perfeito para quem gosta de muita ação e reação. A tensão te acompanha durante todo o tempo da leitura. As cenas de luta são bem detalhadas e você consegue acompanhar o desenrolar como se estivesse assistindo ao vivo. Isto se deve à experiência do autor que foi boxeador profissional e sabia bem sobre o que estava escrevendo.
Com certeza Carl é um personagem forte e marcante e esta série tem tudo para continuar fazendo sucesso. Gostei bastante da experiência e fiquei surpresa pelo fato de o livro ter me conquistado. Recomendo!

"Para as pessoas comuns, possuir coisas bonitas fornece o único senso de poder que vão conhecer em toda a sua vida. A propriedade é venenosa, Carl. Nunca acumule coisas apenas para tê-las e nunca confunda posses com poder".

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Arca Literária 03/05/2014

Fênix: A Ilha
O livro começa com o julgamento do protagonista Carl Freemann.

Carl é um garoto que costumava ter uma vida feliz, até que seu pai é vítima de um “acidente de trabalho” e sua mãe é acometida por um câncer.

Carl fica órfão, passando por diversos abrigos, instituições para menores e lares adotivos. Sua vida se transforma e vai saindo de controle. O jovem se torna especialista em confusões e vai arrumando uma briga atrás da outra, sempre em defesa de algum pobre desconhecido atacado por um tipo "valentão".

Embora, Carl tente mudar, tudo foge do controle e a cena sempre se repete, tornando-o cada vez melhor nisso, a ponto de transformá-lo em lutador juvenil de boxe.

Na verdade, não é difícil notar que Carl é um bom rapaz, que age sempre para proteger alguém que precisa de amparo, algo que aprendeu com o pai. Ele não é um adolescente problema, birrento ou desbocado. Carl é inteligente e educado. Mas, prefere ser econômico nas palavras, quando se trata de dar explicações sobre os seus atos para os adultos, o que acaba sempre resultando em mais problemas.

Agora, com 16 anos e após passar por incontáveis juízes, Carl se vê sentenciado e enviado para a ilha Fênix.

Fênix é um lugar remoto e muito estranho. Carl precisa aprender a conviver com a rotina militar e mudar de verdade até atingir a maioridade, com a promessa de sair de lá com a ficha limpa e a possibilidade de recomeçar do zero, ou irá para a cadeia.

Já ao desembarcar na ilha, Carl ganha a antipatia do instrutor mais linha durada ilha. Fato este, que entenderemos mais tarde, muito significará para o destino de Carl.

Carl, intrigado, logo começa a desconfiar do lugar: os seus “companheiros” de acampamento são todos adolescentes órfãos problemáticos, ninguém sabe ao certo a localização da ilha, a vida selvagem é extremamente hostil, com direito a aranhas enormes e porcos selvagens, há uma cerca elétrica cortando a ilha ao meio, os instrutores são extremamente rigorosos e violentos, e os castigos físicos são constantes. E para piorar, Carl tem a impressão de ter visto zumbis ... Zumbis?

A vida na ilha é um teste de sanidade. E é surpreendente a forma como Carl se mantém íntegro, apesar de tudo.

A trama é cheia de ação, suspense e ficção científica. Ficção científica, sim! E esta é a parte mais assustadora do livro.

A ilha Fênix tem tantos segredos que o leitor nem consegue descobrir todos ...

E o final, é claro, foi mais uma surpresa...

Obs:

Preciso fazer uma ressalva: na minha opinião, o autor poderia ter poupado os leitores dos detalhes cruéis nas cenas de violência. Me senti um pouco incomodada.

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Resenha de Fabiana Strehlow, resenhista do Arca Literária e do Blog Expressões



site: http://fabi-expressoes.blogspot.com.br/
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Pâmela 29/04/2014

Fênix: a ilha, por John Dixon
Carl Freeman é um garoto que já foi um grande astro de boxe. Porém, com os acontecimentos em sua vida, a morte brusca de seus pais, por exemplo, ele sempre sentiu a necessidade de se defender sozinho e defender também aqueles que são fracos e sofrem nas mãos dos mais poderosos: isso tudo na base da porrada. Então, Carl passeou por vários institutos e internatos para adolescentes problemáticos por todo os EUA, para finalmente encontrar um juiz que finalmente lhe sentenciou a algo totalmente diferente: ele iria para a Ilha Fênix.

