Willow

Willow Julia Hoban




Resenhas - Willow


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Laura 29/07/2020

Achei o livro bastante interessante, mas acho que retratar o Guy como a "cura" da depressão de Willow foi algo bastante irresponsável da parte autora.
Bruh 22/01/2021minha estante
Eu ainda não li, mas faz sentido, pois isso da a entender que ela é dependente dele, e se ele for embora a depressão vai voltar, pois nunca se extinguiu de verdade


LyLy_.sousa 07/04/2023minha estante
Acho que não,o Guy ajudou bastante na cura da depressão da Willow.Ajudou ela a tirar ela das lâminas, até no final do livro ela jogou as lâminas.Acho que se eles terminarem ela não irá voltar a sua doença.Grande parte da doença da Willow é causada pela morte de seus e o distanciamento de seu irmão,todos esses problemas são resolvidos no final do livro.


LyLy_.sousa 07/04/2023minha estante
Pais*


Jhulia 04/10/2023minha estante
Concordo plenamente




leleco 16/02/2024

O luto e seus contratempos em consequência de uma fatalidade
Willow é uma obra delicada e de extrema intensidade na qual retrata a dor da perda após um evento traumático, desencadeando consigo diversos comportamentos e elementos contribuintes para o estado atual da personagem principal, como o desejo por deixar de viver e a automutilação na qual era cotidiana em torno de sua rotina. De primeira eu não havia colocado tantas expectativas em torno do livro pois havia achado a capa deste interessante em meio a uma troca de livros, assim, dando uma chance que levou cerca de alguns meses para realmente iniciar sua leitura.


A trama me instigou mediante a vivência de uma garota que sobrevivia dia após dia por conta de ter perdido seus pais num trágico acidente de carro na qual ela também estava presente, sendo a única sobrevivente do ocorrido. É evidente a ausência de um apoio psicólogo, um dos pontos que mais me pegou especialmente levando em consideração o fato dela ter sido afetada diretamente, na qual não me recordo de sequer ter sido cogitado durante a drama. Contudo, Willow é um livro que retrata a resistência de deixar este mundo, de só ter as lâminas como suas companheiras e o fato de se sentir isolada socialmente e mentalmente do restante do mundo, mesmo com seu irmão mais velho, para si não havia um centro de apoio ou algo do tipo, a melancolia do luto havia trancafiado tudo isso num cômodo vazio e sem ventilação a sete chaves. 


Apesar de certos receios em torno do medo dos envolvimentos entre em personagens acabarem sendo ou não, como um grande talvez, enquanto lia o livro, de se denominar como uma possível dependência emocional ou uma romantização da cura da depressão com base num amor romântico, o livro me comoveu da cabeça aos pés sem algum aviso prévio, é de uma escrita na qual o leitor se sente capaz de entender e partilhar de certa forma o sentimento daquele personagem no qual transmite.
Rikee 16/02/2024minha estante
Ótima resenha. Nasceu em mim a curiosidade pra iniciar a exploração da obra.


leleco 19/02/2024minha estante
rikee !! depois me diz o que achou, garanto que pode realmente ser compatível com o seu gosto literário.




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Ju 16/08/2019minha estante
Nossa, AMEI tudo que foi dito, achei a abordagem um tanto quanto irresponsável, ela sozinha or conta própria com a ajuda de um colega vai conseguir se livrar da doença psicológica, tipo como se pessoas que estão muitas vezes apaixonadas e tal não se cortassem ou machucassem pra lidar com algum trauma. Imagina que vc é uma pessoa que se corta e lê isso, pra mim a mensagrm deveria ser de que eles iriam procurar ajuda, até a última página eu aguardei o momento que o Guy contaria pro David, ou pra um psicólogo ou qualquer outro adulto ou profissional que pudesse de fato ajudar ela. Porque paixão e amor são ótimos, mas não são o suficiente pra curar doenças psicológicas, e no fim, mesmo que sem intenção, a autora deu a entender que é só se apaixonar e tal e pronto.




