Villette

Villette Charlotte Brontë




Resenhas - Villette


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Vitoria 01/08/2023

Uma história de solidão.
Villette? conta a história de Lucy Snowe, uma jovem inglesa que desde do início de sua história está completamente sozinha e passa por diversas adversidades até achar seu final feliz.
No decorrer dos capítulos, a personagem se aventura em diversas situações, até que por fim decide rumar em direção a Villette, uma cidadezinha francesa. Em Villette, Lucy trabalha no pensionato de Mademe Beck, e vive sua vida dando aulas de inglês. A Srta. Snowe passa por diversas adversidades em toda sua vida mas a pior é que ela está completamente sozinha no Mundo.
Com o passar do tempo, Lucy faz amigos, lembra de antigas amizades e se abre para novos horizontes. Em toda narrativa, Charlotte foca muito nas descrições do conflito religioso entre católicos e protestantes, traz reflexões sobre a solidão e a ética sempre presente da personagem.
Enfim, é um livro muito triste e cansativo, acredito que não é um dos melhores da irmã Brontë, é um livro denso, pouco fluido, mas em geral, vale a pena conhecer essa faceta de uma escritora tão importante da cultura inglesa.
Fábio Yeshua 01/08/2023minha estante
Boa resenha, acho importante ler aqueles livros onde um grande autor não é tão excepcional. Nos faz sentir mais próximos.


Vitoria 01/08/2023minha estante
Sim sim, é uma experiência única!




Ianca 24/06/2019

Villette
Tão sensível e tocante. Acho que é impossível não se identificar com a Lucy Snowe em algum momento da trama.
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Ana 05/05/2020

Essa leitura se alterna entre gostosa e de difícil entendimento pelo caráter extremamente poético de algumas passagens.

Apesar de alguns acontecimentos terem me deixado totalmente confusa, no geral me senti inspirada pela personalidade da Lucy diante de tanto sofrimento. Várias vezes me vi chorando porque em várias medidas as dores dela também foram as minhas.

O livro explora muito a carga opressiva da negligência, o peso de ser uma "ninguém", o que me tocou muito.
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Arieska 12/10/2022

Villette
Cada vez que termino uma obra escrita por uma Brontë, tenho mais certeza de que Charlotte é minha favorita entre as irmãs. Essa obra é um calhamaço, 856 páginas que eu queria vencer logo, mas pela curiosidade e não pelo cansaço.
Nossa heroína Lucy Snowe teve durante sua vida muitas dificuldades, muitos "adeus" repentinos, muitos revezes, e em todos eles deu o exemplo da paciência, da cristandade, de fé no futuro. Em quantos momentos eu me senti agoniada, meu coração acelerou de raiva e ela se manteve em paz. Quantos momentos eu me via gritando e retrucando caso estivesse em sua situação, e ela mais uma vez dava o exemplo da superioridade que somente a consciência tranquila permite. Quantos personagens mesquinhos, egoístas e odiáveis passaram pela vida dela sem que ela se abalasse.
Vejo nessa obra um ensinamento de conduta, de razão e lógica: muitas vezes nossos sentidos nos enganam, sempre há algo palpável e sensato que explica o que parece ser sobrenatural.
Indico muito essa obra, que a meu ver merecia tantas adaptações quanto a sua colega "Jane Eyre". Quem sabe a BBC ou outra empresa não decide nos presentear com algo assim no futuro.
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Renata 29/07/2020

perdão, brontë, mas villette não deu pra mim
tenho uma convicção interna de que, excluídas aquelas obras realmente ruins, livro é coisa de momento. bom, esse não era meu momento pra ler villette.

e por que não deu pra mim? simplesmente porque a história é chata (ou pelo menos eu assim a achei)! a escrita é extremamente descritiva, a história não tem nenhuma grande emoção e a mocinha é uma grande bobona. kk

ok, sei que devo dar o desconto do tempo - naquela época as mulheres não podiam fazer muita coisa etc, mas mesmo assim... lucy snowe não faz NADA! não tem um momento de brilhantismo. não levanta a voz nenhuma vez sem que fique "com os nervos abalados".