"Não há liberdade condicional na Ilha Fênix. É uma instituição terminal, o que significa que você permanecerá lá até se tornar legalmente adulto. Falhe em aprender com esta oportunidade e lhe antecipo que passará o resto da vida entrando e saindo da prisão. Se contudo, aproveitar ao máximo a situação e aprender a dar aos outros uma segunda chance, da mesma forma que eu estou lhe dando aqui hoje, pode levar uma boa vida como membro produtivo da sociedade. Se adquirir controle sobre esse seu temperamento explosivo, acho que se tornará um baita policial."

Carl se preparou para encontrar algo, mas encontrou algo totalmente pior. A Ilha Fênix é um campo de treinamento militar para esse tipo de jovens, totalmente cruel. Se você estava esperando algo levezinho e tranquilo, então não leia esse livro. John Dixon descreve fielmente as atividades na Ilha, tanto que em algumas cenas eu realmente fechei o livro de tanto nojo. Nojo de alguns personagens e nojo da situação. Na ilha, Carl faz amizade com Ross (que me fez lembrar o de Friends, haha), um menino bem-humorado e sarcástico, que sempre acaba provocando, mas que se provou um grande amigo; e também Octavia, uma garota também problemática. Sim, na Ilha também tinha garotas.

O ápice do livro, com certeza é quando Carl começa a duvidar da proposta da ilha, pois os sargentos eram extremamente cruéis e ele desconfia que há muito mais além do que eles sabem. E é aí que ação que já era grande, aumenta ainda mais. Carl é um personagem que para mim se destacou bastante. Ele é um exemplo que boas intenções podem levar a atitudes não tão boas assim. Mesmo assim, ele se manteve firme na Ilha, sempre com seus princípios, e isso é um fato de se admirar.

"Precisava cumprir a promessa feita ao pai.
Precisava deixar de lutar com os valentões e começar a ajudar as vítimas.
Devia defender, não destruir.
Amar, não odiar".

Porém como ponto negativo, achei que o livro tivera bons mistérios, mas que foram mal explicados, ou que não foram explicados totalmente. Não sei se haverá alguma continuação, mas que esse livro deixou um ótimo gancho, deixou. Adoraria ler os próximos livros do John Dixon, se houver. O autor também apostou em vários conceitos de boxe, também por ter também sido um lutador. Esse fato, eu achei um ponto muito positivo, deixou tudo mais real.

Fênix: a ilha me deu a impressão de "quero ser distopia, mas não sou". É um livro cruel, então se você quiser ler, segure seu estômago, pois algumas cenas vão te deixar meio estranho. Cheio de ação e que deixará diversos questionamentos sobre adolescentes problemáticos. Daria atá para entrar em um debate sobre maioridade penal e coisas desse assunto, se quiser. Vale a leitura!

site: http://aritmeticadasletras.blogspot.com.br/2014/04/resenha-fenix-ilha-john-dixon.html
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cotonho72 29/04/2014

Eletrizante!!
Aqui temos como protagonista principal Carl Feeman, um garoto de 16 anos, órfão e que vive sendo transferido de um reformatório para outro. Esteve em 18 lugares diferentes nos últimos 4 anos, na escola ele era um bom aluno, mais com a morte do seu pai, que era policial e foi ferido gravemente durante o trabalho e a precoce morte da mãe com câncer, se tornou um garoto problemático demais, pois vive se metendo em brigas por defender garotos indefesos, chegou a ser campeão de boxe e por ter essa habilidade na sua última briga levou seu oponente ao hospital e deixou outros feridos.
Agora diante do juiz no Juizado de Menores do Condado de Dale e com a presença dos seus pais adotivos, Carl esta sendo julgado e sentenciado a cumprir uma pena até completar 18 anos na Ilha Fênix, um campo de treinamento de estilo militar, localizada em algum lugar distante da costa dos Estados Unidos e imune às suas leis.
Carl tem esperança de cumprir sua pena e sair livre para ter uma nova vida, mas chegando na ilha percebe que as coisas não serão tão fáceis e terá que controlar seus nervos ou não conseguirá sobreviver naquele lugar. Carl logo de cara tem um problema, o sargento instrutor Parker não vai com a cara dele e com isso sofre uma grande perseguição desde os primeiros dias, Parker é um homem muito maldoso que faz de tudo para tornar os dias do garoto ali os piores possíveis; mas também conhece pessoas boas como Octavia, uma garota inteligente e forte, Ross, um cara que faz piada de tudo e de todos, mas depois de algumas situações difíceis e de uma grande confusão Carl vai parar na cabine de suor e a partir daí as sua vida começa a mudar completamente e a confusão irá só aumentar, pois descobre que é um centro de treinamento de mercenários e agora vai arriscar tudo para salvar seus amigos.
O autor John Dixon conseguiu criar uma trama com uma narrativa de tirar o fôlego, cheia de mistérios, suspenses e muitas emoções, a narrativa é tensa e intensa, com cenas de muita violência e torturas, no decorrer da história vão surgindo outros personagens interessantes que a enriquecem, a leitura flui bem e as atitudes de Carl na história condizem com a sua idade, mas pode incomodar alguns leitores. Assuntos como estrutura familiar, amor, amizade, ódio e Bullying são abordados no livro, não vejo à hora de ler a continuação, um livro que recomendo com certeza.