Lu Oliveira 31/05/2015

Foi bem mais do que eu esperava.
"Por que as pessoas só perguntam se você está bem quando é evidente que não está?"
Willow é uma garota de 17 anos e está no último ano do ensino médio. No ano em que passou seus pais morreram num acidente em que ela dirigia o carro. À partir dai, Willow se culpa pela morte deles e sente que as pessoas e seu irmão também a culpam. Willow teve que ir morar com seu irmão David e a culpa que sente a faz se auto-mutilar. Willow trabalha na biblioteca da Universidade e é lá que conhece Guy, ele aos poucos vai conhecendo-a e descobre seu segredo e tenta ajudá-la. Ele vai fazendo parte da vida dela e isso aos poucos vai afetando-o .Será que Guy conseguirá salvá-la de si mesma?
Esse foi um livro que eu queria ler já tinha bastante tempo, só que acabei passando outros na frente e que me emocionou muito pelo assunto que aborda. Achei que seria aquele livro que te faz morrer de tanto chorar mas estava totalmente enganada. Sei o quanto é difícil pra quem se auto-mutila e sei que pode parecer que ninguém se importa ou que ninguém te ama ou mesmo te entenderia. Se algum de vocês passa por isso, deixe que alguém saiba, sempre tem alguém pra te ajudar, alguém que te entenderia. Você não tem que passar por isso sozinho (a).
Alana.Freitas 31/05/2015minha estante
Oh, Luuh, super concordo com tudo que tu colocou aí na resenha. Toda vez que A Willow se cortava eu ficava bastante angustiada e sentia a dor dela e por ela. E quando ela se cortou na frente do Guy eu quase surtei, meu coração apertou e senti uma vontade densa de chorar. Gostei que ele foi o salvador dela, mas sabemos que nem todos que se cortam tem os seus Guys e é importante se conscientizar com essas coisas. FALAR! Para mim, não foi só um livro meio triste, mas me ensinou algumas coisas e entrei num mundo que não conhecia bem, só via de longe e não dava a devida importância. Realmente achei lindo e amei demais. Um dos meus livros favoritos do ano!!




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Angela333 08/10/2014

willow e Guy
Sete meses atrás, em uma noite chuvosa de março, os pais de Willow acabaram bebendo muito durante o jantar e pediram a ela que guiasse o carro até em casa. Por uma fatalidade, Willow perdeu o controle do veículo e seus pais morreram no acidente. Consumida pela culpa, Willow deixa para trás sua casa, amigos e escola e, enquanto tenta retomar a relação de afeto e companheirismo com o irmão mais velho, secretamente bloqueia a dor da perda cortando a si mesma. Mas quando Willow encontra Guy, um rapaz tão sensível e complexo quanto ela, mudanças intensas começam a acontecer, virando seu mundo de cabeça para baixo. Contado de modo cativante e doce, Willow é um romance inesquecível sobre a luta de uma jovem para lidar com a tragédia familiar e com o medo de se deixar viver uma linda história de amor e cumplicidade.
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Adriana 10/10/2014

Willow de Julia Hoban
Willow é uma garota de 16 anos, que perdeu os pais num acidente de carro, em que ela mesma dirigia, então além de lidar com a perda, também tem que lidar com a dor e com a culpa que é muito grande, e difícil de superar. E para tentar aliviar os acontecimentos ela se auto mutila, durante varias vezes do dia ela se corta com lamina, ela não consegue se conter nem se controlar, tornando-se esta, a sua rotina e o seu modo de vida.
"- Acredito que o que mais me assusta agora é o pensamento de que eu não seja capaz de protegê-la. Willow o encara. Ela não sabe como responder a essa coisa extraordinária que ele disse."
Não tendo outra escolha ela vai morar na casa do irmão, que é casado e tem uma filhinha (um personagem simplesmente maravilhoso), em outra cidade, numa outra escola. Mas ela sabe que arruinou a vida de seu irmão, assim como a sua, já que agora passou a ser seu responsável legal. A convivência não ajuda muito e ela sente uma grande dor e um vazio enorme, ela se condena pelo acidente dos pais, chegando ao ponto de se denominar a assassina.
"- Acabo de entender porque alguém quis fazer o primeiro espelho - Willow piscou surpresa. Isso sem dúvida não era o que ela estava esperando. - Por quê? - Eu acho que um homem apaixonado desejava que sua amada soubesse como ela era para ele. Queria que ela fosse capaz de se ver tal e como ele a via."
Willow não consegue lidar com a perda nem com as mudanças, acha que não é digna de felicidade e que só merece sofrimento. Ela começa a trabalhar numa biblioteca, e é assim que ela conhece Guy. Quando ele entra na biblioteca em busca de um livro, ela sente algo por ele, mas ela se recusa a se permitir ter bons sentimentos, acha que jamais será digna de amare ser amada. Porem o que sente é tão forte, que ela é incapaz de se negar a esse sentimento. Enfim, depois de tudo que passou, ela encontro alguém com que pode ser totalmente honesta e sincera. Guy mesmo sabendo de todos os seus problemas, continua ao seu lado.
"Ela não aguenta mais ter sentimentos.
Ela não quer nunca mais sentir alguma coisa."
Willow é narrado em terceira pessoa, e é um livro bem complexo e com personagens cheios de altos e baixos. A autora poderia ter focado menos no romance e mais nos problemas relacionados a historia e aos personagens, não que eu não goste do romance, pois adoro, mas acho que valia a pena ela investir mais nesse caminho. Enfim o livro vale muito a pena. Eu fiquei meio com o pé atras na hora de ler, por se tratar de uma adolescente, e de um tema que não sou muito fã, mas foi uma grata surpresa.

