Willow

Willow Julia Hoban




Resenhas - Willow


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Carolina.Souza 08/09/2021

Acho que o tema poderia ser abordado de uma forma melhor, com personagens mais cativantes. Willow se apresentou bem chata e achei um tanto irresponsavel Guy ser a cura dela, como se fosse algo tao simples.
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Luiza 02/09/2021

Quando comecei a ler esse livro não tinha ideia da profundidade e da seriedade que ele traria, fiquei extremamente chocada e sem palavras em certas cenas de autoflagelação da personagem principal, por isso acho de suma importância que todos estejam cientes do que se passa no livro, pode ser um alto gatilho para certas pessoas!
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Eri 03/10/2023

Pq ninguém levou essa louca num psicólogo?
Mto ruim!
Sei que Willow passou por situações muito difíceis mas não consegui simpatizar com ela em nenhum momento do livro. Todos os personagens (menos o irmão da Willow e a esposa dele) são insuportáveis, chatos pra caramba!
Não gostei nem um pouco da escrita e falando sério agr, romantiza mto a questão de auto mutilação. E pra finalizar, a menina sofre um acidente com os pais onde os dois morrem e ninguém pensa em levar ela num psicólogo???
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Lu Oliveira 31/05/2015

Foi bem mais do que eu esperava.
"Por que as pessoas só perguntam se você está bem quando é evidente que não está?"
Willow é uma garota de 17 anos e está no último ano do ensino médio. No ano em que passou seus pais morreram num acidente em que ela dirigia o carro. À partir dai, Willow se culpa pela morte deles e sente que as pessoas e seu irmão também a culpam. Willow teve que ir morar com seu irmão David e a culpa que sente a faz se auto-mutilar. Willow trabalha na biblioteca da Universidade e é lá que conhece Guy, ele aos poucos vai conhecendo-a e descobre seu segredo e tenta ajudá-la. Ele vai fazendo parte da vida dela e isso aos poucos vai afetando-o .Será que Guy conseguirá salvá-la de si mesma?
Esse foi um livro que eu queria ler já tinha bastante tempo, só que acabei passando outros na frente e que me emocionou muito pelo assunto que aborda. Achei que seria aquele livro que te faz morrer de tanto chorar mas estava totalmente enganada. Sei o quanto é difícil pra quem se auto-mutila e sei que pode parecer que ninguém se importa ou que ninguém te ama ou mesmo te entenderia. Se algum de vocês passa por isso, deixe que alguém saiba, sempre tem alguém pra te ajudar, alguém que te entenderia. Você não tem que passar por isso sozinho (a).
Alana.Freitas 31/05/2015minha estante
Oh, Luuh, super concordo com tudo que tu colocou aí na resenha. Toda vez que A Willow se cortava eu ficava bastante angustiada e sentia a dor dela e por ela. E quando ela se cortou na frente do Guy eu quase surtei, meu coração apertou e senti uma vontade densa de chorar. Gostei que ele foi o salvador dela, mas sabemos que nem todos que se cortam tem os seus Guys e é importante se conscientizar com essas coisas. FALAR! Para mim, não foi só um livro meio triste, mas me ensinou algumas coisas e entrei num mundo que não conhecia bem, só via de longe e não dava a devida importância. Realmente achei lindo e amei demais. Um dos meus livros favoritos do ano!!




Su 23/07/2018

Li esse livro já faz algum tempo. Escolhi lê-lo devido a indicação de algumas pessoas. Willow trata sobre um tema muito delicado, a automutilação.
Willow não consegue deixar de olhar a garota ruiva durante a aula. Porém, ela não a observa pelos motivos óbvios, e sim, pelo corte em um dos seus braços que vai do cotovelo até o pulso. O mais óbvio seria pensar que foi um acidente, um machucado completamente normal. Ainda assim, a dúvida se infiltra em sua mente. Será?
A menina percebe que está sendo observada por Willow e é inevitável os sussurros que se seguem. Tudo o que Willow consegue pensar é que estão comentado sobre o fato de ela ter sido responsável pela morte de seus pais. Assim que pode sair da sala de aula, ela se dirige para o banheiro visando fazer a única coisa que lhe traz alivio, se cortar.
Após o acidente que ocasionou a morte de seus pais, Willow está sob a responsabilidade de seu irmão mais velho, David. Como professor universitário, ele consegue arrumar um emprego para Willow na biblioteca da Universidade onde trabalha. Durante um dos seus turnos, sua supervisora pede que ela acompanhe um rapaz até o depósito para que ele possa pegar sua identidade esquecida lá. Guy reconhece seu sobrenome, pois já teve aulas com o seu irmão. Ele está fazendo matérias eletivas na faculdade, contudo ainda não é um universitário. Por mais que Willow não quisesse, de forma alguma, ser simpática com ele, ou com qualquer um, não pode deixar de se ver envolta em uma conversa sobre um dos livros favoritos do seu pai, Tristes Trópicos.
Esse livro me fez refletir sobre muitas coisas. A principal delas é que não sabemos, realmente, o que leva as pessoas a fazerem certas coisas, principalmente após um trauma. Além disso, me fez ver que é nos piores momentos, quando queremos fugir de tudo e de todos, que precisamos permitir que as pessoas nos ajudem. É muito fácil criar ideias errôneas sobre a forma como os outros nos veem. Acima de tudo, não podemos julgar o que não conhecemos, precisamos, sim, oferecer sincero apoio emocional.

