O Irresistível Café de Cupcakes

O Irresistível Café de Cupcakes Mary Simses




Resenhas - O Irresistível Café de Cupcakes


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Nath 19/01/2015

Resenha para o blog Amantes da Literatura
O Irresistível Café de Cupcakes nos trás a história de Ellen Branford, uma advogada bem sucedida de NY, que tira fotos como hobby. Ela é uma mulher segura de si que controla até as calorias que ingere e está a três meses de se casar com Hayden Croft, que também é advogado bem sucedido de uma família muito importante.
A história começa com uma missão que sua avó, Ruth, lhe dá ao morrer: entregar uma carta de amor para um tal de Chet, em Beacon, uma cidadezinha do interior do Maine. Ellen, que amava imensamente sua avó, prontamente vai cumprir esse pedido, mas o que era pra ser uma viagem rápida de apenas um dia acaba se tornando uma estadia de uma semana, e a mulher decidida da lugar a uma mulher que Ellen mesma nunca viu antes. Quase se afogar, beijar um estranho, ficar bêbada, comer coisas gordurosas são apenas algumas das coisas que Ellen faz em Beacon enquanto tenta achar o misterioso Chet, aliás, quem é Chet mesmo? Sua avó nunca lhe contou nada de sua juventude e de repente Ellen começa a descobrir coisas nesta cidade sobre sua avó que nunca imaginou; e faz tudo isso ao mesmo tempo em que aparentemente se apaixona por Roy, o carpinteiro que a salvou de seu quase afogamento.
O Irresistível Café de Cupcakes é um bom romance, não é daqueles que nos marcam pra sempre mas é uma boa história e nos passa a ideia de sermos nós mesmo, seguir atrás daquilo que queremos mesmo que os outros achem loucura mudar uma vida inteira. Depois de terminada a história também fiquei pensando nas escolhas que fazemos, em como seria minha vida, por exemplo, se tivesse escolhido outros caminhos.
A diagramação do livro esta boa, as folhas são amareladas e encontrei 1 erro apenas e bem no final. Os diálogos são entre aspas ao invés de travessão, o que foi bem estranho pra mim pois não estou acostumada com isso, mas não foi nada que atrapalhasse minha leitura. A capa é emborrachada (não sei se tem um nome certo pra esse tipo de capa), o que eu particularmente odeio, parece que toda a sujeira da estante gruda no livro, fora as marcas que aparecem mesmo que eu tenha todo o cuidado do mundo.
Na capa tem uma opinião de James Patterson falando que quem é fã de Nicholas Sparks vai amar esse livro; não concordo necessariamente com isso, não me pareceu uma história que o Sparks escreveria.
Recomendo este livro pra quem gosta de romances simples e de histórias leves pra passar o tempo.

site: http://ritelle.blogspot.com.br/2015/01/resenha-o-irresistivel-cafe-de-cupcakes.html
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Ani 07/01/2015

O livro conta a história de Ellen, uma advogada bem sucedida de Manhattan que está noiva de Hayden, um homem também bem sucedido, com um futuro politico brilhante. Antes de falecer, a avó de Ellen pede um ultimo favor para a moça, ela quer que Ellen entregue uma carta para Chet Cummings. A principio ela decide enviar a carta por correio, mas depois muda de ideia e decide viajar até a cidadezinha de Beacon afim de encontrar o Sr. Chet.
Logo no primeiro dia Ellen, que nas horas vagas se aventura como fotógrafa - incentivo de sua avó -, sofre um acidente. Ela vai até um píer que estava em reforma para fotografar a estátua simbolo da cidade - uma mulher com uma cesta de blueberry - não percebe que as madeiras estão soltas e cai no mar. No desespero ela esquece das táticas que aprendeu na época de nadadora e acaba se afastando do píer e da praia. Ellen estava quase desistindo quando um homem a salva. Esse homem é o Roy, ele estava trabalhando no píer e tentou avisar para Ellen tomar cuidado, mas ela estava tão entretida com sua câmera que nem percebeu.



"Meu pai sempre me diz que nunca se deve hostilizar a mídia. E ele em razão. Não queremos irritá-los."

