Coração das Trevas (eBook)

Coração das Trevas (eBook) Joseph Conrad




Resenhas - O Coração das Trevas


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Priscila95 24/03/2024

Perdido na selva e nesse livro
Eu definitivamente não devo ter lido numa época boa, pq não consegui abstrair muita coisa da história.
Só me lembro deles sentados na beira da fogueira, o narrador começa uma história sem pé nem cabeça.
Mas possivelmente a culpa da não apreciação devida da história é minha e não do livro.
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Fabi 18/03/2024

Tudo é trevas
Joseph Conrad não pesa a mão em sua escrita e, particularmente, nem precisa.

A atmosfera por si já é trevosa, pesada, e está presente não só no ambiente, mas em todos os personagens e situações.
A treva é o personagem principal, na minha opinião, e nada e ninguém escapa de suas garras.

Contudo, mesmo diante deste ambiente opressor e sem luz, o autor conduz o texto de forma suave (por incrível que pareça), até mesmo nos momentos mais estressantes.

É um bom livro, mas cuidado com o momento atual da vida ao lê-lo.
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sr. felix 15/03/2024

Navegando rumo a loucura.
A missão designada pela Companhia do comércio de marfim ao capitão Marlow - ir até uma certa estação na África em busca de um certo sr. Kurtz - é o centro narrativo. Os mistérios, os segredos, a maldade e a ganância são elementos que gravitam em seu entorno.

Enquanto a pequena embarcação avança, penetrando na densa escuridão do continente africano, reverbera a nítida sensação de insanidade saída das entranhas da floresta. Este ambiente selvagem, hostil, impróprio para um citadino, é agora o reino do sr. Kurtz. Ele, que fora um homem notável, dotado de candura e com um espírito benevolente, sucumbiu à loucura. Afogado no próprio ego, perdido nas trevas de seu coração, Kurtz deifica a si mesmo e subjuga os nativos daquele local, tornando-se um ?deus?.

Conrad parece querer dizer, pela via metafórica da história, que a loucura está escondida dentro de cada ser humano. Utilizando a persona de alguém bem-quisto, com ideais filantrópicos, se perdendo dentro de si em meio ao absurdo de um lugar selvagem, sem lei, caótico, ele põe em evidência a fragilidade da matéria moral e ética do Homem - sua liquidez e pretensão em desviar-se do bem e conduzir-se ao mal, do certo ao errado, perdendo completamente a lucidez.

No âmago sombrio daquele continente, Kurtz falha em sua humanidade, assim como nós outros - os que vivem sob a entropia das cidades modernas, bombardeados com notícias sanguinárias, perdidos em prenúncios de guerras, acostumados com a corrupção, à deriva no mar de ganância - podemos, também, falhar.

Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha de volta para você. Basta navegar até o porto mais fundo do nosso coração, e lá estará a face hedionda da perdição. Será lá que encontraremos a efígie do nosso próprio sr. Kurtz. Como já disse Nietzsche, devemos acautelar-nos para não nos tornarmos monstros. Pois esta é a nossa tendência natural, e é necessário apenas uma ínfima gota de mal para corromper a mais nobre das substancias.
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livia156 06/03/2024

Chatoooo
Meu deus o livro é minusculo e msm assim eu sentia que nao acabava nunca. reconheço os meritos desse livro como classico etc etc mas achei a narrativa um saco, nao acontece absolutamente nd de relevante o livro inteiro e a escrita do joseph parece que nao leva a lugar algum. senti um profundo tedio durante toda a minha leitura
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Vanessa.Benko 06/03/2024

