Perdido em Marte

Perdido em Marte Andy Weir




Resenhas - Perdido em Marte


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Arthur 11/03/2016

Sci-Fi inteligente com um humor surpreendente! Mas o livro é melhor do que o filme?
A cada página que eu lia, me surpreendia cada vez mais com as peripécias e engenhocas que o personagem principal fazia pra salvar sua vida e se entreter, afinal, é difícil quando se é o único ser humano de um planeta!

O astronauta Mark Watney ficou preso em Marte desde que uma tempestade de areia mais forte do que o esperado surge, e a tripulação da Ares 3 se vê obrigada a cancelar sua missão. Watney sofre um sério acidente e desaparece na poeira da tempestade; a tripulação vai embora crendo que o amigo está morto. Nosso herói acorda no outro dia com um corte horrível e sozinho em um deserto frio e vermelho; sem comunicação, ferido e dotado de apenas seus conhecimento acadêmicos, ele decide embarcar em um luta quase impossível por sua sobrevivência.

Fiquei impressionado com a inteligência, a tranquilidade em meio ao caos e o humor inabalável de Mark! Ele passou por MUITAS coisas que qualquer um que estivesse lendo aquilo diria "não, meu jovem.. agora você vai morrer mesmo, não tem como sair dessa", mas aí ele tira um ideia que por mais perigosa ou idiota que seja, funciona! Ou quase sempre funciona. O sabido é Engenheiro Mecânico e Botânico, ou seja, fazer gambiarra e plantar coisas é com ele mesmo; se tinha uma pessoa que poderia sobreviver ali, essa pessoa é Mark Watney.

A obra tem muitos termos técnicos. Eu confesso que no começo precisei ter um pouco mais de paciência pra ler e entender, já que é preciso ser explicado todo o contexto "NASA - espaço - tecnologia", mas não se preocupe, depois tudo se torna muito natural e tranquilo. A riqueza de detalhes e a originalidade são incríveis! Se você gosta de ficção científica intrigante e bem humorada, Perdido em Marte é perfeito pra você.

Agora, sobre a produção pra as telonas (não se preocupe, não vai ter spoilers): Eu li o livro pra depois assistir o filme, e sem dúvida essa é a melhor forma pra se fazer com qualquer obra. E é claro, encontrei várias coisas que não se encaixavam muito bem.

Primeiramente, a personalidade de vários personagens era completamente diferente; um dos mais gritantes foi Teddy Sanders (administrador da NASA na ficção), no livro ele é extremamente organizado, quase que com TOC por organização, além de apresentar um ar mais tranquilo e "certinho", apesar dele possuir o cargo mais alto na NASA, ele era na medida do possível, bem educado e quase gentil, sem perder a autoridade; no filme ele é um pouco desleixado, autoritário demais, chega a ser arrogante algumas vezes. Além dele, tiveram outros personagens bastante deformados, uns mais que outros; são eles: Mindy Park, Annie Montrose, Mitch Henderson e Beth Johanssen. Não vou me estender muito, apenas grave esses nomes na hora de assistir o filme e compare com o livro. Entretanto, teve três personagens que, na minha opinião, conseguiram ser melhores que os do livro, não estou dizendo que no exemplar eles são ruins, mas no filme eles são mais explorados; são eles: Rich Purnell, Melissa Lewis e Rick Martinez; mas sem dúvida quem se destacou mais foi Rich, ele me surpreendeu sendo mais engraçado e indiferente do que era o original.

Outra coisa: Tem muitas partes e detalhes no filme (mas MUITAS meeesmo), que você só entende se tiver lido antes; dentre eles, alguns acontecimentos importantes que não foram levados em conta, mas isso já era de ser esperado, é difícil um adaptação ser totalmente fiel. Mas sério, foi muito interessante, parece que o diretor fez aquilo, justamente, pra não ser entendido simplesmente assistindo. Inclusive, o final do filme é diferente! mas não é um "diferente" ruim ou que exclua o outro, é mais como um complemento. Não vou entrar muito em detalhes, se não eu estragaria tudo! kkkkkk, maaaas, eu posso disser que tanto a obra escrita, como a cinematográfica, são indispensáveis entre si. O livro sempre será melhor, mas isso não tira a importância do filme.

Espero ter ajudado e boa leitura! ;]
Ronald 11/03/2016minha estante
Amei!? Ai, a vontade de ler só aumenta...........................