Ellen é uma mulher "auto suficiente" não aceita ajuda e não costuma admitir que está errada. Só que naquele momento ela precisava assumir que precisava de ajuda. Roy a salva e quando ele a deixa em terra firme ela acaba dando um beijo em forma de agradecimento, mas só percebe o erro tarde demais. Quando chega no Victoria Inn. onde está hospedada ela toma um banho e tenta esquecer o que aconteceu.
Seu intuito era ficar dois dias para localizar o dono da carta e assim realizar o ultimo pedido de sua avó. Mas Beacon revela que existem mais segredos do que Ellen imagina e o único que pode ajuda-lá é Roy.



"Desci tentando entender por que os homens eram tão atrapalhados. Está doendo muito, mas não quero que chame um médico. Estou com dores terríveis, mas não preciso de ajuda. Reclamar era mais divertido, imaginei."

Li o livro todo em dois dias. Comecei em um mas só peguei a leitura mesmo depois de um tempo, porque acabei me enrolando com o trabalho. Logo na capa tem uma frase relacionando ao Nicholas Sparks e desculpa gente, mas eu não gosto do Tio Nick, fiquei com receio de não gostar, mas ao contrario disso, eu gostei. Houve um principio de triangulo, Ellen fica confusa com o sentimento que nutre pelo seu noivo e a forma como se sente toda vez que Roy está perto dela, mas não achei chato ou cansativo como naturalmente acontece. Falando em noivo, minha sincera opinião: QUE CARA INSUPORTÁVEL hahahaha. Nossa tinha momentos que eu não aguentava a chatice dele. Gostei da dedicação da Ellen para tentar descobrir todos os segredos de sua avó. E fiquei feliz com o rumo que a autora deu para a história.


"Talvez Roy tivesse razão quando disse que a vovó me mandou para cá para descobrir os segredos dela. Talvez ela tenha me mandado para descobrir os meus segredos também."

O Irresistível Café de Cupcakes é um livro bem detalhado (sem se tornar cansativo), com um romance muito bonito e pitadas de humor no ponto certo. Mary tem uma ótima escrita, a leitura é fluída e a diagramação do livro é simples, com pouquíssimos erros ortográficos, as páginas são amareladas e a fonte agradável. Confesso que fiquei com muita vontade de comer 90% do que está descrito no livro.
Achei o final agradável, nada muito mirabolante, foi no ponto, e a capa faz jus a história, tirei um selinho por querer algo a mais. Aconselho para quem está afim de uma comédia romântica agradável.

site: http://www.entrechocolatesemusicas.com/2015/01/livros-o-irresistivel-cafe-de-cupcakes.html
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Na Nossa Estante 07/12/2014

O Irresistível Café de Cupcakes
Eu amo uma história com cidades pequenas e quando li a sinopse do “O irresistível café dos cupcakes”, não pensei duas vezes em ler! Eu adoro um romance!

Depois que sua avó morre, pedindo para Ellen entregar uma misteriosa carta, a protagonista sai em busca do mistério destinário Chet Cummings, em uma cidade pequena e praiana chamada Beacon e lá Ellen descobre que na verdade não sabe nada sobre sua avó e nem sobre si mesma!

O livro começa com uma cena fantástica: Ellen se afogando no mar! Uma cena de tirar o fôlego! Só que o seu herói, Roy, aparece e a salva do afogamento e Ellen, mesmo não querendo admitir que estava morrendo, fica tão agradecida por estar viva e dá um baita beijo no rapaz! O único problema é que Ellen é noiva de Hyden, um advogado podre de rico com intenções politicas em Nova York! Como se não bastasse, Ellen vira atração principal da cidade ao ser apelidada de “nadadora” e ter sua foto beijando Roy na capa do jornal local!

É bastante engraçado ver Ellen tentando fugir dos holofotes da cidade, inclusive comprando todos os jornais disponíveis, para que ninguém a reconheça! Porém, quanto mais ela tenta se afastar, mais ela se envolve, não só com a cidade, como também com Roy e com o passado de sua vó! Aliás, a avó de Ellen parece que foi uma pessoa tão incrível que um livro só com a história dela já valeria a pena!

Pouco a pouco Ellen vai descobrindo que as cidades pequenas também são agradáveis e que é possível ser feliz tendo uma vida simples! Além disso, Ellen joga para o alto sua dieta e começa a se deliciar com os sabores da comida local, principalmente com os Blueberries! De fato você pode ter muita vontade de comer ao ler o livro!