E essa calmaria de vida em nada parecia paz
Uma leitura relativamente rápida para mim, com uma narrativa visceral e provocadora. Embarcamos na jornada intrépida do capitão Marlow, uma jornada que transcende os limites da selva física para penetrar os recônditos mais profundos da alma humana.
O autor Conrad, motivado por sua própria experiência no Congo em 1890, nos apresenta uma narrativa rica em simbolismos e metáforas. O romance não é apenas uma denúncia do genocídio belga, mas também uma reflexão sobre as trevas inerentes à civilização. A narrativa, enraizada no contexto histórico, desafia os limites das críticas da época, apresentando-se como uma obra atemporal e provocadora.
A metáfora das trevas revela-se com ampla interpretação. É o horror que assola as populações nativas, a solidão dilacerante, os horrores ocultos da selva e a exploração brutal. A narrativa entrelaçada, com Marlow contando sua experiência ao longo do Congo, adiciona camadas de complexidade, transformando a leitura em uma busca incessante por significado.
A administração baseada na força bruta emerge como um tema central, ecoando os horrores da exploração colonial. A busca pelo enigmático Kurtz, figura central da trama, revela-se uma jornada não apenas física, mas também existencial. Marlow, mesmo sem conhecer Kurtz, nutre uma admiração incondicional, enquanto as tribos africanas o veem como uma divindade. A eloquência de Kurtz, sua solidão e sua ambiguidade criam um personagem magnético, cuja dualidade é uma fonte inesgotável de interpretação.
A natureza assume uma presença onipotente, fortemente personificada, sempre à espreita, com um silêncio inacessível e um ar de conhecimento oculto. A vida na selva, descrita como uma "calmaria de vida que em nada parecia paz", revela-se um microcosmo caótico e intrigante.
O autor explora a dicotomia entre trabalho e dignidade, revelando que o trabalho pode ser um caminho para a autodescoberta. No entanto, a que custo essa admiração e respeito são conquistados? A vida é apresentada como um arranjo misterioso de lógica impiedosa e propósito fútil, desafiando as convenções e questionando as fundações da existência humana.
"Coração das Trevas" não é uma leitura fácil, mas é uma experiência que transcende as páginas. Podemos questionar nossas próprias trevas interiores, desafiando-nos a explorar as fronteiras da humanidade. Uma obra-prima que permanece tão relevante hoje quanto no momento de sua criação. Prepare-se para uma jornada que irá intrigar, perturbar e, sem dúvida, deixar uma marca indelével em sua mente.
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vitor 05/03/2024

I'm free worst experience of my fucking life
Sinto que li o dobro de páginas do livro pq quase sempre precisava ler os parágrafos mais de uma vez pra tentar entender a escrita confusa do autor. Não era poética, era só confusa mesmo. Parece que a obra não passou por um processo de revisão e muito menos de edição. Achei a tradução terrível. A história não me cativou. O protagonista é detestável. E, sinceramente, não percebi nenhuma espécie de tom crítico quanto ao tema da colonização/exploração do continente africano. O que motivou minha leitura até o final foi a vontade de terminar esse livro pra então começar um outro que seja bom ou minimamente prazeroso.
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flowersndreams 05/03/2024minha estante
Adoro suas resenhas negativas


vitor 06/03/2024minha estante
Reclamação is my business




Natally32 04/03/2024

O horror! O horror!
Durante essa leitura pude ter experiências incríveis e aterrorizantes ao escutar os relatos sobre a crueldade nua e crua da humanidade.
O livro detalha ao decorrer da narrativa o ambiente em que tudo ocorre durante as explorações coloniais, uma mata fechada e rios íngremes de difícil acesso que contribuíam para a desorientação dos personagens que acabam ?enlouquecendo? aos poucos. Marlow deixa explícito as mudanças que ocorrem do início ao fim do livro e o quão difícil seria sair ileso ( sem nenhuma sequela) daquele ambiente cruel, principalmente após seu encontro com o tão esperado Sr Kurtz.
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Vitor 04/03/2024

Uma epopéia aos confins da ganância
Resolvi ler o livro porque fiquei sabendo que ele outrora inspirara Apocalypse Now e outro auto-intitulado de Orson Welles... Então, de maneira geral, já tinha conhecimento da história.

Todavia, apesar de achar o livro um pouco confuso em algumas partes, das quais tive de utilizar do Google para me situar, é uma viagem através da artéria das expedições belgas na África, o Rio Congo, a fim de encontrar um certo capitão Kurtz, que se encontrava no último posto avançado da empresa colonizadora.

O livro tem uma escrita simples, mas a história em si é bastante densa e pesada, o que não nos impede de trazer todos os cenários daquele Congo imaculado à nossa cabeça. É um livro que exercita nossa imaginação no que diz respeito à paisagens ao mesmo tempo idílicas e terríveis, afinal se trata de um livro sobre ganância e exploração.

O tal do capitão Kurtz enlouquecera, a selva o enlouqueceu, e aí fica a critério do leitor encontrar o motivo.