site: devoradordeletras.blogspot.com.br
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Fabiana Strehlow 27/04/2014

Fênix: A Ilha
Sem telefone. Sem SMS. Sem e-mail. Sem TV . Sem INTERNET . Sem saída.
BEM-VINDO A FÊNIX: A ILHA!
Na teoria, ela é um campo de treinamento para adolescentes problemáticos. Porém, os segredos da ilha e sua floresta são tão vastos quanto mortais.
Carl Freeman sempre defendeu os excluídos e sempre enfrentou, com boa vontade, os valentões. Mas o que acontece quando você é o excluído e o poder está com aqueles que são perversos?

O livro começa com o julgamento do protagonista Carl Freemann.
Carl é um garoto que costumava ter uma vida feliz, até que seu pai é vítima de um “acidente de trabalho” e sua mãe é acometida por um câncer.
Carl fica órfão, passando por diversos abrigos, instituições para menores e lares adotivos. Sua vida se transforma e vai saindo de controle. O jovem se torna especialista em confusões e vai arrumando uma briga atrás da outra, sempre em defesa de algum pobre desconhecido atacado por um tipo "valentão".
Embora, Carl tente mudar, tudo foge do controle e a cena sempre se repete, tornando-o cada vez melhor nisso, a ponto de transformá-lo em lutador juvenil de boxe.
Na verdade, não é difícil notar que Carl é um bom rapaz, que age sempre para proteger alguém que precisa de amparo, algo que aprendeu com o pai. Ele não é um adolescente problema, birrento ou desbocado. Carl é inteligente e educado. Mas, prefere ser econômico nas palavras, quando se trata de dar explicações sobre os seus atos para os adultos, o que acaba sempre resultando em mais problemas.
Agora, com 16 anos e após passar por incontáveis juízes, Carl se vê sentenciado e enviado para a ilha Fênix.
Fênix é um lugar remoto e muito estranho. Carl precisa aprender a conviver com a rotina militar e mudar de verdade até atingir a maioridade, com a promessa de sair de lá com a ficha limpa e a possibilidade de recomeçar do zero, ou irá para a cadeia.
Já ao desembarcar na ilha, Carl ganha a antipatia do instrutor mais linha durada ilha. Fato este, que entenderemos mais tarde, muito significará para o destino de Carl.
Carl, intrigado, logo começa a desconfiar do lugar: os seus “companheiros” de acampamento são todos adolescentes órfãos problemáticos, ninguém sabe ao certo a localização da ilha, a vida selvagem é extremamente hostil, com direito a aranhas enormes e porcos selvagens, há uma cerca elétrica cortando a ilha ao meio, os instrutores são extremamente rigorosos e violentos, e os castigos físicos são constantes. E para piorar, Carl tem a impressão de ter visto zumbis ... Zumbis?
A vida na ilha é um teste de sanidade. E é surpreendente a forma como Carl se mantém íntegro, apesar de tudo.
A trama é cheia de ação, suspense e ficção científica. Ficção científica, sim! E esta é a parte mais assustadora do livro.
A ilha Fênix tem tantos segredos que o leitor nem consegue descobrir todos ...
E o final, é claro, foi mais uma surpresa...