site: http://meupassatempoblablabla.blogspot.com.br
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Roberta - @rkrutzmann 16/10/2014

{Resenha} Willow
Se eu tivesse lido Willow antes de fazer o Top Ten Tuesday em que o assunto foi livros difíceis de ler, com certeza ele teria sido o primeiro da minha lista. Não pelo fato de eu não ter gostado do livro, ou da história, pelo contrário, gostei muito, porém a personagem principal estava dirigindo o carro quando sofreu um acidente e seus pais morreram e por isso se culpa, e, para tentar diminuir esta dor, ela se proporciona outra, se cortando.

"Cada vez que ela se entrega, a chance de alguém descobrir, a chance de infecção, mesmo a possibilidade de perder muito sangue aumenta. Ela terá que começar a racionar suas sessões. Pensar na lâmina como outras garotas podem pensar em sorvetes."



Willow é uma garota de 17 anos que hà alguns meses atrás sofreu um terrível acidente. Ela e seus pais haviam saído para jantar e, como eles resolveram beber um pouco além da conta, decidiram que sua filha iria levá-los para casa. Porém ela teve que dirigir durante uma das piores tempestades dos últimos tempos e, com isso, acabou perdendo o controle do carro, o que causou a morte de seus pais.

Depois da morte deles, Willow teve que se mudar para o apartamento de seu irmão. Porém, ela não conseguia sentir que lá era sua casa, era como se fosse uma intrusa entre ele, sua mulher e sua filha recém nascida. Num dado momento a culpa estava maior do que conseguia suportar e, por isso, começou a se autoflagelar.

"Cathy já tem olhado-a de modo estranho. Ela vive perguntando por que Willow quer camisetas de mangas longas emprestadas se está um belo dia de calor ameno de fim de verão. Ela não entende como Willow, que costumava se preocupar com o que vestir, agora só seleciona seu visual por meio de um critério: as roupas cobrirão as cicatrizes?"

Para ajudar com as despesas da casa, seu irmão arranjou um emprego para ela na biblioteca da universidade onde da aula e foi lá que Willow conheceu Guy, o único garoto que fez com que ela sentisse algo depois de muito tempo. Quando viu, estava sentada com ele no meio de vários livros conversando sobre o livro favorito de seu pai.

Willow ficou tão apavorada com essa proximidade entre os dois que tentou assustar Guy, dizendo que ela havia matado seus pais. Porém o garoto era persistente e não deixou-se abalar, continuando a querer conversar com ela. E foi assim que, sem querer, ele descobre o maior segredo da vida de Willow, podendo colocar tudo a perder contando para o seu irmão que ela se corta, tornando ainda pior a relação quase inexistente deles.

"Grite comigo. Bata-me. Faça qualquer coisa. Mas pare de ser assim! Pare de agir como se nada tivesse acontecido! Pare de agir como se você estivesse bem com tudo isso!"

Quando li a sinopse do livro, achei que a autora não iria detalhar tão profundamente como Willow se cortava, porém ela não poupou detalhes. Isso deixou a história melhor, pois desta forma conseguimos compreender o que se passava dentro da cabeça dela e entender o porque dela fazer isso. Porém isso não deixa a leitura mais fácil.

Assim que Guy entra em cena, o livro fica um pouco mais leve, pois ele consegue tirar o foco das lâminas da cabeça de Willow. E é gostoso ver a relação dos dois amadurecendo, por mais estranho e incabível que algumas situações tenham sido.

