Fênix: A Ilha

Fênix: A Ilha John Dixon




Resenhas - Fênix: A Ilha


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Greice Negrini 15/04/2014

Aventura do início ao fim!
Carl Freeman cometeu diversas infrações durante sua vida. Seu pai era um policial digno que gostava de ajudar as pessoas sempre que possível e ensinou isto ao filho até o dia em que fora baleado e ficou em uma cadeira de rodas. A partir deste momento, Carl passou a imaginar que seu papel na sociedade era o de proteger os mais fracos dos mais fortes e para isto ele fazia valer o poder da dor, da violência, pois prometera a seu pai que seria forte e que até o fim de sua vida ajudaria os mais necessitados.

Carl foi famoso lutador de boxe. Se empenhou ao máximo para conseguir estar entre os melhores e realmente conseguiu conquistar diversos campeonatos pelo país afora. Colocava toda sua raiva e rancor nos adversários e intimidava cada um com sua habilidade e competência. Mas infelizmente isto não bastou a ele e quando via algum ser humano ser feito de saco de pancadas por um fortão, lá ia Carl defendê-lo com mais violência, o que fez com que ele começasse a parar em instituições para menores de idade. Aos 16 anos porém, sua sorte foi lançada. Com seus pais mortos, agora sua saída seria uma só: A Ilha Fênix até que completasse 18 anos.

Ao chegar na ilha percebeu que somente órfãos estavam lá e o regime era totalmente militar. Dormir eram para sortudos, treinamento pesado o tempo inteiro e a alimentação era das piores. Mas há algo de errado naquela ilha. Animais estranhos, mata densa e diferente das demais matas que ele já conhecera.

Não há comunicação. Nunca ninguém saberá dele. Pessoas estão sendo massacradas pelo cansaço e algumas estão começando a ser caçadas. Como descobrir o que acontece naquela ilha de verdade? A ilha, separada em duas partes, esconde uma grande verdade que parece colocar à prova os meninos e meninas ali levados.

Testes, lutas, animais, fugas e ação. Carl tentará sobreviver. Mas e seu instinto de defender aos outros como ficará desta vez?

O que falo sobre o livro?

O Livro originou o seriado Intelligence, que fala sobre um super agente, que é interpretado pelo Josh ( lembram dele em Lost? Lindoooo! ). Não tinha ouvido falar deste seriado ainda, mas considerando o que vi pelo livro vou procurar para assistir. Pelo que vi o seriado começa pelo final do livro, então não seria algo baseado na história do mesmo.

Este livro me surpreendeu. De início considerei que seria uma aventura meio que distopia. Algo meio mágico, meio surreal onde encontraria seres com cinquenta cabeças e algo do gênero. Na verdade existe sim alguns seres diferentes até porque é uma ilha no meio do oceano Pacífico e onde você corre riscos de todas as formas em que fugir do lugar é praticamente impossível, mas é uma aventura das melhores para se ler.

Acredito que não tinha lido um livro de aventura deste tipo ainda e não me decepcionei. O autor que já foi boxeador profissional utilizou seu conhecimento para montar seu personagem principal muito bem e além disto os outros personagens são uma soma de pessoas que estão ao nosso redor e somam diversos tipos de sentimentos: medo, pavor, coragem, aflição.

Ao desenrolar da história, os acontecimentos vão se tornando menos distópicos e mais reais, com mais nível de adrenalina. Em alguns momento o medo de estar em um lugar como aquele vem à tona e fico imaginando se não existe mesmo estes lugares.

Os capítulos são trançados entre Carl, o personagem principal e os secundários que vão se tornando importantes a medida que o enredo avança e que é preciso mostrar dois lados diferentes da moeda.

John Dixon foi extremamente criativo. Se aventura é o que você gosta de ler, vai gostar de Fênix, A Ilha. Mas esteja preparado para se remoer de dor, pena e compaixão. Porque ali nada é fácil e ninguém está a salvo.


site: www.amigasemulheres.com
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AndyinhA 15/04/2014

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

A alta expectativa sempre é um grande problema né? Porque você fica esperando demais daquele livro/filme/série e quando começa a ler ou assistir, sua reação começa a ir ladeira abaixo e depois você só fica se perguntando, porque que eu quis tanto mesmo isso?