É um livro necessário, recomendo a leitura.
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Cris 25/02/2024

Sei lá
Fala-se tanto desse livro, tão aclamado, mas não sei. Não gostei da narrativa, nem um pouco, truncada, enfadonha também. Pra mim esse livro não é uma crítica ao colonialismo, em absoluto. Ele só declara o lado comercial dessa empreitada em detrimento do discurso ?civilizatório?. O desprezo e ojeriza pelo continente africano e tudo que nele existe é concreto e palpável o tempo todo. Não gostei e recomendo a leitura só pra que se possa falar mal com propriedade.
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Lua.Paes 17/02/2024

Uma viagem ao centro de todo o mal...
Iniciei a leitura deste livro para usá-lo como leitura de apoio para um trabalho final na matéria de História da África II, que concluí semestre passado.
Trata-se de um livro que demanda atenção e tempo, quanto mais tempo você passar lendo este livro melhor. É preciso tempo para compreender a magnitude da genialidade de Joseph Conrad e assimilar tudo que vemos nessa história. Para quem conhece a História por traz desse livro, essa é uma leitura na qual você sempre vai sentir a necessidade de marcar mais uma frase, comentar mais uma ligação ao real, e se questionar mais uma, de inúmeras vezes, quanta coragem é precisa para escancarar um bueiro como Conrad o fez. A experiência de ler esse livro é indescritível para mim. Foi como entrar no âmago do ser humano e ver que no fundo, o "ser humano" tem a capacidade inesgotável de ser extremamente "desumano"; foi como ver uma pessoa perder lentamente a consciência acerca si mesma e do mundo ao seu redor; e foi também como se estivesse vendo as trevas que nós cercam de dentro para fora.
Durante a leitura de Coração das Trevas, me senti desconfortável, incomodada e questionei as atitudes do personagem principal do relado (Marlow) muitas vezes. Não sei se essa era a intenção real de Conrad quando escreveu essa história, mas ele conseguiu abalar o emocional do leitor ao fazê-lo questionar constantemente aquilo que ele lia.
Para resumir, este é um livro bem escrito e pensado, com passagens muito belas e outras muito obscuras. Um livro que te faz entrar num vapor e partir rumo ao Coração das Trevas junto com os personagens, e que te faz viver essas trevas intensamente, até o final, onde você percebe que outro alguém vai viver essas trevas logo após você as deixar.
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Adriano.Nogueira 10/02/2024

Vale a experiência
O livro é muito bem escrito, mas a prosa não prende o leitor, então é comum se perder na leitura. No entanto, é uma boa estória, ainda mais considerando o contexto em que foi escrita.
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Marcello Ramalho 02/02/2024

Muito denso! Não recomendo ler com pressa. A trama desenvolvida na história apresenta a exploração da África pelos europeus e todas as atrocidades vividas desse conflito. Horror,
Horror!
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Caio328 28/01/2024

Rio acima
Uma jornada pelo caminho da alma humana onde o personagem, o narrador e o leitor acabam chegando perto da loucura em busca da compreensão das trevas que existem dentro de cada um de nós.
Uma leitura rápida e intensa que não poderia ser maior no sentido de atingir nossos pensamentos sobre o sentido da vida.
Verdadeiro ingrediente de uma obra prima que atinge seu objetivo ao nos tirar do normal e mexer com nossas cabeças.
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Gabriel 28/01/2024

Coração das Trevas
O livro retrata o impacto do imperialismo europeu na África, mais especificamente a hedionda empreitada belga no Congo, com passagens inquietantes das brutalidades da colonização. O horror presenciado por Marlow na sua viagem ao "Coração das Trevas" é um mergulho dentro da mente humana, mostrando que a diferença entre civilização/barbárie é uma linha muito tênue. A falsa moralidade da expedição da Companhia justificada por propósitos “humanitários” e “filantrópicos” só mascaram o verdadeiro objetivo, que era explorar ao máximo as riquezas daquela terra, espremendo seu coração, segundo Kurtz. Essa obra inspirou o filme “Apocalypse Now” de Francis Coppola, que soube captar de forma brilhante a essência da história de Joseph Conrad. Edição de luxo da editora DarkSide Books, com extras que agregam no entendimento não só da trama, como de todo o contexto em que ela está inserida.

“Vivemos, assim como sonhamos — sozinhos”.

“Suas trevas eram impenetráveis. Olhei para ele como quem fita um homem deitado no fundo de um precipício onde o sol jamais brilha”.

“Como é engraçada a vida, esse misterioso arranjo de lógica impiedosa para um propósito fútil. O máximo que se pode esperar dela é algum conhecimento de si mesmo – que ocorre tarde demais – uma colheita de arrependimentos inextinguíveis”.
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