Marília de Dirceu

Marília de Dirceu Tomás Antônio Gonzaga




Resenhas - Marília de Dirceu


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Mara Vanessa Torres 12/07/2009

Meia-boca.
Com suas liras, propostas árcades e bucolismos, Tomaz Antônio Gonzaga cria um clássico da literatura brasileira. Indubitavelmente. O fato é que achei uma proposta tão ilusória, chata e fantasmagórica, que não me tocou. Fora que, Gonzaga não foi, nem de longe, um Dirceu à procura de sua Marília.
Nil 17/12/2013minha estante
O Arcadismo brasileiro realmente é meio chato. Só recomendo para os estudantes, como leitura obrigatória essa até que é razoável. Para ler por prazer temos poetas muito melhores.


Ricardo Rocha 10/02/2016minha estante
talvez tua última frase faça sentido. quanto ao livro, é muito bom. chato é um conceito. clássico tem um componente científico, que é a permanência no tempo


Naty566 10/01/2023minha estante
Eu adorei este livro,a poesia arcade è incrível e inspiradora
Um clássico para quem adora a história de Minas gerais.


Marcos735 14/04/2023minha estante
Amo este livro e acho q pode criticar quem ousar fazer melhor


Moon.Animes 06/08/2023minha estante
Achei chato, por isso abandonei logo no início ?


Douglas.Jefferson 11/08/2023minha estante
"...O voraz Tempo,
Que o ferro come,
Que aos mesmos Reinos
Devora o nome;
Também Marília,
Também consome
Dentro do peito
Qualquer pesar.
Ah! Só não pode
Ao meu tormento
Por um momento
Alívio dar..."

// Tomás Antônio Gonzaga, in Marília de Dirceu.

Muito bom. Não achei nada chato, como alguns alegam. Minha imaginação voou alto em muitos dos poemas... Li com prazer, ainda que não tenha entrado na minha lista de favoritos.




Will 22/04/2024

Uma experiência desagradável
Li por indicação do canal Ler Antes de Morrer, devido a uma leitura coletiva; anteriormente, pelo mesmo motivo, li "Mensagem", de Fernando Pessoa.

Ambos os livros me cansaram com seus conteúdos pomposos, porém inócuos. Fernando Pessoa, pelo menos, fizera um livro curto; Tomás já foi mais extensivo e ostensivo.

Só pra constar, eu gosto de poesia, porém dei azar com essas duas obras.
Goretti 04/05/2024minha estante
Tb li pela Leitura coletiva. Fui até o final pq não deixo nenhum livro no caminho. CHATOS! Os dois! Também gosto de poemas e amo a poesia nos textos em prosa.




Evellyn.Souza 11/03/2023

Um pouco diferente do que costumo ler. As líricas são bonitas, principalmente as primeiras. Não sei se foi uma impressão minha, mas senti o eu lírico "perder o brilho" conforme foi avançando nos poemas, mas como é para vestibular, ainda vou estudar mais a fundo.
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Sofiaxzn 29/03/2024

"Se o meu crime não fosse só de amores,
A ver-me delinqüente, réu de morte,
Não sonhara, Marília, só contigo,
Sonhara de outra sorte."
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Nicolas27 14/06/2023

Muito bonito e agradável a leitura. Os poemas não são apenas de amor, alguns revelam as situações políticas da época, por exemplo. Tomás Antônio Gonzaga explora diversas construções e com ela compõe os mais inusitados cenários e paisagens. Ademais, seus poemas seguem a sua jornada com o seu pseudônimo, Dirceu, e chegam a transmitir seu estado de alma, feliz, triste, com ciúmes, com desconfiança. Realmente um extraordinário poeta! Digno de ser um dos grandes influenciadores da Literatura brasileira.
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rayssadioli 03/06/2024

O livro é constituído por poesias, que são, no decorrer do livro, nomeadas como liras. A ficção aqui se mescla com a realidade, já que o autor se coloca na história através do pseudônimo ?Dirceu?, que escreve para a sua amada Marília, que na realidade corresponde ao amor da vida de Tomás, Maria Doroteia.

