Resenhas - O Nome do Vento

Henri 31/05/2024

A história é boa, porém poderia ser menor e melhor trabalhad
Neste livro, um cronista descobre um possível mito em uma cidade e decide ir investigar, ele vai a uma hospedaria conversar com o hospedeiro e entender a sua história, o porquê ele era considerado uma lenda.

A partir disto, Kvothe narra a sua história ao cronista, explicando de onde surgiram as histórias que fizeram as pessoas lhe reconhecerem como um mito.

O nome do vento é um bom livro, com uma boa história (apesar de alguns elementos clichês). A escrita não é complexa e possui bons personagens (embora não aprofundados), além do protagonista.

Pontos que gostei:
1. A relação de Kvothe com a música e seu instrumento é fascinante e profundamente tocante. Identifico-me com essa conexão, pois também sinto que a música tem um poder revitalizador. Para Kvothe, a música é uma fonte essencial de vida e cor. Quando ele está sem seu instrumento, a narrativa torna-se sombria e melancólica. Como Kvothe disse: "Se você não é músico, não saberá do que estou falando.";

2. Elementos, objetos e eventos apresentados durante a história são bem amarrados, de modo que coisas que ocorrem nos capítulos futuros são justificadas por meio disto;

3. A criatividade do autor no desenvolvimento do sistema de simpatia e em justificar “cientificamente” eventos que ocorrem.

Pontos que não me agradaram:
1. Apesar de uma escrita fluida, por MUITAS vezes o ritmo do livro é lento, considero até que a história é narrada com base em fatos cotidianos que, apesar de importantes para história, desaceleram o livro dos pontos que realmente instigam a leitura;

2. Como o livro é narrado a um cronista em 1ª pessoa pelo Kvothe, alguns personagens não são bem desenvolvidos e ficam sem aprofundamento;

3. Inicialmente a motivação do Kvothe é a vingança contra os Chandrianos, porém, este livro se concentra na construção do protagonista, seus feitos heroicos e seus relacionamentos. A pergunta é: precisava de mais de 600 páginas para isso? Portanto, isso me leva a crer que os principais acontecimentos para progressão da história principal foram intencionalmente deixados para o próximo livro.

No mais, eu gostei da aventura narrada, acredito que não me decepcionei tanto quanto outras pessoas em resenhas que vi porque não coloquei expectativas no livro, li ele sem pesquisar nada antes, mas entendo quem esperava algo grandioso e se deparou com isto.

Reitero que o livro poderia ter facilmente entre 200 a 300 páginas. É preciso ter paciência para lê-lo e ainda estou ponderando se terei paciência para ler mais 900 páginas do segundo livro da série escrita por este autor.

Cris Peixoto 30/05/2024

Uma alta fantasia diferente
O livro é lindo, profundo e delicado. Nada parecido com as fantasias da moda. Tem romance mas não é romantasia, tem mágica mas não é uma aventura de folhetim, é heroico mas não é clichê. É a história da construção do caráter de um ser humano com todas as duas tragédias, injustiças, delícias e delicadezas. Recomendo muito e já quero ler o livro 2.

Zethun 29/05/2024

"Nós somos mais do que as parte que nos formam"
Que livro maravilhoso e de fácil leitura onde o autor consegue expressar todas suas ideias de maneiras claras e concisas sem nenhum momento fazer você desistir dela.

O livro tem um começo lento e que ao poucos vai lhe apresentando aquele universo em que se passa a história na visão do pequeno Kvothe, mostrando como ele é um garoto esperto e inteligente até mesmo para sua idade.

O autor é muito inteligente e sabe a hora de acelerar a história e de freiar para darmos tempo de entendemos o que aconteceu ao mesmo tempo que ficamos mais ansiosos pelos próximos passo do nosso protagonista que a cada capítulo consegue deixar a história melhor.


Kvothe/Kote: O melhor personagem, não só por ser o protagonista mas por ter muitas camadas, já que mesmo sendo o "Herói" ainda tem seus defeitos humanos que enriquece o personagem e faz a gente se apegar mais.

Simmon: É personagem extremamente divertido e de fácil apego.

Wil: Mesmo sendo sério, consegue me tirar uns risos e forma uma boa dupla com Simmon que quando junto ao Kvothe deixa o nosso protagonista ainda melhor.

Denna: É aquela personagem que você se pergunta porque dentre todas as mulheres apresentadas foi logo ela. Mas é aquela frase: O amor é cego.

Ambrose: Um vilão típico de bullying mimado e que faz bem seu papel de gerar no leitor e isso foi tão bem feito que eu o odeio.

Fernanda3368 28/05/2024

O Chandriano são os amigos que fazemos pelo caminho
Não sei bem o que dizer sobre a leitura desse livro. Acredito que seja bem cansativo para alguns pois muitas coisas no início são introduzidas de forma muito súbita.

