Um Planeta em Seu Giro Veloz

Um Planeta em Seu Giro Veloz Madeleine L'Engle




Resenhas - Um Planeta em Seu Giro Veloz


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Mari_0451 26/05/2021

Uma runa pode salvar o Povo do Vento
O começo desse livro foi, de longe, a única parte que odiei. Quando o segundo volume encerrou com a família tudo bem, eu não esperava que a autora fosse dar um salto temporal, colocar a Meg casaca com o Calvin SEM NEM MOSTRAR UMA CENINHA DE ROMANCE DOS DOIS, e Charlie com quinze anos. Sério, que frustação.

Deixando esse pequeno detalhe de lado, o livro ganha sua aventura quando a mãe de Calvin cita uma runa antiga e o pai de Meg recebe uma ligação falando que um presidente quer explodir o mundo em bombas (ok, exagerei um pouquinho). Nesse cenário, Charlie corre até a pedra de observação e, com a ajuda de um unicórnio e do vento, embarca no passado para evitar que o tão desastre que está para acontecer. Meg, grávida e incapacitada de seguir o irmão mais novo na viagem, precisa ficar de cama e acompanha-o desvelando (uma prática muito usada no livro anterior).

É nesse momento que o livro se tornou meu favorito. Charlie é levado ao passado, onde ele precisa entrar no corpo dos antepassados e mudar levemente a história, usando a runa que a mãe de Calvin ensinou. Sempre que necessário, um verso da runa (que coincidentemente é o título do capítulo) é proferido e uma força divina atua na situação para salvá-la, protegendo o Povo do Vento e melhorando o futuro.

Com isso, de antepassado em antepassado, Charlie conserta a história e evita o nascimento daquele que colocaria o mundo em perigo. Meg não chega a ter um papel muito importante nessa história, visto que ela só acompanha o irmão mentalmente e, quando necessário, faz pesquisas que liguem o Povo do Vento ao homem que deveria ser evitado (pelo menos ela parou de dar os chiliques dela).

Sendo bem sincera, se o livro fosse inteiramente composto sobre o Povo do Vento, eu estava mais que realizada. A paz e harmonia deles eram tão invejáveis que me peguei várias vezes querendo viver naquela época e naquele lugar. O pior é quando o livro acaba.
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Sidney 20/10/2021

Não empolgou
Embora o livro tenha muitas coisas interessantes não me empolgou. A autora usa uma ficção baseada em ciência e história, um estilo que gosto, mas achei cansativo e confuso.
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Aninha 30/10/2021

A Harmonia da vida
Um Planeta em Seu Giro Veloz é o terceiro livro da série Uma Dobra no Tempo e foi escrito em 1978 por Madeleine L?Engle. De acordo com a própria biografia, Madeleine L?Engle, nascida em 1918 em Nova Iorque, teve uma educação de qualidade e sempre teve a sensação de que deveria escrever. Em um momento de sua vida adulta, ela se sentia um ?fracasso? e até não sabia se acreditava em Deus, mas, depois de ler artigos científicos (como o da Teoria da Relatividade de Einstein), concluiu que a religião e a física não estavam tão distantes. Seus livros trazem bastante a religião e a ciência interligadas, mostrando um novo ponto de vista. Com cunho científico, filosófico e social. Um Planeta em Seu Giro Veloz não tem ligação direta com os
outros dois livros anteriores da série, ou seja, as histórias são totalmente independentes, a autora apenas utiliza os mesmos personagens.

Neste livro, vemos Meg e Charles Wallace já
crescidos. Meg está casada com Calvin O'Keefe e Charles já tem 15 anos, (há um salto temporal comparado com os
outros livros). A trama se desenvolve em volta de uma ameaça de explodir uma bomba nuclear nos EUA e estes retornarem a ameaça com mísseis antibalísticos, podendo destruir o planeta. Charles, então, fica encarregado de impedir que Mad Dog Branzillo exploda todos com seus mísseis, mas, para isso, a sogra da Meg, a sra. O'Keefe, dispõe ao garoto uma runa antiga trazida pelos antepassados dela, e Charles viaja pelo universo montado em um unicórnio que se move pelos Quandos (uma viagem no tempo).

O livro gira em torno da ameaça de bomba nuclear, mas, além disso, mostra coisas importantes como ?nada, ninguém, é tão pequeno que não importe?. Na história,
Branzillo não era ?qualquer um? que surgiu do nada como um ditador maluco, ele tinha um passado e seu passado importava; seu passado definia quem ele era. Também
mostra que devemos ter paciência. Charles Wallace, toda vez que tentava controlar a situação, acabava se colocando em perigo; o Vento sabia para quando levar Charles e o unicórnio. Podemos fazer uma ligação desse vento a Deus, isto é, que não adianta controlarmos tudo todas as vezes, que podíamos contar com Deus que ele tinha algo reservado para nós. Além disso, diz que o universo é uma música e que no começo era harmônica, mas, então, uma estrela
engoliu a outra e houve dissonância pelo universo, o primeiro assassinato.

Sinceramente, não gostei tanto da história, mas não deixa de ser um ótimo livro. Eu não gosto tanto desse tipo de conteúdo filosófico e religioso, mas acho interessante ter uma visão diferente do que estamos acostumados e aprender coisas novas, além de sair da ?zona de conforto?. Cada vez mais que a história se desenrolava, demorando para descobrir uma ligação entre a sra. O?Keefe e Branzillo, mais confusa eu ficava. A autora tem uma mente brilhante para histórias, capaz de viajar mundos e tempos e te fazer realmente pensar para poder entender o que significa. Por fim, Madeleine define a vida implicitamente, ?a alegria da
existência sem a qual o universo há de se desfazer e desmoronar?, passando a mensagem de que todas as vidas
importam.
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spoiler visualizar
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Mai 12/03/2022

?
Eu esperava muito desse box de uma dobra no tempo pois já havia visto o filme é tinha achado muito legal. O primeiro livro é bom, mas o segundo e o terceiro são horríveis.
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