Orange Is The New Black

Orange Is The New Black Piper Kerman




Resenhas - Orange Is The New Black


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Ayrton.Sejas 09/09/2015

Bom, mas...
"O livro sempre é melhor que o filme" Isso não se aplica à este caso. O livro não é ruim, mas quem acompanha a série, notou que a mesma já se desenvolveu e ganhou uma proporção maior e mais interessante.
Recomendo o livro pra quem ainda não assistiu a série, ou ainda está começando a assistir. Os personagens no livro ganham outros nomes, o que acaba confundindo um pouco no início (para quem acompanha a série). Porém, ainda assim é uma boa leitura.
camila.munhoz.106 21/10/2015minha estante
Concordo totalmente !




Laís 04/07/2015

Sensacional!
Interessei-me pelo livro devido à série, pensando que seria algo no mesmo sentido. Deparei-me com um livro que foi muito além da diversão, retratando os problemas do direito penal na atualidade, especialmente em relação ao sistema carcerário. É uma leitura muito enriquecedora, que faz refletir sobre um assunto tabu na sociedade, por isso recomendo a todos.
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Rafa 05/07/2015

Acho que neste ponto, todo mundo já ouviu este título em algum lugar. Afinal, a série produzida pelo Netflix já está na terceira temporada. A Intrínseca fez o favor de publicar também a memória que inspirou o seriado.

Meu primeiro choque foi que os nomes dos personagens da série são diferentes dos nomes no livro, que foram alterados da realidade. Sacou?

Então, eu que assisto a série não tive muita facilidade em me ambientar no livro. Os personagens retratados na série, na verdade, são representações de vários personagens que a Piper encontra na vida real, no tempo em que passou presa. Os únicos nomes reconhecíveis são o da Piper e do Larry, seu noivo.

É bastante incrível (no sentido de não ser crível) como aconteceu toda a condenação da Piper. Nos seus 20 anos, ela conhece Nora (Alex Vause) e acaba se envolve com tráfico de drogas internacionalmente, porém, depois que ela abandona essa vida, anos se passam até que ela seja "condenada" e que vá cumprir pena.

Ela alegou culpa para pegar uma pena mínima (toda a parte legal é abordada no livro também, como a existência de penas mínimas em crimes federais, o que no Brasil é totalmente inconstitucional). Porém, teve que esperar 6 anos até que pudesse cumprir pena, rolando toda uma mutreta com os corréus do processo, já que desmascararam todo o grupo envolvido.

Enquanto a série tem um tom bastante cômico, o livro é realmente a memória da autora. Não tem nada cômico em ser presa por um crime que você cometeu há 10 anos, em conviver sem nenhuma privacidade com outras 200 mulheres, muitas das quais, com sentenças enormes.

É chocante a diferença do sistema prisional americano para o brasileiro. Vocês sabem que eu faço Direito e uma das constantes em palestras desse meio é discutir a situação dos presídios brasileiros. Bom, nessa prisão federal em que a Piper ficou presa, com capacidade para 200 presas, ela descreve como "superlotação assustadora" quando permanecem presas 250 mulheres. Veja bem, as lotações no BR são superadas em centenas/milhares. Além disso, elas tem camas (aqui é raro), bibliotecas, uma espécie de EJA (precário, mas existente). Essa comparação foi chocante para mim.

É claro que não foi nenhuma moleza. Mas ainda assim, é triste comparar realidades. Para além disso, a realização da Piper, convivendo com as vítimas de tráfico na prisão, da sua parcela de culpa, é fantástica. Mesmo sem as condições, ela foi uma prisioneira que se reabilitou para a convivência, através da exposição com as vítimas de seu crime; como ela mesma diz, uma espécie de justiça restaurativa acidental.

