O Universo Contra Alex Woods

O Universo Contra Alex Woods Gavin Extence




Resenhas - O Universo Contra Alex Woods


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Elisa 23/08/2014

Segundo a sinopse, este livro relata a sequencia de estranhos acontecimentos que regeram a vida de um garoto comum, Alex Woods, desde ser atingido na cabeça, aos 10 anos de idade, por um meteorito, até ser detido, aos 17 anos, tentando atravessar a fronteira da Inglaterra com as cinzas de um homem, um punhado de maconha e bastante dinheiro, em moedas diferentes. É um livro bom, realmente, mas não conseguiu me convencer de que Alex estava, de fato, em uma luta contra o universo. Tirando o episódio inicial do meteorito, não houve nada que, na minha opinião, não aconteça no dia a dia de bastante gente por aí. Não a ponto de alguém poder imaginar uma conspiração do universo contra ele, pelo menos.

A narração é bem divertida e, pelo fato de Alex ser completamente nerd, está cheia de informações e curiosidades aparentemente inúteis sobre o funcionamento da galáxia e do cérebro humano. O que me incomodou durante a leitura foram as vírgulas, tanto as que estavam faltando quanto as que estavam no lugar errado. Talvez este tenha sido um erro do autor também, mas a maioria delas me pareceu erro na tradução (em inglês, por exemplo, usa-se vírgula antes de "and", mas, em português, não usa-se vírgula antes de "e" em sentido aditivo).

De qualquer jeito, foi um boa estréia e um livro diferente do que se costuma ver (nada de romance, será Alex assexuado?) (o beijo com a Ellie não conta). Eu acho que o próximo livro do Gavin vai ser melhor.
Fellipe 30/04/2020minha estante
Assexual. Porque assexuado é o ser que não precisa de outro para se reproduzir, como os cogumelos, a ameba e a estrela-do-mar.




André 20/09/2016

Muito bom
O Livro começou muito bom, no meio deu um desacelerada, e que me fez perder um pouco o interesse, mas segui firme e o capítulos finais me surpreenderam, reconendo ao amigos!
André 20/09/2016minha estante
recomendo aos amigos!* corrigindo, pq escrevi pelo celular :)




Portal Caneca 01/08/2014

Correndo o risco de me prolongar demais com essa resenha, vou direto desde o princípio: leia este livro! Em outra postagem aqui no site já falei sobre meu livro favorito (de todos os tempos) e como ele me escolheu. Bem, digamos que esse livro ficou em segundo lugar na lista, e acredite: isso quer dizer algo.

O livro é extremamente metafórico, e me fez refletir sobre diferentes coisas da vida, universo e tudo o mais. Sua complexidade não reside em frases complicadas ou referências à pessoas ou fatos longínquos. Aliás, pelo contrário: em diversos momentos o protagonista cita Senhor dos Anéis ou mesmo Harry Potter, o que só contribui para um caráter mais verídico e próximo de nós (ou de mim, no caso).

Feita em primeira pessoa, Alex Woods narra sua história a partir do momento que é preso na fronteira da Inglaterra ao tentar entrar no país com uma quantidade razoável de maconha e com as cinzas (restos mortais) de um senhor. Num primeiro momento pode parecer tudo muito insano e confuso, porém ao começar a explicar tudo desde principio as coisas passam a fazer mais sentido. O livro então é narrado em flashback, isso costuma me incomodar muito em diversas leituras/filmes, porém, não foi o caso.

Chamo atenção para o modo sutil com o qual Gavin Extence colocou em meio a narrativa temos tão incômodos para a sociedade e são, para a maior parte das pessoas um verdadeiro tabu: a própria maconha e a relação com ela mesmo entre jovens; questões sociais no “ser gay”; a autonomia e maturidade num adolescente; relações familiares de confiança, medo etc.