Quanto aos personagens, os que realmente são relevantes para a historia são narrados de forma cativante onde cada um tem uma característica marcante que nos faz gostar deles (menos a Denna, ela é muito chata)

Apesar de ser um livro visivelmente muito longo, ao chegar no final da história percebemos que não chegamos nem na metade, e a tensão criada por Bast nas duas últimas paginas nos deixa intrigados para saber o que mais aconteceu.

Além disso tudo, não há nem menos um detalhe deixado de fora pelo autor, até mesmo se lembrar de descrever como Kvothe recuperou suas botas largadas ele se lembra, mas mesmo assim ainda não deixou claro o que diabos Bast é, e, para mim, ele é o melhor personagem de todo o livro.

É bom dar uma chance ao universo criado por Rothfuss, apesar de achar que a parte mais fantasiosa do livro é o fato de Kvothe se lembrar perfeitamente de cada mísero detalhe de sua vida.

Kelly Midori @kemiroxtvliterario 24/05/2024

Resenha: O Nome do Vento | Patrick Rothfuss
O Nome do Vento é uma fantasia escrito pelo autor Patrick Rothfuss, corresponde pela Editora Arqueiro. Traduzido pela Vera Ribeiro. Eu li pela LC leitura coletiva dos Convictos em ebook. Gostaria de ter a edição física. A Tati do Pitadas Literárias gosta muito desse livro. Futuramente pretendo ler O Temor do Sábio. Quem também indica esse livro é o Luan Santana. O escritor não escreveu o último livro e os leitores estão aguardando.

"As melhores mentiras sobre mim são as que eu falei."

O personagem principal chama Kvothe conhecido por vários nomes como: Kote. Ele fala para o cronista que precisa de apenas três dias para contar a história: e esse livro é o primeiro mas a história não se passa em apenas um dia. Esse livro conta a história desse cronista numa viagem ele precisa parar numa taberna, que também é uma hospedaria fazer uma pausa na viagem e ele vai encontrar o dono da hospedaria que é o Kote. Esse cronista desconfia que ele é um grande cara, causador da guerra. E conta a história para o cronista.

"Metade de parecer inteligente tem a ver com ficar de boca fechada nas horas certas."

Ele conta desde a infância que eram (artistas itinerantes) atores que moravam em acampamentos e morr3 todos lá menos o Kote, assim ele planeja sua vingança. Ele quer entrar na universidade. Ele, o Kote é esperto e gosta de tocar o bandolim da capa. Magia do livro é ligado a alquimia. Ele aprende sobre poder de saber o nome correto, como o nome do vento. Conhecemos a vida amorosa do Kote, amizades dele. Muita coisa acontece na vida dele. Ele conta sobre a universidade também. Cada dia ele escrevendo na história do Kote e não se passa em um dia passa por muitos anos.

"Você precisa ser um pouco mentiroso para contar uma história da forma certa."

Apesar de ser um livro muito longo, denso eu gostei muito sinceramente. Foi melhor do que eu esperava. Você não engata no começo mas se persistir mesmo sendo um calhamaço, você poderá se surpreender. É muito bem escrito, com aventuras épicas e jornadas inesquecíveis. Se você se interessou com certeza indico a leitura. Meu personagem favorito é o Kvothe. Quando eu tiver lido a continuação O Temor do Sábio vocês ficarão sabendo. Recomendo essa leitura.

"Nós somos mais do que as partes que nos formam."

site: https://kemiroxtv.blogspot.com/2024/05/resenha-o-nome-do-vento-patrick-rothfuss.html

Cass 21/05/2024

NOITE OUTRA VEZ.
Este livro conta uma história incrível, repleta de personagens incríveis e elementos poéticos. Mantém em grande parte do tempo um tom de mistério que nos deixa ansiosos para ler cada vez mais. É uma daquelas histórias que nos faz criar teorias e mais teorias sobre os mistérios do mundo (especialmente sobre o Chandriano ?).
A maneira como a magia é abordada também é muito interessante, parece mais natural e realista do que o habitual (se é que isso é possível).
Estou adorando acompanhar a aventura do Kvothe e espero que o segundo livro seja tão bom quanto este!

?E o Grande Taborlin disse à pedra ?QUEBRATE!? e a pedra se quebrou...?

Bella 21/05/2024

Um dos meus preferidos da vida
Ganhei este livro de um amigo e se tornou um dos meus preferidos da vida. O triste é que perdi o contato com esse amigo, mas serei sempre grata (Caleb, se estiver lendo isso, te agradeço imensamente). Até então nunca tinha ouvido falar sobre O nome do Vento. Nos primeiros dez capítulos foi muito difícil pegar o fio da meada (acontece). De repente foi como mágica! Me vi envolvia em todos os cantos da narrativa e torcia taaanto pelo protagonista. Ele me cativou muito, senti compaixão, alegria e admiração. Estou escrevendo esta resenha anos depois de ter lido, por isso devo enfatizar os sentimentos que perpetuaram em meu coração ao logo desse tempo e não comentários relevantes sobre a história em si. O mas doido é que este livro me deu uma vontade imensa de estudar e ser uma aluna muito boa KKKK (eu amo livros que me dão esse sentimento).
De qualquer forma, continuarei recomendando este livro e propagando a palavra do Nome do Vento pelo mundo.

