Delta de Vênus

Delta de Vênus Anaïs Nin




Resenhas - Delta de Vênus


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Felipe.Tavares 11/07/2016

Open your mind
Logo de cara já somos arrebatados com dois contos que tiram nosso chão. A partir daí, talvez nada mais nos choque, é o que você pensa. Mas Anais Nin consegue nos surpreender página a página com situações inimagináveis e que nos mostram a destreza de uma autora que consegue escrever um belo livro erótico sem, em nenhum momento, perder a linha e cair na pornografia barata.
Se liberte das amarras chatas impostas pela sociedade e deixe-se levar por histórias maravilhosas que muitas vezes nos deixam envergonhados, mas que produzem um efeito delicioso em nós.
Lara 23/08/2016minha estante
Eu vim até procurar mais pra saber mesmo, porque os dois primeiros.. pqp


Felipe.Tavares 24/08/2016minha estante
Os dois primeiros são tensos mesmo, dá até vergonha de estar lendo isso. Mas depois "melhora" hahha


Mallu Drugovich 10/01/2017minha estante
Esse foi o meu sentimento inicial mesmo. Estava procurando um livro pra distrair e fiquei chocada!




Lais.Black 06/03/2020

-1 de 5.
() 01/12/2020minha estante
por quê?


Lais.Black 28/05/2021minha estante
No 1° capítulo, a autora apresenta um homem que estupra as próprias filhas, e depois o filho. E a história é apresentada como se fosse uma fantasia sexual. Insclusive a autora foi paga por esse tipo de pessoa, na época, para escrever textos assim, afim de excitar esse tipo de gente. Bem, se alguém não consegue ver o problema, não vou perder meu tempo em tentar incutir noção em pessoas burras.


() 29/05/2021minha estante
olha, eu nem li todos os contos do livro (não me lembro desse), então não tenho como adivinhar esse tipo de coisa. inútil comentar que se você pretendia responder com insinuações desnecessárias era melhor nem ter respondido. quanto ao livro, autores como Sade escreveram muito antes obras bem mais violentas e hoje são vistos como precursores da literatura erótica. estamos falando de FICÇÃO. muito do que foi escrito séculos atrás tinha sobretudo a intenção de chocar e não necessariamente ser algo excitante ou desejável. agora, se você não consegue perceber isso e ainda condena esse tipo de literatura, por que lê? só pra falar mal? me ajuda, pelo visto sou muito "burra" pra entender...




MarianaCota 16/01/2023

Você também leu por causa de "Amor e Outras Coisas"??
Porque eu li, e assim, totalmente problemático esse livro. Aí tem uns contos, que são menos problemáticos (mas não são saudáveis) e você pensa "ah até que esse é ok" mas não é, mas perto dos outros eles são razoáveis.
Enfim, ELLIOTT MEU FILHO OLHA O LIVRO QUE VOCÊ DEU PRA SUA SWEETHEART!!
Janann 20/01/2023minha estante
Vim procurar o livro por conta de amor e outra as coisas também kkkkkk


MarianaCota 21/01/2023minha estante
Kkkkkkkkk que bom que não fui a única kkkkkk




anturiaaa 04/03/2021

Não recomendo
Não me desceu pedofilia nesse livro. Nojo.
Vanessa Garcia 23/03/2021minha estante
Comecei agora o livro e tô desse jeito. Vim aqui ver as resenhas e pelo visto é "aceitável" para a maioria. Pedofilia é crime e não preferência sexual.


a antirrosa atômica 29/03/2021minha estante
eu achei que muitos dos contos dela trazem exposições de misoginia, etc. E achei que a narrativa dela tem um efeito repulsivo, não somente pelo que narra, mas como ela narra.
Bem, é a primeira vez que leio seu trabalho. E particularmente nesses primeiros contos, não os vi como manifestos em prol de crimes, etc. O primeiro conto é mais difícil, mas o segundo (se n errei a ordem) é um retrato bem simbólico da misoginia. Um homem tenta decepar a personagem principal. Enfim.




