Delta de Vênus

Delta de Vênus Anaïs Nin




Resenhas - Delta de Vênus


55 encontrados | exibindo 46 a 55
1 | 2 | 3 | 4


spoiler visualizar
comentários(0)comente



Nathalia Almeida 06/06/2014

Intimo
Uma historia envolvente, que usa erotismo para ser desencadeada, em alguns momentos e empolgante.
comentários(0)comente



Henrique 07/04/2014

Anaïs Nin tem um estilo bem próprio: ela não é nada contínua; exceção feita a alguma histórias menores. Nesses últimos, a trama segue um trajetória bem reta e definida; já, para aquelas maiores, essa observação não vale. Ela começa de um jeito, pula partes da história e cai em outro ponto que não tem nada a ver com o começo; faz cortes secos na trama; insere personagens do nada e da mesma forma os retira, depois retorna com eles; muitas vezes a história segue rumo totalmente diferente do seu início.

Devo confessar que não gosto desse seu estilo, tanto é que me agradaram mais as histórias em que ele segue uma linha retilínea de raciocínio. Já das outras, em que ela conta de forma fragmentada, eu não gostei muito, não. A leitura fica meio confusa, quebrada, cansativa. Temos que ir e voltar para não perder o fio da meada. De qualquer maneira, ela escreve bem, e a maioria de suas histórias é bem original e criativa.

Outro ponto forte da autora é a descrição das cenas de sexo. Essas descrições são líricas, poéticas, muito sensuais e excitantes, com uma sensibilidade que dificilmente se acha nos homens. Talvez seja esse seu diferencial, que a fez se destacar em sua época: a visão de uma mulher num gênero de literatura, até então, amplamente dominada por homens. Ela é tão boa nisso que conseguiu me envolver numa cena em que trazia uma modalidade sexual que, para mim (talvez para a maioria das pessoas), causa grande repulsa: a necrofilia. Em Pierre, ela narra a relação sexual de um homem com o cadáver de uma mulher e o faz de forma tão delicada que, em alguns momentos, me esqueci de que se tratava de uma morta.

As minhas histórias preferidas são: A Mulher do Véu, O Basco e Bijou (apesar do enredo meio louco) e Elena (apesar das confusões com as personagens). Destaco ainda O Aventureiro Húngaro e Mathilde. Não gostei de Lilith, O Internato, O Anel e Maiorca; bem escritas, mas não gostei do tema, do enredo e do seu desenvolvimento; achei-as bem fraquinhas. As restantes achei apenas boas.

P.S. Escrevo contos e poemas eróticos. Caso tenha interesse, acesse o link abaixo.

site: http://apenaobscena.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Manuela 04/04/2014

A erótica de Anaïs Nin
A escolha do livro, à principio, foi despretensiosa. A única coisa que eu sabia, de antemão, era do desejo de ler a autora - cujas referências já tinha me deparados em outras vias.

Não sou do tipo pudica. Não mesmo. Mas, volta e meia, me deparo com a vergonha - ela é quase natural em mim. Fiquei envergonhada em diferentes momentos do texto, mas venci essa sensação que queria me abraçar. Fui além do que estava escrito em palavras, passeei pelas entrelinhas. Convenhamos, em plena década de 50 uma mulher explorar a sexualidade com as palavras é absurdamente orgástico! É incrível! É desbravador.

O livro em si conta algumas estórias, umas muito curtas, outras extremamente longas, que, de alguma forma, se ligavam entre si. Personagens que aparecem em um conto de forma coadjuvante, pode virar até mesmo o título da seguinte,e assim Anaïs caminha, envolvendo os leitores de maneira quente, ao mesmo tempo que com certa melodia.

É possível perceber o espaço temporal pelas descrições. A época vivente. A forma como as relações eram estabelecidas. A própria França. Anaïs tem um jeito tão mulher de descrever o sexo que mesmo pincelando uma tentativa de direcionar a escrita como um homem, atendendo a solicitação do próprio adquirente, não perde a feminilidade, o olhar feminino, até mesmo nas porções de dureza e doçura.

Não é o tipo de leitura que me estimula, literaturalmente falando, mas foi uma experiência saborosa, quase sensorial, e que me incita na busca de outras escritas da autora.
comentários(0)comente



Na Literatura Selvagem 23/02/2014

O erotismo entorpecente de Anais Nïn
Delta de Vênus - Histórias eróticas é um livro de contos recheados de luxúria, descrições estonteantes e puro despudor. Considerada a percursora da escrita literária erótica entre as mulheres, Anaïs escrevia histórias sobre sexo sob o ponto de vista da mulher, num desafio aberto à sua época, em que apenas os homens escreviam sobre um tema tão tabu para o universo feminino. Anaïs começou a escrever contos eróticos para um colecionador de textos eróticos. A princípio eram encomendas feitas a Henry Miller [seu amigo e amante], mas quem acabou escrevendo foi Nïn. O colecionador era exigente, não queria histórias cheias de filosofia e análises, ele queria descrições sobre sexo, nada mais que sexo...
Leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2014/02/o-delirio-erotico-de-anais-nin.html
comentários(0)comente