Na trama, os personagens passam por diversos momentos de amadurecimento em meio a todos esses temas, não se atentando por parar a história para falar/discutir sobre eles, o autor mantém de forma natural todas elas e nos permite refletir profundamente sobre elas de maneira muito fluída. Isso é raro, em livros principalmente, já que parte da construção fica por conta de nossa imaginação mesmo – diferente um pouco de filmes que se propõem a tal coisa (ainda que sejam bem sucedidos).

Voltando para a história: Alex Woods é um jovem que, aos 11 anos foi atingido por um meteoro enquanto estava em seu quarto. Apesar de gravemente ferido (como, no mínimo, era de se esperar) ele sobreviveu sem grandes problemas. Tirando o fato de “perder duas semanas da vida”: acontece que depois de atingido, ele entrou em coma, do qual os médicos não tinham grandes esperanças. Contra todas estatísticas e expectativas, Alex acorda, absolutamente bem. Ou quase.

A única sequela pelo choque com o meteorito foi o desenvolvimento da síndrome no lobo temporal (região cerebral). Por conta dela, Alex, em períodos de muita agitação ou nervoso, tinha ataques epiléticos (parciais ou completos, que culminavam num desmaio).

Por conta disso, Alex dedica boa parte de sua recuperarão cirúrgica e alguns meses seguintes a estudar tudo quanto possível sobre o funcionamento do cérebro humano e sobre meteoros, espaço, física, etc. O protagonista vê então dois caminhos a seguir para a vida: astrofísico ou neurologista.

Woods foi criado apenas por sua mãe e convivia também com uma gata com uma vida sexual ativa por todos os moradores da casa (palavras de Rowena, mãe de Alex). Mais uma vez um ideal de família “padrão” é questionada pelo autor de maneira bem sutil, mas com diversas alfinetadas. A Sra. Woods é uma mulher ligada ao misticismo. Ela é dona de um loja com produtos esotéricos e também lê tarô. Este fato faz ela crer que tudo na vida tem uma razão de ser, inclusive o acidente que tornou Alex tão famoso na pequena cidade onde moravam.

Após o dito acidente, Alex estuda por um tempo em casa através de uma professora particular. Por isso, atrasa um ano sua formação regular e assim ele passa a saber muito para um garoto de 11 anos, porém, não exatamente sabe o que um garoto de 11 anos precisa saber. Segundo ele, a escola forma as pessoas para “fazer provas” e este nunca foi o interesse dele.

Em meio a diversos “azares” e “coincidências” por conta do acidente, como o fato ter ficado careca e meio excluído dos demais alunos da escola, Alex passa por uma mudança significativa pensando que trata-se de um pré-adolescente. Em meio a tantas reviravoltas ele passa a conviver com o Sr. Peterson – um ferido de guerra depressivo e solitário. Os dois desenvolvem uma relação de verdadeira amizade companheirismo apesar do modo turbulento com a qual ela começa. A amizade com este senhor coloca Alex num caminho espetacular: mais estudos, um clube do livro que dura mais de um ano, e um amadurecimento esplêndido no modo de ver a vida.

Por falar em vida, este é o último porém mais forte e rico tabu enfrentado no livro: a vida – ou melhor: o fim dela. Sem entrar com spoilers, o fim da trama se resume numa profunda e complexa reflexão sobre a morte, a liberdade e crenças. E neste aspecto aplaudo de pé o modo como o autor conduziu a história. Seu modo de escrever não só é quase hipnótico mas, sem influenciar seu pensamento, acaba deixando você em diversas bifurcações durante a leitura. Bifurcações total e completamente subjetivas que não acabam depois das 400 páginas do livro.

Sei que me prolonguei com esta resenha, e acredito não ter contemplado nela todo o carinho e complexidade que senti pelo livro. De toda forma, espero – de alguma forma – ter motivado o mínimo que seja você, leitor, saber mais a respeito, e quiçá ler o livro num momento futuro.

site: http://portalcaneca.com.br/
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Yasmin 24/09/2014

Uma amizade improvável, um garoto diferente, uma bela amizade, descobertas e escolhas.