O livro possui um romance maduro que me agradou muito, porém o foco da história é a superação de Willow. Pois durante a leitura percebemos que, por mais que ela não consiga largar as lâminas, ela quer colocar sua vida nos eixos e Guy é sua principal motivação e cobrança, justamente por conhecer ela de uma maneira que ninguém antes conseguiu.

"Ela está conectada a ele - talvez por um fio de sangue, talvez pelo vínculo das lâminas, ou talvez por qualquer outra coisa - mas seja lá o que causou isso, trata-se de algo que ela não pode negar."

Willow é uma leitura super rápida de fazer e, por mais que tenha muitos momentos carregados, também é cheio de cenas leves e engraçadas entre ela e Guy. Recomendo a leitura para aqueles que, como eu, gostam de ler um romance que não seja meloso e que possui uma história por trás, não é só aquele: garoto conquista garota, ou vice versa.

"- Eu acabei de descobrir porque alguém quis criar o primeiro espelho.
Willow pisca, surpresa. Isso naão era o que ela está esperando ouvir.
- Por quê?
- Eu acho que algum amante queria que sua amada visse como ela se parecia aos olhos dele. Ele queria que ela fosse capaz de ver a si própria do mesmo modo que ele a via."

site: http://www.apenasumtrecho.com/2014/10/resenha-willow.html#more
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Lelê 19/10/2014

Resenha:

PERFEITO!!


"Willow puxa seu braço para longe, espantada
por como o toque dele a afeta. De certo modo,
a mão dele é tão aflitiva e dolorosa como a lâmina...
só o efeito é ligeiramente diferente."
Pag. 10


Willow perdeu seus pais da pior maneira que uma garota de dezesseis anos pode perder.

Ela e seus pais saíram para jantar, e como eles haviam passado um pouco das doses de vinho, o pai pediu para a filha que dirigisse até em casa, achando que isso seria mais prudente.

Willow estava com sua licença para dirigir, e mesmo com a chuva torrencial que caía, parecia que não teria problemas, mas não foi isso que aconteceu.

Ela acorda dias depois em um hospital e seus pais estavam mortos.

Portanto ela se culpa pela morte deles. Ela tem certeza que matou seus pais. Porém ela não sente o luto como a maioria das pessoas que perdem um familiar ou alguém que ama. Willow não chora, e se culpa por isso também. Ela não consegue sentir a dor que deveria sentir. Isso tudo vai formando uma imensa bola de neve, ou bola de dor e sofrimento que vai se acumulando com o tempo.



"Sua perna dói. É extraordinário como um
corte de cinco centímetros pode doer tanto."
Pag. 38


Para sentir a dor que ela acha que deve, que acha que é sua obrigação, ela começa a se mutilar. No começo pequenos cortes, depois passa a ser um vício. Um vício como se fosse uma droga das mais pesadas. Ela simplesmente não consegue parar. Mesmo sabendo que é errado, que prejudica seu corpo e sua vida, ela não para. E quando consegue seu feito, que vê o sangue escorrer e a dor física ser forte, ela fica extasiada, sente o prazer de sofrer.


"O desejo de se mutilar é palpável, ainda
mais que aquele balcão."
Pag. 13


Depois que os pais faleceram, Willow passa a morar com seu irmão mais velho e sua esposa e filha que ainda é um bebê.

O irmão ainda está começando sua vida e não tem uma grande estrutura para receber sua irmã, mas o casal faz todo o possível para deixar Willow confortável. Mesmo assim ela se sente uma intrusa, um incomodo. Além disso, seu irmão não fala dos pais, não conversa com a irmã, não se abre. A vida de Willow realmente não é nada fácil.


"Mas Willow é uma purista. Ela reserva
seus instrumentos de corte apenas para
sua própria mutilação. Ela não pode
simplesmente cortar sua própria carne
com a mesma lâmina com a qual
ela corta seu jantar."
Pag. 80


Na escola as coisas também não vão bem. Ela não tem amigos. Até que Guy se apresenta e também seus poucos amigos.

A história que nasce entre ela e Guy é intensa e visceral, como há muito eu não lia. Ele é perfeito, amigo e companheiro. Assim como os outros personagens que se tornaram presentes na vida da nossa protagonista. Cada uma a sua maneira.

Assim como são as pessoas que conhecemos. Diferentes e apaixonantes à sua maneira. Assim são os amigos novos de Willow.

