O Dragão de Sua Majestade

O Dragão de Sua Majestade Naomi Novik




Resenhas - O Dragão de Sua Majestade


21 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Isa 15/03/2021

Um dos meus favoritos... primeira fantasia que li!
Livro lido em outubro de 2020, só trouxe a resenha agora porque não usava Skoob ainda.
Achei o início um pouco arrastado, mas, depois, se tornou um dos meus livros favoritos! Eu li as últimas 150 páginas, mais ou menos, em algumas horas seguidas, sem desgrudar do livro!
Eu adorei os personagens (exceto um, em específico), chorei em um determinado momento, dei risada em outros e por aí foi.
Eu achava que as continuações não tinham vindo para o Brasil, mas descobri que mais dois livros da série chegaram ao país (mas acho que tem outros livros também).
O Capitão Laurence e Temeraire são extremamente carismáticos e reais, são conflitos e sentimentos extremamente compreensíveis para nós, apesar de um deles ser um dragão.
Milena300 15/03/2021minha estante
que show, amo fantasia. Mas dessa nunca ouvi falar


Isa 15/03/2021minha estante
Não é muito conhecido aqui no Brasil, mas é um ótimo livro, quero muito a continuação!


Nanda 15/03/2021minha estante
Fantasia é muito bom! Sou apaixonada, uma vez que vc pega o livro certo já era! kkkk


Isa 16/03/2021minha estante
Kkkk verdade, li poucos livros de fantasia até agora, mas, os que li, gostei bastante!


Talita 16/03/2021minha estante
ai que tudo, fiquei interessada kk


Isa 16/03/2021minha estante
Kkkk não sei como o livro não é mais conhecido, eu achei ele maravilhoso! Que bom ver pessoas interessadas nele, até hoje não encontrei pessoas com quem conversas sobre kkkkkk.




Marcos Antonio 20/05/2016

O Dragão
É um livro bom, leitura fácil, mostra o amor que uma pessoa pode ter pelo seu dragão. Amor esse que libera até o amor da sua vida para cuidar de seu dragão. Um Dragão Celestial. O único problema do livro é que a história se passa na época napoleônica na guerra entre a França e Inglaterra e sabemos que dragões são lendas isso mata o livro.
Oliveira.caio 02/11/2018minha estante
Acho que você não entendeu muito bem a proposta do livro.....


Marcos Antonio 15/11/2018minha estante
Não era na época Napoleônica?


Oliveira.caio 18/11/2018minha estante
Exato....mas seria uma releitura da época napoleonica, onde a autora pode inserir dragões, unicórnios e qualquer outra coisa que ele queira colocar, pois se trata de uma ficção e não um livro histórico


Isa 01/01/2021minha estante
Não é um livro histórico, que busca ensinar sobre o período. É uma ficção que se passa em um período verídico, não tem compromisso com a realidade. Não entendi o porquê de você achar que isso mata o livro.




Pefico 18/08/2010

Sem comparação
Adoro estórias de dragões, mas achei que o plot de "His Majesty's Dragon" seria uma furada por que nunca fui chegado em coisas como guerras napoleônicas. No entanto, a combinação foi fenomenal e a autora (ou autor?) conseguiu uma façanha: trazer inovação completa pra estórias de dragões.

A narrativa é impecável e o inglês é meio arcaico, fortalecendo ainda mais a impressão histórica da estória. O relacionamento entre os personagens se desenvolve de uma maneira tão doce e tão cheia de vida que você consegue visualizar nitidamente aquilo acontecendo na sua frente. Espetacular. Estou louco pra ler os outros da série.
Lu 02/12/2010minha estante
Ótima resenha, Pefico! Vi esse livro hoje na Saraiva e fiquei babando.


Pefico 02/12/2010minha estante
Oi Lu, faça o possível pra ler esse livro em inglês. Acho que ele não vai ter a mesma "alma" em uma versão traduzida. Os outros da série são igualmente maravilhosos!


Edmo 12/12/2012minha estante
Pode ler em português tranquilamente! Vale até a comparação.




