Conversas com Woody Allen

Conversas com Woody Allen Woody Allen
Eric Lax
Eric Lax




Resenhas - Conversas com Woody Allen


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Robledo.Milani 24/09/2021

Delicioso
Simplesmente maravilhoso, é um verdadeiro mergulho na mente e na obra de um dos maiores cineastas dos nossos tempos.
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igor 15/06/2015

Cineasta filósofo
Compilação de entrevistas que o jornalista Eric Lax realizou com Woody Allen no decorrer de trinta anos a respeito do processo criativo, direção, edição e carreira. Há tantas passagens de ouro neste livro... o que me deixa ainda mais fascinado em como elas saíram de conversas de certa forma informais. Não precisa ter assistido exatamente a filmografia completa do cara (ele, inclusive vai lançar seu 45º este ano) para ler, mas ajuda, até porque tem uma quantidade exponencial de spoilers.
Pra finalizar, digo que esse livro é só um registro de toda a genialidade de Woody – apesar de todos os esforços dele pra se esquivar desse título. Mas seria exagero considera-lo um tratado filosófico? Talvez, mas já é livro de cabeceira. Merecia uma resenha mais longa, é verdade, mas ele me entenderia.

site: http://colapsoensaiado.blogspot.com.br/
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Paulo 22/10/2014

Ótimo livro de entrevista
Um ótimo livro de entrevistas.

O autor fez um trabalho perfeito de organização do material, dividindo em tópicos, o que faz com que a leitura tenha mais sentido e seja mais agradável.

Além disso, ele acrescenta muitos dados contextuais para ficar mais fácil saber do que Woody Allen está falando em cada momento.

Para completar, há entrevistas desde o começo dos anos 70 até 2005, cobrindo portanto praticamente toda a carreira do cineasta.

Um livro divertido e muito instrutivo para quem gosta de cinema e artes em geral.

Algumas falas bacanas:

"Posso aceitar críticas como verdadeiras, mas não tenho nenhum uso para elas no próximo filme."

"Ninguém quer filme de época, em preto e branco, nada que passe no século 14 e trate do silêncio de Deus".

"Eu gostaria de fazer um grande filme, desde que isso não atrapalhe minha reserva para o jantar".

"Se um ator tem um ligeiro traço de maldade, ou um traço ligeiramente adorável, na tela isso se torna muito, muito significativo no personagem".

"Eu sou dois com a natureza".

"Os homens de negócios americanos acham que estão dando contribuições criativas enquanto não passam de obstáculos tolerados pelas pessoas criativas que não estão em posição de mandar todos para o inferno"
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Aguinaldo 20/01/2012

conversas com woody allen
No início dos anos 1990 li uma bela biografia de Woody Allen, editada pela Companhia das Letras, escrita pelo jornalista americano Eric Lax, colaborador contumaz de revistas como Esquire, Vanity Fair e The New York Times Magazine. Nela ele resumia em quase quatrocentas páginas as muitas entrevistas e encontros que manteve com Woody Allen desde 1971 até mais ou menos a época do lançamento do filme Crime e Pecados. Muito bom mesmo, leitura obrigatória para os entusiastas da obra de Woody Allen. Lax é um sujeito de sorte. Foi convidado por acaso para fazer uma matéria com o diretor (Allen tinha 35 anos na primeira entrevista) e continuou frequentando os sets de filmagens de seu biografado por anos a fio. Um privilégio dos grandes. O incrível é que depois desta primeira biografia ele manteve contato com Allen e conseguiu produzir um outro livro que eu acho ainda melhor. Não porque uma nova biografia contem necessariamente mais informação ou acumulou mais tempo de vida, mas pela forma com que ele organizou o material. Eric Lax neste "Conversas com Woody Allen" distribuiu por temas específicos cerca de 35 anos destas conversas com Woody Allen. O livro ficou tão bom que um roteirista pode ler sem medo só a seção dedicada a este ítem; da mesma forma que podem fazê-lo um editor, um diretor, um produtor, um cenógrafo ou um diretor de fotografia. Como ele se envolve intensamente de fato em todas as fases de produção de um filme e os produz de forma quase industrial (já são 39 longas-metragens em 42 anos de carreira) suas opiniões são muito justificadas e experimentadas. Eu diria que este livro funciona como um "manual de cineasta". A edição da Cosac como sempre é um primor, muito bem cuidada. A iconografia é enorme, são dezenas de imagens de quase todos os filmes dele. O índice remissivo ajuda o leitor a se localizar em todos os temas nos quais o livro é dividido e aproveitar melhor as reflexões e o bom humor de Allen. Este livro cobre os filmes até "Scoop" (de 2006, bem discutido e analisado) e "O sonho de Cassandra" (de 2007, este só superficialmente citado, pois estava em pós-produção). Espero que em uma futura versão ele conte um tanto do belo "Vicky Cristina Barcelona" que vi noutro dia mesmo. [início 18/12/2008 - fim 28/12/2008]
"Conversas com Woody Allen", Eric Lax, tradução de José Rubens Siqueira, editora Cosac Naify (1a. edição) 2008, capa dura 17x22, 512 págs. ISBN: 978-85-7503-740-9
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Jess 07/11/2010

Abandonei simplesmente por possuir uma versão em inglês.
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Yuri 14/06/2010

Confesso que fiquei sentindo uma tristeza durante toda a leitura do livro, o pessimiso de Allen, que muita vezes é camuflado por uma piada aqui e ali, é assustadoramente sincero, e me fez refletir sobre muitas coisas obscuras, embora não tenha sido essa a intenção do livro.
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eglair 15/08/2009

Processo criativo
Eric Lax nos presenteia com um livro interessantíssimo sobre a trajetória de Woody Allen no cinema, seus filmes, seu processo de criação e desenvolvimento de suas idéias. O livro conta com histórias e entrevistas desde 1971 até o data de sua publicação.

É separado em capítulos, que se assemelham ao desenrolar da produção de um filme, o que facilita o entendimento dessas etapas e pode ser lido em ordem aleatória, pois volta no tempo e elabora todo o conteúdo apartir do tema escolhido.

O próprio Woody Allen nos conta sua maneira de criar histórias, escrever, escolher atores, locações, filmar, sua dinâmica no set; os progressos na direção, a montagem dos filmes, trilha sonora e por fim dá uma visão geral de sua carreira.

No meio disso tudo ele conta que a comédia não é o seu tema preferido e que adora escrever e fazer filmes dramáticos, no estilo europeu (não “melodramáticos” americanos, como ele mesmo diz).

Ele também desmente a idéia de ser um autor autobiográfico e diz que muitas das vezes exagera no personagem e cria situações para compor melhor a história.

“Os meus filmes tem sido muito auto-expressivos; isso é tomado erroneamente por autobiografia. São expressões e observações minhas, ou sentimentos meus, mas o que se vê na tela na maior parte das vezes é totalmente inventado, só que essas invenções estão a serviço dos meus pensamentos.”

Ele se revela uma pessoa dominadora, (quase um homem-polvo….heheh) que gosta de fazer tudo e tomar conta de tudo. Passou a impressão de que deve ser “terrivel” para a equipe trabalhar com ele. Pois ele vai criando e mudando o rumo do filme no meio do set. Deve ser no mínimo uma experiência desafiadora para a equipe.

As entrevistas revelam muito do temperamento e preferências culturais de Woody Allen, mas não entra em questões pessoais. O livro é todo voltando à sua vida profissional e processo criativo.
Paulo 27/09/2010minha estante
Obrigado pela resenha. Ficou muito boa e confirmou meu interesse em comprá-lo. Abraço!




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