Em relação aos personagens, todos me agradaram, as pessoas da cidade, a gerente do hotel e até a mãe metida da Ellen me agrada no final. Em relação ao triângulo amoroso, Hyden pode até ser um tanto fresco, mas também sabe ser romântico e persuasivo, já Roy é aquele estilo macho gostoso que admira as coisas simples da vida, totalmente o oposto de Hyden! E Ellen, bom, Ellen é teimosa, mas bastante persistente e não descansa até descobrir todo o passado de sua avó, além de ser adorável quando bebe loucamente!

Resumindo: “O irresistível café dos cupcakes” é uma leitura leve, descontraída e divertida, com um pequeno toque de mistério que faz atiçar a nossa curiosidade!


site: http://oquetemnanossaestante.blogspot.com.br/2014/11/livros-resenha-115-o-irresistivel-cafe.html
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Sammy 30/08/2014

Não é muito o tipo de livro que eu gosto de ler,mas até que é legal. Bem "água com açúcar" mas interessante. Uma boa comédia romântica que ficaria muito bem num filme. Algumas coisas meio 'bestas' devem ser perdoadas, afinal, esse é o livro de estreia da autora.

site: https://discursosemmetodo.wordpress.com/
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Derlaine 25/08/2014

Amei este livro já vou avisando se você gosta de cenas tórridas de paixão e sexo este livro não é para você,este livro é um romance sem sussurros ou gemidos é uma história de amor ou melhor de três histórias de amores.
A primeira história é do amor de uma neta pela avó, a segunda é um romance secreto da avó e o terceiro amor é o que surge entre a neta e o estranho que a salva de um afogamento.
O que mais gosto no livro é como a autora com um livro aparentemente singelo e despretensioso nos leva a refletir sobre o quanto conhecemos realmente as pessoas que amamos ? Ou o quanto conhecemos a nós mesmos ?
Quanto do que fazemos,gostamos, ou sentimos é fruto da nossa vontade ,da vontade dos outros ou do meio em que vivemos ?
No decorrer do livro Ellen não só descobre uma avó que ela não conhecia mas também uma nova '' Ellen'' e um desconhecido chamado Roy que para mim é o personagem masculino mais forte e honesto que li até hoje, ele é meu personagem preferido do livro apesar que Ellen quando bebe fica engraçadíssima.
O livro é de leitura rápida e ágil sem lentidão,leve como um filme da sessão da tarde.


site: http://derlai.blogspot.com.br/2014/08/o-irresistivel-cafe-de-cupcake-mary.html
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Carol D. Torre 19/08/2014

Olhem para essa capa e para esse título e me digam sinceramente se é possível não querer ler? Foi exatamente o que aconteceu comigo, olhei para esse livro e imaginei uma estória super fofa que se passa em uma loja de doces. O que, obviamente, me fez ir correndo ler. Foi realmente uma pena que descobrir que o livro não é como eu esperava.

Ellen perdeu uma das pessoas mais importantes de sua vida, sua Avó, mas ela não deixou Ellen de mãos vazias. Nos seus últimos suspiros sua avó pediu para que ela entregasse uma carta para um antigo amor que mora na cidadezinha onde ela nasceu e cresceu, Beacon.
Disposta a tudo para cumprir os últimos desejos de sua avó, Ellen sai de Mahattan e da companhia de seu noiva para ir para Beacon, onde acaba descobrindo que havia muito mais do que sabia na vida de sua avó e que havia muita coisa que não sabia sobre si mesma.

A primeira coisa que vocês precisam saber sobre O Irresistível Café de Cupcakes é que ele não se passa em uma café. Pois é. Sério.
Acho que vocês já sentiram minha grande decepção com o livro. A autora dá algum enfoque nas comidas que aparecem durante a estória, mas ela não se passa em um café ou em uma loja de doces. Na verdade o assim chamado "Irresistível Café de Cupcakes" só aparece mais ou menos em duas páginas. É claro que em nenhum momento a sinopse me prometeu isso, mas é algo normal de se supor e, falando sério, quão fofo seria se isso acontecesse? Só imaginem.

Tirando esse grande porém, o resto do livro segue o caminho clichê desse tipo de estória. A personagem da cidade grande, que vem pra uma cidadezinha do interior, conhece um cara e começa a se apaixonar por ele e pela cidade. Não digo isso como uma crítica exatamente, mas em nenhum momento o livro surpreende ou foge do esperado.