Carol 23/02/2016

Temeraire me conquistou *u*
A leitura de tal história foi um tanto difícil pelo fato de a autora ter optado por uma narração mais lenta e misteriosa, de modo que algumas coisas não ficaram claras para mim. É bem verdade que eu esperava uma história mais épica, ao ponto em que constatei no fim do livro que ele não tinha uma beleza encantadora. Contudo, ao ver que trata - se de uma série de 9 livros, pude compreender melhor que talvez ela ainda não tenha tomado tais proporções, o que faz desse volume uma introdução.
Além disso, as personagens me cativaram, especialmente os dragões. Os capitães também me agradaram muito ao ponto de meu interesse em ler estar muito mais relacionado em poder acompanhar o desenvolvimento das amizades que surgiam do que seguir a trama principal. (Sendo bem sincera, não entendi muito os movimentos das guerras napoleônicas ali retratadas. Aqui não me refiro aos combates descritos, mas as decisões tomadas pelos britânicos ou Napoleão.)
A escrita foi outro ponto positivo. Apesar de formal, pude me divertir bastante!
Sofri e sorri, o livro é bom afinal! Foi maravilhoso entrar no mundo dos dragões com "O Dragão de sua Majestade". Sem dúvidas quero continuar a série!
Marie 25/02/2016minha estante
LINDA DAS RESENHA TUDO, UHUUU :D


Carol 25/02/2016minha estante
HUEHEUHEUHEUEHUE Foufa *U*


Marie 27/02/2016minha estante
s2s2s2s2s2s2s2s2s2s2




Coruja 31/07/2010

De dragões e fragatas
- Peço perdão, não o fiz de propósito. Meu nome é Will Laurence; qual é o seu?

Nenhuma disciplina poderia ter evitado o murmúrio de choque que atravessou o convés. O dragonete não pareceu percebê-lo, mas pensou na pergunta por vários momentos, e finalmente disse, com ar insatisfeito.

- Eu não tenho um nome.

Laurence tinha folheado os livros de Pollit o suficiente para saber como deveria responder. Ele perguntou, formalmente:

- Eu poderia lhe dar um?

A criatura, revelando uma voz definitivamente masculina, examinou o capitão novamente, fazendo uma pausa para coçar um ponto aparentemente imaculado nas costas, e então disse com indiferença nada convincente.

- Por favor.

E então Laurence teve um branco completo. Ele não havia realmente pensado no processo de arreiamento, além de decidir que faria seu melhor para garantir que isso acontecesse, e não fazia idéia de qual seria um nome apropriado a um dragão. Depois de um momento terrível de pânico, sua mente, de alguma forma, conectou dragão e navio, e o capitão deixou escapar:

- Temeraire – pensando no nobre e grande navio de guerra que vira ser batizado, muitos anos atrás, com o mesmo movimento elegante de deslizamento.

(Naomi Novik - O dragão de sua majestade)


De todas as criaturas mitológicas que conheço, o dragão sempre foi o meu favorito. É interessante que, no Ocidente, ele seja usualmente relacionado ao demônio e ao Inferno (leiam o apocalipse e entenderão...), que parece encará-lo como um primo super-crescido da serpente que tentou Eva. Nisso, prefiro a mitologia oriental, que o compreende como a criatura mais nobre de todas.

Assim, não posso ver um livro que tenha dragões em algum ponto da história sem me interessar. E foi por isso que puxei O dragão de sua majestade da estante quando passei pela Cultura hoje; escarrapachando-me no chão para começar a ler. Quando percebi a hora – já passara do tempo de voltar para casa – eu estava na página 140 e absolutamente elétrica para continuar lendo.

Não tive outra alternativa além de caminhar até o caixa e dar mais um golpe literário nas minhas finanças.

Fazia muito tempo que eu não pegava um livro assim a esmo, sem ler sequer a contracapa, e me sentia tão... céus, eu não sei bem como explicar essa sensação – a sensação de dar de cara com uma história que você simplesmente não quer chegar ao final e ao mesmo tempo quer pular para a última página e saber o que acontecerá a seguir; uma história que te faz suspender o fôlego e o coração acelerar ridiculamente.