Ronald 11/03/2016minha estante
Kero!!!




ale 18/09/2016

Desisti
Desisti desse livro porque achei muito chato, não vou para Marte, não me interessa as formas de obter oxigênio na falta de ar, kkkkkkk.... vi muita gente dizendo que se divertiu muito e riu muito endo esse livro, não senti nada disso, me perdi várias vezes naquelas datas de um diário diferente, porque afinal acabava me distraindo e nunca sabia o que estava lendo.. O filme é bem melhor, porque foi tudo traduzido para imagens, então não tem a descrição de tudo as açoes vão dando conta de toda a história.... nao pretendo voltar a ler
Glauci 18/10/2016minha estante
Kkkkkkkkk "não vou para marte" foi ótima! Eu assisti ao filme e fiquei mega curiosa por mais detalhes, embora eu também não tenho a menor pretensão de ir a marte.


Sydney 05/12/2016minha estante
Ale, fui assistir ao filme na semana da estréia. Acho que gostaria muito de ir a Marte, mas por enquanto é só um desejo. :D
Ja assisti "Perdido em Marte" umas 10 vezes, seis delas prá conferir com o livro e uma prá acompanhar a trilha sonora, que também é sensacional.
Quanto ao livro, acho que pode ser um manual de emergência prá um monte de situações do nosso dia-a-dia que, esse sim, eu acho chato demais.




Miguelpaes 18/01/2018

Andy Wier é um astronauta da NASA. Só pode ser. Não dá pra descrever tudo daquele jeito ou estar inventando, simplesmente não dá!
A princípio, quando não tinha aberto o livro, não sabia o que iria encontrar. Um livro dramático ou ficção científica pesada, eu acreditava. Naquele momento o único ponto que me motivava era a ler era: Preciso saber como esse cara saiu de Marte.
Mas, depois de ler o primeiro parágrafo, percebi que o livro poderia ser totalmente diferente do que eu estava imaginando. Mark Watney, nosso protagonista, carrega o livro nas costas. Carismático, bem humorado e muito, muito engraçado.
Em algumas passagens, o livro fica bem técnico, falando de cálculos, fórmulas químicas e por aí vai. Me senti um pouco agarrado nessas partes, pois lia e relia até entender. Mas depois você percebe que sua atenção não precisa estar voltada para isso. Pois no final de cada cálculo cabuloso, o nosso herói solta uma frase do tipo: Não precisa entender isso. Só acredite em mim, eu sou astronauta.
Foi o primeiro livro que me lembro que eu verdadeiramente tive que parar a leitura para rir. Vale a pena por ser cômico, inteligente e, por que não, reflexivo.
Aline.Eloa 05/02/2018minha estante
???????? Me identifiquei com seu texto,por diversas vezes parei a leitura para rir.


Miguelpaes 07/02/2018minha estante
Sim, é um livro muito divertido. Ele massacra a gente com aquela quantidade de cálculos e termos científicos. Mas sempre alivia o stress com uma boa piadinha.




Luan 24/01/2015

Técnico demais, Perdido em Marte é um livro feito para o cinema
A premissa de Perdido em Marte é bastante tentadora. A história de Gravidade, filme estrelado por Sandra Bullock, me deixou bastante satisfeito. E ao ler a sinopse do astronauta que se perderia em Marte, não pude evitar uma espécie de comparação - mais lembrança, na verdade - e a vontade de ler tomou conta de mim. Os bons comentários de outros leitores também me incentivou.

Busquei ler a história sem saber tanto dela - é o que tenho buscado fazer, é um bom exercício. Mas basicamente, trata-se uma missão, onde seis astronautas, à bordo da Hermes, vão a Marte. Mas lá, entre apuros, Mark Watney acaba sendo abandonado por seus colegas. Não por mal, afinal eles pensam que o homem não resistiu e acabou morrendo. Bem, ele também pensa isso. Mas, como você bem pode presumir, não... ele não morre.

E a partir daí ele narra, através de um diário, seus intermináveis dias vividos lá no planeta vermelho. Mark documenta vários detalhes de tudo que acontece em sua nova casa. Até detalhes demais, eu creio. As primeiras páginas - e lá se vão umas 50, talvez - são compostas de linguagem técnica. Se você é um aspirante a astronauta, ou talvez um químico, físico ou qualquer coisa nessa área, ok, você irá gostar. Quem não é - como eu e muita gente -, não vai achar o início do livro tão motivador. Bem pelo contrário.