Fênix: A Ilha me causou esse tipo de sentimento, esperava muito mais do que o livro me mostrou e a medida que ia lendo, minha vontade era de abandoná-lo (o que deveria ter feito), mas por uma birra continuei até o fim e o que li não me agradou.

A ideia de uma ilha no meio do nada com uma espécie de acampamento militar não era o que eu tinha em mente ao começar a ler, as constantes brigas entre os adolescentes problemáticos e a teoria de ‘vamos quebrar a pessoas até ela não aguentar mais’ é muito prisão para o meu gosto. Essa luta constante para nada, porque as pessoas não brigavam para fugir dali e sim para serem ‘os tais’, surtiu em mim o efeito oposto, o de querer largar logo o livro.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2014/03/poison-books-fenix-ilha-john-dixon.html
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Nathy 07/04/2014

Fênix A Ilha – John Dixon – #Resenha | O Blog da Mari
Esse era um dos lançamentos que estava mais ansiosa para chegar e fiquei muito feliz que chegou antes que fosse viajar porque assim teria ao algo para aproveitar durante o voo. A maior parte das minhas expectativas se deu ao fato de que estava sendo comparada com a série de televisão Intelligence a qual gosto demais, porém no decorrer do livro fiquei esperando pelas semelhanças que não surgiam tudo era muito diferente apenas por um detalhe o tão falado chip, acredito que isso fez com que não aproveitasse tanto assim o livro. Também vi muita semelhança com o filme A Ilha – Uma Prisão sem Grades justamente por toda a tortura que os jovens considerados problemáticos pela sociedade sofrem.

O livro conta a história de Carl Freeman um campeão de boxe que acaba se colocando na frente de tiro por pessoas que não conseguem se defender sozinha e quanto mais procura ficar longe das confusões mais elas procuram por ele como se tudo fosse uma grande conspiração. Ao chegar à ilha percebe que tem que controlar seus instintos ou não conseguirá sobreviver até completar seus dezoitos anos quando finalmente estará livre daquele inferno, mas como ver um dos soldados faz mal a um rapaz que não consegue se defender e ficar parado e quando essa mesma raiva se volta para ele. E quando percebe que se não lutar é que poderá perder tudo. A narrativa é em terceira pessoa com o foco em alguns momentos em Carl e outros em Octavia, a leitura flui muito bem até certa parte do livro porque depois ficou cansativo, mas isso tudo é devido ao fato de que estava esperando pelo momento que tudo se tornaria igual na série e parecia que não chegava nunca.

Estamos mortos para o mundo tanto quanto nossos pais. Essa gente pode fazer o que quiser conosco.

Estava com muito receio de como seria o Carl porque em muitos livros aparecem como sendo fortes e determinados a tudo, mas quando analisamos mais de perto não passam de meninos frágeis, por isso fiquei feliz em ver que o Carl não tinha somente como profissão a luta, ele próprio era um lutador. Tentou de todas as formas sair da opressão dos que viviam naquela ilha e mesmo quando parecia não ter saída encontrava um novo modo de combater. O melhor de tudo é que sabe escolher suas lutas e como vencê-las, depois de tudo o que passou focou em um único objetivo e tenho certeza que irá até o final para destruir seus inimigos. Estava na expectativa de que pudesse ter um romance com a Octavia, mas o livro não é sobre isso então fiquei feliz com o final de ambos.

site: Site: http://www.oblogdamari.com/2014/03/fenix-a-ilha-john-dixon-resenha.html
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Nel Farias 07/04/2014

Fênix A ilha é o tipo de livro que começamos a ler sem ter a mínima ideia do que está por vir, mas depois de algumas páginas a história já tem a capacidade de surpreender. Como não conhecia muito sobre a história no inicio imaginei que seria apenas um drama adolescente, mostrando a vida difícil das crianças nesses acampamentos correcionais que muitas vezes são verdadeiros campos de concentração. Mas para minha surpresa Fênix é uma boa mistura de suspense com toques de terror, que pode deixar muito leitor despreparado com o estomago embrulhado.