Sabe quando você olha para um livro, mas sabe que ele vai te tocar de uma forma única? Pois bem, com Alex Woods foi assim e por isso foi com imensa felicidade que esperei a Rocco lançá-lo. Gavin Extence presenteia o leitor com uma narrativa singular e pessoal, uma voz narrativa inteiramente diferente, nova e com um tom despreocupado ao mesmo tempo que profundo. Um presente ao leitor, sobre tudo e sobre nada, sobre amizade, sobre palavras e sobre o universo. Uma história tocante pelos motivos mais inesperados. Conheçam a singular história de Alex Woods.

A história começa depois do final. Começa com Alex depois que tudo terminou e é a partir desse encontro que ele nos conta como sua vida o encaminhou para uma das amizades mais improváveis e significativas. Tudo começa quando algo quase impossível acontece, ele é atingido por um meteorito de ferro-níquel de aproximadamente dois quilos, o que é muito raro e ninguém esperava que ele acordasse. Porém depois de dez dias Alex acordou, com um mês de memória apagada, tudo o que sabe do acidente ouviu dos médicos, da mãe e de ler todas as notícias que saiu no jornal. Foi a partir desse fatídico acontecimento que a trama que levou Alex Woods até a porta do Sr. Peterson. Depois do meteorito, Alex começou a ter convulsões, por causa delas mudou-se para o apartamento minúsculo sob a loja da mãe, e passou um ano em seu pequeno quarto lendo, lendo e lendo, quando finalmente suas as convulsões chegaram a um número controlável ele pode voltar para a escola, o lugar que Alex carinhosamente de casa dos macacos, um lugar onde ser diferente é o maior crime e Alex se encaixava em todas categorias de crimes. Ele gostava de ler, ele não praticava esportes, ele gostava de estudar, ele não tinha videogame ou celular. Foi fugindo dos trogloditas de sua escola que ele foi parar na casa do Sr. Peterson, e para não se complicar ainda mais ele não contou quem havia quebrado os vidros da estufa, mal sabia que a partir dali surgiria uma amizade inusitada com o viúvo, mal-humorado e veterano da guerra do Vietnã, que tinha uma estante recheada de Kurt Vonnegut e uma plantação de maconha clandestina. Mal sabia Alex que o universo pregaria outra peça cruel nele, no mesmo dia, anos depois, algo que mudaria sua vida de novo e algo único, terrível, e sem palavras para explicar.

É a partir dessa premissa que a história de Alex se desenvolve. Narrado em primeira pessoa, de forma direta e inteligente, a história é única. A voz narrativa de Alex é mais do que gostosa, é perspicaz e profunda. Ao lado de seus pensamentos e comentários singulares entendemos a complexidade e a profundidade de sua história. A sensação que fica é que Gavin Extence foi apenas a mão que nos levou a história, apenas o intermediário inevitável para o mundo conhecer Alex Woods e sua história. E por conseguir isso o autor é brilhante, conseguir levar sua história tocando-a o menos possível e deixando o leitor com a incrível sensação de quem em algum universo paralelo Alex segue sua vida.

É impossível colocar em palavras tudo o que senti com o desenrolar da história, não sei se agiria da mesma forma que Alex, mas visto minha experiência em hospitais não posso deixar de concordar com tudo o que aconteceu. Estou feliz por ter conhecido Alex, o Sr. Peterson e sua história de improbabilidades, escolhas difíceis e acasos. A história tão perfeitamente entregue por Gavin Extence ao mundo é uma daquelas que precisam ser lidas, sentidas e compreendidas. Sem preconceitos com as decisões finais dos personagens, apenas aceitando a tristeza da situação, e o que a vida nos leva a fazer por aqueles que amamos. Até onde você iria, até onde eu iria é algo completamente diferente, com sorte nós nunca saberemos, nunca precisaremos passar por algo parecido, mas Alex passou e nos presenteou com sua história.

Leitura rápida, instigante e agradável. A narrativa flui em um ritmo único, como um relato pessoal e íntimo, a história cativa e surpreende o leitor a todo momento. Rica pelos personagens, rica pela mensagem e rica pelas diversas citações de literatura a ciência a história entregue por Gavin Extence é única. Sua escrita e sensibilidade é palpável, mal posso esperar por outras histórias assim, mas como disse, Alex Woods é único. A edição da (...)

