Revivente

Revivente Ken Grimwood




Resenhas - Revivente


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Carla 01/08/2016

É fantástico quando um livro te faz pensar e não apenas engolir o conteúdo. Na última linha tive a impressão de ter que começar a relê-lo para assimilar tantos fatos. Muito doido e totalmente envolvente!
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lucasandrade 12/05/2024

Daquelas leituras de terminar na base do ódio...
Comecei a ler achando a ideia bem boa, me lembrando inclusive de outro livro que li, que é ótimo, ao contrário desse...
Achei extremamente cansativo, repetitivo... A narração truncada e pqp, rolou soft porn diversas vezes, o que foi completamente desnecessário pra história em si...
Uma das piores leituras que fiz na vida...
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Guilherme.Ballas 23/07/2016

Foi uma grande surpresa encontrar esse livro em um sebo aqui em São Paulo (pra ser mais específico, no sebo do Messias, na Sé) e ainda em ótimo estado! Acredito que a pessoa nem tenha lido ele.
Quando era pequeno assisti o filme "Feitiço do Tempo" (Groundhog Day) com o ator Bill Murray e a Andie MacDowell, e o que me fez ter mais vontade de ler esse livro foi saber que ele inspirou esse filme.
Logo de começo eu me apeguei ao livro pois o Jeff fez exatamente o que eu faria. Como ele trabalhava na rádio, sabia de muitas coisas que iriam acontecer no mundo até o dia da sua morte. Sabia quem iria ganhar muitos jogos na época e quando não pode apostar mais, começou a comprar ações.
Quem não faria isso? Só que, e se você morresse de novo? Ai que ele faz exatamente o que eu faria, é como se o livro estivesse escrevendo a minha história ali na vida do Jeff.
Eu demorei muito para ler o livro, realmente de uns tempos para cá eu andei pegando um pouco mais leve na leitura, mas esse livro é de devorar rapidinho. É um livro muito gostoso de ler, ele flui muito bem e te prende para você continuar lendo! Acho que foi o livro mais frenético que eu já li, toda hora está acontecendo algo e não há descanso.


site: http://naomelivro.blogspot.com.br/
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eduardoin 12/05/2016

Um mergulho no indivíduo e na humanidade.
Tão comum e humano quanto se questionar de onde viemos e para onde vamos é o arrependimento. O que aconteceria se eu tivesse feito isso e não aquilo? “Revivente” nos traz essa oportunidade sob a ótica de seu protagonista, alguém que ganha novamente a chance de tomar outros caminhos na construção do caos que é a vida. O livro de Ken Grimwood ganhou prêmios de literatura fantástica e ficção científica, mas com certeza não se limita ao recorte dos gêneros – na realidade, só prova que boas obras vão muito além de básica categorização. Revivente coloca o leitor a viver a vida de Jeff Winston de forma muito empática, se colocando a imaginar como os acontecimentos e as decisões do personagem são humanas e muito aceitáveis para cada um de nós, como nossos pensamentos são respostas às nossas vivências, e como se acomodar e deixar para depois pode fechar portas em nossas vidas.

O livro Revivente serviu de inspiração para o filme “Feitiço do Tempo” (em minha opinião, o melhor filme de Bill Murray, o clássico “Dia da Marmota”). Ler o livro apenas tornou o filme melhor, pois ele é consideravelmente diferente da obra literária. As mudanças são a prova clara de que existe uma mídia certa para cada história, sendo necessário adaptar para ser coerente e valoroso. O livro jamais caberia em 2 horas de filme, mas as mudanças propostas permitiram contar outra história igualmente incrível, porém mantendo a lógica original.