Gostei bastante de ter lido essa memória. E acho que a adaptação para o seriado foi fantástica, eles souberam adaptar migalhas do livro em grandes histórias. Foi até difícil encarar aquilo que estava lendo como uma história real, mas me forcei a pensar sobre isso. Enfim, recomendo a leitura.

site: http://www.arrastandoasalpargatas.com
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Daniella Souza 18/09/2016

"As outras mulheres brancas me trouxeram sabonete, escova e pasta de dente de verdade, xampu, alguns selos e materiais para escrever, café solúvel, uma caneca de plástico e talvez o mais importante, sandálias de borracha para evitar pegar algum fungo no chuveiro. Fiquei sabendo que todos esses itens precisavam ser comprados na cantina da prisão. Você não tem dinheiro para comprar pasta de dente ou sabão? Problema seu. Torça para ganhar de alguma outra detenta." (Pág.58)

Se você está esperando toda aquela ação e emoção do seriado, pode fechar o livro. Mas isso quer dizer que o livro é ruim? De forma nenhuma.
Ele conta a história de Piper Kerman, uma mulher branca, jovem, de classe média, que é condenada à 15 meses de prisão por participação no tráfico de drogas. No início do livro, nós ficamos sabendo sobre como exatamente Piper se envolveu com o tráfico e como foi todo o processo até ela finalmente ser presa (que durou 7 anos). Quando ela chega na penitenciária, ao contrário do que a gente espera, ela é bem recebida pelas outras detentas brancas (a penitenciária é naturalmente dividida por "tribos" e cada detenta nova é recepcionada por sua própria "tribo"), que tentam fazer de tudo para que ela se sinta melhor. Apesar de não ter um monte de detentas com sangue nos olhos querendo matar as novatas, Piper passa por uma serie de outras dificuldades. Apesar de ela ter algumas facilidades, simplesmente por ser branca e jovem, a vida na prisão não é nada fácil e ela tem que se adaptar a toda uma nova rotina, além de ter que ficar longe da família, do noivo e de amigos.
O mais legal do livro é você conhecer o ponto de vista das detentas, as dificuldades que elas enfrentam com a falta de uma representação legal eficiente, com a falta de programas que realmente ajudem na reinserção social e com o medo de voltar a ser livre, simplesmente pela falta de perspectiva de emprego e moradia, o que faz com que muitas delas acabem voltando ao sistema prisional. Além disso, tem os próprios problemas pessoais dessas detentas, como ficar sem ver a família ou perder um ente querido e não poder ir ao enterro. Mas apesar disso, elas fazem de tudo para ter uma vida o mais normal possível.
Outro ponto que o livro toca é o abuso de poder por parte dos agentes penitenciários e da falta de estrutura dos presídios, da burocracia para se conseguir qualquer coisa e como os próprios agentes e diretores não se importam em cumprir regras. Por fim, apesar de não ter toda aquela emoção ficcional, o livro trata de pontos importantes e denuncia um sistema prisional que, longe de ajudar, faz de tudo para prejudicar a vida dos detentos (que no Brasil deve ser ainda pior).
Outra coisa que eu observei é que a autora amadureceu bastante ao longo do livro, no início eu senti um ar de "coitadinha", como se fosse uma grande injustiça ela estar presa, quando na verdade não era. Mas ao longo do livro ela vai reconhecendo isso e no fim já é uma pessoa completamente diferente. Além disso, a relação que Piper constrói com cada uma das detentas é maravilhosa de ler e ela mesmo admite como essas relações mudaram a vida dela.

"Os Estados Unidos têm a maior população carcerária do mundo - abrigamos cerca de 25% dos prisioneiros do mundo, embora sejamos apenas 5% da população mundial. Essa dependência das prisões é recente: em1980, tínhamos cerca de quinhentos mil americanos presos; agora, temos mais de 2,3 milhões. (...) Os Estados Unidos fizeram investimentos pesados nas prisões, enquanto instituições públicas que verdadeiramente evitam o crime e fortalecem as comunidades - escolas, hospitais, bibliotecas, museus, centros comunitários - não tiveram investimento algum."