A última vez que isso me aconteceu foi quando li Jonathan Strange & Mr. Norrell e, vejam que coisa... ambos são uma mistura de realidade histórica alternativa e fantasia fantástica e ambos são histórias de passadas ao tempo das Guerras Napoleônicas.

O dragão de sua majestade começa a termina com uma batalha capitaneada por Laurence: de primeira, como capitão de uma fragata da Marinha Real Inglesa, batalhando contra uma solitária nau francesa; de última, sobre os ombros de Temeraire, um dragão, a serviço das Forças Aéreas Britânicas.

Sim, isso mesmo que você leu, Forças Aéreas nas Guerras Napoleônicas.

No mundo criado por Naomi Novik, os dragões são seres dotas de consciência e capacidade de falar; são inteligentes, alguns mesmo capazes de discutir estratégia militar e organizar manobras, e extremamente fiéis – isso, claro, se forem corretamente adestrados.

Quando um dragão nasce, ocorre uma “cerimônia” de arreiamento. Aquele que tiver sido designado para ser o aviador daquele dragão deve se aproximar, dar-lhe um nome e colocar-lhe os arreios antes de alimentá-lo – se um dragão se alimenta antes de ser arreado, ele se tornará selvagem.

Em termos gerais, isso faz lembrar a série Ciclo da Herança, de Christopher Paolini... Mas eu confesso que Eragon não conseguiu me convencer muito, ao contrário de Temeraire e Laurence.

Na verdade, se eu fosse compará-los a algum personagem... Não sei a quem comparar Temeraire, mas Laurence me faz lembrar Jack Aubrey, de Mestre dos Mares...

As batalhas são simplesmente eletrizantes, de segurar o fôlego e arregalar os olhos e os dois personagens principais são verdadeiramente cativantes. É interessante ver a evolução da relação de Laurence e Temeraire, especialmente a se considerar como, no princípio, Laurence não queria aquela responsabilidade para si.

Ao final das contas, a existência de um aviador é uma existência solitária – por óbvio, os dragões não podem viver em grandes cidades e eles estão sempre na primeira fileira dos combates; um aviador, mesmo que se decidisse a casar, estaria condenando seu companheiro a uma vida de eternas esperas e muitos poucos prazeres.

Apesar disso, Laurence vai se afeiçoar a Temeraire, a ponto de ter no dragão seu melhor amigo e companheiro, sentimentos esses recíprocos.

Interessante também é ver eles lidarem com os outros capitães e as equipes que fazem o staff de cada dragão – como navios, os dragões também levam muitos oficiais a bordo, incluindo tenentes, cadetes, fuzileiros. Eu gosto especialmente do Primeiro-Tenente Granby, apesar de seu começo pouco promissor.

Foi divulgado que Peter Jackson estaria interessado em adquirir os direitos do livro para transformá-lo numa minissérie, mas isso foi em 2006 e até onde eu consegui pesquisar, não há nada de certo no assunto (embora exista uma página no IMDB prevendo o filme para 2011). Eu, particularmente, adoraria assistir isso – fico imaginando como seria transportada para a tela a Batalha de Dover, com dragões transportando os exércitos franceses em barcos gigantes por cima das cabeças do bloqueio naval no Canal da Mancha.

O dragão de sua majestade é o primeiro livro de uma série de nove previstos – seis dos quais já escritos. Depois de terminar o primeiro, eu não consegui resistir a ir atrás dos demais (não conseguiria esperar até que eles fossem traduzidos para o português) e aproveitei para já encomendar também todos os livros já disponíveis da série The Chronicles of the Imaginarium Geographica, de James A. Owens, que segue um estilo também parecido e tem... DRAGÕES... além de Tolkien e Lewis como personagens.

Infelizmente, minha encomenda só chegará lá para meio de julho, então, até lá, tenho de esperar... Mas, quando eles chegarem aqui, certamente escreverei sobre o assunto para vocês.