O romance foi uma parte que me incomodou um pouco. Eu gostei bastante de como o novo romance foi construído e de como ele foi levado durante todo o livro, porém não vi uma razão exata para isso acontecer com base no noivado que ela já tinha. Gostei de como a Mary Simses não transformou o noivo em um vilão, o que é bem comum nesses casos, mas exatamente por isso não consegui muito bem engolir as razões da Ellen para tomar as decisões que tomou.

O livro tem um clima super gostoso, o romance sincero, os momentos engraçados e divertidos e a caçada da protagonista para desvendar os mistérios da vida de sua avó. Não tem como não gostar nem que seja um pouco de O Irresistível Café de Cupcakes, ele é, no mínimo, uma leitura tranquila e prazerosa. Mas deixa muito a desejar e é bem inferior a outros livros do gênero. É realmente uma pena desperdiçar um título tão bom e uma capa tão fofa.

" Blueberries são muito resistentes. Sobrevivem por muito tempo em certas condições. Ele deu um sorriso. Bom saber, não? Algumas coisas continuam, independente do que aconteça ao redor."

"Ele beijou a ponta do meu nariz e depois trouxe os lábios para junto dos meus e tudo ao meu redor as tábuas sob meus pés, o murmúrio do mar contra os pilares do píer, o céu azul , cada átomo de vida, com exceção de nós dois, sumiu em silêncio."

site: http://rehabliteraria.blogspot.com.br/
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Gabriela 12/08/2014

Esta é uma leitura leve e despretensiosa. Me lembrou muito o filme "Cartas para Julieta" e, ao mesmo tempo, consegue ser bem diferente.
A história gira em torno de Ellen Branford, uma advogada de Nova York acostumada à vida da cidade grande e noiva de um homem muito dedicado que tem uma carreira promissora na política.
Quando ela é levada a uma pequena cidade no interior do estado de Maine pelo último desejo de sua avó, ela passa a conhecer a vida simples e seus pequenos prazeres.
Gostei bastante do livro por ele mostrar essa descoberta da simplicidade e a grandiosidade das pequenas coisas da vida, que acabam ficando de lado no nosso contexto de correria, busca por dinheiro e reconhecimento.
Ah! Como sei que tenho bastante leitoras shutterbugs [interessadas em fotografia]: a protagonista também era fotógrafa amadora, então boas partes do livro falam sobre o assunto e do ponto de vista por trás das lentes, é muito legal.

site: avsg.tk
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babisenberg 09/08/2014

Livro bem simples, com uma estória bem previsível. Bom pra dias de leitura mais superficial!
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kleris aqui, @amocadotexto no ig 31/07/2014

O Irresistível Café de Cupcakes é desses livros que não pede nada de você, nem ritmo, nem reservas.
Resenha postada no blog Dear Book.

Sabe aquele livro que se abre com guarda baixa? Que é melhor deixar que o livro fale por si? Acho que O Irresistível Café de Cupcakes é um desses. Se possível, querido leitor, espero que experimente o mesmo. Por isso vou tentar não me ater muito a pormenores para não entregar nada demais para vocês.

Antes de entrar na história, acho que vale umas notas a se considerar para uma prazerosa leitura. O Irresistível Café de Cupcakes é desses livros que não pede nada de você, nem ritmo, nem reservas. Leve e simples, é ótimo para qualquer lugar, ler em público sem aquela obsessão arrasadora que outros livros calham de exigir de nós.

Sabe quando você termina um desses avassaladores, intensos ou algo do tipo e não sabe se está pronto para o próximo? Ou que próximo seja digno? Aqui O Irresistível Café de Cupcakes se encaixa bem, pois, além de permitir você respirar com calma depois daquele atentado ao seu coração, ele dá uma serenidade gostosinha que vai te levar a outro. Se está procurando um leitura para viagem de algumas horinhas, ele é mais que indicado. É, certamente, desses que precisa de um momento certo.

Comigo pelo menos foi.

“Você viu a estátua na cidade?”
“A estátua?”
“A mulher com o balde de bluebarries.”
Pelo jeito, era a estátua que eu estava tentando fotografar quando caí no píer. “Sim, acho que sei qual é.” “Diferente, não?”, ele comentou. “A maioria das cidades teria uma estátua do fundador, uma figura importante. Nós temos a dama de blueberry.”
“Pensei que ela estivesse carregando um balde de uvas.”
Roy levantou as sobrancelhas. “Uvas? Nunca repita isso para alguém de Beacon. Expulsam você da cidade na hora.”

