O Dragão de Sua Majestade

O Dragão de Sua Majestade Naomi Novik




Resenhas - O Dragão de Sua Majestade


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Ramix 12/09/2011

Comentários sobre o livro
De todos os livros que eu já li, colocando em vista livros que, a principio, não poderia ser comparados (estes possuindo realidades muito distintas, mesmo assim, esse livro em especial, simplesmente quebrou essas barreiras, transcendendo e se elevando como um dos melhores livros,livros os quais eu tive um inigualável prazer de ler, que eu já me peguei lendo.

Vale colocar em parâmetro que, mesmo eu detestando essa parte da história, um novo conceito se formou e, mais do que nunca, estou pronto para o grande deleite que será quando eu comprar o segundo volume, e espero, ansioso, para saber das próximas aventuras de Laurence e Temeraire.
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Gabriela Leite 02/01/2011

Os Sapos
Fácil, Rápido e Perfeito!
Uma ótima mistura do mundo fantástico com a história das Guerras Napoleônicas!
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Heidi Gisele Borges 10/09/2010

O navio francês fora ganhado numa batalha sangrenta pelos ingleses que encontraram uma câmara fechada e nela, muito bem presa e lacrada, uma caixa que encerrada um grande ovo. Mais precisamente um ovo de dragão de uma espécie rara.

Os homens geralmente tinham receio de treinar um animal daqueles e, como estivesse prestes a chocar e demoraria a encontrar terra firme, o capitão Laurence decidiu por um sorteio entre os marinheiros sem família constituída, afinal a tarefa era por demais exigente e quase sempre os aviadores, ou seja, quem domava os dragões, eram pessoas que se retiravam da vida em sociedade.

Porém, Laurence foi o escolhido, não pelo sorteio, mas pelo dragão e se encantou pela fera, batizando-o de Temeraire. A partir daquele dia não era mais o capitão, mas sim um aviador. Enquanto estavam no navio, conseguiu, por um tempo, persuadir a criatura a não voar.

Laurence logo percebeu as dificuldades de ser um aviador, afinal naquela profissão geralmente se começava muito jovem. E a rejeição de seu pai e sua amada, ajudou a deixá-lo ainda mais triste.

Um mistura de História e fantasia. Uma viagem ao tempo das guerras Napoleônicas – entre 1792 e 1815 – em que as batalhas eram sobrevoadas por dragões que eram treinados para esse fim, e com Temeraire não foi diferente.

O leitor torna-se [*****]mplice de Temeraire, percebendo com ele detalhes que nos escapariam. Como quando ele sente ciúme de Laurence ao tratar de outro dragão; sua voz sempre soando triste; ao observar uma flor ou explicar porque não consegue ler um livro e Laurence tem de fazê-lo.

“Eu não consigo segurar os livros, pois são muito pequenos, e também não consigo virar as páginas muito bem”.

É uma bonita história de amizade e o carinho que um animal – mesmo enorme e, num primeiro momento, de aparência desajeitada – tem por seu dono. Uma leitura deliciosa.

Resenha publicada em 24 de mai. de 2010, no Mundo de Fantas.
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IG: @heidi_borges
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Pefico 18/08/2010

Sem comparação
Adoro estórias de dragões, mas achei que o plot de "His Majesty's Dragon" seria uma furada por que nunca fui chegado em coisas como guerras napoleônicas. No entanto, a combinação foi fenomenal e a autora (ou autor?) conseguiu uma façanha: trazer inovação completa pra estórias de dragões.

A narrativa é impecável e o inglês é meio arcaico, fortalecendo ainda mais a impressão histórica da estória. O relacionamento entre os personagens se desenvolve de uma maneira tão doce e tão cheia de vida que você consegue visualizar nitidamente aquilo acontecendo na sua frente. Espetacular. Estou louco pra ler os outros da série.
Lu 02/12/2010minha estante
Ótima resenha, Pefico! Vi esse livro hoje na Saraiva e fiquei babando.


Pefico 02/12/2010minha estante
Oi Lu, faça o possível pra ler esse livro em inglês. Acho que ele não vai ter a mesma "alma" em uma versão traduzida. Os outros da série são igualmente maravilhosos!