De toda forma, já dei uma olhada em alguns spoilers e agora que sei que Wellington está me esperando em algum ponto futuro, não tem como deixar de ler.

Pois é, eu tenho uma paixonite platônica pelo Duque de Wellington, o que só deixa mas óbvio que nasci na época errada. Mas podia ser pior... eu podia ser apaixonada pelo Almirante Nelson...

Ele vem em segundo...

Enfim, a edição em português foi lançada pela Record acho que mês passado. A única coisa que não gostei foi a capa; a edição inglesa e americana é muito melhor; a brasileira dando a velha impressão de ser um infanto-juvenil (sério, qual o problema desse povo achando que ficção fantástica tem de ficar na seção infantil da livraria???).

Para quem quiser saber mais sobre a autora e ter acesso a alguns extras, eu recomendo dar uma olhada no site oficial de Temeraire. Ainda não tive tempo suficiente de explorá-lo a contento (uma vez que ainda estou vibrando com o final do livro), mas acho que tem uns contos inéditos em alguma parte por ali...

Em suma, recomendo, recomendo, recomendo, recomendo... Vai para minha estante ficar em lugar de honra: entre Tolkien, Gaiman, Pratchett, e Clarke. E esse é o maior elogio que eu poderia fazê-lo.
Isa Gama 11/05/2017minha estante
aii li esse livro em uma noite (em 2015), foi tipo maravilhoso! Mas desanimei depois de saber a quantidade de livros que vem depois... você chegou a ler o resto da série??




Chewie 14/02/2013

Algumas lombadas, mas um bom livro
É um livro bom. Gostoso de ler, leitura rápida e divertida. Ele entretem a ponto de você querer ler os próximos livros.

No início havia algumas lacunas significativas na história, mas elas se resolveram ao mais ao final livro. Minha questão é se isso não poderia ser esclarecido um pouco antes do final, uma vez que essas lacunas poderiam gerar algumas críticas ruins ao longo da leitura.

Senti falta também de identificação melhor dos personagens. Cada cavaleiro que entra na história, surge ele e seu dragão (cada um com um nome) e muitas vezes ele fazia tb menção a raça do dragão, causando uma certa confusão. Precisei voltar algumas vezes para identificar quem era quem e lembrar qual era a sua participação na história.

Uma vez identificado cada um, a leitura flui rápida. Bem humorada, leve, sem muita enrolação. A inteligência e a personalidade de Temeraire me lembrou bastante Smaug de O Hobbit e Draco do filme Coração de Dragão.

Com certeza é um livro que eu recomendaria a outras pessoas que quisessem algo mais leve. E sem sombra de dúvida continuarei a ler os livros da coleção, seja em português ou inglês.
Chewie 21/04/2013minha estante
Estava rodando pela minha estante e me deparei novamente com este livro. Bateu uma saudade de Temeraire e do Capitão Lawrence. Acho q isso é um sinal de um bom livro, aquele que te faz querer conhecer um pouco mais do personagem, escutar um pouco mais da história dele. =)




Jalia 30/04/2023

Simplesmente um ótimo livro.
Posso estar inclinada a gostar desse livro pelo simples fato de ter dragões e ser o primeiro livro que leio depois de uma ressaca literária, mas... O Dragão de Sua Majestade roubou parte do meu coração.

O linguajar pode não ser pra todo mundo, se passando na Guerra Napoleônica e sendo escrita como tal, e certos momentos podem ser confusos pra um leitor que não está prestando atenção, mas esses negativos são bem pequenos para mim considerando os positivos desse livro.

Os Laurence e Temeraire são extremamente carismáticos e bem diferentes da maioria de outros protagonistas de fantasias. Eu senti muitas emoções com eles, e fiquei bem investida em suas descobertas e motivações. A conexão dos dois é incrível e não posso esperar para ler mais sobre o que os dois farão juntos.