O crescimento de Willow é sentido a cada página.

As descrições das mutilações são impressionantes. É possível visualizar e sentir a dor da personagem. Sentir a dor não só do corte em si, mas a dor psicológica dela. O sofrimento dela é de cortar o coração!

Às vezes a gente acha que essas pessoas que se mutilam são babacas e precisam mesmo é de uns tabefes. Tá bem, pode até ser que algumas sejam assim só para chamar a atenção, mas em Willow a coisa é bem diferente. Pela primeira vez pude ver que tem pessoas que são assim e que precisam ser ouvidas e precisam de ajuda. E eu nunca havia visto essas pessoas pelo ponto de vista contado neste livro. Para mim foi um aprendizado inesquecível.

É narrado em terceira pessoa pelo ponto de vista de Willow. Uma narrativa absurdamente incrível!! Mesmo não estando dentro da mente da personagem, é como se ela mesma contasse. Não sei como descrever a maneira como a autora escreve, mas garanto que é uma das melhores que já li. É em terceira pessoa, mas é tão envolvente que tinha momentos que eu achava que era primeira, pois eu realmente consegui me conectar muito intensamente com a personagem.

Gosto muito de sick-lit, e este livro ficou entre os meus preferidos do gênero.

Recomendo muito. Mas prepare uma caixa de lenço para o final, pois com certeza você irá precisar!!!

site: http://topensandoemler.blogspot.com.br/
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Helena Stein 20/10/2014

Eu nem tenho certeza por onde devo começar, porque são tantas coisas que me passam pela cabeça a respeito desse livro que é difícil organizar as palavras na minha cabeça, tenho medo que minha resenha não faça justiça ao nível desse livro. E é bem provável não faça, porque Willow é algo único, onde apenas quem leu saberá compreender essa minha confusão emocional.

Dizer que foi uma leitura espetacular seria um eufemismo. Dizer que me despertou a mais profunda das angustias, ainda seria pouco. No começo foi uma leitura hesitante. Livros que tem como temática a Síndrome de Cutting não me atraem. Gosto de protagonistas com uma personalidade profunda e um histórico complicado, mas veja bem, Cutting é demais. Mas depois de ler tantos elogios a essa história, decidi dar uma chance. Li livros a respeito de bullyng, distúrbios alimentas, borderline, drogas e até mesmo com prostituição. Oras, por que não tentar um que tenha a automutilação como base?

Então eu fiz.

E preciso concordar totalmente com a escolha da autora em escrever na terceira pessoa. Se tivesse sido escrito a partir do POV da Willow talvez não tivesse me impressionado tanto. É complicado entrar na cabeça complexa dela, mas Hoban consegue fazer isso com o leitor, te prender totalmente em uma trama grotesca e fazer você entender, aceitar e sentir todo o medo e o desespero da personagem. Odeio admitir isso, mas fui guiada pelo caminho que a autora quis e me simpatizei com cada decisão; eu entendi os motivos que levam as pessoas a procurar uma fuga na dor. Há cenas realmente chocantes, mas o leitor acaba admirando o fato da descrição ser feita com uma honestidade reveladora.

Continue lendo a resenha no blog: @UpLiterário

site: http://upliterario.blogspot.com.br/
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Brunna 07/11/2014