Reviver sua própria vida infinitas vezes talvez seja uma ótima maneira de descobrir o quanto não podemos deixar nada para depois.
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WallanS 23/04/2016

Livro excepcional! De certa forma, a metade do livro me enjoou um pouco, mas tenho que reconhecer a profundidade dessa trama. Eu poderia ler e reler e a cada leitura uma nova abertura, uma nova interpretação me ajudaria a transpor uma simples aventura para um novo aprendizado, uma nova descoberta dentro de mim mesmo. O final do livro mexe com a gente, nos transporta para o personagem, nos ensina e nos mostra o que poderoso e incrível é ter uma única vida e fazer dela a melhor de todas.
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Samuel Simões 13/08/2015

Bem desenvolvido e surpreendente!
Um livro que me surpreendeu bastante! Com otimos dialogos,personagens muito bem elaborados..Mas acredito que o que mais gostei na obra toda foi a forma como o autor soube levar essas transições de tempo e espaço! Porque ao longo do livro o personagem revive varias e varias vezes e você fica na expectativa de como ira terminar mais um ciclo dele..e é muito bem desenvolvido. Enfim, recomendo com ctz!! E uma pequena OBS aqui: pra quem leu STEPHEN KING/ NOVEMBRO DE 63 vai relembrar e MUITO uma certa parte do livro!
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Talitando 22/07/2015

Viva uma nova vida!
Cara, que livro mais fodástico de bom, eu não posso falar mal de um livro que dou cinco estrelas, não? O livro realmente é original, bem escrito, com ideias bem elaboradas e trabalha muito, muito bem a ideia de viagem no tempo, que sem querer é meu tema favorito de todos os tempos.

Jeff é um personagem bem completo, bem humano e cheio de questionamentos, cheio de erros e acertos. Esse livro não tem vilão, não tem mocinho e é isso o que faz dele tão bom. Porque ele trabalha a complexidade de cada escolha que o Jeff faz, cada possibilidade que ele vive e todas as consequências de suas ações, isso tudo em cada uma das vidas em que ele vive.

É um livro completo, que deveria ser leitura obrigatória para qualquer curso de filosofia.

site: https://www.youtube.com/watch?v=rQRy2vmKZsU
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Felipe 16/04/2015

Muito bom!
Não faz o meu estilo de leitura, prefiro histórias medievais de fantasia, mas me surpreendi. Comecei lendo com o pensamento de "vamos ver, se for ruim eu paro", só que não consegui mais parar até terminar de ler! Achei que fosse mais voltado ao público jovem, mas pela linguagem e os temas tratados, ele se encaixa para um público mais adulto, com frases pesadas do tipo "Ela era uma mulher só pra foder". Eu devo confessar que senti falta de uma continuação, mas disso eu vou falar mais pra frente, vamos ao enredo.

Ele começa morrendo. Sim, acho que logo na primeira página o protagonista, Jeff, sofre um ataque cardíaco, consegue sentir a vida indo embora, o mundo está apagando, então ele acorda, como se estivesse dormindo acordado e levado um susto. Já não está mais onde estava antes, agora está no seu antigo quarto de faculdade. No começo achou que fosse brincadeira de alguém, "me drogaram e me colocaram nesse cenário", mas com o tempo vai percebendo que realmente está de volta. Ainda pensa que é um sonho, mas não consegue acordar. Durante a história várias hipóteses passam por sua cabeça, como se estivesse em coma e estivesse preso nesse mundo, ou se talvez a vida que ele levou até então era só um sonho e ele ainda estava na faculdade.

Já que está revivendo, por quê não ficar rico? Ele já sabia no que apostar nos esportes, ações e etc. E ele fica rico mesmo, faz tudo diferente da primeira vida, só que ao atingir a mesma idade de quando morreu, ele morre novamente. Fica frustrado por ter perdido tudo e recomeça outra vida. Morre novamente e recomeça. Sabendo que vai morrer e voltar, ele começa a experimentar de tudo, desde drogas e mulheres até viagens e livros que nunca leu, cada vida de um jeito mas sempre fazendo aquele pé de meia com apostas certeiras pra poder fazer o que quiser sem se preocupar.

