Villette

Villette Charlotte Brontë




Resenhas - Villette


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Isa ð¦ 29/09/2022

Esse final...
Meu Deus, Charlotte Brontë, como você me faz sofrer, e como eu, mesmo assim, ainda te amo. As construções de personagem aqui são impecáveis, e tão boa quanto a história é acompanhar os diferentes julgamentos, as vezes até contraditórios, que a protagonista consegue fazer do caráter das pessoas. Jornada triste e solitária, tão característica das irmãs Brontë, que termina com uma pitada de desespero. E que eu não consigo não amar.
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Iasmim.Almeida 07/07/2021

Lucy Snowe: uma sobrevivente.
Lucy Snowe é uma jovem a quem o destino reservou pouca ou quase nenhuma perspectiva de um futuro feliz, Lucy acreditando firmemente veridito do destino, não tinha grandes pretensões, apenas desejava o suficiente. Desde cedo, nossa querida Lucy foi submetida às circunstâncias mais adversas e a obstáculos quase intransponíveis; em busca por sua manutenção e sobrevivência. Lucy estava sozinha no mundo, sem parentes, sem familiares, sem amigos...

Na busca por sua sobrevivência, o destino a levou além mar, a um cenário e a uma cidade estranha a ela como pessoa, como cidadã inglesa e como protestante, e lá, neste lugar estranho, Lucy encontrou abrigo em uma sala de aula, um trabalho como professora que proveria seu sustento, e uma nova chance para recomeçar. Villette trouxe de volta amigos perdidos e familiares distantes. 

Dotada de uma fé inabalável, Lucy acreditava veementemente que nada acontecia por acaso. Lucy nunca se ressignava, mas passivamente, aceitava seu sofrimento passado e presente como sendo seu destino pessoal.

Lucy é uma moça forte, determinada e corajosa. É uma sobrevivente, e não uma vítima do destino. É alguém que narra sua história de forma desprenteciosa e tranquila, como se a história a ser contada pertencesse a outra pessoa e não a si mesma. Sua narrativa é impecável. Somos levadas à viver com ela suas dores, seus medos, seus dilemas, suas dúvidas, seus desejos. 

Villette trata de temas sensíveis, além de fazer uma crítica à sociedade da época e a seus costumes, valores e crenças. Charlotte contempla em sua obra à vulnerabilidade feminina frente à perda dos parentes e provedores. Reflete sobre questões étnicas e sobre o conflito dogmático entre o catolicismo e protestantismo. Recomendo muitíssimo. É uma obra memorável.
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John 22/06/2021

Lá se vão 15 anos desde que tive contato com os livros das irmãs Brontë, lendo O morro dos ventos uivantes da Emily e me encantando . Aos poucos fui então tendo contato com a Charlotte através de Jane Eyre, que foi uma das leituras mais prazerosas que tive na vida. A narrativa em primeira pessoa nos faz viver mais intensamente a história da personagem, e em Villete não seria diferente. Narrado em primeira pessoa pela protagonista Lucy Snowe, uma órfã que busca seu lugar no mundo. A leitura começou um pouco contemplativa, observando o cotidiano de sua vida, o passar dos dias e a jornada de Lucy até a cidade de Vilette onde se passa 80% do livro. Somos então apresentados a personagens de um pensionato para senhoritas, que irão compor a vida de Lucy, trazendo momentos divertidos, aflições e claro uma pitada de amor. A história tem um certo ar de autobiografia já que alguns fatos da vida da Charlotte servem como base para lugares e personagens. O livro em sua reta final instiga a querer ver onde em fim irá se estabelecer a vida de Lucy, traz um quentinho no coração em muitas passagens e tem um final em aberto para o leitor decidir escolher o que vem em seguida.
PS: Sou fã de finais felizes e depois de sua trajetória eu escolhi o melhor dos finais.
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Livros Livres 23/10/2021

Leitura bem arrastada, não me prendeu.
Em muitos capítulos nada acontece, o que deixa a leitura mais difícil.
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Gizalyanne 25/12/2018

