Livroseliteratura 07/11/2016Bom livro35 anos separam essas duas histórias, protagonizadas por Christiane, aquela que poderia ter sido uma garota alemã comum, com sonhos a serem concretizados e a felicidade a lhe estampar o sorriso.
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Christiane, no entanto, conheceu o sombrio mundo das drogas, fato que mudou o seu destino e deixou marcas indeléveis, não apenas no seu corpo, mas na sua alma.
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No primeiro livro (Eu, Christiane F., 13 anos, drogada, prostituída...), foram colhidos depoimentos tanto da própria Christiane, quanto de sua mãe e de alguns colegas (aqueles que sobreviveram). Christiane rompeu o silêncio opressivo que, na época, muito mais que na atualidade, marginalizava os (meramente) viciados em drogas.
O enredo foi adaptado para a película, retratando de forma impactante a adolescência de Christiane. Mas, na minha opinião, o desfecho de ambos (livro e filme) divergem na mensagem passada ao público.
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35 anos depois, Christiane, já mãe, porém jamais uma ex toxicômana, novamente decide compartilhar suas dores, medos, batalhas, vitórias e derrotas.
(Eu, Christiane F., a vida apesar de tudo)
A segunda biografia não deixa a desejar em emoção e impacto e um livro não pode ser dissociado do outro.
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São duas leituras que valem a pena, farão brotar sorrisos, lágrimas, angústia e até uma certa revolta.
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