Obs:
- Me senti um pouco incomodada com as cenas de extrema violência retratadas em detalhes no livro;
- INTELLIGENCE, a série de TV, é baseada no livro Fênix: A Ilha.


site: http://fabi-expressoes.blogspot.com.br/2014/04/resenha-fenix-ilha.html
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Felipe Miranda 22/04/2014

Fênix: A Ilha - John Dixon por Oh My Dog estol com Bigods
Personagens cativantes, cenário assombroso, enrendo fantástico. Fênix: A Ilha me prendeu e me fez devorar suas páginas. É absoluta-urra-mente incrível, viciante e imprevisível. Suei frio!

O orfão Carl Freeman tem um senso de honra e justiça altamente elevado. Diferente dos outros. Ele é um personagem ferido e corajoso. A empatia é instantânea. Quando pequeno não imaginava a crueldade que habitava nas pessoas, mas ao conhecê-la jamais a esqueceu. Todo o seu passado o definiu, o marcou para sempre. Aos 16 anos ele já passara por uma dúzia de lares adotivos, abrigos e centros de detenção juvenil. Sempre envolvido em confusões e problemas, sempre defendendo os fracos dos valentões. Não por simpatia mas por ódio. Ele encontrou no Boxe a chance de dedicar-se a algo e crescer mas sua longa ficha criminal o levou para o tribunal, mais uma vez. E apesar de seu potencial, seu temperamento explosivo dificulta qualquer acordo. Carl fora sentenciado à Ilha Fênix, um campo de treinamento de estilo militar, um confinamento que deve durar até seu décimo oitavo aniversário.Um confinamento que o fará desejar a prisão estadual...

Os jovens, meninos e meninas, mandados para a Ilha Fênix não possuem ninguém. Isolamento é a palavra-chave. Deus estará de férias enquanto sobreviverem a ela, nenhum contato com o mundo exterior é permitido ou possível. Sem telefonemas, e-mails ou tweets. Ninguém lá fora sabe onde os encontrarem e isso não faz diferença. Fora dos Estados Unidos e longe de suas leis. Qualquer tentativa de fuga será encarada como uma sentença de morte. Há coisas ruins na floresta e Tubarões-Martelo habitam o mar. O hospital pediátrico da Ilha é conhecido como Oficina e todo o treinamento é dividido em fases onde são testados das formas mais bizarras e exaustivas possíveis. A rotina é massiva e o sono é um privilégio raro. Qualquer resposta interpretada de forma errada renderá flexões e abdominais em asfalto quente. Urra? Urra.

Carl está morto para o mundo assim como seus pais e sua intenção é ficar longe de encrencas, deixar o tempo passar. Bem... Não será tão fácil assim. O Sargento Instrutor Parker, eis o personagem mais odiável de toda a trama, implicará com Carl desde o desembarque, onde toma posse da única medalha que Carl guardara de seus dias de glória no Boxe. A paciência é um trunfo que nem sempre será o bastante. Seu novo amigo Ross, sempre usando o humor como tática de autodefesa, será alvo de gangues internas dispostas a derrubar qualquer membro mais frágil. Pronto-Socorro, outro garoto atormentado pelas gangues de Davis e Decker, será um dos pontos mais fortes do livro. Carl, obviamente não se manterá longe de seus instintos naturais por muito tempo. O sangue é presente em boa parte do livro e ele irá talhar.

Quando um diário de um antigo membro é encontrado e a verdade vem à tona, Carl e Ross descobrem a grandiosidade de tudo aquilo. O medo se instala e medidas drásticas e nem sempre cautelosas serão tomadas. Execuções públicas, eletrochoques, Caçadas na floresta, Lobotomias e a temível Cabine de Suor atormentarão sua estadia na aparentemente correta Ilha Fênix, onde a punição é desculpa para reabilitação. Uma garota de mecha branca, Octavia, chama atenção de Carl e será determinante para o enrendo. Assim como o inesperado encontro o Ancião que controla todas as Ilhas Fênix existentes no mundo...