Certa hora ele abusa um pouco das drogas e decide ficar isolado do mundo, já que não tem como conversar com ninguém sobre isso sem parecer maluco, até que um dia vai fazer compras e descobre que um filme está fazendo muito sucesso no mundo todo, um filme que ele nunca ouviu falar na vida, aliás, em nenhuma delas. Decide então assistir o tal filme, realmente sente que é o melhor filme que já viu e descobre que é uma parceria de Steven Spielberg, George Lucas e uma desconhecida até então, uma tal de Pamela Philips... Aí a coisa fica interessante.

Enfim, sobre a continuação, parece que sim, o autor estava mesmo escrevendo uma continuação para este livro, mas, curiosamente, ele sofreu um ataque cardíaco e não terminou o livro, igualzinho ao protagonista. Resta saber se ele está revivendo agora em outra realidade onde ele publicou os livros, ou não publicou, ou ficou rico, ou quem sabe, esta é a realidade onde ele reviveu e publicou um livro sobre sua história, sem parecer muito maluco perante a sociedade...
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Danielle 23/02/2015

Interessante
Revivente foi o vencedor do The World Fantasy Award de 1988, porém foi lançado apenas em 2014 no Brasil pela editora Gutemberg, antes de ler o livro ainda não sabia dessas informações e isso fez mudar muito minha opinião sobre o livro, pois estava achando que já tinha visto em outras obras algumas coisas retratadas no início da trama.

Viagem no tempo é um tema que já está está super explorado no cinema e literatura, mas mesmo assim eu adoro e sou fascinada pelo tem, também nunca me canso de apreciar uma nova obra.

Revivente no início não me apresentou nada de novo e me fez lembrar muito de Novembro de 63 do Stephen King, o que me fez ficar com um pé atrás (nesse momento não sabia que o livro era de 88), mesmo assim persisti na leitura e não me arrependo pois a trama começou a se desenvolver e ficar bastante intrigante.

Voltando a trama, o livro é narrado pelo ponto de vista do protagonista Jeff, logo no início ele está em uma ligação com a esposa que diz que eles precisam ter uma conversa muito séria sobre o casamento que não vai muito bem, e ele morre no meio da ligação, no ano de 1988 e volta a vida, só que em 1963, quando ainda era uma adolescente na faculdade.

Tudo é muito confuso na cabeça de Jeff até ele se dar conta do que realmente está acontecendo, então resolve aproveitar a vida nova e fazer fortuna com apostas que ele já sabe o resultado e também tenta salvar Kennedy do assassinato. E assim ele vai vivendo sua nova vida sem saber se Deus está concedendo uma nova chance ou se seria um replay. Não quero falar mais sobre a trama pois é muito legal o leitor acompanhar cada surpresa que irá aparecer na vida de Jeff, e posso dizer que tem muita coisa por vir e o leitor vai viver várias aventuras junto de Jeff.

Apesar de ser um ótimo livro algumas vezes ele ficou um pouco cansativo e repetitivo, mas nada que tire a grandiosidade da trama, apenas me fez tirar uma estrelinha na classificação.

O final do livro dá a entender que teria uma continuação,porém o autor morreu sem terminar, e o mais curioso de tudo, ele morreu da mesma forma que o protagonista do seu livro.

O livro inspirou o filme “O Feitiço do Tempo” com Bill Murray lançado em 1993 e parece que os direitos de adaptação foram comprados em 2011 para uma nova adaptação, vamos aguardar.

Recomendo muito a leitura para quem gosta de ficção científica e viagem no tempo.

site: www.facebook.com/minhasresenhasdp
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Jéssica 05/09/2014

Resenha - Hora da Leitura
Jeff começa a ter um ataque cardíaco enquanto falava com a sua mulher Linda, pelo telefone. Enquanto ela falava sobre eles estarem precisando de algo, Jeff começa a rememorar a vida dos dois. Eles não tinham filhos, não aproveitaram muito da vida e eles sempre brigavam. Jeff não encontrava mais a mulher que ele amou durante anos e anos. Simplesmente parecia errado toda a vida dos dois. E foi com esse pensamento, de que eles não haviam dado certo de Jeff morreu.