Apesar de se tratar do EUA, em tempos de discussões sobre redução da maioridade penal no Brasil, esse trecho do livro me fez pensar. Não estou dizendo que não existam pessoas realmente ruins, mas acho que talvez se tivesse mais investimento em educação básica e programas sociais (o que não quer dizer bolsas), talvez nossa população carcerária diminuísse bastante. Mas como a ideia aqui é falar do livro e não de política, eu vou terminar essa resenha. rs
Só para finalizar, eu quero dizer que o livro é MUITO bom e vale muito a pena ser lido. Além de ter várias informações interessantes sobre essa realidade que muita gente não faz nem ideia de como seja (tipo eu), a leitura é muito leve e flui tranquilamente.

site: http://canastraliteraria.blogspot.com.br/2015/06/orange-is-new-black-piper-kerman.html
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Bárbara 29/08/2016

Bom livro
É um livro autobiográfico, portanto tudo é visto pela ótica da narradora, Piper Kerman. Os meses em que ela passou na prisão foram tranquilos, sem muitos altos e baixos e ela conseguiu manter uma boa relação com as outras detentas. Gostei mais da série justamente por tirar o foco da protagonista e dar espaço para outras tramas e personagens. Apesar disso, é uma boa leitura, mas é bem menos interessante do que série.
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Boo 07/08/2016

Ah, como eu fui iludida...
Este livro conta a história de uma mulher chamada Piper Kerman que fez sucesso a partir de uma serie produzida pela Netflix com o mesmo nome dado ao livro.
A jornada da protagonista nos é contada de forma engraçada e cativante, porém não é tudo o que imaginei ser.
No fim desta leitura, consegui concluir que me encantei SOMENTE pelo enredo da série, a emoção dos personagens, a drama envolvida e toda a confusão que acontece ali.
Portanto a Piper (a Kerman e não a Chapman) não me admira tanto, pois já vi fatos de presidiárias que cometeram delitos bem mais graves, sofreram muito mais e possivelmente teriam bem mais coisas para contar mas que nunca foram notadas por isso.
Mas recomendo sim este livro, somente se você não conhecer a série, é claro.
alissonferreira.c1 21/09/2016minha estante
É por isso que a série é inspirada e não baseada. Se fosse pra o livro ser a mesma coisa da série, nem era necessário ler.
Eu achei interessante porque vi além da história da Kerman. Eu parei e analisei os questionamentos levantados pela autora e isso me fez pensar, pesquisar e questionar também o sistema carcerário, que pune de forma errada quando deveria estar reabilitando infratores para devolvê-los para a sociedade como cidadãos, aptos a viver e trabalhar, inclusive, como qualquer outra pessoa.


Boo 01/10/2016minha estante
De certa forma, concordo que também me questionei sobre os pontos que a autora levantou no livro e isso foi sim bastante produtivo. Mas é como disse, criei expectativas para ver uma mulher batalhadora, sofredora e injustiçada como muitas das conhecidas na série (sim, eu preciso citar a série pq aqui no Brasil, conhecemos o ponto de vista da Netflix antes do livro) e o problema foi que isso não aconteceu.
Contudo, o livro é bom, somente se você não conhecer a série, vale lembrar!




Manu 14/01/2023

Muito mais sério e profundo que a série
Quando peguei esse livro pra ler achei que seria parecido com a série, estava bem enganada, mas de certa forma fiquei feliz por isso. O livro retrata todo o caminho da Piper na cadeia de maneira bem mais séria, o que eu acho muito mais apropriado. Eu gosto muito da forma que ela fala das mulheres, com admiração, acho que é assim que deve ser, porque com certeza são pessoas muito fortes por terem passado por tudo aquilo. Mas uma coisa me incomodou um pouco no livro. Em algumas partes eu senti que a autora foi um pouco manipuladora, sempre dizendo o quando tinha mudado, e o quanto se emocionava com as pessoas, não sei, fico me perguntando o quanto disso foi realmente a Piper e o quanto disso foi sensacionalismo. Mas enfim, gostei bastante do livro, faz abrir a mente para muitas coisas apesar de tratar do sistema penitenciário dos EUA (e ele ser muito diferente do sistema penitenciário brasileiro).
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babisenberg 22/11/2015

interessante
Nunca vi o seriado e não sei se me intetessaria, mas o livro foi bastante interessante. Gostei dos relatos ora sérios ora engraçados. Uma realidade sobre a qual dificilmente pensamos. Valeu a leitura.
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Gabriela2993 08/05/2022

Como uma grande fã da série foi interessante apreciar a obra que deu origem a uma coisa tão grande, fazer as conexões entre quais personagens do livro inspiraram a série e coisas do tipo.
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Matheus 05/03/2020

?lá fora?
Com certeza, uma ótima leitura pra minha vida de leitor e também, para o meu maior entendimento.