A construção de mundo é ótima, desde raças de dragões a estratégias com manobras aéreas, e as descrições são boas o suficiente para uma pessoa como eu (que gosta de descrições ;)

Simplesmente um ótimo livro.
elisa887 30/04/2023minha estante
Sábias palavras




Heidi Gisele Borges 10/09/2010

O navio francês fora ganhado numa batalha sangrenta pelos ingleses que encontraram uma câmara fechada e nela, muito bem presa e lacrada, uma caixa que encerrada um grande ovo. Mais precisamente um ovo de dragão de uma espécie rara.

Os homens geralmente tinham receio de treinar um animal daqueles e, como estivesse prestes a chocar e demoraria a encontrar terra firme, o capitão Laurence decidiu por um sorteio entre os marinheiros sem família constituída, afinal a tarefa era por demais exigente e quase sempre os aviadores, ou seja, quem domava os dragões, eram pessoas que se retiravam da vida em sociedade.

Porém, Laurence foi o escolhido, não pelo sorteio, mas pelo dragão e se encantou pela fera, batizando-o de Temeraire. A partir daquele dia não era mais o capitão, mas sim um aviador. Enquanto estavam no navio, conseguiu, por um tempo, persuadir a criatura a não voar.

Laurence logo percebeu as dificuldades de ser um aviador, afinal naquela profissão geralmente se começava muito jovem. E a rejeição de seu pai e sua amada, ajudou a deixá-lo ainda mais triste.

Um mistura de História e fantasia. Uma viagem ao tempo das guerras Napoleônicas – entre 1792 e 1815 – em que as batalhas eram sobrevoadas por dragões que eram treinados para esse fim, e com Temeraire não foi diferente.

O leitor torna-se [*****]mplice de Temeraire, percebendo com ele detalhes que nos escapariam. Como quando ele sente ciúme de Laurence ao tratar de outro dragão; sua voz sempre soando triste; ao observar uma flor ou explicar porque não consegue ler um livro e Laurence tem de fazê-lo.

“Eu não consigo segurar os livros, pois são muito pequenos, e também não consigo virar as páginas muito bem”.

É uma bonita história de amizade e o carinho que um animal – mesmo enorme e, num primeiro momento, de aparência desajeitada – tem por seu dono. Uma leitura deliciosa.

Resenha publicada em 24 de mai. de 2010, no Mundo de Fantas.
___
IG: @heidi_borges
comentários(0)comente



Gabriela Leite 02/01/2011

Os Sapos
Fácil, Rápido e Perfeito!
Uma ótima mistura do mundo fantástico com a história das Guerras Napoleônicas!
comentários(0)comente



Ramix 12/09/2011

Comentários sobre o livro
De todos os livros que eu já li, colocando em vista livros que, a principio, não poderia ser comparados (estes possuindo realidades muito distintas, mesmo assim, esse livro em especial, simplesmente quebrou essas barreiras, transcendendo e se elevando como um dos melhores livros,livros os quais eu tive um inigualável prazer de ler, que eu já me peguei lendo.

Vale colocar em parâmetro que, mesmo eu detestando essa parte da história, um novo conceito se formou e, mais do que nunca, estou pronto para o grande deleite que será quando eu comprar o segundo volume, e espero, ansioso, para saber das próximas aventuras de Laurence e Temeraire.
comentários(0)comente



priscilla_fr 16/05/2012

Temeraire é bem engraçado pra um dragão.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Stephanie 05/04/2013

Junto com a Cassanda Clare, de Os Instrumentos Mortais, e a E. L. James, de 50 Tons de Cinza, a Naomi Novik é uma outra autora que ganhou espaço nas livrarias ao redor do mundo depois de ficar famosa na internet escrevendo fanfiction, histórias baseadas numa série já existente.

Assim como Cassandra Clare fez sucesso com Draco Dormiens e Draco Sinister, histórias protagonizadas pelo Draco Malfoy de Harry Potter, e como 50 Tons de Cinza foi, antes de ser publicado oficialmente, protagonizado por Bella e Edward de Crepúsculo, O Dragão de Sua Majestade nasceu como uma história baseada na série de livros Mestre dos Mares, e hoje conta com sete volumes, indo para o oitavo (três, no momento, em português).