Termine o último parágrafo em:



site: http://www.cultivandoaleitura.com.br/2014/07/resenha-o-universo-contra-alex-woods.html
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howbruno 10/01/2017

Por que ninguém lembra que esse livro existe?
"O Universo Contra Alex Woods" é mais um daqueles livros praticamente esquecidos por todo mundo que, de um jeito ou de outro, eu acabei conhecendo (e amando). O livro é basicamente um relato -- feito pelo próprio Alex Woods -- de tudo o que o levou a ser descoberto com drogas ilícitas e as cinzas de um homem enquanto dirigia na direção da fronteira da França com a Inglaterra. E ele começa a partir do momento em que se torna uma celebridade nacional depois de ser atingido por um meteorito. Na cabeça. Punk, né?

Quando comecei a me questionar sobre os porques de eu ter gostado tanto desse livro, uma das coisas que mais me chamou a atenção foi o estilo da narrativa. O Alex, tanto como personagem quanto como narrador, não é especialmente sarcástico ou irônico, e mesmo assim o Gavin Extence conseguiu introduzir momentos bem divertidos na história. E isso não se deve tanto a comentários especialmente engraçados, mas ao modo como alguns personagens lidam com certas situações ou interagem entre si (a mãe do Alex, Rowena, é um ótimo exemplo disso; adorei ela, btw). Nem preciso dizer que achei isso genial.

Outra coisa que eu reparei é que o episódio do meteorito é só isso: um episódio dentro da narrativa, ao qual se seguem diversos outros acontecimentos. E, mesmo assim, é um fator determinante na construção da personalidade do Alex, como ele mesmo reconhece: "Sem o meteorito, eu seria uma pessoa completamente diferente. Eu teria um cérebro diferente -- conexões diferentes, funções diferentes. E não estaria contando a você agora essa história. Eu não teria uma história para contar."

E é claro que eu não podia deixar de comentar o principal tema do livro: a amizade do Alex com o Sr. Peterson. A relação deles é tão linda e tão verdadeira que, contra as minhas próprias expectativas, eu terminei o livro chorando (pois é). Uma das maiores provas de que essa amizade é genuína é a atitude do Alex em relação a uma determinada escolha do Sr. Peterson (que a política de spoilers me impede de dizer exatamente qual é).

E foi nessa parte que o autor poderia ter transformado a sua obra em mais um drama como tantos outros, só que ele quis fazer diferente; e se saiu muito bem nisso. A maneira como os personagens lidam com a situação em que se encontram no final é lindo. Sério. Adorei.

No mais, gostei da forma com que o Alex lida com a epilepsia e de conhecer um pouco os interesses dele -- astronomia, física, neurologia, etc. --, que foram "moldados" pela sua experiência de vida (um detalhe bem interessante).

Termino essa resenha com a certeza de que não consegui falar sobre tudo o que dá pra tirar desse livro, mas desconfio que essa história vai continuar comigo por um bom tempo, então, numa releitura, quem sabe? Talvez eu acabe escrevendo mais sobre ele um dia.
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Alê 06/05/2017

E no fim... Tudo
Inicialmente, percebi como devagando em sua centralidade. "Assisti" a construção de cada cenário e personagem para enfim compreender o que queria ser dito. E foi dito.
Alexander Morgan Woods vira manchetes mais vezes do que esperava. Das formas mais fantásticas. Inteligente e puro, beirando a ingenuidade.
É um livro simples e cheio de sabedoria, ensinamentos que vão dá astrofísica, neurologia à filosofia. Fala de morte e vida e de como uma precisa da outra para existir e deixar de fazer qualquer coisa.
Ao conhecer o Sr. Isaac Peterson descobrimos a acidez, os palavrões, e Kurt Vonnegut. Somos capazes de escutar a trilha sonora instrumental e o cheiro das lilares nos jardins.
Não consigo resumir em palavras chave, mas é um livro sobre percepções de vida pelos olhos de um adolescente (e sua história a partir dos dez anos de idade) com epilepsia.
Uma obra que conquista e se alastra por dentro de nossa mente, e nos faz perceber que tudo vai muito além do que compreendemos. O livro em si é um Teoria de tudo.
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Melyssa 05/01/2018