cadê um pouquinho da rebeldia de uma lizzie bennett? ou um pouquinho da sagacidade de uma emma? nada, nadinha. lucy parece ser uma mera coadjuvante em sua própria história.

no posfácio, escrito pela doutora em letras lilian correa, há o seguinte: "villette traz um mundo à parte, visto nas entrelinhas, talvez fora do alcance daqueles que desconhecem o universo romântico inglês, repleto de peculiaridades". bom, o livro pode ser maravilhoso pra quem estuda o universo romântico inglês, mas pra mim, leitora comum, foi bem enfadonho.
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skuser02844 29/08/2020

Mais uma grande obra de Charlotte Bronte
Muito melhor do que Shirley, embora não tão cativante como Jane Eyre, a obra-prima da autora. Gostei muito da história e da protagonista e me surpreendi com o final ambíguo, sujeito a várias interpretações.
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Helder 09/10/2020

Retrato de uma mulher no seculo XIX
Villette foi minha primeira experiência com Charlotte Bronte, e apesar de ser uma leitura lenta, tornou-se uma leitura interessante, principalmente pelo retrato da época feito pela autora.
Mas preciso dizer que muitas coisas me irritaram, e imagino que para mulheres alguns momentos de raiva sejam maiores do que os meus.
Muitas pessoas pensam que romances de época são livros com histórias bonitas e românticas onde mulheres vivem grandes amores, mas aqui temos algo completamente diferente, o que pode frustrar muitos leitores.
O livro foi publicado em 1853 um pouco antes de Charlotte Bronte falecer e muitos dizem que o livro tem muitos fatos autobiográficos da autora.
Neste livro ela não quis contar uma história de amor, mas sim fazer um relato sobre o que era ser mulher na época em que vivia.
Villette conta a história de Lucy Snowe, uma moça solitária, que tenta viver bem em um período onde para uma mulher ser feliz ela tinha que ser bela ou rica, e casada, coisas que não acontecem na sua vida, já que Lucy não tem família, dote, nem características físicas que chamem atenção.
Quando conhecemos Lucy, ela é uma jovem de quase 18 anos que está na casa de sua madrinha. Ali ela conhece o filho desta madrinha e uma menina chamada Paulina.
Vi algumas resenhas citando Lucy como uma personagem empoderada, mas discordo completamente disso. Para mim Lucy é uma sobrevivente.
Para mim, muitas vezes Lucy me pareceu uma sombra, ou uma câmera que acompanha a ação, mas pouco participa desta, e isso me confundia um pouco como leitor, pois buscava seu protagonismo e muitas vezes apareciam fatos no texto que para mim eram completamente sem sentido e desnecessários.
Mas doce engano, pois com o passar do livro, a autora vai retomando todos os personagens e mostrando suas devidas importâncias na vida de Lucy.
Após este tempo na casa da madrinha, ela volta para sua cidade natal na Inglaterra onde trabalha como acompanhante de uma idosa. Com a morte desta, ela recebe um dinheiro, e como não tem nenhuma família nem amigos que a prendam ali, ela decide ir para Londres, porém ao chegar em Londres ela resolve dar um passo maior: Pegar um navio e ir para o continente.
Neste navio ela conhece uma menina muito bonita que lhe conta que está indo estudar em Villette, e assim Lucy decide que aquele será seu destino.
Imagino que na época do lançamento do livro esta tenha sido uma decisão surpreendente, pois fica claro no livro que as mulheres dependiam totalmente dos homens (pais e maridos), tornando a atitude de Lucy um dos primeiros exemplos de feminismo na literatura.
Desta maneira ela chega a Villette, onde encontra um novo problema: O idioma.
Villette é uma cidade fictícia inspirada pela cidade de Bruxelas, onde Miss Bronte realmente viveu durante um tempo de sua vida, estudando e trabalhando e a língua ali era francês.