De Amendola 19/05/2024

Um livro mais do que perfeito!
Uma trama envolvente e emocionante.
Kvothe é um personagem maravilhoso, que faz a gente sofrer junto com ele.
Simplesmente sou apaixonada por esse livro é fazer uma releitura trouxe novos sentimentos!

Luiz E. Marcondes 19/05/2024

Meu livro favorito
Até hoje me impressionam as memorias da horas de leitura que tive lendo este livro.
Kvothe no primeiro livro é um jovem adulto, mas o publico alvo é adulto, o que gera um constraste excelente no tom da narrativa.
A leitura é mais sobre a jornada que o destino.
A progressão de tudo é feita de forma exímia.
Patrick Rothfuss é um escritor genial.

danbs 18/05/2024

Bom livro, porém lento.
Eu gostei do livro. Li por conta da escolha do clube do livro que participo. Porém achei o livro muito longo pro que foi proposto. Entendo que é uma série, mas algumas partes poderiam ter sido cortadas, pois acabou deixando o livro muito lento. O primeiro livro deixa algumas coisas em aberto, que acredito ser revelada nos próximos livros.
Apesar disso é um bom livro de fantasia. A temática, o período que se passa são no estilo que eu gosto.

Italo Oliveira 16/05/2024

4 de 5
Achei meio arrastado no meio, acho que faltou algumas coisas no livro. Talvez mais ação. Na cena que ele ia se apresentar no palco eu fiquei muito ansioso kkkk nem acredito, parecia que eu quem iria me apresentar e não ele.

Pintinhaa 14/05/2024

Incrível
Nunca fui fã de fantasia, sempre tive um certo preconceito com o tema em si, sei lá não me agradava, mas esse livro...
Foi uma indicação de uma amiga, ela sempre amou e falou sobre a obra, eu como uma boa amiga resolvi dar uma chance, ela sempre falou tão animada e dizia que não conhecia ninguém que havia lido pra comentar. Por conta disso resolvi dar uma chance e MEU DEUS, agradeço a ela por ter me apresentado esse livro incrível.
O livro conta sobre Kvothe (Kote), o dono de uma taberna que está contando sua história, e apesar de ser uma narrativa em 1° pessoa (coisa que particularmente não sou muito fã) o livro me prendeu. Em dados momentos a leitura é massante mas eu realmente não me importei com isso. A história do protagonista nos prende e sempre queremos saber o que acontece, por conta disso, esse livro é disparada o que mais me deixou ansiosa lendo kkkkkkkkk.
Bom se vc gosta de fantasia vc vai gostar, e pra vc que quer adentrar a esse mundo, vc concerteza vai amar como eu amei.

Danilo 14/05/2024

Bão!
Apesar da arrogância em muitos momentos, Kvothe é um baita protagonista, torcemos e ficamos com raiva em vários momentos, principalmente em suas gadiagens. Quando li Duna, achei que o livro deveria ter mais umas 100 páginas, lendo este, achei que poderia ter 100 a menos. Mas é isso aí, bora para o próximo livro!

Marcelle 14/05/2024

O Nome do Vento - A crônica do matador do Rei (Primeiro Dia)
A história fantástica de como o órfão Kvothe - cheio de sonhos, traumas, impulsividade e impaciência - sobrevive às ruas e chega à Universidade para entender melhor sobre o funcionamento do mundo e particularmente aprender sobre o Chandriano.

Desde que li a primeira vez (2010), esse livro está entre meus preferidos da vida. Essa edição de luxo, em especial, traz ilustrações incríveis e conteúdo extra sobre as pronúncias, as moedas, o calendário e a história do Império Aturense.

Patrick Rothfuss é um criador de universos e contador de histórias brilhante. Uma leitura que recomendo em qualquer oportunidade!

Diniz25 06/05/2024

Não é pra todo mundo?
Uma leitura tediosa e chata. Eu não dei uma pontuação menor, porque entendi que não é para mim.

É realmente, cheio de poesia, mas, parece que a história não vai para lugar nenhum. Quando me interessei pela trama, o cronista aparece e eles voltam pro passado na maior enrolação.

Achei que dentro de uma tentativa do autor escrever algo muito único, se manteve totalmente ligado aos pequenos detalhes que deixou a escrita massante.

Fora que achei a representação feminina na história a pior possível. É um livro interessante, mas, achei chato e houveram momentos nos quais achei que a leitura não desenvolvia.

Não consegui me importar com o que acontecia ou não, então minha dica é: se estiver achando chato, abandona! Não faz sentido ler 1000 páginas se elas praticamente não te levam a lugar nenhum.

Esperava ler o livro da minha vida, mas, infelizmente não foi o caso. Extremamente chato.