Ellen é uma advogada de Nova York que tem uma pequena missão em mãos: a querida avó, antes de morrer, a encarregou de entregar uma carta em Beacon, no estado de Maine. Respeitando esse último desejo, Ellen toma a estrada para essa pequena cidade em que sua avó nasceu e cresceu, esperando lá encontrar alguns traços da senhorinha que há pouco tinha ido embora, algo que preenchesse aquele seu vazio do luto.

No seu primeiro dia de visita, eis que, ainda muito resguardada em nostalgias, ela toma um banho frio de mar inteiro que a puxa para a realidade. Ellen caiu de um píer, quase se afoga e vai parar no jornal local. Mas não apenas por ter sido resgatada por um morador, foi pela forma com que ela o agradeceu: de primeira página, fotografaram Ellen dando um beijo no moço! Ela vira uma pequena celebridade instantânea, apelidada de Nadadora.

Muito discreta e teimosa, Ellen dispensa seu momento de fama. Para alguém tão observadora, não gosta de ser o centro dos holofotes, nem das lentes. Na verdade, ela quem gosta de estar por trás de uma câmera, ser fotógrafa é um hobby seu. A cidade pelo jeito seria um ótimo lugar para ser capturado enquanto estivesse nessa missão.

A carta escrita pela avó Ruth estava endereçada a Chet Cummings, um antigo amor que se perdeu no caminho dessas vidas. Ao ler, Ellen percebe que houve mais perdas, pois sua família parecia não conhecer bem a mulher que perderam, ali estava descrita outra vida. A carta é então um primeiro passo ao desconhecido, quanto ao passado da avó Ruth e quanto ao presente de Ellen, quem estava em fase de preparação de casamento. Nessa busca, assim como o passado pintava uma outra Ruth, o presente pintava uma outra Ellen que ela mesma havia esquecido.

"Fiquei lá sentada, respirando a maresia, imaginando a Vovó sentada no mesmo lugar [...] Eu tinha feito uma descoberta – uma janela para a vida da minha avó. Uma vida sobre a qual nós não sabíamos nada. Isso era uma dádiva, inesperada e maravilhosa. O quanto ainda por descobrir eu não tinha ideia."

Gostei bastante do livro, a escrita não é pretensiosa, às vezes um pouco ingênua (o que se confere pelos agradecimentos da autora ao final), e bem descritiva. Essa descrição meticulosa para algumas coisas, penso eu, parece ter sido a forma com que Simses encontrou para revelar mais a personalidade de Ellen, advogada especialista no setor imobiliário, com crushes para o lado da fotografia e culinária, primordialmente tudo relacionado a blueberries – uma fruta (parece uvas) não típica de nossa terrinha brasileira, é aqui conhecida como “mirtilo”.

“O mais importante de tudo”, ela disse, estendendo o braço em direção ao horizonte diante de nós, “é a composição – o que seu olhar escolhe fotografar. O que fica dentro e o que fica fora.” Ela apontou para a câmera. “Quando você olha para o visor, precisa saber o que faz sentido. Precisa se perguntar se há alguma perspectiva melhor para ver a cena à sua frente – talvez uma perspectiva mais interessante ou de um jeito que você não tinha pensado. Há tantas maneiras diferentes de olhar a mesma coisa, Ellen.”

A ambientação da trama é bem hospitaleira, daquelas que instiga quem tem uma queda por cidades pequenas, bem interioranas. Como uma fã de Bluebell, cidadezinha da série Hart of Dixie, me vi no Rammer Jammer e a própria Ellen traz um pouco da Zoey Hart. O que eu diria à autora é: desculpa, Mary, em certas páginas, a sua descrição me fez pensar em você como o Joel, o namorado nova-iorquino da Zoey que tenta retratar tudo com deslumbramento. Acho que daria um bom filme para tardes preguiçosas, com uma trilha sonora de clássicos de jazz a country two-step que embalasse todos os feels.