Emanuel Xampy Fontinhas 04/06/2020

...
É um bom livro, evidentemente, mas particularmente gostei menos do que achei que fosse gostar, talvez o zeitgeist atual tenha atrapalhado um pouco inclusive. Alguns contos achei muito bons, outros achei monótonos, acho que essa minúcia descritiva deles, sem nenhum enredo mais complexo por trás (a razão disso é explicada pela autora no prólogo) me fez sentir como se fossem Xvideos para ler, o que deixa muito pouco pra imaginação, na minha opinião.
Leitura e . 04/06/2020minha estante
Oii.. Boa noitee...Tudo bem?... Desculpa por interromper sua leitura, mas gostaria de te convidar a me seguir no Instagram para acompanhar minhas leituras... te espero lá...?
Obrigado.
@leituraeponto




Victor 13/05/2017

O maior capítulo, Elena, é excelente. Os dois seguintes são muito bons, e o restante achei fracos ou muito fracos.
Allen Iacara 16/02/2019minha estante
Exatamente :)




Wagner_GRUNGE_1994 08/08/2018

Poderia ser melhor
Os primeiros contos são muito bons. A linguagem não é muito explícita, o que é um ponto diferencial, tem aquela pegada de poetizar a coisa toda, trazer alguma filosofia as perversões. A coisa mais legal é a falta de restrições morais, quando esses contos foram escritos o autor claramente queria ir até os limites do que poderia ser considerado sujo, trazendo a luz fetiches relativamente bizarros, mas bem comuns.

Os pontos fracos envolvem os contos com muitos personagens ou os que se tornam maiores do que deveriam. Alguns deles poderiam ser mais simples e mais rápidos. Vamos dizer que começa muito bem, mas vai se tornando desgastante.
Pedro.Lirio 16/12/2018minha estante
Exatamenteee o que pensei!!! Achei tudo mt previsivel e ate repetitivo a partir dos primeiros contos.




Piatã 18/10/2010

A Revolucionária Anaïs Nin!
Anaïs Nin, o que dizer dessa mulher? Quais adjetivos que devo usar, mas tenho:

- Mulher revolucionária;
- Livre de pudores e pensamentos;
- Atitudes muito alem do seu tempo (década de 1930);
- Mulher que sabia viver;
- Mulher que ama;
- Mulher que sabia gozar (não a vida e sim o sexo – tanto com homens quanto mulheres).

Através dos seus contos, Anaïs Nin, detalhou da melhor forma possível os maiores desejos do Erotismo Feminino, e mostrou como nós homens somos desconhecedores e pequenos a tal tamanho desejo. As mulheres sempre se preocuparam em atender aos desejos do parceiro, mas nós homens pensamos da mesma forma?

Acredito que homem do novo milênio esteja mais preocupado em satisfazer suas mulheres, mas existem certos pudores que o prendem e vem sua companheira como mulher direita e mãe dos seus filhos. Os homens pensam que a sua companheira é Vulcão inerte, e que no mais simples toque, perfume e ou palavras e gestos irá explodir (para o bem ou mal), e deve sim pensar que ela está sentindo emoções a todo o momento, ou seja, um Vulcão constantemente ativo.

A Cena marcante do livro: O ato sexual entre a Helena e a Bijou (a prostituta) na casa de Leila. Segue cópia do texto da pag. 164:

“Incontrolável agora, como uma maníaca de primeira grandeza, Bijou atirou-se em cima do corpo de Elena, abriu as pernas, colocou-se entre elas, colou-se ao sexo de Elena e se mexeu, mexeu-se desesperadamente. Arremeteu contra Elena como um homem para sentir os dois sexos se encontrando, se soldando. Então, ao sentir o prazer chegando, deteve-se para prolongá-lo, caiu de costas e abriu a boca para o seio de Leila, para os mamilos incandescentes em busca de carícias...”

Caros colegas do Skoob! Espero que vocês não vejam a escritora Anaïs Nin como uma contista pornográfica, e sim como uma mulher brilhante, que ajudou a sustentar um bando de escritores falidos que viviam pelas ruas de Paris, escritores como: Henry Miller; Robert Duncan; Gonzalo; George Barker; e outros tantos mais escritores estrangeiros que tentaram se aventurar em Paris nas décadas de 1930 e 1940. E com seus contos ajudou a libertar todo o universo feminino que estava oculto a mais de milênios.
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Thara 19/03/2010minha estante
Esse livro *é* Excelente.