Gabii 06/09/2013

Esse livro é de Literatura Erótica, se não gostar pare aqui!
A pedido de um misterioso cliente, Nim escreveu o que seria um dos livros de erótica mais conhecidos, e na época, polêmicos. Na verdade esse volume foi desenvolvido em conjunto com alguns outros escritores, como Henry Miller, o que proporcionou uma grande “diversidade” de contos e nas ideias apresentadas neles.
Por seu um livro de contos, e por eles presumivelmente não serem ligados uns aos outros, eu me surpreendi conseguindo desenvolver uma linha de raciocínio e de tempo ao ler “Delta”, e achei muito interessante o fato de que apesar de serem independentes uma estória consegue “conversar” com a outra. É possível seguir a linha de organização dada no livro, ou ir “escalonando” a leitura selecionando assim os contos mais interessantes para o momento em que o leitor se encontra.
É muito engraçado observar a aceitação de “Delta de Vênus”, ou a sua não aceitação, o fato é que esse é um livro de erótica, portanto ele possui muito sexo – óbvio – mas também fala do inicio da independência da mulher, do pessimismo da época – uma parte dos contos se passa em um mundo tenso com a Segunda Guerra Mundial – e entre outras coisas é possível observar um conflito interno – no animo da população – do antigo com o novo, dos terrores da guerra com uma época de paz e prosperidade, acho que na realidade esse foi um tempo de confusão e medo.
Eu não vou dizer que Nim, escreveu sobre sexo como se fosse uma coisa sem ou com amor, ou que algumas estórias são muito diferentes dos padrões, ou seja lá o que isso signifique, esse volume trata de desejos, experiências, fantasias, se você tiver medo ou preconceito por elas, ou se você se sentir tentado a criticar Nim por causa de seus contos, lembre-se que a internet esta cheia de tudo isso, e de coisas ainda menos "convencionais".

site: http://embuscadelivrosperdidos.blogspot.com.br/2013/06/delta-de-venus-anais-nin.html
comentários(0)comente



Eni Miranda 18/04/2012

Texto sobre "Anaïs Nin" no doseliteraria.com.br
http://www.doseliteraria.com.br/2012/03/semana-da-mulher-anais-nin.html
comentários(0)comente



Piatã 18/10/2010

A Revolucionária Anaïs Nin!
Anaïs Nin, o que dizer dessa mulher? Quais adjetivos que devo usar, mas tenho:

- Mulher revolucionária;
- Livre de pudores e pensamentos;
- Atitudes muito alem do seu tempo (década de 1930);
- Mulher que sabia viver;
- Mulher que ama;
- Mulher que sabia gozar (não a vida e sim o sexo – tanto com homens quanto mulheres).

Através dos seus contos, Anaïs Nin, detalhou da melhor forma possível os maiores desejos do Erotismo Feminino, e mostrou como nós homens somos desconhecedores e pequenos a tal tamanho desejo. As mulheres sempre se preocuparam em atender aos desejos do parceiro, mas nós homens pensamos da mesma forma?

Acredito que homem do novo milênio esteja mais preocupado em satisfazer suas mulheres, mas existem certos pudores que o prendem e vem sua companheira como mulher direita e mãe dos seus filhos. Os homens pensam que a sua companheira é Vulcão inerte, e que no mais simples toque, perfume e ou palavras e gestos irá explodir (para o bem ou mal), e deve sim pensar que ela está sentindo emoções a todo o momento, ou seja, um Vulcão constantemente ativo.

A Cena marcante do livro: O ato sexual entre a Helena e a Bijou (a prostituta) na casa de Leila. Segue cópia do texto da pag. 164:

“Incontrolável agora, como uma maníaca de primeira grandeza, Bijou atirou-se em cima do corpo de Elena, abriu as pernas, colocou-se entre elas, colou-se ao sexo de Elena e se mexeu, mexeu-se desesperadamente. Arremeteu contra Elena como um homem para sentir os dois sexos se encontrando, se soldando. Então, ao sentir o prazer chegando, deteve-se para prolongá-lo, caiu de costas e abriu a boca para o seio de Leila, para os mamilos incandescentes em busca de carícias...”

Caros colegas do Skoob! Espero que vocês não vejam a escritora Anaïs Nin como uma contista pornográfica, e sim como uma mulher brilhante, que ajudou a sustentar um bando de escritores falidos que viviam pelas ruas de Paris, escritores como: Henry Miller; Robert Duncan; Gonzalo; George Barker; e outros tantos mais escritores estrangeiros que tentaram se aventurar em Paris nas décadas de 1930 e 1940. E com seus contos ajudou a libertar todo o universo feminino que estava oculto a mais de milênios.
comentários(0)comente

Thara 19/03/2010minha estante
Esse livro *é* Excelente.




Kil 10/05/2010

Encomenda
Fala sobre Henry e um colecionador que encomenda as estórias com conteúdo sexual. Fala sobre a oposição do sexo puro ao romantismo. e ao mesmo tempo, várias cenas que não tem muita emoção, além do conteúdo sexual de várias espécies. Coloca as personagens para transar com homens, mulheres, cadáveres, etc.
comentários(0)comente



55 encontrados | exibindo 46 a 55
1 | 2 | 3 | 4