Os personagens são carismáticos e não muito estereotipados, não odiei ninguém e, aqueles que representavam certos empecilhos para Ellen, como Hayden (o noivo) e Mamãe (da Ellen), me fizeram foi rir. O humor da trama é assim, natural e sutil em situações embaraçosas, bem do jeitinho de gosto. Com ares de conto, notei um ou dois furos no romance, mas nada muito significativo que travasse a leitura. O clichê, nesse sentido, também foi bem trabalhado.

Um toque legal da Mary (ou da edição?) foi a escolha de títulos para encabeçar os capítulos, sem os tradicionais números. Isso tira um pouco da noção de saber onde se está pisando, se lemos muitos ou poucos capítulos. Vou presumir que isso também nos ajuda a nos perder – e nos encontrar – na história tal qual a Ellen. Para a capa, também presumo que carrega um conceito mais que pensado pela editora – e se não é isso, deixem-me acreditar (rs) – combinado então com o texto de contracapa. Prefiro a brasileira à original, achei mais especial (se representa mesmo o que estou pensando).

Quanto à frase que a edição traz, que diz “se você gosta dos romances de Nicholas Sparks, vai devorar O Irresistível Café de Cupcakes”, essa vocês vão ter que me confirmar, pois do Sparks nunca li nada.

Espero que visitem Beacon com Ellen – e se já visitaram, contem o que acharam :)

Até a próxima o/

site: http://www.dear-book.net/2014/07/resenha-o-irresistivel-cafe-de-cupcakes.html
skuser02844 10/02/2015minha estante
"Sabe quando você termina um desses avassaladores, intensos ou algo do tipo e não sabe se está pronto para o próximo? Ou que próximo seja digno? Aqui O Irresistível Café de Cupcakes se encaixa bem, pois, além de permitir você respirar com calma depois daquele atentado ao seu coração, ele dá uma serenidade gostosinha que vai te levar a outro. Se está procurando um leitura para viagem de algumas horinhas, ele é mais que indicado. É, certamente, desses que precisa de um momento certo."
E este comentário me convenceu! :)
Estou exatamente nesta situação... hahahahaha.
Acabei de ler algo mais denso (não difícil, mas que exigia atenção) e estou precisando de algo leve e rápido. Vai ser este ;)


kleris aqui, @amocadotexto no ig 28/01/2016minha estante
Minha missão está cumprida, Beth! Espero que tenha curtido o/




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CooltureNews 22/07/2014

CooltureNews
Muitas vezes escolho minhas leituras pela capa ou título do livro. No primeiro livro de Mary Simses, O irresistível café de cupcakes (The irresistible bakeshop & café), seu título me chamou a atenção, pois afinal, existe coisa melhor do que tomar um cafézinho com um cupcake de blueberry?

O cenário do livro é em Beacon, cidade fictícia litorânea do estado de Maine, o qual fica quase na divisa com o Canadá. Beacon é uma daquelas cidades aconchegantes e tão pequena que os moradores se conhecem e as histórias fluem rapidamente. Ellen Brandford, a protagonista, vem de Manhattan para tratar de um assunto importante: entregar uma carta de sua recém falecida avó, para o homem que havia sido o amor de sua vida.

A ideia de Ellen era ficar na cidade por apenas um dia, mas logo em sua chegada ela passa por um píer em reforma e acaba caindo nas águas geladas de Beacon. Sua sorte foi ser salva por Roy, um carpinteiro de barba por fazer, camisa xadrez e olhos azuis mais claros do que as águas em que ela quase afundou.

No início da leitura, Brandford beija Roy após ser salva por ele e por causa disso, dúvidas vêm à cabeça da moça, noiva de um advogado famoso de Nova Iorque. Não nego que fiquei frustrada ao me deparar com um beijo tão rapidamente, mas a leitura voltou a me cativar conforme eu continuava.

Ellen não conseguiu entregar a carta para a antiga paixão de sua avó, mas a viagem até Beacon a fez descobrir sensações e características de sua personalidade que ela desconhecia. A reconhecida advogada de Manhattan, que só usava salto alto e calças de linho, encontrou no jeans e na comida caseira sabores mais importantes do que àqueles a que estava acostumada na cidade grande.