Surpreendente!!
Nesta estoria conhecemos Lucy snowe uma jovem pobre porém muito determinada a conseguir os seus objetivos e para isso ela viaja para a França . Lá consegue emprego em uma escola , conhece pessoas e reencontra outras se apaixona se sente solitária e descreve seus sentimentos em relação as pessoas.
Eu gostei muito pois já havia lido uma biografia romanceada da autora , Diários secretos de Charlotte Brönte da Syrie James e pude identificar claramente as referências da vida pessoal que ela colocou no livro, também achei interessante como ela incluí várias referências bíblicas que eu consegui acompanhar pois sou cristã e leio a Bíblia mas não sei se uma pessoa que não vai compreender. O livro pode ser chamado de feminista pois a autora novamente como em Jane Eyre mostra uma mulher solteira lutando pela sobrevivência e não por um casamento. A personagem principal é uma professora e a estória se passa na sua maioria em uma escola . Em suma leiam é bom!!!
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Benditos livros - Luana 14/03/2019

Não curti , e fui pesquisar mais sobre a autora e o período escrito
O livro não é ruim, de modo algum.

Eu gostei muito do primeiro terço do livro, que nos mostra uma protagonista forte, que , sem familia, sofre com os obstaculos sociais e vai tentar a sorte em uma cidade no interior da França. Eu fiquei entediada com boa parte do livro porque a vida da protagonista é tediosa mesmo, e como narradora, ela não está muito a fim de dar explicações sobre o que se passa ao seu redor. Somente no terço final eu me vi engajada nos acontecimentos, e eu adorei o final do livro.

Como um todo, entendo a genialidade do livro como classico da era vitoriana, e para compreender tudo isso, eu tive de ler resenhas criticas a respeito do periodo e da autora. Acabei por descobrir que ela colocou muito de sua vida pessoal no livro, e toda essa pesquisa ajudou no meu entendimento do texto.

Quando você estiver encarando um classico, acho que uma pesquisa como essa ajuda muito na nossa compreensão. Quando li Morro dos ventos uivantes, fiz a mesma coisa e o meu entendimento e carinho pelo livro cresceu bastante.

Contudo, depois da leitura e da pesquisa de Villette, eu posso dizer que compreendo e valorizo o livro, mas que não gostei. Vida que segue
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Rach 03/02/2022

Esperava mais
Não é um livro espetacular, mas também não é um livro ruim. É muito extenso e cheio de melindres que poderiam ter sido cortados, penso que a história não perderia tanto se não fosse tão longa e se tivesse focado mais no próprio enredo mesmo, já que por diversas vezes há um prolongamento de pensamentos da personagem principal, que nem sempre são facilmente compreendidos ou prazerosos de se ler. Na minha opinião, esse livro está bem abaixo de Jane Eyre, outra das obras de Bronte, uma que me fez ficar vidrada do início ao fim.
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Lamyla 02/03/2021

Villette acompanha Lucy, uma mulher jovem que se encontra sozinha no mundo, sem herança ou segurança. Para seu sustento muda-se para uma cidade chamada Villette, onde a maior parte da trama se passa.

A autora manteve por grande parte do livro a personagem lutando contra seus traumas e seus pensamentos. Apesar de muito sóbria e calma, Lucy como todos tem o desejo de encontrar a felicidade. Mas Bronte sempre que a levou ao alto, trouxe para baixo amarrada pelos pés para "o seu mundo real". Claro que ela tornou Lucy forte, a fez ser uma grande mulher e profissional, mas nunca a deixou abandonar a melancolia.

O livro deixa bem claro que algumas pessoas vem a terra com luz, com caminhos cobertos de alegrias e que outros pertencem a outra estrela, onde uma névoa os acompanha. A verdade é que esse livro me pareceu mais falar sobre o quanto Bronte sofria, ao invés da Lucy.

Eu gostei, um clássico, mas de coração, acho que com um parágrafo Bronte teria curado as feridas em nós deixadas pelo livro, talvez a intenção dela fosse curar sua própria ferida.

Obs.: Uma critica a edição, o livro é lindo, mas o fato de ter colocado todas as traduções de francês no final do livro tornou a leitura mais difícil, uma edição com tradução no final da página deve ser bem mais gostosa.
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Pérola 30/04/2022

O tipo de livro que te faz sentir.
É um livro incrível, mas muito denso. Talvez se você não estiver acostumada a ler clássicos, não vá gostar do modo como é escrito (rico em detalhes, muitas descrições e linguagem mais rebuscada).
Em vários momentos (principalmente nos capítulos finais), eu pude sentir como se tudo aquilo estivesse acontecendo comigo mesma, de tanto que senti afinidade com Lucy Snowe (acho que pelo fato de compartilhar de algumas inseguranças dela). Confesso que meu coração disparou e se emocionou de uma forma que nenhum outro livro jamais conseguiu fazer. Eu terminei minha leitura com os olhos cheios de lágrimas e profundamente abalada.
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Gezinha 07/11/2021