"Jeff não conseguia respirar. Claro que ele não conseguia respirar. Estava morto. Mas, se estava morto, como é que estava ciente do fato de que não conseguia respirar? Ou ciente de qualquer coisa, aliás?".

Sem conseguir entender o que se passava Jeff estava vivo e tinha 18 anos novamente. Ele tentou acreditar que a sua vida passada havia sido um sonho, ou então, ele estaria tendo mais uma chance na vida. E o que ele poderia fazer? Ele sabia de tudo o que iria acontecer no mundo. Ele tinha o conhecimento de tudo, e, poderia fazer muito dinheiro com apostas. Largou a faculdade e começou a fazer muito dinheiro. Nessa nova vida ele não iria passar por dificuldades.

"Por insistência de Jeff, Frank tinha distribuído a aposta de cento e vinte e dois mil dólares entre vinte e três agenciadores em seis cidades e onze diferentes cassinos em Las Vegas, Reno e San Juan.
O ganho total passava de doze milhões de dólares".

Sua vida estava completamente diferente da primeira, e isso também dizia a respeito de Linda. Ele não conseguira manter contato com ela e nesta nova vida ela não participaria. Jeff tinha muito dinheiro, mas era sozinho. Não conseguiu se casar com uma pessoa que realmente amasse e seus amigos ficaram distantes. Só havia uma coisa que ele realmente amava que era a sua filha. E, por isso, ele tentou de tudo para se manter saudável. Ele não queria morrer novamente. Porém, seus esforços foram em vão, e mais uma vez Jeff morre. Inacreditavelmente a sua vida havia se transformado em um loop.

"Jeff Winston vislumbrou sem esperanças o túnel vermelho-alaranjado formado pelos olmos que os conduziam àquele gramado cheio de promessas e realizações, e então morreu".

O que achei?

Vou começar falando a respeito da capa. Quando eu recebi o livro fiquei paquerando a capa hahahaha são vários reloginhos e um homem correndo por ele, mas tem o maior, e mais interessante, que dentro do relógio tem pequenos relógio, e nestes pequenos relógios tem uma imagem diferente em cada um: um coração, uma borboleta, um homem e o símbolo do infinito. A imagem deste relógio também tem dentro do livro. Achei a diagramação todinha perfeita.

Sobre a história eu achei muito bem escrita. E que deixa uma pergunta para cada um de nós. O que você faria com cada vida sua se entrasse em um loop? Você iria jogar tudo para o alto? Iria tentar impedir as tragédias no mundo? Iria tentar fazer um mundo melhor? É incrível, que mesmo sendo a mesma vida, ela ainda se torna diferente a cada momento vivido. Cada vida nos traz algo único. Um ensinamento próprio.

O autor coloca muitos fatos que aconteceram no mundo, durante os loops. Eu achei interessante, mas confesso, que por não ter vivido nesta época, ou não morar nos EUA. hahaha que eu não sabia de alguns deles u...u It's the truth u.u

Quando eu estava terminando de ler, eu dei uma parada. Vou falar o motivo. Sempre quando Jeff volta, ele não volta na mesma data, e sim, depois de algum tempo. Ou seja, o tempo de loop diminui. A incerteza que Jeff vivia, sobre ser a última vida ou não me atingiu. E eu não queria que chegasse ao fim. Estranho, confesso. hahahaha

Este livro foi vencedor do World Fantasy Award e serviu de inspiração para o filme Feitiço do Tempo. Infelizmente o autor morreu de ataque cardíaco enquanto escrevia a continuação do livro. Foi uma pena mesmo, já que tem o prólogo do outro livro no fim de Revivente. E agora eu não sei o que irá acontecer na nova história. Me sinto como uma Hazel Grace, sem saber o fim do livro.