Por ser escrito durante o período em que o ?Arcadismo? predominava na literatura, o chamado ?Setecentismo?, as poesias, as quais compõem uma narrativa, contempla todos aqueles traços principais do Arcadismo, como o tom bucólico, a fuga da cidade em direção ao campo, o famoso lema ?Carpe Diem?, que significa basicamente que temos que aproveitar a vida porque esta é passageira (isso é visto com recorrência principalmente na primeira parte), além toda aquela oposição ao ?exagero? do Barroco.

As liras, apesar do vocabulário mais antigo, são até tranquilas de serem lidas. No entanto, acredito que não consegui extrair muita coisa do que o autor visava transmitir devido à minha experiência pouco consolidada com leitura de poemas no geral, mas o pouco que consegui captar foi incrível, já que a forma como ele escreve para a sua amada é realmente encantadora e única.

Na escrita, há predominância de inversões, o que pode dificultar, mas gostei bastante do modo como ele estrutura seus versos, uma vez que esse conjunto de alterações, como no caso das inversões, por mais que dificulte à primeira vista, torna a escrita única, ficando até mesmo divertido de ler. Mas o que me deixou mais dificuldade de interpretação foram os sonetos no final, que, por apresentarem estrutura fixa, resultam em uma leitura menos fluida e, consequentemente, exige mais do leitor. Sendo assim, espero conseguir relê-los em momento mais oportuno, de maneira a ver se consigo compreender mais destes sonetos, que não foram tão bem compreendidos por mim na primeira leitura.

O autor faz diversas referências à mitologia ao longo das liras, o que muito me agradou, já que me interesso bastante pelo assunto, e a forma como ele relaciona o conteúdo das liras (que basicamente tem Marília como centro) com a mitologia é impressionante, sendo que a musicalidade contida nos versos contribuem ainda mais para que a contemplação do leitor se dê com mais intensidade.

Há também referências aos eventos históricos vividos pelo autor, com destaque para a Inconfidência Mineira, em que Tomás é participante, sendo preso e depois exilado em Moçambique por conta disso. No livro, essas mudanças em sua vida são marcantes na estrutura do livro, que é dividido em três partes, contendo na primeira parte mais esperança e um amor, de certa forma, mais ?leve?, já na segunda parte a melancolia se expressa mais intensamente (se assemelhando mais ao Romantismo que ao Arcadismo propriamente dito), o que ocorre devido ao lugar em que as liras foram escritas, em uma prisão no caso. Assim, nessa parte ele se dirige à Marília com pessimismo e tristeza, sendo possível perceber e sentir seu medo de perder para sempre a amada.

Há discordâncias em relação à primeira parte ser de sua autoria, mas eu, por não ter conhecimento suficiente sobre o autor, prefiro me abster de fazer comentários acerca dessas discussões.

Gostei mais do livro do que pensei que fosse gostar, o que acho que se dá principalmente pela forma do autor se expressar, tornando possível sentir seus sentimentos, e sua escrita contribui bastante para isso, que, apesar de difícil de ser lida nos dias atuais, consegue representar o amor de Dirceu de forma delicada e etérea, além das várias alusões aos deuses da mitologia grega, que também auxiliam nessa construção, a qual, como já dito antes, torna-se distinta de tudo já escrito até então. Devido a isso, essa leitura também despertou um interesse em mim por poesia, de forma que pretendo começar a ler mais livros desse tipo. Em síntese, acho que o livro fez jus ao seu sucesso devido à experiência única que este pode proporcionar se lido com calma e atenção.
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Marcelo 19/05/2022

Diversidade de versos
O livro é uma verdadeira aula sobre formas de fazer poesia. Arcadismo em alto grau. Fico imaginando se o autor contava as sílabas para seguir os diferentes tipos de versificação ou se é um dom natural. Talvez por isso a demora em escrever o livro, já que há poemas em diferentes situações da vida do autor, mas o que não muda é seu amor por Dorotéia, ou seja, Marília. Entretanto o autor exagera no tema, o que cansa. O autor mostra todo o seu conhecimento da cultura grega para as comparações com a amada.
Eu tinha dois interesses no livro, primeiro fomentado na história que li quando criança "A Ladeira da Saudade", onde a protagonista Marília, conhece o amado Dirceu, em uma história passada em Ouro Preto e em paralelo à leitura deste livro. Em segundo, perceber se na obra há referências mais auspiciosas sobre os fatos relacionados a Inconfidência Mineira. Entretanto, apesar de algumas citações sobre a coroa portuguesa e a relação de subserviência da colônia em tom de crítica, não há outras referências.
A leitura do poema, me fez ter mais vontade de voltar a ler sobre o amor de Marília e Dirceu no livro A Ladeira da Saudade, que apesar de menos conhecido tem uma proximidade maior da realidade, com os seus desencontros, altos e baixos. Vou ver como conseguir este livro novamente.
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Xuia 21/09/2022