Surpreendente!
Fui ler por indicação do Canal Geek Freak, achando que era um YA comum (não é). Alex Woods não é, na minha opinião, o mais cativante dos personagens. Até a metade do livro fiquei me perguntando o que havia de tão especial no livro. A história do Alex ser atingido por um meteoro é relevante, mas o livro conquista nos detalhes sutis ao longo da história. A melhor coisa desse livro é o Sr. Peterson, pessoa que já aparece no primeiro capítulo. O livro traz muitos temas interessantes/inteligentes. E entre eles um bem difícil de tratar. Alex Woods é um livro que vc só compreende o que viveu depois da última página.
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Bela Lima 22/01/2018

Livros devem te fazer refletir e esse me fez duvidar das minhas opiniões.
Alex é uma celebridade universal desde que foi atingido por um meteorito, ficado em coma por 13 dias e acordado sem nenhuma memória do que aconteceu, apenas sequelas.

O impacto com a Rocha, como chama, causou danos em seu lobo temporal e agora Alex tem epilepsia quando fica nervoso, sem dormir ou uma junção de tudo isso - epilepsias que podem ser parciais ou completas, em que estas últimas são acompanhadas de desmaio.

"Às vezes quando as pessoas te pedem uma explicação completa, você sabe muito bem que é a última coisa que elas querem. Sério, elas querem te dar um parágrafo que confirme o que elas já pensam que sabem. Querem algo que caiba direitinho numa caixa de formulários policiais. E isso nunca pode ser uma explicação completa. Explicações completas são bem mais confusas. Elas não podem ser transmitidas em cinco minutos despreparados do começo ao fim. Você tem de dar a elas tempo e espaço para desdobramentos."

Hum, então, a história do livro. O livro é sobre Alex Woods, isso é tudo que você precisa saber. O livro conta a história dele desde que acordou no hospital, sem lembranças de ter ido parar lá - embora pudesse ter começado de qualquer outro lugar.

Na vida, não existe um começo ou fim, mas já que precisa de um para conta essa história, Alex escolhe isso.

Mas!

O livro em si, o primeiro capítulo, começa com Alex sendo parado pela polícia, com Sr. Peterson ao seu lado no carro, embora a única coisa que esteja ali seja um pote.

"É possível encontrar ordem no caos, e é igualmente possível encontrar caos sob uma ordem aparente. Ordem e caos são conceitos fugidios. São como pares de gêmeos que gostam de trocar de roupa de tempos em tempos. Ordem e caos frequentemente se misturam e se sobrepõem, o mesmo ocorre com começos e finais. As coisas em geral são mais complicadas ou mais simples do que parecem. Frequentemente dependem da nossa perspectiva."

(Então... não sei o que dizer sem spoiler, esperem por spoiler.)

Alex está sendo procurado pela polícia, Sr. Peterson está morto e todos querem saber o que aconteceu.

Ao decorrer dos capítulos, Alex conta mais sobre si, do meteorito e de como foi atingido através de suas pesquisas em jornais, até chegar a quando conheceu Sr. Peterson, de como eles viraram amigos e... de como tudo chegou ali.

"-Acho que tudo bem lutar se está defendendo alguém que está em perigo e não pode defender a si mesmo, não é? -Há uma exceção para toda regra.
-Então o senhor deixaria de ser pacifista por um último recurso?
-Escute, moleque, a moralidade não é branca ou preta. Há grandes áreas cinzentas. Acho que, pelo que você está me dizendo, talvez sua mãe concorde com isso também. "

Eu gostei do Alex. Tenho que confessar que pensei que ele tinha autismo, alguma Síndrome de Savant, alguma coisa, porque algumas coisas batem. Ele é inteligente dependendo a quem pergunte, não o tipo de inteligência que esperam que ele tenha, que alguém da idade dele deveria ter. E inocente, o tipo de inocência que você pode até dizer que alguém não é inteligente, mas Alex é.