A vontade de interromper a leitura é grande, já que os termos técnicos estão onipresentes. É difícil e chato compreender tudo que o personagem criado por Andy Weir nos conta. Mas à medida que a história avança, novos personagens surgem - e não são ETs. Enquanto ele está perdido lá, a Nasa está perdida aqui, sem saber o que fazer. E é neste momento que a história ganha um fôlego interessante e se torna mais palpável. Mais antes disso é uma leitura pesada, mesmo que flua num bom ritmo.

A história é bastante inteligente. Weir certamente estudou muito - muito mesmo - antes de escrevê-la. Mas talvez nem tanto assim, já que ele sempre foi um verdadeiro amante de histórias espaciais. Ele cresceu em meio a esta natureza - daí o interesse por escrever esse que é seu primeiro livro. Agora ele vive a expectativa de ver sua história ser eternizada pela sétima arte muito em breve, com Matt Damon no papel principal.

Os personagens, tanto o protagonista, como demais - da Hermes, da Nasa e outros tantos - foram bem construídos. Eles não ganham tanto destaque, mas agradam toda vez que aparecem. A escrita é em primeira pessoa, mas também em terceira. E ainda tem um narrador que entra em momentos muito oportunos para acrescentar á história.

A diagramação é das melhores. Todas as partes - são várias partes: os diários de Watney, a história na Nasa, o narrador intervindo, as conversas transcritas - são bem definidas e não confundem. Por haver várias interrupções, pode-se dizer que há vários capítulos curtos, do jeito que eu gosto. Nesse sentido, tudo de certo. A capa é muito bacana - passa o recado certinho. A textura aveludada também é da melhor qualidade.

Como eu disse, é uma história inteligente, mesmo que em grande parte, massante. Provavelmente vai funcionar perfeitamente no cinema - até melhor do que no livro, que acrescentou tanto detalhe que talvez pecou pelo excesso. Certamente fará o mesmo sucesso que Gravidade fez. E merece que faça mesmo.

Foi bom acompanhar a jornada de Watney, mesmo que também tenha havido exagero nos acontecimentos negativos. Esse homem precisa se benzer muuuito - sim, quase tudo dava errada hahaha. Porém, foi legal torcer por ele e pelas inúmeras tentativas de salvamento. E acompanhar as trapalhadas dele igualmente. Mas, de qualquer forma, uma boa leitura e leva quatro estrelas, porque sou muito legal.
Matheus Caixeta 24/01/2015minha estante
Sério isso do Matt Damon? Não sabia... Então isso quer dizer que ele deixou seus tempos de personagem inútil no espaço (em Interestelar) e foi fazer um protagonista hahaha.


Luan 24/01/2015minha estante
Sim, sério haha deve ficar pro ano que vem o filme, eu acredito.




spoiler visualizar
Vitor 19/07/2016minha estante
Oi =D
Eu concordo com você, o livro tem bastante comedia em um livro de ''fic''

Porém, gostaria de que você me explicasse, onde esse livro pode ser considerado de auto-ajuda ? , so por curiosidade mesmo.


GryphoS 30/07/2016minha estante
Vitor.Paty, a parte da "auto-ajuda" é demonstrar que tudo o que o fez sobreviver ao acontecido foi manter o bom humor e a cabeça erguida, enfrentando os problemas sempre olhando o lado otimista. O fina meio que revela isso... falando sobre os seres humanos se unirem para ajudar um ao outro em uma dificuldade. Vale a pena reler o último diário de bordo (em especial Os ÚLTIMOs parágrafos, acho que você vai entender o que eu quis dizer.




Larissa Tabosa 25/04/2024

Amei tanto esse livro. Senti tantas coisas ao ler, mas acho que o que predominou foi esse misto de alegria e satisfação, além da óbvia apreensão e medo de tudo dar errado naqueles momentos finais.

Ainda não assisti ao filme, o que considero um grave erro da minha parte, mas no fim fiquei feliz, pois, embora suspeitasse, não sabia como seria o fim. E foi tão bom ficar apreensiva com todos os acontecimentos finais.

Todas as personagens são tão bem construídas e o livro é super divertido, apesar da sucessão de má sorte do nosso azarado protagonista. E que bom, sabe, se pesasse no melodrama não seria metade do que foi. Muito bom acompanhar todos os erros e desastres que acompanharam Watney, como ele é foda!