Bom, pessoal, espero que tenham gostado. E este livro eu super indico!

site: http://horadaleitur.blogspot.com.br/
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Bruno 03/09/2014

Simplesmente Fascinante!!!
O que eu achei do livro: O tema viagem no tempo sempre me fascinou. Me lembro que há muito tempo atrás, eu assisti um filme na globo, onde um cara revivia o mesmo dia diversas vezes até que um objetivo fosse cumprido. Em revivente, o personagem principal, Jeff Winston, revive um certo período de sua vida diversas vezes. Em um "Replay" ele utiliza a famosa artimanha de apostar em resultados que se lembra e sua vida anterior, para ganhar muito dinheiro. O mais interessante é que a mensagem do livro pelo menos no meu caso, é que não importa a quantidade de escolhas que temos, sempre estaremos sujeitos ao capricho do destino. Nunca uma mesma escolha tem resultados idênticos, devido ao espaço-tempo ser influenciado por uma combinação de escolhas feitas individualmente...
Sem dúvidas é um livro fantástico que cativa pela forma que as escolhas dos personagens tem um quê de "causa e efeito" dramático, com um romance atemporal que cruza a linha do tempo. Eu diria que este livro é uma ótima escolha para fãs de ficção científica e romance.
Um dos pontos legais do livro é que ele foi escrito nos anos 80, e a leitura flui tão bem que aparenta ser um lançamento recente... Enfim, fica uma ótima recomendação de leitura rápida e marcante.
Nota: 10/10
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Jeniffer Geraldine 08/08/2014

Revivente Ken Grimwood
Às vezes tomamos decisões consideradas erradas na vida que nos fazem querer voltar no tempo e ter a oportunidade de fazer tudo diferente. Reviver determinado dia bom para fazê-lo ainda melhor, ou algum dia ruim para torná-lo bom. É a tal segunda chance sonhada por tantos. Mas para voltar no tempo e fazer diferente seria preciso ter a consciência de que antes as coisas não saíram como o esperado. E o voltar no tempo seria algo consciente? E, outra, reviver a vida seria uma benção ou um fardo?

Jeff Winston, jornalista de rádio, 43 anos, é um revivente no livro do Ken Grimwood, lançando no Brasil pela editora Gutenberg em março de 2014. Vivendo um dos piores momentos da sua vida, casamento em crise, insatisfeito com a profissão, Jeff tem um infarto e volta aos seus 18 anos, em 1963, no seu quarto da época da faculdade. Ele voltou no tempo e estava consciente sobre isso. Tinha a oportunidade de viver uma nova vida, mas com a bagagem daquela vivida antes.

Jeff tinha lembranças não só dos seus dias, mas dos acontecimentos mais marcantes da humanidade para as próximas duas décadas. O ambiente era igual, as pessoas eram familiares, mas parecia que ele tinha a chance de fazer as coisas diferentes dessa vez.

"Em certo sentido, tudo indicava que ele estava revivendo sua vida, como se estivesse revendo um vídeo; mas não parecia que estivesse limitado pelo que de fato acontecera antes, pelo menos não inteiramente. Até onde podia afirmar, ele havia retornado àquele ponto de sua vida repetindo as mesmas circunstâncias de outrora matriculado na Emory, dividindo o quarto com Martin, cursando as mesmas matérias de um quarto de século atrás. Entretanto, nas vinte e quatro horas desde que tinha acordado ali outra vez, ele já tinha começado sutilmente a se desviar dos caminhos que percorrera originalmente." (p. 27)

A partir do seu primeiro replay como o fenômeno é chamado no livro e é, também, título original em inglês nós vamos acompanhar as escolhas de Jeff em fazer sua vida diferente e, como ele queria considerar, melhor. Como sabia de tudo que ia ocorrer nos próximos anos, ele tentou usar tudo a seu favor, principalmente formas de como ganhar dinheiro facilmente e ter uma vida mais cômoda e despreocupada em relação a última que viveu. Apostou em corridas de cavalos, investiu em ações e projetos, afinal sabendo o resultado, ficava fácil demais.