Edmo 12/12/2012minha estante
Pode ler em português tranquilamente! Vale até a comparação.




Coruja 31/07/2010

De dragões e fragatas
- Peço perdão, não o fiz de propósito. Meu nome é Will Laurence; qual é o seu?

Nenhuma disciplina poderia ter evitado o murmúrio de choque que atravessou o convés. O dragonete não pareceu percebê-lo, mas pensou na pergunta por vários momentos, e finalmente disse, com ar insatisfeito.

- Eu não tenho um nome.

Laurence tinha folheado os livros de Pollit o suficiente para saber como deveria responder. Ele perguntou, formalmente:

- Eu poderia lhe dar um?

A criatura, revelando uma voz definitivamente masculina, examinou o capitão novamente, fazendo uma pausa para coçar um ponto aparentemente imaculado nas costas, e então disse com indiferença nada convincente.

- Por favor.

E então Laurence teve um branco completo. Ele não havia realmente pensado no processo de arreiamento, além de decidir que faria seu melhor para garantir que isso acontecesse, e não fazia idéia de qual seria um nome apropriado a um dragão. Depois de um momento terrível de pânico, sua mente, de alguma forma, conectou dragão e navio, e o capitão deixou escapar:

- Temeraire – pensando no nobre e grande navio de guerra que vira ser batizado, muitos anos atrás, com o mesmo movimento elegante de deslizamento.

(Naomi Novik - O dragão de sua majestade)


De todas as criaturas mitológicas que conheço, o dragão sempre foi o meu favorito. É interessante que, no Ocidente, ele seja usualmente relacionado ao demônio e ao Inferno (leiam o apocalipse e entenderão...), que parece encará-lo como um primo super-crescido da serpente que tentou Eva. Nisso, prefiro a mitologia oriental, que o compreende como a criatura mais nobre de todas.

Assim, não posso ver um livro que tenha dragões em algum ponto da história sem me interessar. E foi por isso que puxei O dragão de sua majestade da estante quando passei pela Cultura hoje; escarrapachando-me no chão para começar a ler. Quando percebi a hora – já passara do tempo de voltar para casa – eu estava na página 140 e absolutamente elétrica para continuar lendo.

Não tive outra alternativa além de caminhar até o caixa e dar mais um golpe literário nas minhas finanças.

Fazia muito tempo que eu não pegava um livro assim a esmo, sem ler sequer a contracapa, e me sentia tão... céus, eu não sei bem como explicar essa sensação – a sensação de dar de cara com uma história que você simplesmente não quer chegar ao final e ao mesmo tempo quer pular para a última página e saber o que acontecerá a seguir; uma história que te faz suspender o fôlego e o coração acelerar ridiculamente.

A última vez que isso me aconteceu foi quando li Jonathan Strange & Mr. Norrell e, vejam que coisa... ambos são uma mistura de realidade histórica alternativa e fantasia fantástica e ambos são histórias de passadas ao tempo das Guerras Napoleônicas.

O dragão de sua majestade começa a termina com uma batalha capitaneada por Laurence: de primeira, como capitão de uma fragata da Marinha Real Inglesa, batalhando contra uma solitária nau francesa; de última, sobre os ombros de Temeraire, um dragão, a serviço das Forças Aéreas Britânicas.

Sim, isso mesmo que você leu, Forças Aéreas nas Guerras Napoleônicas.

No mundo criado por Naomi Novik, os dragões são seres dotas de consciência e capacidade de falar; são inteligentes, alguns mesmo capazes de discutir estratégia militar e organizar manobras, e extremamente fiéis – isso, claro, se forem corretamente adestrados.

Quando um dragão nasce, ocorre uma “cerimônia” de arreiamento. Aquele que tiver sido designado para ser o aviador daquele dragão deve se aproximar, dar-lhe um nome e colocar-lhe os arreios antes de alimentá-lo – se um dragão se alimenta antes de ser arreado, ele se tornará selvagem.