“E então, justamente quando pensava que não tinha controle sobre o que aconteceria, eu percebi duas coisas: primeiro que a dor emocional estava desaparecendo, não ia me consumir, e segundo que eu estava pegando a chave de fenda, e estava literalmente me atacando, e que a dor física que eu estava produzindo era melhor do que qualquer um dos sedativos que me deram no hospital. Simplesmente estava conseguindo que tudo mais desaparecesse. Essa dor, essa dor física corria em minhas veias como se fosse heroína e eu fiquei paralisada, imune a outras coisas.
(…)
Eu me ensinei, eu me treinei para não sentir nada além da dor física. Tenho um controle absoluto sobre isto. Você entende? Você entende o que isto significa?”
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Aninha | @pactoliterario 18/05/2019

Willow é um livro com um tema não muito abordado em livros, mas que acontece com muitas pessoas hoje em dia, que é a automutilação.

Willow tem 16 anos e perdeu seus pais recentemente em um acidente, mas o problema é que ela se culpa por isso. Enquanto eles estavam bêbados, pediram a sua filha de 16 anos com apenas uma carteira provisória para dirigir para eles, mas o problema é que Willow acabou por perdeu o controle do veículo, e ela foi a única que saiu viva.

Agora ela mora com seu irmão mais velho, David, que a culpa por ter matado os seus pais, não em palavras, mas ela consegue sentir isso. E também mora com a mulher dele, Cathy, uma pessoa super amável e que a trata da melhor maneira possível. David e Cathy tem uma filha, Isabelle, os dois nunca deixam Willow sozinha com Isabelle, pois tem medo de que ela possa fazer alguma coisa com a pequena garota, mas isso é o que Willow pensa, ela ainda não sabe o que ambos pensam.

Willow vê a mutilação como uma forma de "transportar" aquela dor que ela sente para alguma parte do corpo, e faz isso a todo momento que lembra de seus pais. Só que surge uma pessoa que descobre tudo, e esse é Guy, um ótimo garoto e que ameaça à contar ao irmão de Willow se ela não parar, mas ele não tem coragem de fazer e Willow não para. É a partir daí que ele tenta ajudar Willow e os dois viram ótimos amigos.

Não posso dizer que o livro é pesado e contém cenas fortes, o livro contém cenas de Willow se automutilando, mas não é aquilo que você fica assustada e horrorizada ao mesmo momento, mas você fica com uma certa apreensão em relação a isso. Eu senti na pele tudo que estava acontecendo com ela, até por que, perdi meu pai em agosto do ano passado e sei o quanto dói, imagina você perder seu pai e sua mãe em um acidente em que cujo condutor é você, seria muito triste e a maioria das pessoas iriam se culpar. Eu gostei bastante da amizade de Guy e Willow, mas achei um tanto clichê a história deles dois.
Contudo, Willow é um livro ótimo, com um tema muito atual e que eu gostei bastante de ler. Super recomendo o livro!