Simplesmente adoro Charlotte Brontë !
Uma vida de solidão, simplicidade, observação, ideias e ideais pulsando em uma alma silenciosa, que sofre e ama calada.
Um romance longo. Em apenas 1 momento achei fastidioso: quando ela descreve sem fim o comportamento odioso do M. Paul. Porém, é a visão pessoal da narradora. E o livro traz uma verosimilhança com a forma que sentimos e enxergamos as pessoas. Ou seja: nossos sentimentos e opiniões são mutáveis, por vezes confusos; demonstramos uma coisa e sentimos outra, bem como as outras pessoas.
A forma com que os personagens vão sendo construídos, o olhar e conhecimento da narradora modificado, as faces boas e ruins das pessoas vão se desenrolando sem pressa a cada página...
Charlotte é incrível!!

Só uma reasalva ao prefácio e pósfacio lixo, com um breve de dispensável pedágio ao mimimi da atualidade..
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Marcela290 10/11/2021

Gostei muito da historia, o ambiente francês é muito bom, a história desse livro é um pouco mais leve do que a história de Jane Eyre, enfim é uma boa leitura
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Tina 19/04/2023

O mundo nada cor de rosa de Lucy Snowe
Com "Villette" eu concluo minha jornada pelas obras das irmãs Brontë. Confesso que estava ansiosa pela leitura, considerando minhas experiências positivas com as leitura de "Shirley" e "Jane Eyre", mas "Villette" não foi o que eu achava que seria. Aqui, acompanhamos a história de Lucy Snowe, narrada em primeira pessoa, que sai da Inglaterra com todos os seus pertences rumo ao reino fictício de Labassecour e consegue um posto de professora de Inglês no pensionato de Mademoiselle Beck, na cidade de Villette. A história é lenta, por vezes maçante, com muitas descrições e melancolia. Lucy, sozinha, apresenta-nos o mundo visto aos seus olhos, e ele não é nada cor de rosa. Em meio às alunas barulhentas da escola, a velhos conhecidos ingleses e novas amizades, Lucy descobre um amor, que só desabrocha no final da narrativa, mas que é puro, verdadeiro e de certa forma inesperado. Apesar de não se tratar de uma obra tão cativante e romântica, consigo ver a beleza dos ensinamentos que Charlotte Brontë quis passar aos seus leitores através da história de Lucy. Permeado com críticas ao catolicismo (a protagonista é protestante) pode desagradar alguns leitores, mas ao meu ver, não desabona a obra como um todo. Vou sentir saudade das irmãs Brontë, de procurar mais algum livro delas nas prateleiras das livrarias e principalmente de mergulhar em seus calhamaços arrebatadores.
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ELCi 21/11/2021

Villette
Uma leitura gostosa. Uma história bonita contando a história de uma mulher, sua coragem, seus medos e frustrações. Diante uma sociedade difícil, machista, cheia de preconceitos. Excelente obra.????
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Giordano.Sereno 11/09/2021

Uma história interessante e quase autobiográfica
Uma segunda leitura dessa obra mudou algumas das minhas percepções sobre ela. Especialmente porque nessa segunda leitura já tinha em mente de que se tratava de uma obra autobiográfica. Temos narrada a vida de uma pessoa profundamente solitária e resignada diante do sofrimento.
Mas alguns pontos que me incomodaram durante a minha primeira leitura, permaneceram me incomodando durante a segunda leitura. Qual a necessidade daquelas longas frases em francês? Só servem para interromper o ritmo de leitura, obrigando o leitor a consultar as traduções no final do livro.
O final não é o ponto forte do livro, mas não incomodou. Era uma história autobiográfica e alguns fatos narrados no livro foram a forma que a autora encontrou de lidar com sofrimentos reais. As muitas coincidências que permeiam a história também não incomodaram.
Na primeira leitura, achei estranho Lucy terminar com Paul e não com John. Mas quando li percebi que todos os sinais estavam lá
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jacqueline 04/10/2020

Um livro pra quem realmente gosta de ler
Livro pra quem aprecia o comportamento e as nuances dos sentimentos do século XVIII. Achei interessante e um pouco cansativo.
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