Só sei dizer que amei. Muito. E ponto.
Willow ainda é adolescente, mas já carrega um grande fardo. Em uma incomum noite chuvosa, os pais da garota, após beberem além da conta, pedem para ela guiar o carro até em casa. É então que um terrível acidente acontece, ceifando precocemente a vida dos pais de Willow.
Consumida pela culpa, Willow tenta seguir com sua vida em uma cidade diferente. Ela deixou escola e amigos para trás, e passou a morar na casa do irmão mais velho, dividindo o pequeno espaço com a cunhada e a sobrinha.
Os dias de Willow não são nada fáceis. A escola agora não é mais tão importante, e os estudos estão cada vez mais ficando de lado. Para ajudar nas despesas de casa, a garota trabalha na biblioteca sob o olhar fulminante de uma mulher arrogante e exigente. A todo instante Willow imagina o que as pessoas estão comentando sobre ela, sobre como ela cruelmente matou os próprios pais. Até mesmo seu irmão, com quem tinha um relacionamento agradável, a trata de forma diferente. Isso é o que se recebe por ser a assassina dos próprios progenitores, certo?
Para lidar com tanta dor, Willow se autoflagela. É como se fosse um vício, uma droga forte: ela se mutila pelo corpo inteiro, deixando as diversas cicatrizes em segredo de todos. Entretanto, quando ela conhece Guy, um garoto tão diferente das outras pessoas, seu segredo fica por um fio. É em meio a intensas mudanças e fortes sentimentos que talvez Willow encontre uma luzinha no fim do túnel.
Eu quero sair gritando para o mundo inteiro ouvir o quanto esse livro é bom! Tenho vontade de abraçar as pessoas na rua e chorar no ombro delas, compartilhar todos os sentimentos que tive durante a leitura de Willow. O choro não é só de angústia e desespero, mas de felicidade também, porque eu tive um misto de sentimentos inexplicável enquanto lia essa obra inesquecível.
A dor da Willow era a minha dor, a aflição do Guy também era a minha. Quando eles dois conversavam, era como se eu estivesse lá presente. Quando eles riam, eu ria junto. Quando Willow se cortava, eu queria gritar, porque doía tanto em mim que eu até ficava sem ar. Cada palavrinha desse livro me tocou de uma forma tão tremenda que eu me sinto uma inútil em não conseguir encontrar as palavras certas para dizer o quanto eu amei Willow. Só sei dizer que amei. Muito. E ponto.
Apesar de tanto amor, sei reconhecer que o livro não é perfeito. O acidente de carro poderia ter sido explicado com mais detalhes, a vida pessoal do Guy poderia ter sido melhor explorada, as indicações de passagem do tempo poderiam ter sido feitas com mais cuidado. Mas, sinceramente? Isso tudo chega a ser insignificante perto de tantas qualidades que Willow claramente possui.
Com uma brilhante narração em 3ª pessoa, Willow consegue prender o leitor logo nas primeiras páginas. É um livro muito bem escrito, muito vívido, muito sincero. Triste e doloroso, mas também bastante singelo, sensível e doce. Leia. Por favor, eu só peço que leia.

site: www.myfavoritebook-mfb.blogspot.com.br/2014/11/resenha-willow.html
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Dressa Oficial 07/11/2014

Resenha - Willow
Olá, tudo bem com você?

Quando vi na sinopse que a a protagonista sofria e se cortava eu logo pensei em ler o livro afinal adoro livros que contém um drama, um problema para ser resolvido e enfrentado. então resolvi dar uma chance a essa leitura.

Willow tem apenas 16 anos e carrega um fardo sem tamanho, ela simplesmente matou seus pais e se sente muito culpada pela morte. Em uma noite de muita chuva seus pais já estavam bêbados e decidiram deixar a filha com carteira de motorista provisória dirigir, porém devido a uma forte chuva ocorre um acidente terrível que faz com que seus pais morram.

Agora Willow tem que mudar de cidade e ir morar com seu irmão que já é casado e tem uma filha recém nascida, o relacionamento dos dois sempre foi normal mas Willow acha que todos a culpam também pela morte dos seus pais indiretamente.

Tudo que Willow quer é fazer o que todas as noites seu irmão faz: acordar no meio da noite e simplesmente chorar, porém Willow é fria não consegue soltar uma lágrima e ela sofre muito com a culpa que carrega dentro de si, então ela resolve se mutilar ou seja ela se corta por todo o corpo pois a dor que ela sente se cortando é melhor do que a culpa e todo o sofrimento que ela carrega em seu peito.

A narrativa é feita em terceira pessoa de uma maneira bem diferente da convencional, achei os capítulos muito extensos, e em muitos momentos tinha muita coisa repetida, o fato dela se cortar realmente é bem profundo faz sentir que estamos sendo cortados de fato só que achei que a maneira como era narrada e o tanto de sangue que Willow perdia teria que levar pontos para fechar o corte, mas ela sempre limpava para não criar nenhum tipo de infecção.

Ela trabalha apenas alguns dias da semana em uma biblioteca da escola e o que recebe tenta ajudar seu irmão nas despesas da casa, o relacionamento de Willow com agora então sua família é muito superficial, ninguém mais comenta sobre a morte de seus pais e Willow se fecha em seu mundo não conseguindo colocar o que sente para fora de maneira nenhuma.

Até que um belo dia Willow se corta em horário de expediente e Guy um garoto apenas alguns anos mais velho que ela tenta ajuda-la e então os dois acabam criando laços de forte amizade, pois Guy descobre esse segredo de Willow e ameaça contar a seu irmão para que o mesmo possa fazer alguma coisa.