A história fala sobre Carl um menino órfão que depois de presenciar a doença e morte do pai, um policial ferido durante o trabalho, e também a rápida morte da mãe com câncer, passa a ser jogado de um lar adotivo para o outro. Apesar de ser um bom aluno, e até mesmo campeão juvenil de boxe, ele possui uma vasta fixa com a polícia, já que sempre acaba entrando em brigas de rua, na tentativa de defender alguém mais fraco dos valentões.

A gota d’água é a surra dada nos jogadores do time de futebol da escola, adorados pela cidade que costumava ignorar o lado mais negro de seus astros, que gostavam de importunar os mais fracos da escola. Com isso Carl é sentenciado á um acampamento para jovens problemáticos, a última chance para adolescentes criminosos antes de serem julgados como adultos e enviados para a prisão. Decidido á mudar de vida, Carl aceita o desafio de manter seu temperamento sob controle até seus dezoito anos quando ganhará liberdade, mas a realidade da Ilha Fênix é bem mais obscura e perigosa do que as ruas que Carl estava acostumado, e logo ele descobre que a ilha pode não ser exatamente um lugar de recuperação para jovens, mas sim um acampamento para treinar soldados geneticamente modificados.


Ufa, eu raramente escreve uma descrição tão grande assim sobre um livro, mas como a sinopse de Fênix A ilha é tão superficial, achei que seria necessário uma explicação maior para poder definir o que achei da história, que tem seus momentos magníficos, mas que também peca ao tentar chocar o leitor a todo o momento, tornando as grandes revelações do autor um pouco cansativas.

Não há como negar que a leitura de Fenix A ilha é uma verdadeira montanha russa de emoções. O autor John Dixon consegue nos levar aos extremos durante sua narrativa, principalmente quando mostra a natureza humana por um ângulo que muitos preferem ignorar. A história usa a ação sempre de uma forma bem incorporada dentro do contexto, temos cenas de extrema violência, aonde os personagens principais são torturados, presos ou caçados como animais, que podem ser chocantes, mas que ajudam no desenvolvimento da história e do próprio Carl. O fato da história ser em uma ilha torna tudo ainda mais claustrofóbico, principalmente pelo autor salientar a todo momento que simplesmente não havia saída para Carl e seus amigos.

A parte que não me agradou muito foi o fato do autor achar que precisava continuar chocando o leitor para prender sua atenção. Com isso a história acaba se perdendo um pouco com o ritmo corrido do livro, que deixa muitas explicações para as poucas páginas finais, embolando e apressando o que poderia ser uma história ainda melhor.

Realmente gostei de Fênix a ilha, principalmente pelo fato do autor não ter medo de levar seus leitores aos extremos. A história poderia ser melhor, principalmente com mais detalhes dos personagens, e principalmente com um ritmo mais lento. O final pode não conseguir agradar á todos os fãs do gênero YA, mas consegue deixar um gancho bom o suficiente para atiçar a curiosidade dos leitores para o próximo livro.

Fênix A ilha está entre os livros com a capacidade de surpreender e chocar, e que merecem uma chance, principalmente dos leitores a procura de algo diferente dos dramas açucarados tão comuns hoje em dia. Mas fica o alerta: é preciso estomago forte para acompanhar certas cenas, que incluem insetos dentro de feridas e morte de personagens queridos.

Boa leitura.

Resenha: Mais um blog sobre livros

site: http://www.maisumblogsobrelivros.com/
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Fernanda 29/03/2014

Resenha: Fênix: A Ilha
Resenha: “Fênix: A Ilha” do autor John Dixon, deu origem a série de TV Intelligence, mas não há muitas semelhanças para serem comparadas. De maneira ágil e sagaz, apresenta uma atmosfera séria, nítida, nervosa e compreensiva. O livro é representado por vários mistérios, segredos e cenas intrigantes.

Carl Freeman tem 16 anos e já viveu várias mudanças ao longo do tempo, principalmente por que passa por vários lugares diferentes, incluindo lares adotivos, abrigos e centros de detenção juvenil. Em todas as situações demonstra ter uma personalidade explosiva, forte, agressiva e irregular, mas no fundo representa ser inteligente e destemido, ter benevolência e sempre ser a favor do que é certo. Apesar de todas as queixas sobre ataques e brigas, sua ficha criminal não apresenta nenhum outro delito.




CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/03/resenha-fenix-ilha-john-dixon.html
Roxy.Sand 08/03/2023minha estante
Olá, sou nova no APP, eu posso ler os livros por aqui ou como faz pra usar o APP?