Amei e é isto!
Leonardo.Goulart 25/04/2024minha estante
Do mesmo autor recomendo muito o Devoradores de Estrelas.


Larissa Tabosa 26/04/2024minha estante
Já coloquei na lista para ler. Queria ler Perdido em Marte primeiro, pois foi lançado antes.




ric 08/07/2021

Rocket maaaan, burning out his fuse up here alone ?
Começa bem, mas acaba terminando de um jeito medíocre. O personagem principal é unilateral e raso, sua construção é apenas baseada nele ser o cara engraçado (que é um humor bem questionável, aliás). A descrição científica podia funcionar, porém ela somente torna a narrativa maçante e os diálogos artificiais. Confesso que, no fim, já não ligava mais se Mark sairia de Marte ou não.

(Música do título: Rocket man - Elton John)
joi 08/07/2021minha estante
teve lacre sim bb


ric 08/07/2021minha estante
e vai ter que aceitar viu




Rafaela 08/08/2015

Veja! Um par de peitos! --> ( . Y . )
Desde a primeira vez em que ouvi falar sobre Perdido em Marte, o livro já me chamou muito atenção. Depois que vi o book trailer já quis correr para comprar! Ou seja, minhas expectativas para esse livro estavam altas. Às vezes isso acaba sendo um problema, pois a história não corresponde com as expectativas. Porém, Andy Weir não me decepcionou nem um pouquinho! Pelo contrário, Perdido em Marte é ainda melhor do que eu esperava!

Em seu livro de estreia, o autor nos apresenta a Mark Watney, um astronauta engenheiro botânico que, mesmo depois de ter sofrido um acidente terrível e ser abandonado sozinho em Marte, não se dá por vencido e faz de tudo para sair dessa situação de morte iminente, o que a princípio parece ser impossível.


"Estou fodido e vou morrer!" (pg. 39)

Mark é um personagem extremamente incrível, daqueles pelo qual você torce o tempo todo! Ele, obviamente, é muito inteligente, além de criativo e sagaz. Consegue encontrar saídas para situações super adversas e enquanto eu lia, ficava muito impressionada com a genialidade dele e a forma como ele se superava a cada momento.
Mas o que mais me surpreende, é o seu humor inabalável, como a própria sinopse do livro nos diz. O mais interessante nesse personagem é a forma como ele lida com todos esses problemas. Ele não espera pela morte ou fica deprimido e com pena de si mesmo.

Mark usa tudo o que tem à sua disposição para se manter vivo e traçar um plano de fuga. Ele está numa luta contra o tempo, os mantimentos vão acabar, o oxigênio, água, combustível, tudo uma hora vai acabar e seus conhecimentos de engenharia e botânica são vitais para que ele saia de várias enrascadas. O cara até planta batatas em Marte, gente!!! BATATAS EM MARTE!


"Por que o Aquaman consegue controlar baleias? Elas são mamíferos! Não faz sentido." (pg. 64) Um dos questionamentos importantíssimos de Mark Watney

"[...] Usando técnicas avançadas de construção (fita adesiva)" (pg. 75)
Fita adesiva = solução pra tudo na vida

A narrativa desse livro contém muitos termos técnicos de química e tudo o mais, conforme o Mark Watney vai lidando com as situações. Para aqueles de humanas como eu, essas coisas geralmente são muito difíceis de entender e a gente fica bem perdido, porém o autor descreveu tudo de uma forma tão prática, que todas as informações mais técnicas que o Mark falava fluiam bem, pelo menos para mim! O livro todo flui, já que ele é dividido em capítulos não muito longos e também em diários de bordo. Nesses diários, o personagem vai nos contando tudo o que acontece com ele lá no planeta vermelho, mas há também capítulos narrando simultaneamente o que acontece aqui na Terra, e como a NASA e o mundo todo está lidando com o problema.

Há várias referências a cultura pop no livro, coisas dos anos 90 ou 80, muita disco music também, o que aliás, rende boas risadas! Existem também outros personagens dos quais eu poderia falar aqui, que fazem um papel importante na história, como por exemplo a Mindy Park, que foi crucial para que a NASA soubesse o que realmente tinha acontecido com Mark. Os diretores da NASA, Annie, a responsável pelas relações públicas, o Mitch, entre outros. E além desses, claro, os outros astronautas que faziam parte da missão: a comandante Lewis, o Martinez, a Johanssen, o Beck, e por fim, o Vogel.