Resenha postada originalmente no blog Pacto Literário.

https://www.pactoliterario.blogspot.com.br
https://www.instagram.com/pactoliterario
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Biblioteca Álvaro Guerra 27/03/2019

Sete meses atrás, em uma noite chuvosa de março, os pais de Willow acabaram bebendo muito durante o jantar e pediram a ela que guiasse o carro até em casa. Por uma fatalidade, Willow perdeu o controle do veículo e seus pais morreram no acidente. Consumida pela culpa, Willow deixa para trás sua casa, amigos e escola e, enquanto tenta retomar a relação de afeto e companheirismo com o irmão mais velho, secretamente bloqueia a dor da perda cortando a si mesma. Mas quando Willow encontra Guy, um rapaz tão sensível e complexo quanto ela, mudanças intensas começam a acontecer, virando seu mundo de cabeça para baixo. Contado de modo cativante e doce, Willow é um romance inesquecível sobre a luta de uma jovem para lidar com a tragédia familiar e com o medo de se deixar viver uma linda história de amor e cumplicidade.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788544100813
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Rose 21/05/2018

Willow era uma adolescente como outra qualquer de sua idade, pelo menos até ser a responsável pelo acidente automobilístico que matou os próprios pais. O acidente já tem sete meses, mais de lá para cá tudo mudou. Agora Willow vive com o irmão David (um professor universitário), sua esposa Cathy e a filha do casal. Trabalha em uma biblioteca para ajudar com as despesas e está em uma nova escola.
Seus dias são imersos em dor e culpa, que a levam não só a se afastar de todos, como do próprio irmão. Ela tenta manter uma rotina saudável, mas de saudável não tem nada. Ela se esconde atrás de uma fachada, que é cheia de rachaduras. Cada vez que uma destas rachaduras se abre, ela acaba se cortando.
Para Willow, a automutilação foi um modo que ela achou de não sentir mais nada além de dor. Ela não acha que pode sentir alguma outra coisa. Ela nem se dá o direito de chorar pela perda dos pais. Sua culpa é tanta que para ela, todos a veem como uma assassina. Para ela, até o irmão a detesta.
O livro é narrado pela Willow, então estes sentimentos são claramente vistos ao longo dos capítulos, assim como o leitor acaba se questionando até que ponto estas visões são verdadeiras ou ilusões criadas pela culpa que ela carrega.
O mundo que Willow criou para si, acaba sofrendo um abalo quando ela conhece Guy. Sem querer, Guy acaba descobrindo o segredo de Willow, e apesar da vontade de contar toda a verdade para o irmão dela, acaba guardando para si o segredo da moça. Mesmo assim, ele deixa claro que não concorda com o fato, e que não iria facilitar a vida dela, aceitando sua automutilação sem nada fazer.
E mesmo sem querer, Willow acaba se aproximando de Guy e se abrindo para ele. Guy também conta seus medos e anseios para Willow, e os dois acabam desenvolvendo uma amizade que com o tempo evolui para algo mais.
O problema é que Willow sabe que não está pronta para um relacionamento. Ela precisa antes de tudo resolver questões que nem ela mesmo consegue entender. Para ter algo com Guy ela precisa aceitar a própria culpa e conviver de forma racional com a perda. Uma missão que parece cada vez mais difícil, mas que desta vez ela começa entender que não está sozinha.
Este talvez seja um ponto crucial e que me chamou muito atenção neste livro. Willow está claramente doente emocionalmente, ela mesma sabe que não está em seu estado normal, que o que faz a si mesmo é errado, mas não toma iniciativa para mudar o fato.
Willow é daquelas pessoas que apesar de saberem de seus problemas, não pedem ajuda, e acabam se afundando cada vez mais dentro de si mesmo, até o ponto de não conseguirem mais voltar.
Apesar do assunto sério e do enredo poder ser real, eu não consegui me conectar com a história. Achei que mesmo sendo um drama desde o início, faltou um pouco de emoção. Mesmo as cenas em que Willow se corta, eu não sentia emoção. Eu via a dor dela, o sentimento de culpa, mas não conseguia me emocionar com isso. E este fato acabou atrapalhando minha leitura, que ficou um pouco arrastada. De qualquer forma, é um livro que acho muito importante a leitura, até pelo alerta que o enredo trás.
Cada um sofre de um jeito, e não há jeito certo de se sofrer, mas claramente, negar-se este sentimento é um passo para se afundar em si mesmo. E foi isso que acabou acontecendo com Willow.
Eu realmente esperava mais em termos de emoção deste livro, mas não tem como não ficar tocado diante dos problemas levantados pelo enredo.