RUDY 28/03/2014

Resenha feita por Elisandra - Blog A Magia Real
Quando vi essa capa de lançamento, não sei por que, fiquei mega curiosa. O exemplar chegou e coloquei na lista de leitura e que leitura ótima.

Conhecemos Carl um personagem que passou por diversas dificuldades e se meteu em muita encrenca por defender algumas pessoas de alguns valentões, isso o levou a ser mandado por um juiz para Fênix: A Ilha, onde o tratamento é quase militar, porque é bem pior que isso. Indo para ilha, eles tinham o direito de com 18 anos, saírem com o nome limpo e com a chance de um recomeço. O que nos perguntamos é até onde isso tudo é verdade?

CITAÇÃO: "O conforto de um homem ruim não vale as vidas de dez homens bons." (pg.169)

Estaria mentindo se eu não dissesse a vocês que a leitura foi tensa, pois a todo momentos eu torcia pelo Carl e queria ver ele quebrando a cara de alguns personagens. Na verdade eu queria que ele matasse alguns personagens, sim, não posso negar, entrei na história de cabeça, parecia que estava vendo um filme tamanha minha concentração e coração acelerado. "Vivi" momentos de extrema tensão, queria entrar nas páginas e matar...gente nunca senti algo assim...e é por isso que eu favoritei a leitura. Os personagens secundários como o Ross, a Octavia e o Pronto-Socorro (apelido dado a um dos personagens), tiveram seus destaques na trama, o Campbell também tem um destaque importante, mesmo não tendo aparecido muito na história. Agora acho bom nem citar o nome dos personagens que eu quero ver partindo para o outro lado e deixando de respirar.

Amo filmes com Boxe e Carl é um garoto que aprendeu esse esporte, ele é inteligente e tem um grande coração. Passa por momentos que eu tinha vontade de estar junto para aliviar o fardo. Quem diria uma leitora que ama um romance e um chick-lit, fissurada em um livro que é tão oposto. Notaram que não consigo falar da leitura, não consigo expressar o que senti e minhas ideias. Quero e preciso da continuação. Necessito saber o que Carl enfrentará e se ele conseguirá manter sua essência, sem se corromper pela loucura.

Uma leitura tensa, intensa que me pegou de jeito. Muitos poderão ler e não sentir metade do que senti, mas minha admiração aos que se prenderem e apreciarem tanto quanto a leitora que vos escreve.

site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2014/03/resenha-19-fenix-ila-john-dixon.html
Michelle 27/09/2022minha estante
vejo muitos elogios




Elis 27/03/2014

Quando vi essa capa de lançamento, não sei por que, fiquei mega curiosa. O exemplar chegou e coloquei na lista de leitura. Mas cometi o erro ou não, de ler uma resenha antes e pensei: Poxa acho que não é tudo que eu esperava. Notaram como uma opinião interfere nas leituras de um leitor viciado. Então saiu a resenha do meu amigo Luciano do pontoLivro, fiquei encantada com as palavras dele e decidi que essa seria minha próxima leitura. Lhes afirmo agora, que foi tenso e demais.

Conhecemos Carl um personagem que passou por diversas dificuldades e se meteu em muita encrenca por defender algumas pessoas de alguns valentões, isso o levou a ser mandado por um juiz para Fênix: A Ilha, onde o tratamento é quase militar, porque é bem pior que isso. Indo para ilha, eles tinham o direito de com 18 anos, saírem com o nome limpo e com a chance de um recomeço. O que nos perguntamos é até onde isso tudo é verdade?

Estaria mentindo se eu não dissesse a vocês que a leitura foi tensa, pois a todo momentos eu torcia pelo Carl e queria ver ele quebrando a cara de alguns personagens. Na verdade eu queria que ele matasse alguns personagens, sim, não posso negar, entrei na história de cabeça, parecia que estava vendo um filme tamanha minha concentração e coração acelerado. "Vivi" momentos de extrema tensão, queria entrar nas páginas e matar...gente nunca senti algo assim...e é por isso que eu favoritei a leitura. Os personagens secundários como o Ross, a Octavia e o Pronto-Socorro (apelido dado a um dos personagens), tiveram seus destaques na trama, o Campbell também tem um destaque importante, mesmo não tendo aparecido muito na história. Agora acho bom nem citar o nome dos personagens que eu quero ver partindo para o outro lado e deixando de respirar.