A leitura é rápida e divertida, além de muito emocionante! O tempo todo algo diferente acontece e enquanto eu lia, eu sentia como se aquilo tudo estivesse realmente acontecendo e que a qualquer momento eu poderia ligar a TV e uma reportagem sobre o astronauta em Marte apareceria. Foi um sentimento bem engraçado/angustiante!

O livro é ótimo, tanto por ter um enredo incrível quanto por seus personagens, principalmente o Mark Watney. Ele é um personagem que me marcou bastante. Eu ri muito com ele e o jeito irônico e divertido dele de levar a vida, torci para que conseguisse sair dessa situação, aprendi como o bom humor e a determinação são importantes e que a gente não pode nunca desistir facilmente das coisas.

"Todo ser humano tem um instinto básico de ajudar os outros. Talvez não pareça ser assim ás vezes, mas é a verdade."

Recomendo!

site: http://belacompanion.blogspot.com.br/2015/08/perdido-em-marte-andy-weir.html
RaphaKiske 27/08/2015minha estante
"Todo ser humano tem um instinto básico de ajudar os outros. Talvez não pareça ser assim ás vezes, mas é a verdade."

Eu só queria saber porque gastaram uma puta grana pra salvar a vida do Watney, sendo que essa mesma grana poderia ser usado para salvar uns africanos, ou pessoas do próprio estados unidos mesmo hauhaua


RaphaKiske 27/08/2015minha estante
"Todo ser humano tem um instinto básico de ajudar os outros. Talvez não pareça ser assim ás vezes, mas é a verdade."

Eu só queria saber porque gastaram uma puta grana pra salvar a vida do Watney, sendo que essa mesma grana poderia ser usada para salvar uns africanos, ou pessoas do próprio estados unidos mesmo hauhaua




Nath @biscoito.esperto 08/01/2017

Um retrato do instinto básico da humanidade.
Terminei este livro faz pouco mais de uma hora e ainda nem consegui reorganizar meus pensamentos direito.

Vamos começar o maravilhoso (até agora?) ano de 2017 com uma resenha de um dos livros mais irreverentes que eu já li (esse ano!) (brincadeira!) (é que ainda é dia 8 de janeiro, risos).

Perdido em Marte (ou O Marciano, do original) conta a história de Mark Watney, o décimo sétimo astronauta a pisar no planeta vermelho. No sexto dia da missão da tripulação da Ares 3, uma tempestade de areia terrível acontece e os tripulantes são obrigados a embarcar na nave de volta para a Terra. No meio da confusão, os cinco outros tripulantes da missão acreditam que Mark morreu e deixam seu corpo para trás.

Mas Mark não morreu.

Ele foi abandonado à própria sorte num planeta estéril, sem comida, sem recursos, apenas com seus conhecimentos. Mark sobrevive à tempestade e logo percebe que, se não começar a trabalhar, poderá ser a primeira pessoa a morrer em Marte. Ele então começa a anotar em seu diário de bordo todas as suas soluções para problemas como: morrer de fome, morrer sufocado, morrer sozinho, etc. A pesar do otimismo e do bom humor de nosso protagonista (sério, ele faz piada de TUDO) é muito difícil imaginar um futuro no qual ele sobreviva.

O grande ponto inovador de Perdido em Marte com certeza é a exploração da natureza científica de tudo o que Mark faz para sobreviver. Admito que achei que o livro seria tedioso por causa disso, mas na verdade as longas páginas de Mark explicando como criar batatas num planeta morto e como retirar oxigênio com compostos químicos é muito interessante. Claro que eu sempre tive uma enorme pré-disposição e interesse por ciência, mas acredito que mesmo a pessoa mais leiga do mundo poderia se surpreender com a engenhosidade do Mark. E, é claro, torcer por sua sobrevivência.

Na minha humilde opinião, o que me fez gostar tanto do livro eram os personagens. Claro que temos Mark, nosso protagonista perdido em Marte, mas também temos os tripulantes da Ares 3 voltando para a terra e todos os funcionários da NASA que trabalham dia e noite para trazer Mark de volta pra seu planeta natal.