A autora, que é historiadora, resolveu fazer uma pequena alteração nas Guerras Napoleônicas. Além das frotas navais, as batalhas entre Inglaterra e França são travadas entre dragões.

William Laurence, o personagem principal do livro, começa na marinha, mas não fica lá por muito tempo. Tudo isso acontece porque ele resgata o ovo de uma espécie muito rara de dragão e, ao nascer, o filhote se apega a ele. Temeraire, o tal dragão, seria dado a Napoleão como presente, mas, nas mãos dos ingleses, pode se tornar a arma principal para a derrota do francês.

Assim, Will é forçado a sair da marinha e se alistar entre os aviadores. Aí que entra a graça do livro: Will é um verdadeiro gentleman inglês que vive grandes momentos de choque ao entrar no mundo dos "pilotos" dos dragões. Além de encontrar vários homens descamisados e indisciplinados, ele descobre que existe uma espécie de dragão que só aceita ser comandada por - o escândalo dos escândalos - mulheres! E Will sente muita dificuldade mesmo de se adaptar a um universo em que mulheres andam por aí de calças e mandam nele por terem ranking superior.

O desconforto do Will perante esse mundo novo é o meu ponto favorito. Leia mais no meu blog http://www.fantasticaficcao.com.br/o-dragao-de-sua-majestade-temeraire/
comentários(0)comente



Isa Gama 05/07/2015

UAU!
Esse livro é muito bom e eu não estava nem um pouco esperando por isso! Quero dizer, estou com esse livro em casa há uns dois anos e estava sempre enrolando para começar, e agora que eu comecei, não consigo parar de pensar nele e em como quero ler todos os livros da série (descobri que são 8 em inglês e o nono e último vai ser lançado ano que vem...). Primeira coisa que eu quero dizer é que ADOREI o fato de o protagonista ser um homem adulto de uns 30 anos, em vez de ser um garoto de 15 ou qualquer coisa desse tipo (a maioria dos livros que tenho lido tem protagonistas juvenis... e isso enche o saco se vocês querem mesmo saber!).
Segundo, ADORO Temeraire! (o dragão, para aqueles que não sabem), adorei a personalidade dele, a forma como ele foi construído pela autora, a sua inteligência, o seu relacionamento com Laurence...
Terceiro, ADOREI o fato de que estamos vivendo numa realidade alternativa no passado do nosso próprio mundo, em vez de ser uma distopia (nosso mundo + futuro), ou um livro de fantasia (mundo medieval sem nenhuma relação com o nosso + magia). E isso é muito positivo porque ouvimos falar de países e personagens que nós conhecemos (eles, inclusive, falam do Brasil brevemente, e também citam Almirante Nelson da marinha inglesa entre outros...). Exceto pelos dragões, todos os outros formatos da vida dos personagens são condizentes com aqueles do fim da Revolução Francesa, e as mesmas batalhas que foram enfrentadas são recontadas com o auxílio dos dragões.
Quarta vantagem desse livro, é que os personagens não tem nenhum tipo de enrolação amorosa, o que sinceramente, achei bastante interessante, não dá pra saber se Laurence ou Temeraire terão alguma parceira e algum futuro livro, mas por enquanto os dois permanecem solteiros e bastante centrados na guerra.
Quinto, a página do livro é MUITO MACIA, umas das melhores que eu já manuseei (exceto, talvez, a edição antiga de O Nome do Vento que tem uma página excelente também), dá até mais prazer ler um livro com uma página tão boa.
Achei o livro meio parecido com "As Aventuras de Sharpe" do Bernard Cornwell ( um soldado inglês nas Guerras Napoleônicas), mas claro que o acréscimo de dragões faz as coisas serem um pouco mais divertidas...
Só posso dizer que LEIAM ESSE LIVRO, ele pode ter muito em comum com vários outros, mas é tudo contado de uma forma única e encantadora
comentários(0)comente



21 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2