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com.br
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Marcos 26/12/2014

Willow é uma jovem que esconde um segredo. Ela tem 17 anos, numa cidade do interior dos Estados Unidos e trabalha em na biblioteca da faculdade local. Tudo em sua vida mudou há sete meses, quando seus pais resolveram sair para jantar e, por beberem um pouco além da conta, chamaram-na para dirigir de volta pra casa. Porém, um terrível acidente aconteceu e Willow foi a única sobrevivente. Desde então ela carrega a culpa de ter matado os seus pais e se julga uma assassina. Agora, ela mora com seu irmão mais velho, David, que é professor universitário, com sua cunhada, Cathy e com sua sobrinha recém-nascida. Porém o que ela não conta para ninguém é que, desde o ocorrido, ela vem praticando cutting em si mesma. Ou seja, ela faz mutilações, cortes, ao longo de todo o seu corpo para que a dor física seja superior à dor psicológica.

Consumida pela culpa, Willow se afastou de tudo e de todos os que a cercavam. Ela não fala mais com seus antigos amigos, vive sozinha pelos cantos do colégio e o seu relacionamento com seu irmão é cada vez pior, pois ela acha que David a culpa pela morte dos pais. Até que, num dia normal de trabalho na biblioteca, ela conhece Guy, um jovem que estuda no mesmo colégio que ela mas faz algumas disciplinas na faculdade para obter créditos extras. E é a partir daí que ela mergulhará em um torrencial de sentimentos que a levarão a questionar sua vida e sua visão de mundo.

Willow é um drama familiar com toques de romance que mostra a superação de uma jovem em lidar com a tragédia familiar que lhe acometeu. Além disso há a criação de um romance pautado na confiança e no autodescobrimento de dois jovens que encaram problemas fortes à sua maneira.

O livro é narrado em terceira pessoa e temos o ponto de vista da protagonista do início ao fim. Não se trata de uma leitura fácil pois as temáticas tratadas são muito delicadas. O tema do cutting ou autoflagelação toca num perfil psicológico difícil de lidar. No caso de Willow, ele começa como uma forma de esquecimento da dor, com outra maior ainda. Isso vicia e traz transtornos não só físicos como psicológicos e sociais muito graves. Não vou entrar no debate deste tema, não é o meu objetivo com essa resenha, mas aconselho a qualquer pessoa que conheça alguém ou esteja passando por uma situação similar, a busca de ajuda e acompanhamento psicológico o mais rápido possível. E esse foi o ponto em que o livro deixou de receber as cinco estrelas na avaliação final.

O romance é extremamente bem escrito, a narrativa de Hoban é muito gostosa de se ler. Porém, a ausência do elemento terapêutico na história me incomodou bastante. Entendo que a autora queria demonstrar que a força do amor dos dois poderia levar a protagonista a substituir esse hábito, mas não acredito que a mensagem passada deva ser somente essa. Outro ponto me incomodou bastante, mas como é algo que só ocorre (ou, no caso, deixa de ocorrer) no final, não revelarei para não dar spoiler.

No mais, a história se desenvolve muito bem. As cenas de Willow são bem trabalhadas, principalmente o seu psicológico e as suas motivações. A relação dela com o irmão também foram bem esclarecidas, com fortes sentimentos em todos os diálogos. É interessante ver o monólogo interno da protagonista sempre girando em torno da prisão que ela mesma fez em si própria por conta da morte de seus pais. Guy é um personagem muito agradável de se ler. Ele é o típico mocinho dos livros: protetor, amável e que fará de tudo para manter Willow sempre bem. Suas falas são muito bem estruturadas e seu papel na história é ímpar para o desenvolvimento do plot principal. A descoberta do amor por ambos é um dos grandes pontos do livro e acompanhar esse desenvolvimento é muito gostoso.

Recomendo a todos que gostem de dramas fortes com romances infanto-juvenis.

site: http://www.capaetitulo.com.br/2014/12/resenha-willow-de-julia-hoban.html
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Rotina Agridoce 10/12/2014

recomendo!
Eu realmente não sei nem por onde começar com esta resenha. Willow é um daqueles livros que te deixam sem palavras. Deixa você pensando na história por dias...