No fim, aquilo que era um problema, torna-se um trunfo para ela, já que consegue vaga como governanta em uma casa onde a dona procura uma pessoa que ensine inglês para suas filhas.
Começam aí as várias coincidências do livro.
A casa onde ela chega é a escola que a menina lhe falara no navio e pertence a Madame Beck, uma mulher desconfiada que cuida de seus objetivos pessoais com unhas e dentes.
E é ali que Lucy vai começar a se encontrar, mas nunca sem enfrentar diversos percalços.
Logo ela consegue uma vaga como professora de inglês nesta escola, mas nem tendo um emprego ela consegue deixar de viver como uma sombra e isso muitas vezes me incomodou na narrativa, pois eu tinha vontade de dar uma chacoalhada naquela mulher.
Ela parece assumir que as boas coisas do mundo não são para ela, e nunca dá um passo a frente, sempre aceitando as migalhas que as pessoas vão lhe oferecendo.
E são diversas pessoas que vão passando por sua vida, mas é como se Lucy vivesse sempre na borda, nunca sendo protagonista das coisas. É difícil descrever, mas pensando agora, Lucy me lembrou um pouco Jean Batiste de Grenouille do livro o Perfume, não pelo lado psicopata, algo que aqui não existe, mas por não ter cheiro.
Sim, para mim Lucy era uma pessoa sem cheiro. As pessoas a viam, mas não a notavam, não sentiam sua falta, e isso me deixou triste em diversas passagens do livro.
Ela parece sempre que vai se impor, mas isso nunca acontece, e as coisas vão passando por ela, sem se fixarem, tornando sua vida extremamente vazia.
Todos parecem ser bons com ela, mas no fundo ninguém precisa dela, e eu acho que sentir-se necessário é o que move o ser humano.
Nas coincidências do livro, Lucy volta a se encontrar com a menina bonita do navio, com sua madrinha, o filho e aquela pequena menina do início do livro, e estes encontros trazem novas expectativas , porem sempre novas frustrações, já que as vezes Lucy ousa sonhar um pouco, mas parece que a vida sempre lhe toma o que ela achava que ia conseguir, e ela se conforma. Simples assim.
Até que aparece um personagem que a vê, mas infelizmente este personagem é tão insuportável que só me vinha um ditado a cabeça:
“Antes só do que mal acompanhado”.
É um homem arrogante, mimado e cheio de vícios de criação, além de um lado de fanatismo religioso difícil de engolir, mas que Charlotte usa muito bem para mostrar a prepotência da igreja católica sobre outras religiões.
Porém é fácil entender que no meio de tanta carência, qualquer foco de atenção é uma luz. E é ali que aparentemente ela encontra a paz que precisa para viver, ou simplesmente sobreviver.
Neste ponto lembrei um pouco de Macabea e seu Olimpico de Jesus.
Lucy, não é sonsa como Macabea. Ela só acredita pouco em si e para mim se contenta com pouco.
Mas eu digo hoje isso em 2020, onde a confiança da mulher em si está muito maior. Como julgar as atitudes de Lucy em 1850?
O final do livro me surpreendeu, pois Charlotte deixa abertas possibilidades para a nossa narradora.
No meu final, tudo deu certo, pois eu preciso acreditar nisso após 720 páginas, porém pelo histórico de Lucy, podemos ainda duvidar que desta vez ela tenha encontrado seu lugar no mundo.
Por fim, eu acho um livro interessante por mostrar a foto de uma época com todos os preconceitos e conceitos envolvidos.
E fico feliz em ver o quanto o mundo evoluiu, por mais que muitas vezes ainda parecemos estar numa era medieval.
Sim, as coisas já foram piores!
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Mey 21/04/2021

?Villette? é o segundo livro publicado pela Charlotte Brontë, mesma autora de Jane Eyre. O livro é narrado em primeira pessoa pela protagonista, Lucy Snowe, uma jovem solitária que parte para a cidade de Villette, para poder trabalhar e se sustentar.