O irresistível café de cupcakes é a leitura ideal para o frio de julho. Recomendo um xícara de café e um cupcake de blueberry como acompanhamento, além do cobertor, é claro.

site: www.coolturenews.com.br
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Jaqueline 21/07/2014

Se eu tivesse que descrever “O Irresistível Café de Cupcakes” em uma só palavra ela seria “adorável”. O livro de Mary Simses, autora que eu até então desconhecia, traz a história de Ellen Brandford, uma bem-sucedida advogada de Nova York que viaja até a pequena cidade de Beacon para realizar o último desejo de vida de sua avó: entregar uma carta de despedida a um antigo namorado de sua juventude, Chet Cummings.

Ellen ama a vida na cidade grande e as facilidades que o mundo moderno lhe oferece. A três meses do seu casamento com um futuro político de família riquíssima, ela tira um dia de folga do seu trabalho para cumprir a vontade de sua falecida avó, sua pessoa favorita da família. Em um primeiro passeio de reconhecimento pela cidade, a vida em Beacon parece bastante pitoresca para Ellen: ruas tranquilas, muito verde, jovens e crianças brincando na beira da praia, pessoas que querem saber tudo da vida e que começam o dia comendo quitutes fritos a base de açúcar e carboidratos. O que vem pela frente, porém, muda sua opinião sobre a cidade: após quase morrer afogada e ser resgatada por um carpinteiro local, o resmungão Roy, Ellen se desespera ao perceber que não vai ser fácil encontrar Chet e decide ficar mais alguns dias na cidade até resolver esta situação – contando, é claro, com a ajuda de Roy e de outros moradores da cidade.

Com o passar dos dias, ela vai descobrindo mais e mais segredos da vida de sua avó, que saiu de Beacon ainda bem jovem, mas que deixou um verdadeiro legado para sua neta. No começo do livro Ellen pode ser descrita como uma perua nova-iorquina, um tanto afetada e preocupada com primeiras impressões, mas um dos pontos fortes do livro é ver como a percepção da protagonista acerca do mundo e de si mesmo vai mudando conforme surgem novas revelações sobre as pessoas ao seu redor.

O que mais me agradou neste romance é que ele não é uma obra pretensiosa. De linguagem simples, esta obra passa longe do sofrimento e da tragédia, exaltando um estilo de vida menos afetado e mais simples e deixando para o leitor algumas sábias e delicadas reflexões sobre escolhas e perdas na vida:

“Suponho que a lição de tudo isso seja não chegar aos oitenta anos fazendo um retrospecto da vida e se perguntando se fez a escolha certa ou como a vida teria sido diferente se você tivesse feito uma opção e não a outra” (pg. 272).

Não se trata de uma romance hilariante como as obras de Sophie Kinsella, mas de um livro bem-humorado, com pileques, dilemas, um mocinho um tanto rabugento, uma protagonista determinada a desvendar segredos do passado e uma vizinhança repleta de pessoas simpáticas e intrometidas como só as cidades pequenas têm. Destaco também as músicas e os deliciosos pratos mencionados pela autora ao longo do livro – confesso que em dois ou três momentos me peguei salivando com a descrição das receitas degustadas pelos Ellen.

A capa do livro traz a seguinte indicação do escritor James Patterson: "Se você gosta dos romances de Nicholas Sparks, vai devorar O Irresistível Café de Cupcakes”. Bom, não é bem assim. A história se passa em uma cidade pequena? Sim. Há um grande romance no livro? Sim, mas essas são as únicas semelhanças entre o livro de Simses e as obras do lacrimoso autor de babas românticas como “Diário de uma paixão” e “A última música”. Ainda que o desenvolvimento do livro não traga nenhuma grande novidade, “O Irresistível Café de Cupcakes” se destaca como um passatempo cativante, que nos deixa com vontade de acompanhar a história até o fim torcendo por um (garantido) final feliz. Jogue o lencinho fora e venha se divertir com esse romance fofinho e divertido, com cheio de pôr do sol e cupcakes recém-saídos do forno!

site: http://up-brasil.com/resenha-de-livro-o-irresistivel-cafe-de-cupcakes-mary-simses/
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Rebeca 18/07/2014

Fácil de se apaixonar...
Uma história de amor (ou mais de uma) que te prende por todos os 5 sentidos: belas imagens, ótimas músicas, comidas de dar água na boca. Se tornou um dos meus favoritos. Nota: ★★★★★
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Carol 15/07/2014

Queria muito ler este livro, e confesso que foi tudo culpa do título. Mas eu me surpreendi com uma história romântica e nostálgica, daquelas que te faz suspirar.

Recomendo!
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