Em termos gerais, isso faz lembrar a série Ciclo da Herança, de Christopher Paolini... Mas eu confesso que Eragon não conseguiu me convencer muito, ao contrário de Temeraire e Laurence.

Na verdade, se eu fosse compará-los a algum personagem... Não sei a quem comparar Temeraire, mas Laurence me faz lembrar Jack Aubrey, de Mestre dos Mares...

As batalhas são simplesmente eletrizantes, de segurar o fôlego e arregalar os olhos e os dois personagens principais são verdadeiramente cativantes. É interessante ver a evolução da relação de Laurence e Temeraire, especialmente a se considerar como, no princípio, Laurence não queria aquela responsabilidade para si.

Ao final das contas, a existência de um aviador é uma existência solitária – por óbvio, os dragões não podem viver em grandes cidades e eles estão sempre na primeira fileira dos combates; um aviador, mesmo que se decidisse a casar, estaria condenando seu companheiro a uma vida de eternas esperas e muitos poucos prazeres.

Apesar disso, Laurence vai se afeiçoar a Temeraire, a ponto de ter no dragão seu melhor amigo e companheiro, sentimentos esses recíprocos.

Interessante também é ver eles lidarem com os outros capitães e as equipes que fazem o staff de cada dragão – como navios, os dragões também levam muitos oficiais a bordo, incluindo tenentes, cadetes, fuzileiros. Eu gosto especialmente do Primeiro-Tenente Granby, apesar de seu começo pouco promissor.

Foi divulgado que Peter Jackson estaria interessado em adquirir os direitos do livro para transformá-lo numa minissérie, mas isso foi em 2006 e até onde eu consegui pesquisar, não há nada de certo no assunto (embora exista uma página no IMDB prevendo o filme para 2011). Eu, particularmente, adoraria assistir isso – fico imaginando como seria transportada para a tela a Batalha de Dover, com dragões transportando os exércitos franceses em barcos gigantes por cima das cabeças do bloqueio naval no Canal da Mancha.

O dragão de sua majestade é o primeiro livro de uma série de nove previstos – seis dos quais já escritos. Depois de terminar o primeiro, eu não consegui resistir a ir atrás dos demais (não conseguiria esperar até que eles fossem traduzidos para o português) e aproveitei para já encomendar também todos os livros já disponíveis da série The Chronicles of the Imaginarium Geographica, de James A. Owens, que segue um estilo também parecido e tem... DRAGÕES... além de Tolkien e Lewis como personagens.

Infelizmente, minha encomenda só chegará lá para meio de julho, então, até lá, tenho de esperar... Mas, quando eles chegarem aqui, certamente escreverei sobre o assunto para vocês.

De toda forma, já dei uma olhada em alguns spoilers e agora que sei que Wellington está me esperando em algum ponto futuro, não tem como deixar de ler.

Pois é, eu tenho uma paixonite platônica pelo Duque de Wellington, o que só deixa mas óbvio que nasci na época errada. Mas podia ser pior... eu podia ser apaixonada pelo Almirante Nelson...

Ele vem em segundo...

Enfim, a edição em português foi lançada pela Record acho que mês passado. A única coisa que não gostei foi a capa; a edição inglesa e americana é muito melhor; a brasileira dando a velha impressão de ser um infanto-juvenil (sério, qual o problema desse povo achando que ficção fantástica tem de ficar na seção infantil da livraria???).

Para quem quiser saber mais sobre a autora e ter acesso a alguns extras, eu recomendo dar uma olhada no site oficial de Temeraire. Ainda não tive tempo suficiente de explorá-lo a contento (uma vez que ainda estou vibrando com o final do livro), mas acho que tem uns contos inéditos em alguma parte por ali...

Em suma, recomendo, recomendo, recomendo, recomendo... Vai para minha estante ficar em lugar de honra: entre Tolkien, Gaiman, Pratchett, e Clarke. E esse é o maior elogio que eu poderia fazê-lo.
Isa Gama 11/05/2017minha estante
aii li esse livro em uma noite (em 2015), foi tipo maravilhoso! Mas desanimei depois de saber a quantidade de livros que vem depois... você chegou a ler o resto da série??




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