"Meu autodidatismo havia sido de guerrilha, no máximo, e a maioria do conhecimento na minha cabeça era do tipo errado de conhecimento. Eu não sabia metade das coisas que eu deveria saber com doze anos."

"Eu podia ser único por ser a única pessoa que parecia simultaneamente ser inteligente demais e burro demais."

Esse livro tem uma temática de (spoiler) suicídio assistido, então, se você não gosta desses temas, não leia, se você não se sentiu confortável com Como eu era antes de você, você com certeza não irá se sentir com esse, não que o livro trate mais profundamente sobre isso, mas há uma dissecação melhor sobre os motivos e do que leva alguém a fazer isso. É certo? É errado? Alguém deveria escolher isso?

"-Não acha que é bom servir o seu país? - perguntei. -Não, não acho - o Sr. Peterson disse. - Acho que é bom servir seus princípios. E no exército você não pode escolher suas batalhas de acordo com sua consciência. Você mata sob ordens. Jamais ceda seus direitos de tomar suas próprias decisões morais, moleque.
-Vou tentar - eu disse."

Eu pude entender muito melhor nesse livro o porquê e... eu estou refletindo sobre isso. Livros devem te fazer refletir e esse me fez duvidar das minhas opiniões. Se você superar o tema (se não gostar desses temas), se superar descrições um pouco longas de alguns acontecimentos, você vai ficar do mesmo jeito que eu e, como bônus (eu adoro esses bônus!), terá maravilhosas recomendações de livros para ler do autor Kurt Vonnegut, que eu nunca conheceria se não tivesse lido. (Você o conhece agora sem precisar ler esse livro, mas eu tive a sorte de tê-lo como bônus.)

site: http://sougeeksim.blogspot.com/2018/01/resenha-o-universo-contra-alex-woods.html
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Luciana 20/03/2018

Por onde começar!?
Não sei por onde começar, mas vou tentar...Peguei este livro para ler, mais pela capa, e passei alguns capítulos sem entender o objetivo do livro, mas não poderia parar, porque a leitura era fácil e fluida!
Quando estava mais ou menos no meio, eu entendi toda a razão do livro, e a partir daí foi impossível parar, e não se emocionar!
Um livro de fácil leitura, com um enredo bastante inusitado e que faz você pensar...E talvez chorar um pouco!!
Não leia nenhum ?spoiler? ou sinopse, apenas mergulhe na história!!
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Matheus Figueiredo 11/06/2019

O UNIVERSO CONTRA ALEX WOODS
Uma leitura surpreendente que te prende do começo ao fim no desenvolvimento da história.
Uma linda amizade entre Alex e Sr. Peterson.
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Bart 17/02/2020

O universo contra Alex Woods
*Gavin Extence*

Esse livro me pegou de surpresa, julguei a capa, achava que fosse bem infantil... e não é... o escritor nos entrega um livraço que nos faz pensar até onde nós ajudaríamos quem realmente amamos. O tema já apareceu em outro livro que virou filme de romance trágico... não vou falar sobre isso...

A trama gira em torno de Alex Woods que se envolveu num acidente com um meteorito (foi atingido na cabeça... leia) aos 11 anos, vc acha que o livro vai tomar um rumo, e é surpreendido por outro totalmente diferente (não costumo ler a sinopse, isso é uma faca de 2 gumes)... o rumo que nós tomamos junto com a historia me tirou p/pensar no quanto nós temos liberdade, e o que podemos fazer com ela de fato nos piores momentos de nossa vida... Alex não entra pelo viés da religião, mas vai cativar o leitor com sensibilidade e respeito.