A narrativa em terceira pessoa sempre funciona perfeitamente em livros assim, frenéticos e recheados de momentos de tirar o fôlego. Conseguem imaginar a adrenalina presente nessas páginas? O cenário é uma ilha comandada por mercenários, soldados sem escrúpulos e altamente treinados. Terminei a leitura na expectativa do próximo e perplexo com tudo que li.

site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2014/04/resenha-fenix-ilha-john-dixon.html
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PorEssasPáginas 20/04/2014

Resenha: Fênix, A Ilha
Quando os lançamentos da Novo Conceito chegaram – e foram muitos! – esse livro foi o que mais me interessou. Achei que seria algo meio Lost, sabem? Vários adolescentes problemáticos em uma ilha, isolados, num campo de treinamento. Criei expectativas e, bem, me decepcionei. O livro não era nada do que eu esperava antes da leitura; quer dizer, na verdade, ele foi é muito previsível de um jeito bastante incômodo.

Fênix, a Ilha é o tipo de livro que, assim que você começa a ler, já sabe onde vai dar. Você espera que seja diferente e que o livro o surpreenda, mas ele não o faz. Dá desânimo. Não que ele não tenha partes emocionantes, mas mesmo assim…

Carl é um jovem de temperamento difícil, problemático, que vive para “defender os fracos e oprimidos”. Isso quer dizer que, sempre que ele vê uma pessoa mais fraca – e estou insistindo nisso porque é como o livro mesmo classifica -, Carl vai lá e desce a mão nos valentões. Mas desce a mão mesmo. O garoto é tão bom socando que acaba virando boxeador – e chega a ganhar vários prêmios, mas se mete em tanta encrenca que, bem, tudo vai para o ralo. Para dificultar, ele perde o pai e a mãe e se torna um órfão, pulando de casa em casa adotiva e não parando em nenhuma devido ao seu temperamento. No último de seus descontroles, sua sentença é ser exilado na Ilha Fênix. E aí que todo o pesadelo começa.

A Ilha Fênix é um lugar cheio de regras militares e tudo mais. Na verdade, a Ilha Fênix é um lugar muito chato; desde o instrutor que pratica bullying com seus alunos até a menina que se torna o alvo romântico de Carl. Na verdade, o próprio Carl é irritante. O autor tenta durante o livro inteiro convencer o leitor que ele é inteligente, algo além dos músculos definidos, mas… não. Carl simplesmente não é inteligente. Ele é muito lerdo, sério. E isso me deixou cheia de raiva.

Há toda uma tensão construída em torno da ilha e dos segredos que ela guarda, dos terríveis mistérios e de uma conspiração, mas na verdade o que eu realmente vi nesse livro foi muita violência gratuita. Assim, coisa de muito sangue, costelas e narizes quebrados, e tudo sendo remendado rapidamente mais tarde. O acampamento todo e o estilo militar dele são de uma ignorância – e algumas vezes, de uma incoerência – sem tamanho. Vai ver o problema sou eu, vai ver o livro não é a minha praia: mas sei que esperava algo muito mais inteligente dessa leitura do que esse monte de pancadaria.

Para completar, o livro é uma série e termina de um jeito bem apelativo e sem graça para fazer um gancho para uma possível continuação que, certamente, não lerei. Gostaria que tivesse algo avisando disso no livro, porém o único lugar que avisa é no Skoob mesmo (preciso ser mais atenta a ele das próximas vezes…). Mas e o leitor que não se atenta ou não usa o Skoob? Como fica? É surpreendido com uma continuação?

Gostei do trabalho de edição do livro, nesse quesito a Novo Conceito anda caprichando bastante. O papel é muito confortável para leitura, a capa é simples, mas direto ao ponto, e todas as primeiras páginas de capítulos são decoradas com árvores ao redor do texto e no restante do livro há ramos próximos aos números de página. São pequenos detalhes que deixam a leitura mais agradável, mas não salvam um conteúdo fraco. E para mim, que esperava muito mais de Fênix, A Ilha, este foi um livro fraco.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-fenix-a-ilha
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_marice 17/04/2014

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Carl Freeman nunca gostou de valentões. A forma como atacavam covardemente os mais indefesos, o levava ao ódio absoluto. Antes que pudesse se conter, se via defendendo – na base da porrada – os mais fracos. E, é claro, isso o levava a grandes problemas.

Depois da morte de seus pais, Carl passou a viajar pelo mundo – e não de maneira positiva. A cada briga que se envolvia, os juízes decidiam manda-lo para longe. Eis que surge mais uma complicação: Carl surra os garotos que compunham metade do time de futebol. Como penitência, o juiz lhe dá uma única opção, que salvará ou, caso não se adapte, destruirá sua vida: a Ilha Fênix, um campo de treinamento voltado para a reintegração de jovens problemáticos.