Gabii 06/09/2013

Esse livro é de Literatura Erótica, se não gostar pare aqui!
A pedido de um misterioso cliente, Nim escreveu o que seria um dos livros de erótica mais conhecidos, e na época, polêmicos. Na verdade esse volume foi desenvolvido em conjunto com alguns outros escritores, como Henry Miller, o que proporcionou uma grande “diversidade” de contos e nas ideias apresentadas neles.
Por seu um livro de contos, e por eles presumivelmente não serem ligados uns aos outros, eu me surpreendi conseguindo desenvolver uma linha de raciocínio e de tempo ao ler “Delta”, e achei muito interessante o fato de que apesar de serem independentes uma estória consegue “conversar” com a outra. É possível seguir a linha de organização dada no livro, ou ir “escalonando” a leitura selecionando assim os contos mais interessantes para o momento em que o leitor se encontra.
É muito engraçado observar a aceitação de “Delta de Vênus”, ou a sua não aceitação, o fato é que esse é um livro de erótica, portanto ele possui muito sexo – óbvio – mas também fala do inicio da independência da mulher, do pessimismo da época – uma parte dos contos se passa em um mundo tenso com a Segunda Guerra Mundial – e entre outras coisas é possível observar um conflito interno – no animo da população – do antigo com o novo, dos terrores da guerra com uma época de paz e prosperidade, acho que na realidade esse foi um tempo de confusão e medo.
Eu não vou dizer que Nim, escreveu sobre sexo como se fosse uma coisa sem ou com amor, ou que algumas estórias são muito diferentes dos padrões, ou seja lá o que isso signifique, esse volume trata de desejos, experiências, fantasias, se você tiver medo ou preconceito por elas, ou se você se sentir tentado a criticar Nim por causa de seus contos, lembre-se que a internet esta cheia de tudo isso, e de coisas ainda menos "convencionais".

site: http://embuscadelivrosperdidos.blogspot.com.br/2013/06/delta-de-venus-anais-nin.html
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Na Literatura Selvagem 23/02/2014

O erotismo entorpecente de Anais Nïn
Delta de Vênus - Histórias eróticas é um livro de contos recheados de luxúria, descrições estonteantes e puro despudor. Considerada a percursora da escrita literária erótica entre as mulheres, Anaïs escrevia histórias sobre sexo sob o ponto de vista da mulher, num desafio aberto à sua época, em que apenas os homens escreviam sobre um tema tão tabu para o universo feminino. Anaïs começou a escrever contos eróticos para um colecionador de textos eróticos. A princípio eram encomendas feitas a Henry Miller [seu amigo e amante], mas quem acabou escrevendo foi Nïn. O colecionador era exigente, não queria histórias cheias de filosofia e análises, ele queria descrições sobre sexo, nada mais que sexo...
Leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2014/02/o-delirio-erotico-de-anais-nin.html
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Henrique 07/04/2014

Anaïs Nin tem um estilo bem próprio: ela não é nada contínua; exceção feita a alguma histórias menores. Nesses últimos, a trama segue um trajetória bem reta e definida; já, para aquelas maiores, essa observação não vale. Ela começa de um jeito, pula partes da história e cai em outro ponto que não tem nada a ver com o começo; faz cortes secos na trama; insere personagens do nada e da mesma forma os retira, depois retorna com eles; muitas vezes a história segue rumo totalmente diferente do seu início.

Devo confessar que não gosto desse seu estilo, tanto é que me agradaram mais as histórias em que ele segue uma linha retilínea de raciocínio. Já das outras, em que ela conta de forma fragmentada, eu não gostei muito, não. A leitura fica meio confusa, quebrada, cansativa. Temos que ir e voltar para não perder o fio da meada. De qualquer maneira, ela escreve bem, e a maioria de suas histórias é bem original e criativa.

Outro ponto forte da autora é a descrição das cenas de sexo. Essas descrições são líricas, poéticas, muito sensuais e excitantes, com uma sensibilidade que dificilmente se acha nos homens. Talvez seja esse seu diferencial, que a fez se destacar em sua época: a visão de uma mulher num gênero de literatura, até então, amplamente dominada por homens. Ela é tão boa nisso que conseguiu me envolver numa cena em que trazia uma modalidade sexual que, para mim (talvez para a maioria das pessoas), causa grande repulsa: a necrofilia. Em Pierre, ela narra a relação sexual de um homem com o cadáver de uma mulher e o faz de forma tão delicada que, em alguns momentos, me esqueci de que se tratava de uma morta.