A trama tem palavrões , drogas, amizade, rebeldia, morte e questionamentos que colocam mts pessoas em cheque.
Um p$#@ de um livro excelente.
Ps. Alex cresce durante a trama, e nós com ele.
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Dan 20/05/2020

Esse livro deveria ser mais conhecido
O Universo contra Alex Woods começa de um jeito e vai por um caminho totalmente diferente, me emocionou e me fez pensar sobre muitas coisas. Se passaram dias desde que terminei e mesmo assim ainda penso sobre ele e ainda sinto o que senti no dia que terminei, eu não sei explicar de outro jeito a não ser um "triste conforto". Só lendo para entender kkkkk. Esse livro deveria ser mais conhecido, ele tem muito a oferecer.
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Fellipe 31/05/2020

Inesquecível! [SPOILER NO FINAL]
No começo, parecia ser um livro chato... Não imaginava que iria gostar tanto! É engraçado como o autor dá spoilers do final durante a obra. Você já sabe o que vai acontecer, mas quer saber tudo o que levou isso a acontecer. É um livro cativante! Mesmo se tratando de alguns assuntos sérios, é um livro divertido, e um tanto irônico. Fico pensando em quais seriam as chances das coisas que aconteceram com o Alex acontecerem na realidade... Tipo, não é um livro fantástico ou surreal, já que mostra coisas que poderiam, sim, acontecer... Mesmo assim, penso, para acontecer tudo isso com alguém, deveria ser alguém com muita sorte, ou com muito azar, se é que me entende. É um livro surpreendente, e houve momentos em que me perguntei: "Como esse livro chegou a esse ponto?". Como li em alguma das resenhas do livro, é uma amizade improvável, e achei isso muito bonito, eles eram important noes um para o outro, e procuravam entender um ao outro e suas decisões, a um nível acima do normal, hehe, quem já leu, sabe. Acho que já falei demais, não imaginava que iria entrar pra lista dos meus favoritos...

?ALERTA DE SPOILER?


























Cadê o beijo de Ellie e Alex? Eu shippei desde que ela entrou na história, e esperei até o final do livro pra ver se
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Carolina165 06/06/2020

"É sempre mais fácil seguir o que todo mundo pensa. Mas ter princípios significa fazer o que é direito, não o que é fácil. Significa ter alguma integridade, e é algo que você controla. Ninguém mais pode controlar isso". Pág. 133
O livro começa pelo final, com Alex em uma situação embaraçosa; mas não sabemos como ele foi levado à essa situação. Isso vamos descobrir no decorrer da leitura.

Esse livro foi bem diferente do que eu esperava, embora eu não saiba exatamente o que eu estava esperando. Só sei que até o momento em que estou escrevendo esta resenha eu ainda estou em dúvida em relação a qual nota dar a ele.

Acho que eu estava esperando, pela sinopse e título, que depois de o Alex ser atingido pelo meteorito, vários acontecimentos mirabolantes e situações diferentes e inusitadas aconteceriam na vida dele. Mas na verdade o foco foi a amizade dele com o Sr. Peterson.

Todos os acontecimentos não foram surpresa para mim, pois já estava tudo na sinopse. Algumas coisas não gostei. Outras, porém; quero levar para a vida.

A leitura foi muito fluida, porém os últimos capítulos foram meio arrastados. Nos últimos capítulos o tema eutanásia foi tratado de forma explícita e detalhada; o que causou certa angústia. Foram páginas angustiantes e de enorme peso emocional.

Esse livro trata de:
Amizades verdadeiras,
Fazer e saber decidir o que é certo,
Fazer escolhas difíceis,
Olhar através de um outro ângulo.

Enfim, foi uma boa leitura; mas preciso digerir melhor, e quem sabe voltar aqui e editar esta resenha, pois no momento me faltam as palavras certas para definir esta leitura.

Ah, já estava me esquecendo...essa capa é linda mas não é aleatória. Tem tudo a ver com a história. Essa capa é nada mais, nada menos, que Glastonbury Tor, a montanha de sete níveis em cujo pico fica a Igreja de São Miguel. Descobri isso por acaso no google, mas gostei muito, rsss.

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