“Não há liberdade condicional na Ilha Fênix. É uma instituição terminal, o que significa que você permanecerá lá até se tornar legalmente adulto. Falhe em aprender com esta oportunidade e lhe antecipo que passará o resto da vida entrando e saindo da prisão.”

Na Ilha, com mais dezenas de garotos e garotas perigosos (todos órfãos), Carl se vê numa espécie de exército. Atividades físicas são cobradas todos os dias, assim como a privação de sono, pouca comida e o tratamento extremamente educado com seus comandantes. Apesar da dificuldade, Carl não tem do que reclamar. Seu corpo já está acostumado aos exercícios – anos e anos lutando boxer realmente o ajudaram. Além disso, os comandantes não eram tão ruins – com apenas uma exceção, Parker. Desde que pôs os pés na Ilha, o garoto sofreu diversas vezes na mão do sádico comandante.

“Sou eu quem determina o que sou. Não vou pedir misericórdia. Não vou demonstrar fraqueza. Vou ser forte se me matarem. Vão se lembrar da minha força: vou forçá-los a viver com a lembrança da minha força para sempre.”

Mas quando, por acaso, encontra o diário do antigo livreiro, Carl percebe que talvez não seja um simples local de reintegração e que, muito menos, irá embora quando completar 18 anos. Nas folhas, o relato de algo complemente absurdo e assustador: na Ilha, jovens eram executados e coisas estranhas aconteciam na Oficina (espécie de enfermaria), algo relacionado a experiências nos cérebros dos garotos. Aquilo não poderia ser verdade... Poderia? E, segundo Eric, o autor do diário, o terror começava na segunda fase do treinamento, a Fase Azul – e Carl estava na Fase Vermelha, faltando pouquíssimo tempo para a seguinte.

"Olhou discretamente ao redor. Aqui estavam eles, na Ilha Fênix, em algum lugar fora dos Estados Unidos e de suas leis.
Estamos mortos para o mundo tanto quanto nossos pais, pensou Carl. Essa gente pode fazer o que quiser conosco.”

Agora, só resta uma coisa a ser feita: fugir da Ilha Fênix. No entanto, essa proeza nunca foi atingida por ninguém. A Ilha é cercada por tubarões e não há meios de transportes. E mais, será que seus amigos, o piadista Ross e a atraente Octavia, vão acreditar no garoto? Só lendo para descobrir.

“Morderam a mão que os alimentou, e a sociedade os exilou. Vocês são o lixo de ontem.”

Tá, tá, tá. Usei a tão conhecida frase “Só lendo para descobrir”, mas isso foi com um propósito. Queria deixar claro, antes mesmo de começar a falar das minhas conclusões sobre a leitura, que você precisa ler esse livro. Digo, realmente. Não é exagero dizer que esse é um dos melhores que li até hoje.

A narrativa é deliciosa, rápida e nada maçante. A cada página, você se vê mais envolvido, parecendo que está fazendo parte da história. Até mesmo a angustia dos personagens é compartilhada. E por falar neles, são extremamente cativantes. Carl é o típico encrenqueiro metido a herói, sempre arrumando briga (até quando não quer) e corajoso dos pés a cabeça. Ross, seu melhor amigo, é irritantemente engraçado, fazendo piadas importunas em momentos importunos. E a única mulher do trio, Octavia. Seu cabelo diferente, com um mecha branca, foi o que chamou de Carl. Além disso, seu passado obscuro lhe dá um certo ar de mistério.

Afinal, apenas jovens problemáticos estão na Ilha. Ninguém é santo e vários são perigosos.

"O conforto de um homem ruim não vale as vidas de dez homens bons."

Os momentos de tensão foram agonizantes, quase nos enlouquecendo. Eles estão presos numa Ilha e ninguém sabe onde estão. Têm que obedecer as regras impostas e punições são dadas aos rebeldes. Injustiças são feitas, tanto pelos comandantes como pelos valentões (sim, até aqui!), e não podem se intrometer – se não, mais punições. E aí você fica a cada minuto se perguntando o que faria no lugar deles. E se eles vão conseguir sair dessa vivos, é claro.

“Podem me bater por trás e me espancar enquanto estou inconsciente e me trancar nesta jaula, mas não podem determinar quem eu sou."