Amo filmes com Boxe e Carl é um garoto que aprendeu esse esporte, ele é inteligente e tem um grande coração. Passa por momentos que eu tinha vontade de estar junto para aliviar o fardo. Quem diria uma leitora que ama um romance e um chick-lit, fissurada em um livro que é tão oposto. Notaram que não consigo falar da leitura, não consigo expressar o que senti e minhas ideias. Quero e preciso da continuação. Necessito saber o que Carl enfrentará e se ele conseguirá manter sua essência, sem se corromper pela loucura.

Uma leitura tensa, intensa que me pegou de jeito. Muitos poderão ler e não sentir metade do que senti, mas minha admiração aos que se prenderem e apreciarem tanto quanto a leitora que vos escreve.

site: http://amagiareal.blogspot.com.br/
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stsluciano 24/03/2014

Uma grata surpresa
Quando li as primeiras notícias sobre a produção de Intelligence, o que mais me chamou a atenção foi a presença, no elenco da série, do ator Josh Holloway. Eu sou fã de Lost, muito! Lost é vida, e Sawyer – personagem vivido pelo Holloway - é o mais fodão de toda a série, e, certamente, o personagem melhor construído. Estando perto de finalmente terminar a série – estou na sexta e última temporada – ter um novo produto com o ator foi como um presente.

Em Intelligence, Holloway é Gabriel,um soldado de elite das forças armadas americanas que possui uma mutação genética rara, que permite que se façam neles alguns upgrades tecnológicos que o deixam mais rápido, forte e etc., mas seu principal “truque” é que ele se torna um ponto de wi-fi ambulante que apenas ele pode acessar, buscando em tempo real perfis de suspeitos, mapas, e, inclusive, imagens de satélites. Tudo muito interessante, e, apesar de um ou dois episódios fracos, a série me manteve animado.

Até que recebi o “Fênix: A Ilha”, da Editora Novo Conceito, e, se a capa do livro já me chamou muito a atenção, fiquei ainda mais surpreso com a chamada “O livro que deu origem à série Intelligence”. Eu tinha que ler aquilo logo!, e foi o que fiz.

Um primeiro ponto a se comentar é que a série não é uma adaptação literal do livro, e eu agradeço por isso, então se já assistiu a algum episódio, fique tranquilo, o que encontrará no livro será tudo novidade, e vice-versa. De certa forma, os criadores da série utilizaram a ideia central do livro, mas optaram por seguir um caminho diferente depois disso.

No livro, conhecemos Carl Freeman, um garoto encrencado, que passara por dezenas de lares adotivos, instituições para menores, abrigos e etc. e, em sua última façanha, nocauteara meia dúzia de jogadores de futebol americano na escola onde estudava. Sozinho. O juiz atenta para o fato de Carl sempre justificar sua atitude da mesma forma: “eles não quiseram parar”, e havia em suas ocorrências componentes recorrentes, que era a figura do valentão e do garoto perseguido e humilhado por todos.

É fácil ligar os pontos e perceber que o briguento Carl – que coleciona vitórias como lutador juvenil de boxe – é um bom rapaz, e que age sempre para proteger alguém que precisa de amparo, e que está sendo humilhado. Ele é bem diferente do adolescente problema, turrão, birrento e desbocado. Carl, praticante do boxe como é e já vacinado pelas milhares de vezes em que teve que justificar suas ações frente à adultos, sendo reprimido em todas elas, sabe que mesmo se falar muito não conseguirá sair ileso, então é econômico nas explicações.

O mais complicado - e interessante- é entender as razões pelas quais ele chama os garotos em quem bateu de “eles”, mesmo quando só havia um deles na briga. Isso quer dizer que ele generaliza determinado perfil, e não consegue se controlar quando se depara com esses garotos protagonizando uma situação de abuso. Interessante isso, e diz muito sobre ele.