No início me incomodou o fato dele apenas querer levar uma vida boa, se aproveitando do que já conhecia daquele mundo, da vida, das pessoas que o rodeavam. Fiquei pensando: será que ele vai ser tão sacana assim? Apenas buscar ostentação e nada mais? Não vai nem procurar saber o motivo de ser um revivente? Juro, fiquei com raiva.

E como o processo se repetia sempre quando ele ia chegando aos 43 anos, o livro ficou um pouco cansativo para mim. Jeff vivia sempre de uma maneira muito boa, óbvio que nem tudo era igual, principalmente relacionado às mulheres. Em relação a vida amorosa, ele variou e aproveitou cada uma das mulheres que apareceram em sua revidas. Aliás, as escolhas que ele tomava em cada revida eram baseadas na companheira escolhida para aqueles próximos anos. Ele tinha novas oportunidades, mas ainda era muito influenciado pelo ambiente e pelas pessoas.

A primeira revida dele foi uma das mais interessantes para mim. Fiquei motivada para saber até onde ele iria usar seus conhecimentos para se dar bem e juro que fiquei esperando que alguma coisa fugisse do script já conhecido pelo protagonista.

Em certo ponto do livro, eu comecei a perceber que não era a única cansada daqueles replays, mas Jeff também. E isso é o mais interessante na narrativa de Ken, ele nos leva a se cansar de tudo, assim como o personagem principal, só para nos dar um motivo a mais. Para nós, leitores, um motivo para continuar a leitura e para Jeff, o motivo para suportar mais um replay.

Juro que estou em dúvida se coloco ou não aqui o motivo. Mas em nome do bom senso e só para lançar a curiosidade na vida de vocês, não vou contar. Só quero deixar claro, que valeu a pena se sentir cansada.
Ao invés disso, vou falar o que me motivou a ler Revivente. Eu busco na literatura explicações para vida. Ler para mim é um alento. Me desligo do mundo quando estou lendo, mas aí é que eu me ligo ainda mais. Por isso a frase que explica o meu gosto pela leitura é uma de Miguel Sanches Neto: Leio para provar que o tempo é muito mais que o presente, leio porque não me bastam os prazeres de agora.

Revivente me chamou atenção pela ideia de poder reviver a vida e, claro, fazer tudo diferente. Porque, como disse no início do texto, pelo menos uma vez nós já falamos se eu pudesse, faria tudo diferente. Eu queria saber, mesmo que fosse na ficção, como seria a experiência de ser um revivente. A mágica da literatura é essa, experimentar outras vidas, enquanto vivemos a nossa.

E como todo livro que leio, eu tirei uma mensagem. Não adianta pensar no que poderia ter sido ou no que pode ser. O que vale é tentar viver o agora, afinal ainda é impossível ser um revivente.

"Cada vida daquelas tinha sido diferente, assim como cada escolha sempre cria diferenças, com resultados ou efeitos imprevisíveis. E, ainda assim, essas escolhas precisam ser feitas, Jeff pensou. Ele tinha aprendido a aceitar as potenciais perdas, na esperança de que estas fossem sobrepujadas pelos eventuais ganhos. O único fracasso certo, pelo que ele sabia, e o mais grave, seria nunca tentar nada." (p. 314)

site: http://subindonotelhado.com.br/livro-revivente-ken-grimwood.html
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Norberto 19/06/2014

Ótima leitura
Comecei a ler o livro sem expectativas de uma grande história, pensando que fosse algo "mais ou mesmo" do tipo "De volta para o futuro", alguma coisa assim, só que no passado. Como visões de sua vida ou algo assim. Pelo contrário, Ken Grimwood constrói uma trama cheia de personagens - principais e coadjuvantes - que se destacam cada um por sua personalidade própria, o que dá mais vida ao livro. Dessa maneira, é fácil se envolver com os personagens e entender o que se passa na mente de cada um.