Os dois se aproximam aos poucos vão conhecendo mais um ao outro e o romance acaba sendo inevitável, eu achei o livro bom porém não via nenhum tipo de evolução em Willow mesmo ela agora namorando e conseguindo expressar melhor o que sentia as coisas demoravam muito para acontecer e como uma pessoa que é totalmente fechada começa a falar o que sente de forma impensada e muitas vezes causando até certo constrangimento em suas atitudes.

O livro relata o drama da personagem que é de se cortar como se fosse um vício em uma droga ou algo do mesmo gênero, porém senti falta de uma evolução na história eu queria um final mais feliz para Willow e Guy.

Apesar da carga de drama que o livro tem o romance entre os dois consegue ser fofo em muitos momentos e mesmo tendo fortes reações ao saber como Willow se corta não é um livro pesado, mas não espere muitas mudanças e nem ser surpreendido na leitura.

Beijos

Até mais...


site: http://www.livrosechocolatequente.com.br/2014/11/resenha-willow.html
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Nikolle - Paradise Books 07/12/2014

Simples para se ler em um dia
O livro é narrado em 3° pessoa, mas dá destaque aos pensamentos da nossa personagem principal. Willow é uma garota que perde seus pais em um acidente de carro, onde ela era a pessoa que estava dirigindo. Mas o que envolve a trama toda é o fato de ela se culpar pelo ocorrido. Após a morte de seus pais, ela abandona tudo para poder morar com seu irmão, que já é casado e tem uma filha. Nos deparamos com uma garota quebrada, que não tem amigos e que não consegue manter uma simples conversa com o único membro da sua família que lhe restou. Isso tudo acontece, porque a culpa a consome, assim o único modo que ela encontrou para mandar essa dor embora foi cortando a si mesma, e mantendo várias cicatrizes no seu corpo.

Willow trabalha na biblioteca da Universidade onde seu irmão dá aulas, e um dia ela tem que ajudar um garoto que precisa de um livro. Após ver o que Guy procurava Willow se espanta por ser um dos livros preferidos dela, e assim começam a conversar sobre vários clássicos da literatura, um vínculo se cria ali, mas sempre chega o momento das perguntas sobre os pais dela que é o que Willow mais odeia. O fato de eles serem professores e também terem escritos livros foi o que fez com que ela se apaixonasse pela literatura e historias antropológicas. Mas o problema ali, era que Guy conhecia os livros publicados por eles e já havia visto palestras dos pais dela, questionando várias coisas, fazendo com que ela se lembrasse de como era ter a família dela e de como tudo era normal antes.
"- Acredito que o que mais me assusta agora é o pensamento de que eu não seja capaz de protegê-la.
Willow o encara. Ela não sabe como responder a essa coisa extraordinária que ele disse."
É um pouco difícil entender os impulsos da garota, o que a leva a se cortar e tudo mais. Depois da tragédia, ela pensa que todos a olham como se fosse culpada por algo, acha que não merecesse ter amigos, pois não quer ver ninguém mais machucado por decisões suas, mas é aí que a amizade com Guy entra. Mesmo depois de dispensá-lo e falar que não precisava de ninguém ali por ela, não impede de ele tentar derrubar as barreiras de Willow e descobrir seu segredos.

Trata de uma história de superação, de amizade e amor. É difícil ler as cenas em que ela se corta, ou mesmo os momentos que ela quer fazer todos felizes, menos a si mesma. A autora também aborda a literatura e a antropologia em seu livro, sendo um dos assuntos mais falados. Gostei muito dos momentos na biblioteca, onde se passa a maior parte da história, é tudo bem escrito e explicado, não demora para acontecer as coisas. Julia Hoban vai sempre ao ponto, sem lenga lenga, ou repetições

site: http://paradisebooksbr.blogspot.com.br/2014/09/resenha-willow-julia-hoban.html
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Rotina Agridoce 10/12/2014

recomendo!
Eu realmente não sei nem por onde começar com esta resenha. Willow é um daqueles livros que te deixam sem palavras. Deixa você pensando na história por dias...

Leia a resenha completa em meu blog

http://www.lostgirlygirl.com/2014/12/resenha-492-willow-julia-hoban.html

site: http://www.lostgirlygirl.com/2014/12/resenha-492-willow-julia-hoban.html
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