Leia a resenha completa em meu blog

http://www.lostgirlygirl.com/2014/12/resenha-492-willow-julia-hoban.html

site: http://www.lostgirlygirl.com/2014/12/resenha-492-willow-julia-hoban.html
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Nikolle - Paradise Books 07/12/2014

Simples para se ler em um dia
O livro é narrado em 3° pessoa, mas dá destaque aos pensamentos da nossa personagem principal. Willow é uma garota que perde seus pais em um acidente de carro, onde ela era a pessoa que estava dirigindo. Mas o que envolve a trama toda é o fato de ela se culpar pelo ocorrido. Após a morte de seus pais, ela abandona tudo para poder morar com seu irmão, que já é casado e tem uma filha. Nos deparamos com uma garota quebrada, que não tem amigos e que não consegue manter uma simples conversa com o único membro da sua família que lhe restou. Isso tudo acontece, porque a culpa a consome, assim o único modo que ela encontrou para mandar essa dor embora foi cortando a si mesma, e mantendo várias cicatrizes no seu corpo.

Willow trabalha na biblioteca da Universidade onde seu irmão dá aulas, e um dia ela tem que ajudar um garoto que precisa de um livro. Após ver o que Guy procurava Willow se espanta por ser um dos livros preferidos dela, e assim começam a conversar sobre vários clássicos da literatura, um vínculo se cria ali, mas sempre chega o momento das perguntas sobre os pais dela que é o que Willow mais odeia. O fato de eles serem professores e também terem escritos livros foi o que fez com que ela se apaixonasse pela literatura e historias antropológicas. Mas o problema ali, era que Guy conhecia os livros publicados por eles e já havia visto palestras dos pais dela, questionando várias coisas, fazendo com que ela se lembrasse de como era ter a família dela e de como tudo era normal antes.
"- Acredito que o que mais me assusta agora é o pensamento de que eu não seja capaz de protegê-la.
Willow o encara. Ela não sabe como responder a essa coisa extraordinária que ele disse."
É um pouco difícil entender os impulsos da garota, o que a leva a se cortar e tudo mais. Depois da tragédia, ela pensa que todos a olham como se fosse culpada por algo, acha que não merecesse ter amigos, pois não quer ver ninguém mais machucado por decisões suas, mas é aí que a amizade com Guy entra. Mesmo depois de dispensá-lo e falar que não precisava de ninguém ali por ela, não impede de ele tentar derrubar as barreiras de Willow e descobrir seu segredos.

Trata de uma história de superação, de amizade e amor. É difícil ler as cenas em que ela se corta, ou mesmo os momentos que ela quer fazer todos felizes, menos a si mesma. A autora também aborda a literatura e a antropologia em seu livro, sendo um dos assuntos mais falados. Gostei muito dos momentos na biblioteca, onde se passa a maior parte da história, é tudo bem escrito e explicado, não demora para acontecer as coisas. Julia Hoban vai sempre ao ponto, sem lenga lenga, ou repetições

site: http://paradisebooksbr.blogspot.com.br/2014/09/resenha-willow-julia-hoban.html
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Helena Stein 20/10/2014

Eu nem tenho certeza por onde devo começar, porque são tantas coisas que me passam pela cabeça a respeito desse livro que é difícil organizar as palavras na minha cabeça, tenho medo que minha resenha não faça justiça ao nível desse livro. E é bem provável não faça, porque Willow é algo único, onde apenas quem leu saberá compreender essa minha confusão emocional.

Dizer que foi uma leitura espetacular seria um eufemismo. Dizer que me despertou a mais profunda das angustias, ainda seria pouco. No começo foi uma leitura hesitante. Livros que tem como temática a Síndrome de Cutting não me atraem. Gosto de protagonistas com uma personalidade profunda e um histórico complicado, mas veja bem, Cutting é demais. Mas depois de ler tantos elogios a essa história, decidi dar uma chance. Li livros a respeito de bullyng, distúrbios alimentas, borderline, drogas e até mesmo com prostituição. Oras, por que não tentar um que tenha a automutilação como base?

Então eu fiz.

E preciso concordar totalmente com a escolha da autora em escrever na terceira pessoa. Se tivesse sido escrito a partir do POV da Willow talvez não tivesse me impressionado tanto. É complicado entrar na cabeça complexa dela, mas Hoban consegue fazer isso com o leitor, te prender totalmente em uma trama grotesca e fazer você entender, aceitar e sentir todo o medo e o desespero da personagem. Odeio admitir isso, mas fui guiada pelo caminho que a autora quis e me simpatizei com cada decisão; eu entendi os motivos que levam as pessoas a procurar uma fuga na dor. Há cenas realmente chocantes, mas o leitor acaba admirando o fato da descrição ser feita com uma honestidade reveladora.

Continue lendo a resenha no blog: @UpLiterário

site: http://upliterario.blogspot.com.br/
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Lelê 19/10/2014

Resenha:

PERFEITO!!