Cada vida revivida por Jeff tem um contexto diferente ou vai tomando um rumo diferente à medida que ele percebe as consequências das suas escolhas de acordo com a vida anterior. Entretanto, ele nunca pensa com dedicação naquilo que está acontecendo com ele, até que encontra Pamela e, a partir daí, a vida dos dois passa a estar ligada pelo mesmo acontecimento.

Em determinado momento, o autor dá a imaginar que a história levará por um rumo, o que na outra página já se mostra ao completamente nada a ver, o que seria uma aberração no meio do livro, na verdade. A história estava muito boa para ser algo do tipo. Essa nova personagem neste momento serviu apenas para isso: deixar essa história sumir assim como apareceu - do nada, só para encher algumas páginas. Mas foi bom, para dar uma breve mudada na direção do pensamento do leitor.

O livro termina como deveria terminar, nesse caso. Depois de tantas vidas vividas, tantas escolhas, acertos e erros, nada mais esperado do que o final como foi e não uma explicação sobrenatural para o enredo.

Infelizmente não haverá uma continuação do mesmo autor para a história.
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Robson 10/06/2014

Impossível de largar!
A partir do momento em que vi “Revivente” – de Ken Grimwood – no skoob, eu sabia que não poderia deixar de ler. Fã nato dos filmes da franquia “Efeito Borboleta”, a sinopse do livro chamou minha atenção instantaneamente.

A narrativa em terceira pessoa se encaixa perfeitamente na proposta de “Revivente”, proporcionando uma visão extremamente ampla do mundo ao redor de Jeff (nosso personagem principal). Ken Grimwood narra sua história de maneira satisfatória, com descrições completas e com uma boa dose de mistério, o que me prendeu até que a última palavra escrita por ele fosse lida.

A história de Grimwood não parar em momento algum, o autora dá nós em sua mente com as teorias malucas sobre o motivo de Jeff retornar para a sua adolescência todas as vezes que ele morre. Eu sou muito fã de literatura sci-fi que envolva viagens no tempo, principalmente se elas forem baseadas nas teorias do efeito borboleta. O livro me presenteou com tudo que eu esperava dele, com drama, mistério e complexidade nas medidas certas.

O legal mesmo é que você fica preso à história até o final do livro. Você simplesmente não consegue dar atenção à outra coisa, além das teorias que você formou sobre o motivo das “ressurreições” de Jeff.

Grimwood cria diversas situações durante as demasiadas vezes que Jeff retorna aos seus dezoito anos, situações estas que são extremamente reflexivas e acabam por me colocar no cantinho do pensamento (sim, eu tenho um cantinho onde eu gosto de pensar sobre a vida).

Eu nem quero ficar falando muito do livro para vocês, pois senão acabarei soltando algum spoiler. Mas posso dizer que este é o livro ideal para quem está querendo fugir daquelas séries YA intermináveis, pois “Revivente” é um livro bem adulto e o melhor, é um livro único, com começo, meio e fim!

Ken Grimwood finaliza “Revivente” com chave de ouro, respondendo às inúmeras questões levantadas por Jeff e me satisfazendo imensamente. É um livro que eu indico para todas as idades, sem restrição.

A editora Gutenberg está de parabéns pela edição linda e pela capa extremamente significativa para o enredo. Eu espero ver mais pessoas comentando sobre esse livro, que levou cinco estrelas facilmente e entrou para os meus favoritos!

site: http://www.perdidoempalavras.com/resenha-revivente-ken-grimwood/
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