Um livro recheado de liras, odes e sonetos. Não sou especialista neste tipo de literatura, mas particularmente curti mais as liras - acho que elas ressoaram melhor em mim!
Independente do seu gosto, não tem como negar a genialidade e a criatividade do autor ao cria-los!! Gostei mais da lira XXII da segunda parte, só não me pergunte o porquê!!
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Pol 16/11/2022

Bom e não bom
O começo falando toda a biografia do Gonzaga é bem bom pra entender o contexto das obras dele, passando por momentos em todas as fases da vida. Marília de dirceu é bom demaisss e bem gostoso de ler, entender como era a escrita da época e todas as referências lúdicas. Cartas chilenas embora de muito para tracar um paralelo com o Brasil de hoje (que lendo o livro parece ser o Brasil de sempre) não me pegou tanto, fiquei com a sensação de que se tivesse lido apenas ele não me interessaria tanto como me interessei com o livro todo. É um bom contato com esse tipo de literatura pra quem não tem muito costume assim como eu xxxxxxx
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Malu.Vilalta 23/06/2020

Típico livro árcade. A história é boa, o desenvolvimento é cansativo.
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Thiago 03/08/2011

Poesia com um traço de inocência
Estruturalmente ainda muito ligado à poesia árcade, Tomás Antonio Gonzaga inova ao trazer a figura da mulher amada para um plano idealizado porém acessível, como é característico do estilo de época posterior - o Romantismo.

Mas isso não retira a marca do Arcadismo, presente no bucolismo, no fugere urbem, nas ligações com a mitologia grego-romana e em outros pontos do trabalho.

Leitura fácil e agradável. Pode ser muito bem utilizada para compreender como as inúmeras características deste estilo de época são aplicadas nos poemas.

Tem sua beleza - é bem construída e fofinha (rs) - mas não chega à genialidade.
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lis 18/05/2024

Acho que todo mundo já deve ter ouvido falar desse livro pelo menos uma vez na vida, li ele agora por conta da escola, e confesso que achei melhor do que pensei. Marília de Dirceu é um livro organizado em forma de poema para demonstrar os sentimentos de Dirceu por Marília, e acredito que só me prendeu porque gosto de poema.
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Sayonara 19/04/2022

Marília de Dirceu - Tomás Antônio Gonzaga
Uma obra de inquestionável importância, mas artificial ao extremo, bem de acordo com a estética árcade no Brasil. Aqui você encontrará explicitamente todas aquelas características (fugere urbe, carpe diem, bucolismo etc etc) discriminadas nos quadros-síntese dos livros de literatura da vida.
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Maria17400 04/12/2023minha estante
achei realmente repetitivo, acabei de fazer uma prova sobre esse livro




@Matcholo 09/12/2020

Se uma pessoa já foi amada nesse mundo essa pessoa foi Marília. O livro trata integralmente sobre o a mor de Dirceu por ela, são no total 80 liras e 13 sonetos, onde nosso admirador se declara e enaltece as qualidades e virtudes da amada. Livro para que curte poesia, e para quem curte história da literatura nacional. Métrica perfeita e uma criatividade maravilhosa, a história fica mais interessante quando descobrimos que o pastor Dirceu é um personagem poético que representa o autor, Tomás de António Gonzaga, assim como Marília é na verdade Maria Dorotéia. Como o autor tinha quarenta anos quando escreveu a obra e Maria Dorotéia era uma adolescente, a família da moça foi contra o casamento, tendo Tomás sido preso durante a inconfidência mineira o casamento nunca veio a acontecer. Apesar de muito interessante é uma leitura para quem está realmente determinado, a escrita apesar de ser em estilo bem popular na época, hoje pode apresentar alguma dificuldade para os desavisados e o livro possui muitas referências a romances e personagens clássicos da literatura, de tudo, vale muito o esforço e a aventura de conhecer esse clássico do arcadismo nacional.
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