"Willow puxa seu braço para longe, espantada
por como o toque dele a afeta. De certo modo,
a mão dele é tão aflitiva e dolorosa como a lâmina...
só o efeito é ligeiramente diferente."
Pag. 10


Willow perdeu seus pais da pior maneira que uma garota de dezesseis anos pode perder.

Ela e seus pais saíram para jantar, e como eles haviam passado um pouco das doses de vinho, o pai pediu para a filha que dirigisse até em casa, achando que isso seria mais prudente.

Willow estava com sua licença para dirigir, e mesmo com a chuva torrencial que caía, parecia que não teria problemas, mas não foi isso que aconteceu.

Ela acorda dias depois em um hospital e seus pais estavam mortos.

Portanto ela se culpa pela morte deles. Ela tem certeza que matou seus pais. Porém ela não sente o luto como a maioria das pessoas que perdem um familiar ou alguém que ama. Willow não chora, e se culpa por isso também. Ela não consegue sentir a dor que deveria sentir. Isso tudo vai formando uma imensa bola de neve, ou bola de dor e sofrimento que vai se acumulando com o tempo.



"Sua perna dói. É extraordinário como um
corte de cinco centímetros pode doer tanto."
Pag. 38


Para sentir a dor que ela acha que deve, que acha que é sua obrigação, ela começa a se mutilar. No começo pequenos cortes, depois passa a ser um vício. Um vício como se fosse uma droga das mais pesadas. Ela simplesmente não consegue parar. Mesmo sabendo que é errado, que prejudica seu corpo e sua vida, ela não para. E quando consegue seu feito, que vê o sangue escorrer e a dor física ser forte, ela fica extasiada, sente o prazer de sofrer.


"O desejo de se mutilar é palpável, ainda
mais que aquele balcão."
Pag. 13


Depois que os pais faleceram, Willow passa a morar com seu irmão mais velho e sua esposa e filha que ainda é um bebê.

O irmão ainda está começando sua vida e não tem uma grande estrutura para receber sua irmã, mas o casal faz todo o possível para deixar Willow confortável. Mesmo assim ela se sente uma intrusa, um incomodo. Além disso, seu irmão não fala dos pais, não conversa com a irmã, não se abre. A vida de Willow realmente não é nada fácil.


"Mas Willow é uma purista. Ela reserva
seus instrumentos de corte apenas para
sua própria mutilação. Ela não pode
simplesmente cortar sua própria carne
com a mesma lâmina com a qual
ela corta seu jantar."
Pag. 80


Na escola as coisas também não vão bem. Ela não tem amigos. Até que Guy se apresenta e também seus poucos amigos.

A história que nasce entre ela e Guy é intensa e visceral, como há muito eu não lia. Ele é perfeito, amigo e companheiro. Assim como os outros personagens que se tornaram presentes na vida da nossa protagonista. Cada uma a sua maneira.

Assim como são as pessoas que conhecemos. Diferentes e apaixonantes à sua maneira. Assim são os amigos novos de Willow.

O crescimento de Willow é sentido a cada página.

As descrições das mutilações são impressionantes. É possível visualizar e sentir a dor da personagem. Sentir a dor não só do corte em si, mas a dor psicológica dela. O sofrimento dela é de cortar o coração!

Às vezes a gente acha que essas pessoas que se mutilam são babacas e precisam mesmo é de uns tabefes. Tá bem, pode até ser que algumas sejam assim só para chamar a atenção, mas em Willow a coisa é bem diferente. Pela primeira vez pude ver que tem pessoas que são assim e que precisam ser ouvidas e precisam de ajuda. E eu nunca havia visto essas pessoas pelo ponto de vista contado neste livro. Para mim foi um aprendizado inesquecível.

É narrado em terceira pessoa pelo ponto de vista de Willow. Uma narrativa absurdamente incrível!! Mesmo não estando dentro da mente da personagem, é como se ela mesma contasse. Não sei como descrever a maneira como a autora escreve, mas garanto que é uma das melhores que já li. É em terceira pessoa, mas é tão envolvente que tinha momentos que eu achava que era primeira, pois eu realmente consegui me conectar muito intensamente com a personagem.

Gosto muito de sick-lit, e este livro ficou entre os meus preferidos do gênero.

Recomendo muito. Mas prepare uma caixa de lenço para o final, pois com certeza você irá precisar!!!

site: http://topensandoemler.blogspot.com.br/
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