Perdido em Marte cobre quase dois anos de Mark preso no planeta vermelho e todos os esforços de pessoas na terra e no espaço para ajuda-lo. O livro é muito divertido de ler, mas também é uma história emocionante sobre como a humanidade funciona. Se – quando – você ler este livro, ao chegar na última página haverá um parágrafo tão lindo que fará todo o livro mais especial ainda. Espero que você chegue lá, e depois me conte o que achou!

Recomendo!

site: www.nathlambert.blogspot.com
Lorena 08/01/2017minha estante
Indo para minha lista em 3, 2, 1... rs
Fiquei interessada!!


Nath @biscoito.esperto 08/01/2017minha estante
Tenho certeza de que você vai adorar, esse livro é incrível!




Valter 06/10/2014

Um ótimo livro de sci-fi
Li este livro quando ele saiu em e-book em inglês. O projeto de edição foi feito no boca a boca e logo o livro se tornou um sucesso nos EUA, tendo sido vendido para virar filme pelas mãos de Ridley Scott. É um livro simples, escrito em primeira pessoa, mas extremamente cuidadoso em recriar a vida no espaço e o drama de um astronauta deixado para trás durante uma missão em Marte. Como as janelas de viagem para o planeta vermelho se abrem de tantos em tantos anos (não me lembro mais), o personagem principal tem que se manter vivo até que a próxima missão chegue. Só que ele não tem muita água, seus equipamentos estão falhando e Marte se mostra um lugar bem mais hostil do que parecia. É um dos poucos casos de literatura sci-fi moderna madura e sem frescuras para agradar jovens leitores. Um livro bom, não ótimo, mas bastante original.
GuiMoreno 09/10/2014minha estante
E ai Valer blz?
Estou muito interessado nesse livro, mas um pouco preocupado com uma questão. O fato da historia ser um tipo de naufrago no espaço, e acredito eu ter apenas um personagem, não torna o livro maçante?


Valter 09/10/2014minha estante
Oi Desastre (rsrs) eu achei algumas partes meio travadas, é como um Robinson Crusoé no espaço, mas de um modo geral o livro é bem estimulante, flui bem




Coruja 11/06/2015

Creio que desde o ano passado ouço comentários elogiosos sobre o livro de Andy Weir – gente que tenho em alta conta e que entende tanto de literatura quanto de ciência. Um dos principais pontos colocados sobre Perdido em Marte tem sido o quão plausível é a ciência da história e esse é o tipo de detalhe que muito me interessa em ficção científica.

Passei um bom tempo namorando o livro, bem como acompanhando detalhes sobre a produção do filme, previsto para estrear no fim do ano, com Matt Damon no papel do protagonista. Coisa de um mês atrás, consegui o livro numa das minhas trocas habituais e quase que imediatamente me pus a ler.

A história, em capítulos curtos correspondentes às entradas do diário de bordo do astronauta Mark Watney – deixado em Marte em meio a uma tempestade, dado como morto pelo resto da tripulação com que trabalhava – entremeia-se com capítulos que mostram as reações na Terra à sua morte e depois da descoberta de que ele continuava vivo, bem como dos outros astronautas da missão Ares 3.

Acompanhamos os esforços de Watney para sobreviver a condições quase impossíveis, em especial o problema da comida e da comunicação, e ao mesmo tempo assistimos os esforços de um mundo inteiro que se solidariza com a situação do astronauta náufrago.

Perdido em Marte merece, de fato, todos os elogios que lhe têm sido feitos. Watney é engenheiro e botânico, e sabe combinar seus conhecimentos com muito bom senso e humor. Mesmo sabendo que está correndo contra o tempo e quase tudo está contra ele, Watney não desiste – ele faz planos, testa suas engenhocas, tagarela sobre ciência, escuta música disco, lê Agatha Christie e planta batatas no solo estéril de Marte.

Considerando o quão desesperadora é a situação do protagonista, é curioso perceber o quão divertido é o livro – e isso se deve principalmente à personalidade de Mark Watney. Existe bastante tensão, especialmente da parte do pessoal que está às voltas com montar a missão de resgate, bem verdade. Mas esquecemos por vezes o fato de que ele está completamente sozinho num planeta inóspito, sem comida suficiente para sobreviver até que uma missão possa ser montada para seu resgate, sem condições de se comunicar com seus colegas ou com a NASA para dizer que está vivo, tudo porque ele faz digressões sobre Aquaman e sobre séries antigas de TV, reclama que não aguenta mais ouvir música disco e, de uma forma geral, fala de si mesmo e de seu caso com boas doses de ironia e disposição para fazer o que tem de ser feito.