Vi muitas resenhas por aí, não falando muito bem do livro, pelo simples fato de ser comparado com a série.

Eu gosto bastante da série, mesmo não concordando com algumas atitudes tomadas dentro da mesma. Porém eu achei incrível a leitura deste livro.

Consegui verdadeiramente entender um pouco, do que a Piper passou e os seus sentimentos.

O livro é como uma autobiografia, em que a autora conta a sua história, ou seja, obviamente não vamos ter a visão de outras detentas e pelo que elas passaram como acontece na série.

Um sentimento muito forte que me marcou durante essa leitura, foi a presença de um muro na visão de mundo das detentas, separando a realidade que elas vivem lá dentro e a existente aqui fora.
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Nic 13/06/2020

Um pouco sobre a vida no cárcere.
Um belo livro, contando o dia a dia das detentas, as injustiças do sistema carcerário e ao mesmo tempo coisas boas como a empatia e a solidariedade que ocorre entre as detentas.
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Sally.Rosalin 10/09/2015

Diário de uma detenta
Confesso que fui levada pelo modismo da Série que já está na terceira temporada, ainda que eu esteja ancorada na primeira. Quando soube que havia o livro, decidi lê-lo e depois continuar a série da Netflix. Nem precisa dizer o motivo, minha paixão é literária.

Piper Kerman conta sua história e de outras presas. De forma resumida, pois não vou dar spoiler, posso dizer que o livro humaniza as detentas, e a série traz entretenimento a quem assiste. Indico os dois.

"A ausência de empatia está no cerne de qualquer crime";

" O público espera que as sentenças sejam punitivas, mas também reabilitadoras. No entanto, o que esperamos e o que obtemos de nossas prisões são coisas completamente diferentes";

"Às vezes, parece que construímos portas giratórias entre nossas comunidades mais pobres e as instituições penais e criamos incentivos financeiros perversos para manter as prisões cheias, à custa dos contribuintes".

site: http://sallybarroso.blogspot.com.br/2015/09/orange-is-new-black.html
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Debb Cabral 09/08/2014

O Gato leu: Orange is the new Black
Me identifiquei muito com a Piper Kerman, acho que essa vontade de viver e experimentar é algo que todo mundo sente de uma maneira muito forte em alguma fase da sua vida.

Ela tinha a vontade e queria arriscar. A aventura a levou à um romance lésbico com Nora que trabalhava para o tráfico internacional de drogas. Depois de viver intensamente e se arriscar demais, Piper caiu na real e abandonou a relação com Nora e com os seus crimes. Porém, anos depois a intimação e a prisão trazem a tona novamente suas aventuras e mentiras.

site: Leia mais em: http://gatoqueflutua.wordpress.com/2014/08/08/o-gato-leu-orange-is-the-new-black/
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Clau 21/09/2015

Resenha
um livro muito bom de ler, vc acaba sentindo na pele o que ela passou na prisão, os medos, angustias, mas tbm alguns momentos de alegria e companheirismo! Valeu apena a leitura.
Cih 09/10/2015minha estante
estou louca para começar a ler,gostei da tua resenha.
:)




May 12/05/2020

Ótimo livro para se ter uma ideia de como são as prisões. Piper nos faz refletir várias vezes se o sistema prisional é algo realmente eficaz e nos ensina a ter empatia com o próximo e não julgar alguém por ser passado.
Aos fãs da série da Netflix o livro talvez não prenda, pois não tem nada a ver com a série e retrata a real vida na prisão.
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