Bom, a narrativa do livro se desenrola quando ele é enviado, como punição, para uma ilha, a Fênix, um tipo de acampamento militar para adolescentes problemáticos, onde terá de ficar até atingir a maioridade, com a promessa de sair de lá com a ficha limpa e a possiblidade de recomeçar do zero. Mas ele logo desconfia do lugar: ninguém sabe ao certo onde estão, e, para chegar até lá, pegaram um avião no meio do México, a vida selvagem é extremamente hostil, com direito a aranhas enormes, há uma cerca elétrica cortando a ilha ao meio e os instrutores são ainda mais rigorosos que se esperaria de um lugar como aquele sendo os castigos físicos constantes. A todo momento ele se pergunta no que acabou se metendo.

Como se não bastasse, ele ainda ganha de cara a antipatia do instrutor mais linha dura do lugar, que faz de tudo para que: a) ele saia da linha e tenha de pagar inúmeros castigos; e, b) saia da linha e assim possa castigar também os outros garotos “com os cumprimentos do Sr. Freeman”, fazendo com que o restante da turma também o odeie.

O que faz com que Carl ganhe a alcunha de Hollywood, porque, segundo o tal intrutor, Parker, ele é um “indivíduo”, se acha melhor como os outros, e, uma hora, imagina, e sob constante vigilância e castigos, ele terá de aprender a força que tem a coletividade, e pensar menos em si mesmo.

Eu gostei, muito! Sério! O livro é bem narrado, e, tendo um protagonista boxeador, fica claro que cenas de ação e, em especial, lutas serão constantes, e todos sabemos o quanto elas podem nos decepcionar – vide a dona J.K. Rowling, que no “Harry Potter e as Relíquias da Morte” deixa o pau comendo solto nos jardins e corredores de Hogwarts enquanto focava na busca de Harry por um artefato mágico. Eu queria ação, por isso fiquei tão emocionado e grato pelo embate entre Molly e Belatriz. – em Fênix: A Ilha, as cenas de luta são muito bem desenhadas e o leitor não tem dificuldade alguma de acompanhar os movimentos e imaginá-los com nitidez. E isso é um oferecimento do autor ex-pugilista, que faz toda a diferença e nos brinda não apenas com uma bela demonstração de socos e esquivas – e seus efeitos em Carl como atacante e em seus adversários - mas também nos dá uma bela aula de boxe, indicando como movem a cabeça, onde estavam posicionados seus pés, como se moveram, enfim, a partir de agora este é meu padrão de qualidade para cenas de lutas.

Há mistério o suficiente no livro para deixar o leitor ansioso pelas próximas páginas, mas acredito que Carl é um personagem tão marcante que ele fica acima disso. Como figura ele é maior. Torci por ele quaisquer que fossem as situações, mas nem por isso deixei de achá-lo um pé no saco em determinada passagem. O livro também tem personagens ricos, que ficam orbitando ao redor da imagem que fazemos de Carl, e, enquanto algumas dessas relações são bem nocivas ao protagonista, outras são o que fazem com que ele mantenha a sanidade em um clima de uma hostilidade aberta.

Lá pelo meio da narrativa há um marco bastante claro que divide o livro. Gostei um tanto menos da segunda parte. Nelas são explicadas as razões de os garotos estarem naquela ilha – e finalmente compreendi como o livro se conecta com a série de tv – e Carl tem de tomar decisões. Aconteceu com Fênix o mesmo que aconteceu com Lost: enquanto misteriosa, a ilha era bem mais intrigante.

Mas, no fim, tem-se um bom livro, bastante competente para ser o primeiro de uma série. Carl se mantém íntegro e não nos decepciona. Se um personagem forte é um bom caminho para a construção de uma série, então John Dixon começou muito bem.



site: http://www.pontolivro.com/2014/03/fenix-ilha-fenix-livro-01-de-john-dixon.html
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Bacil 23/03/2014

surpresas de menos, previsibilidades de mais
Uma ilha com tratamento militar na qual adolescentes órfãos que cometeram crimes são enviados para entrar na linha. Serão mantidos nela até completarem 18 anos, quando, supostamente, ganham a liberdade e uma ficha criminal limpa. Para isso acontecer, porém, eles devem sobrevivem ao que acontece naquele lugar.