Ainda que Watney roube a cena, todo o elenco do livro é bastante simpático. Talvez uma das grandes sacadas da história seja a forma como as circunstâncias do astronauta perdido ecoam na Terra e mobilizam uma grande rede de solidariedade – esperança e humanidade são peças-chaves no livro.

Já estava bem ansiosa pelo filme, porque gosto muito da atuação do Matt Damon e, com alguns senões, também admiro o trabalho do Ridley Scott. Após ter lido o livro e assistido o trailer, fiquei ainda mais empolgada. Quero crer que será um dos grandes filmes desse ano. Vamos ver no que vai dar...

site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2015/06/para-ler-perdido-em-marte.html
Beth 13/06/2015minha estante
Adorei esse livro!


Maria.Jose 19/01/2016minha estante
Amei esse livro! Li em um dia e meio!




Danilo Silva 18/09/2016

Mark, o Marciano
A história é contada em duas frentes: temos Mark Watney em Marte, nos contando o que acontece em primeira pessoa, através de relatos gravados para as futuras gerações, caso morra e algum dia a NASA encontre seu corpo e seu diário de bordo; do outro lado da moeda, acompanhamos, em terceira pessoa, os esforços da equipe terrena para trazer Mark para casa, ainda que pareça impossível, e a comoção a nível mundial que surge a favor do astronauta deixado para trás.

Apesar de a sinopse da editora afirmar tratar-se de um suspense, não se deixe enganar: o livro é engraçadíssimo. Mark tem uma única ferramenta para não descer a espiral da loucura: seu humor. E ele o usa constantemente. Claro que os acontecimentos na Terra e, posteriormente, na nave Hermes, a tal espaçonave que sem querer abandonou Mark no Planeta Vermelho, são muito mais sérios – acho que podemos considerar estas partes mais puxadas para o suspense, mas não suspense em si –, porém é indiscutível que o livro, como num todo, bem como o filme que o adapta, são muito engraçados.

Mark Watney é um excelente protagonista. Você começa rindo com ele, mas é inegável que, com o passar do tempo, você começa a se afeiçoar pelo personagem, a torcer por ele, torcer para seu resgate e, em determinado ponto do livro, até se emocionar e se pegar temeroso pelo destino do protagonista. É uma das melhores personagens literárias que li nos últimos anos, e tenho orgulho de dizer que veio de um livro de ficção científica, meu gênero literário favorito. E ouso dizer que grande parte do mérito do livro repousa nos ombros de Mark.

Outra característica interessante da obra, e que lhe confere maior realismo, é ver como a situação se desenrola na Terra: temos a cobertura da mídia, que muitas vezes pressiona a NASA a agir; temos as pressões políticas: os E.U.A. não conseguem resolver o problema e sua única solução é pedir ajuda estrangeira (não direi qual país ou como foi essa ajuda, para não estragar as surpresas de uma grande parte da trama); além da tripulação da Hermes, tendo que lidar com suas decisões que acabaram por deixar Mark para trás. Se o livro não tivesse essa faceta mais séria, nos mostrando as consequências de uma situação tão perturbadora (e que poderia muito bem acontecer na vida real), certamente não teria o mesmo impacto.

Ainda me mantendo neste aspecto da obra, foi bom ver que o autor construiu a narrativa de uma forma que enfatiza como nada na vida é fácil, pois salvar um homem perdido em outro planeta certamente seria muito complicado para nossos padrões reais atuais. Então esqueça as conveniências de roteiro típicas, pois na obra de Weir as personagens precisam estudar, passar horas a fio acordadas, fazer muitos cálculos, errar e tentar de novo até acertar. E isso também se aplica a nosso intrépido herói.

Outra peculiaridade da obra são suas reviravoltas sempre curiosas e impactantes. Sem entrar em detalhes, basta dizer que o livro gera expectativas em cada situação, te deixando apreensivo e culminando em uma reviravolta. Mesmo quando Mark tem uma ideia e a executa à perfeição, aquela situação gerará outra, o próximo conflito que o marciano terá que resolver em algum momento de sua jornada – imediatamente depois ou no futuro em longo prazo. É um livro que parece dizer que gosta de surpreender seus leitores, e o faz de uma maneira bastante

A edição da Editora Arqueiro está impecável: possuo a segunda impressão, com capa do filme (admito que não gosto muito de capas assim) e praticamente não possui erros de tradução ou revisão; possui um papel de qualidade e a capa é feita de um material mais maleável o que a impediu de amassar ou deformar – a minha edição, pelo menos, continua perfeita. Mantém o excelente padrão da editora. É um tipo de livro que você não se arrependerá de comprar e ler, tornou-se um de meus favoritos, acredite.

site: http://literaturaestratosferica.blogspot.com.br/2016/09/perdido-em-marte.html
Glauci 18/10/2016minha estante
Você tem mais indicações de livros com essa temática? Agradeço.