A escrita da Charlotte continua tão incrível, quanto em Jane Eyre, mas diferente do livro anterior, em que temos uma personagem forte tomando as rédeas da sua vida, aqui só temos uma narradora, nada confiável, que vive apaticamente. Lucy é uma observadora, que deixa com que vida a leve, sendo apenas uma testemunha da vida. E isso me irritou bastante!

A história tem um pouco de romance, que não são vividos por Lucy, que até nesse quesito vive a vida dos outros. Ela só se apaixona por homens que viveram grandes histórias de amor com outras mulheres. Só pro final da história é que vemos uma relação amorosa real dela com outro personagem.

O livro tem um toque gótico com a aparição de uma feira fantasma que aterroriza Lucy. Esse mistério segue por todo livro e só no final você entende o que verdadeiramente aconteceu. Não posso negar que esse foi um dos pontos que mais me prendeu na história.

Concluindo, ?Villette? é um livro que tinha tudo para ser uma história incrível com uma personagem feminina independente, mas que deixa a desejar pela a falta de protagonismo. Não é ruim, porque a escrita da Charlotte é incrível, mas é sim uma leitura arrastada e cansativa, que melhora só nas últimas 100 páginas e salva pelo final interessante.
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ELCi 21/11/2021

Villette
Uma leitura gostosa. Uma história bonita contando a história de uma mulher, sua coragem, seus medos e frustrações. Diante uma sociedade difícil, machista, cheia de preconceitos. Excelente obra.????
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Marcela290 10/11/2021

Gostei muito da historia, o ambiente francês é muito bom, a história desse livro é um pouco mais leve do que a história de Jane Eyre, enfim é uma boa leitura
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Gezinha 07/11/2021

Simplesmente adoro Charlotte Brontë !
Uma vida de solidão, simplicidade, observação, ideias e ideais pulsando em uma alma silenciosa, que sofre e ama calada.
Um romance longo. Em apenas 1 momento achei fastidioso: quando ela descreve sem fim o comportamento odioso do M. Paul. Porém, é a visão pessoal da narradora. E o livro traz uma verosimilhança com a forma que sentimos e enxergamos as pessoas. Ou seja: nossos sentimentos e opiniões são mutáveis, por vezes confusos; demonstramos uma coisa e sentimos outra, bem como as outras pessoas.
A forma com que os personagens vão sendo construídos, o olhar e conhecimento da narradora modificado, as faces boas e ruins das pessoas vão se desenrolando sem pressa a cada página...
Charlotte é incrível!!

Só uma reasalva ao prefácio e pósfacio lixo, com um breve de dispensável pedágio ao mimimi da atualidade..
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Livros Livres 23/10/2021

Leitura bem arrastada, não me prendeu.
Em muitos capítulos nada acontece, o que deixa a leitura mais difícil.
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Lamyla 02/03/2021

Villette acompanha Lucy, uma mulher jovem que se encontra sozinha no mundo, sem herança ou segurança. Para seu sustento muda-se para uma cidade chamada Villette, onde a maior parte da trama se passa.

A autora manteve por grande parte do livro a personagem lutando contra seus traumas e seus pensamentos. Apesar de muito sóbria e calma, Lucy como todos tem o desejo de encontrar a felicidade. Mas Bronte sempre que a levou ao alto, trouxe para baixo amarrada pelos pés para "o seu mundo real". Claro que ela tornou Lucy forte, a fez ser uma grande mulher e profissional, mas nunca a deixou abandonar a melancolia.

O livro deixa bem claro que algumas pessoas vem a terra com luz, com caminhos cobertos de alegrias e que outros pertencem a outra estrela, onde uma névoa os acompanha. A verdade é que esse livro me pareceu mais falar sobre o quanto Bronte sofria, ao invés da Lucy.

Eu gostei, um clássico, mas de coração, acho que com um parágrafo Bronte teria curado as feridas em nós deixadas pelo livro, talvez a intenção dela fosse curar sua própria ferida.

Obs.: Uma critica a edição, o livro é lindo, mas o fato de ter colocado todas as traduções de francês no final do livro tornou a leitura mais difícil, uma edição com tradução no final da página deve ser bem mais gostosa.
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