"Olhou discretamente ao redor. Aqui estavam eles, na Ilha Fênix, em algum lugar fora dos Estados Unidos e de suas leis.
Estamos mortos para o mundo tanto quanto nossos pais, pensou Carl. Essa gente pode fazer o que quiser conosco." Página 28

Neste livro, somos apresentados a Carl, um adolescente órfão que vive com uma família adotiva e não aguenta ver valentões atormentando os indefesos, partindo pra cima deles. Tanto que em uma dessas vezes, se meteu em uma briga e é condenado. O juiz lhe dá a opção de ou ir para a cadeia ou ir para a Ilha Fênix até completar seus 18 anos, e, se tudo ocorrer bem, ter a ficha de antecedentes criminais limpa. Uma nova vida, um novo começo. Então, Carl vai para essa ilha ver se aguenta “o tranco”.

O começo da história é bem rápido: o primeiro capítulo é no “tribunal” e o segundo capítulo já é na Ilha Fênix. A partir daqui, a narrativa se desenrola totalmente na Ilha, com suas poucas surpresas e novidades e suas previsibilidades.

O enredo é bem comum para esse tipo de livro: um menino “super-herói” que tem atração por uma menina, faz poucos amigos e é alvo de um sargento durão pela-saco (não só dele, como das gangues que se formam dentro da ilha). Tem um “cientista-cara-de-maluco” de quem não vai com a cara, e acha que tem muitos segredos a descobrir ainda. Acho que não tem coisa mais previsível que isso.

A narrativa demora pra se desenvolver. Ela é em terceira pessoa, e nas 100 primeiras páginas não há nada de relevante. Acontece um evento X, que dura umas 30 páginas e dá uma reviravolta na história, mas depois volta à monotonia. Acontece outro evento Y mais pra frente, mas nada muito surpreendente que prenda o leitor. A história, porém, fica muito melhor na segunda metade do livro. Nessa parte, tem bem mais ação que a primeira metade, os mistérios são revelados e uma ou outra coisinha até que surpreende o leitor.

Por Carl ser um campeão de boxe e pelo o autor ter sido um pugilista profissional também, acho que John Dixon botou a sua alma no personagem, e claro que não poderia deixar de citar o boxe em si, que aparece por todo o livro. Na ilha, Carl recebe um treinamento dessa luta, e o autor se atém tanto aos golpes e ao treino do personagem que eu achei essas partes cansativas de ficar lendo.

Segundo consta na capa, o livro deu origem à série de TV Intelligente. Ainda não assisti a ela para comparar, mas pelo que andei lendo são totalmente distintos (para sorte dos amante da série, imagino eu). Em um dos comentários na contra-capa tem-se “Imprevisível e aterrorizante”; eu particularmente não achei nada nem de um nem de outro. Entretanto, a edição da Novo Conceito está muito bem feita: a capa faz sentido, e na folha de abertura de cada capítulo têm árvores como “plano de fundo”. Ficou bacana. A fonte é boa de se ler, e a cor dar páginas não é branca (eu não tenho problema quanto a isso, mas muita gente não gosta).

“Fênix: A ilha” é aquele livro para você sair da rotina, pra quem gosta de uma ação com uma pegada sci-fi no meio. Não é o melhor livro do gênero, longe disso, pois tem uma narrativa pesada, que se desenvolve bem lentamente. A ilha em si tem seus mistérios, e o autor conseguiu revelar cada qual no seu tempo; não foram todos na mesma hora e deixados totalmente para o fim (este até que me surpreendeu, na cena final fiquei “masoq?”) e com uma certa dose de crítica à sociedade. Apesar de o primeiro livro não bater a expectativa, eu quero continuar a série. Eu acho que ela vai melhorar nos seus próximos livros sim.

site: http://murmuriospessoais.com/resenha-fenix-a-ilha-john-dixon-novo_conceito/
Elis 25/03/2014minha estante
Olha lendo a sua resenha, respeito a sua opinião. Mas nem parece que estou lendo o mesmo livro, de tão tenso e louco que está sendo pra mim, cheguei a me exaltar com pessoas ao meu redor para não me interromperem. Para mim está sendo demais. Que suas próximas leituras sejam melhores. Bjo Elis.


Bacil 27/03/2014minha estante
Obrigado pelo comentário Elis! Mas como eu disse, não superou todas as minhas expectativas. O livro não é ruim não, e acho que os próximos livros vão melhorar sim.. ^^




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