Mateus295 30/04/2016

Sou muito de Humanas sim
Perdido em Marte foi minha primeira experiência com ficção científica e não aproveitei dela os 100% que ela me disponibilizava, não porque o livro tinha defeitos que impedia essa compreensão e sim porque eu sou de humanas e muito avulso com todas as explicações teóricas de uns negócios que nem se eu quisesse com muito afinco conseguiria entender. Entretanto, ri em muitos momentos e foi uma leitura rápida, apesar de um pouco complicada.
Não sei se consigo fazer um resumo, mas vamos tentar, né? A Ares 3 é um projeto da NASA o qual um grupo de cientistas são levados para Marte para passar um tempo no planeta vermelho colhendo informação e fazendo experiências. Depois de uma forte tempestade de areia, a tripulação é obrigada a fazer uma manobra de saída para voltarem para a Terra, só que nessa manobra Mark Watney acaba sendo deixado para trás, depois de ser atingido por um equipamento que quase o matou. E a tripulação realmente achou que ele tinha morrido, mas não morreu. Agora Mark está sozinho num planeta inabitável e desértico, com uma reserva de mantimentos limitada e sem comunicação com ninguém. Ele vai precisar usar toda sua capacidade mental para pensar em formas de se manter vivo para conseguir quem sabe, ao menos, contatar com a NASA que está vivo e ela tentar ajuda-lo. Mas a gente vai ver que o destino não vai muito com a cara de Watney.
Seria cômico se não fosse trágico, inclusive é muito cômico sim, me desculpem. Não tem como não rir das situações que o Watney se mete tentando, absurdamente, se manter vivo. Até porque ele é uma pessoa muito bem-humorada, então ele nos permite rir das situações, podemos aliviar nossa consciência? Podemos. Agora, é claro, o livro é recheado de explicações teóricas sobre as estratégias que ele cria para sobreviver o máximo de tempo possível, e essas explicações tem um teor físico, químico e até biológico que olha... nem pedindo muito a Deus eu consegui entender. Tinha coisas que a gente até concordava com ele porque fazia um pouco de sentido, mas tinha explicações que eu só balançava a cabeça concordando sem nem saber do que ele estava falando, mas vamos fazer o quê, né? Sou muito de humanas sim.
Ao longo da narrativa, temos alguns capítulos que interceptam os diários de bordo do Mark, esses capítulos ora são do povo da NASA, que estão monitorando a volta dos tripulantes vivos da Ares 3, ora são os próprios tripulantes dessa missão. E o autor consegue dosar muito bem o humor até nesses capítulos, eu acho que ele foi bem certeiro nessa técnica de escrita. Porque é difícil ler um livro de ficção científica e amar ele, né? Porque minha cabeça girou e saiu do lugar várias vezes tentando entender, mas ao menos eu ria bastante. Então equilibra, né?
Uma coisa que me incomodou além das explicações teóricas (culpa minha não do livro) foi que achei o final muito apertado, jogado, como se o autor estivesse exausto e quisesse encerrar aquilo logo. Para vocês terem uma noção, o desfecho só acontece nas últimas 4 páginas do livro, literalmente. Vejam, o pós-desfecho não foi bem trabalhado, tinha margem de trabalhar muita coisa, mas o autor preferiu acabar por ali mesmo e eu fiquei... acabou? Assim mesmo? Será que minha edição não veio com folhas faltando? Entretanto, o livro é muito bom, e se você for de exatas, provavelmente vai ser uma leitura extraordinária.
Vitor 19/07/2016minha estante
tambem fiquei com o sentimento de que meu livro veio com paginas faltando. A historia é boa, mas queremos saber mais do final, infelizmente, o livro nos decepciona nisso.
Gostei muito de sua rezenha(opnião)=D




spoiler visualizar
Vitor 19/07/2016minha estante
Do que adianta colocar um blog como resenha?




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