O livro foi base para a série de TV Intelligence. Pelo pouco que vi sobre ela, não é muito parecida com o livro. Apenas em um sentido é, que está ligado ao que acontece na Oficina. Pelo que entendi, não há nada de adolescentes problemáticos em uma Ilha. Por estar esperando um Carl nas telinhas e não ter nada disso, não tive muita vontade de assistir. Mas quem sabe algum dia?

Fênix: A Ilha é perturbadoramente fantástico, com doses de ação, mistério e suspense na medida certa.

site: http://mundodanoite.com.br/
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Greice Negrini 15/04/2014

Aventura do início ao fim!
Carl Freeman cometeu diversas infrações durante sua vida. Seu pai era um policial digno que gostava de ajudar as pessoas sempre que possível e ensinou isto ao filho até o dia em que fora baleado e ficou em uma cadeira de rodas. A partir deste momento, Carl passou a imaginar que seu papel na sociedade era o de proteger os mais fracos dos mais fortes e para isto ele fazia valer o poder da dor, da violência, pois prometera a seu pai que seria forte e que até o fim de sua vida ajudaria os mais necessitados.

Carl foi famoso lutador de boxe. Se empenhou ao máximo para conseguir estar entre os melhores e realmente conseguiu conquistar diversos campeonatos pelo país afora. Colocava toda sua raiva e rancor nos adversários e intimidava cada um com sua habilidade e competência. Mas infelizmente isto não bastou a ele e quando via algum ser humano ser feito de saco de pancadas por um fortão, lá ia Carl defendê-lo com mais violência, o que fez com que ele começasse a parar em instituições para menores de idade. Aos 16 anos porém, sua sorte foi lançada. Com seus pais mortos, agora sua saída seria uma só: A Ilha Fênix até que completasse 18 anos.

Ao chegar na ilha percebeu que somente órfãos estavam lá e o regime era totalmente militar. Dormir eram para sortudos, treinamento pesado o tempo inteiro e a alimentação era das piores. Mas há algo de errado naquela ilha. Animais estranhos, mata densa e diferente das demais matas que ele já conhecera.

Não há comunicação. Nunca ninguém saberá dele. Pessoas estão sendo massacradas pelo cansaço e algumas estão começando a ser caçadas. Como descobrir o que acontece naquela ilha de verdade? A ilha, separada em duas partes, esconde uma grande verdade que parece colocar à prova os meninos e meninas ali levados.

Testes, lutas, animais, fugas e ação. Carl tentará sobreviver. Mas e seu instinto de defender aos outros como ficará desta vez?

O que falo sobre o livro?

O Livro originou o seriado Intelligence, que fala sobre um super agente, que é interpretado pelo Josh ( lembram dele em Lost? Lindoooo! ). Não tinha ouvido falar deste seriado ainda, mas considerando o que vi pelo livro vou procurar para assistir. Pelo que vi o seriado começa pelo final do livro, então não seria algo baseado na história do mesmo.

Este livro me surpreendeu. De início considerei que seria uma aventura meio que distopia. Algo meio mágico, meio surreal onde encontraria seres com cinquenta cabeças e algo do gênero. Na verdade existe sim alguns seres diferentes até porque é uma ilha no meio do oceano Pacífico e onde você corre riscos de todas as formas em que fugir do lugar é praticamente impossível, mas é uma aventura das melhores para se ler.

Acredito que não tinha lido um livro de aventura deste tipo ainda e não me decepcionei. O autor que já foi boxeador profissional utilizou seu conhecimento para montar seu personagem principal muito bem e além disto os outros personagens são uma soma de pessoas que estão ao nosso redor e somam diversos tipos de sentimentos: medo, pavor, coragem, aflição.

Ao desenrolar da história, os acontecimentos vão se tornando menos distópicos e mais reais, com mais nível de adrenalina. Em alguns momento o medo de estar em um lugar como aquele vem à tona e fico imaginando se não existe mesmo estes lugares.

Os capítulos são trançados entre Carl, o personagem principal e os secundários que vão se tornando importantes a medida que o enredo avança e que é preciso mostrar dois lados diferentes da moeda.

John Dixon foi extremamente criativo. Se aventura é o que você gosta de ler, vai gostar de Fênix, A Ilha. Mas esteja preparado para se remoer de dor, pena e compaixão. Porque ali nada é fácil e ninguém está a salvo.


site: www.amigasemulheres.com
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