As minhas histórias preferidas são: A Mulher do Véu, O Basco e Bijou (apesar do enredo meio louco) e Elena (apesar das confusões com as personagens). Destaco ainda O Aventureiro Húngaro e Mathilde. Não gostei de Lilith, O Internato, O Anel e Maiorca; bem escritas, mas não gostei do tema, do enredo e do seu desenvolvimento; achei-as bem fraquinhas. As restantes achei apenas boas.

P.S. Escrevo contos e poemas eróticos. Caso tenha interesse, acesse o link abaixo.

site: http://apenaobscena.blogspot.com.br/
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ladylazarusplath 08/05/2024

O erotismo e sua formosura
A beleza, o encanto, a euforia voluptuosa que persegue o sexo provém das numerosas emoções divergentes que embalam os amantes: Fome, desprezo, ânsia, paixão, dor, medo, angústia. O ato sexual é belo não por deter a liberação selvagem do prazer paralisante, mas sim pela capacidade humana em entregar-se inteiramente, dispondo sua alma nas mãos alheias.

Delta de Vênus reúne 15 coletâneas eróticas; Anaïs Nin conjuntamente com outros artistas e escritores, enfrentara o desafio de escrever histórias despidas de poesia - a poesia trata-se da medula piegas, progenitora do embevecimento íntimo e vísceral acercando o vínculo vulnerável -, seu dever seria implantar somente a reprodução vivaz do ato, áspero e opaco.

Sob estas reprimendas, o leitor surpreende-se ao encontrar os primeiros despertares desejosos da mulher - as excitações oníricas, túrgidas pelo aguardo, decrépitas, rosáceas de ingenuidade - em um cenário onde o anseio masculino é esmagador, antigo, mesquinho e inflexível. A figura feminina tenta então conciliar o intermédio em suas descobertas aprazíveis, o recém encontro com a satisfação e o contínuo transitar de si na perspectiva do outrem.

Anaïs Nin penetra fervorosamente o ardor em meu ser; sua escrita é elétrica, próxima, estupefaciente, excitante e inusitada. Mesmo sendo forçada a abandonar o seu lado amorosamente profundo e poético, há resquícios percebidos no desvelar minucioso que demonstram a sensibilidade de Nin em abordar o erotismo demasiadamente intrigante, acarretador duma enxurrada de críticas fastidiosamente puritanas.

Tal obra é inegavelmente formosa, sua crueza que resseca a garganta e estremece o estômago reivindica uma consagração merecida; um verídico retrato do desabrochar feminino, a busca constante pelo preenchimento interno, o urdir irradiante do sexo com o amor.
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Valério 28/10/2015

Hard porn
Anaïs Nin escreveu Delta de Vênus (na verdade uma série de contos eróticos) por encomenda. Um senhor misterioso pagava um dólar por página. E exigia que os contos fossem o mais descritivos possíveis dos atos sexuais, sem poesia, sem longas descrições dos personagens, dos locais. O resultado foi um detalhamento assombroso de relações.
Ler o livro e saber que já experimentou as várias sensações ali descritas pode ser um indício de que sua vida na cama foi plena. Ou pode ser um pouco frustrante ler e ver experiências que nunca experimentou (ou sequer imaginou). Assim, quanto mais enfadonha for a vida amorosa do leitor, mais tende a se surpreender. Por outro lado, quanto mais rica, mais tende a ter doces e sensuais lembranças.
A descrição pormenorizada das sensações é muito bem escrita.
Por outro lado, há situações grotescas, de incesto, pedofilia e até mesmo necrofilia (tara por cadáveres).
Contudo, por mais que os contos sejam bem escritos e que despertem apetites, gostei mais de "Incesto", parte do diário da própria Anaïs Nin. Primeiro, porque as situações que ali nos chocam foram reais. E, em segundo lugar, porque neste llivro Anaïs não foi tolhida. Então, convivendo com a pornografia que foi sua vida, Anaïs Nin escreve de forma precisa, com beleza e profundidade. Enfim, a leitura dos dois é imperdível.
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