Delta de Vênus

Delta de Vênus Anaïs Nin




Resenhas - Delta de Vênus


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Na Literatura Selvagem 23/02/2014

O erotismo entorpecente de Anais Nïn
Delta de Vênus - Histórias eróticas é um livro de contos recheados de luxúria, descrições estonteantes e puro despudor. Considerada a percursora da escrita literária erótica entre as mulheres, Anaïs escrevia histórias sobre sexo sob o ponto de vista da mulher, num desafio aberto à sua época, em que apenas os homens escreviam sobre um tema tão tabu para o universo feminino. Anaïs começou a escrever contos eróticos para um colecionador de textos eróticos. A princípio eram encomendas feitas a Henry Miller [seu amigo e amante], mas quem acabou escrevendo foi Nïn. O colecionador era exigente, não queria histórias cheias de filosofia e análises, ele queria descrições sobre sexo, nada mais que sexo...
Leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2014/02/o-delirio-erotico-de-anais-nin.html
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Manuela 04/04/2014

A erótica de Anaïs Nin
A escolha do livro, à principio, foi despretensiosa. A única coisa que eu sabia, de antemão, era do desejo de ler a autora - cujas referências já tinha me deparados em outras vias.

Não sou do tipo pudica. Não mesmo. Mas, volta e meia, me deparo com a vergonha - ela é quase natural em mim. Fiquei envergonhada em diferentes momentos do texto, mas venci essa sensação que queria me abraçar. Fui além do que estava escrito em palavras, passeei pelas entrelinhas. Convenhamos, em plena década de 50 uma mulher explorar a sexualidade com as palavras é absurdamente orgástico! É incrível! É desbravador.

O livro em si conta algumas estórias, umas muito curtas, outras extremamente longas, que, de alguma forma, se ligavam entre si. Personagens que aparecem em um conto de forma coadjuvante, pode virar até mesmo o título da seguinte,e assim Anaïs caminha, envolvendo os leitores de maneira quente, ao mesmo tempo que com certa melodia.

É possível perceber o espaço temporal pelas descrições. A época vivente. A forma como as relações eram estabelecidas. A própria França. Anaïs tem um jeito tão mulher de descrever o sexo que mesmo pincelando uma tentativa de direcionar a escrita como um homem, atendendo a solicitação do próprio adquirente, não perde a feminilidade, o olhar feminino, até mesmo nas porções de dureza e doçura.

Não é o tipo de leitura que me estimula, literaturalmente falando, mas foi uma experiência saborosa, quase sensorial, e que me incita na busca de outras escritas da autora.
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Henrique 07/04/2014

Anaïs Nin tem um estilo bem próprio: ela não é nada contínua; exceção feita a alguma histórias menores. Nesses últimos, a trama segue um trajetória bem reta e definida; já, para aquelas maiores, essa observação não vale. Ela começa de um jeito, pula partes da história e cai em outro ponto que não tem nada a ver com o começo; faz cortes secos na trama; insere personagens do nada e da mesma forma os retira, depois retorna com eles; muitas vezes a história segue rumo totalmente diferente do seu início.

Devo confessar que não gosto desse seu estilo, tanto é que me agradaram mais as histórias em que ele segue uma linha retilínea de raciocínio. Já das outras, em que ela conta de forma fragmentada, eu não gostei muito, não. A leitura fica meio confusa, quebrada, cansativa. Temos que ir e voltar para não perder o fio da meada. De qualquer maneira, ela escreve bem, e a maioria de suas histórias é bem original e criativa.

Outro ponto forte da autora é a descrição das cenas de sexo. Essas descrições são líricas, poéticas, muito sensuais e excitantes, com uma sensibilidade que dificilmente se acha nos homens. Talvez seja esse seu diferencial, que a fez se destacar em sua época: a visão de uma mulher num gênero de literatura, até então, amplamente dominada por homens. Ela é tão boa nisso que conseguiu me envolver numa cena em que trazia uma modalidade sexual que, para mim (talvez para a maioria das pessoas), causa grande repulsa: a necrofilia. Em Pierre, ela narra a relação sexual de um homem com o cadáver de uma mulher e o faz de forma tão delicada que, em alguns momentos, me esqueci de que se tratava de uma morta.

As minhas histórias preferidas são: A Mulher do Véu, O Basco e Bijou (apesar do enredo meio louco) e Elena (apesar das confusões com as personagens). Destaco ainda O Aventureiro Húngaro e Mathilde. Não gostei de Lilith, O Internato, O Anel e Maiorca; bem escritas, mas não gostei do tema, do enredo e do seu desenvolvimento; achei-as bem fraquinhas. As restantes achei apenas boas.

P.S. Escrevo contos e poemas eróticos. Caso tenha interesse, acesse o link abaixo.

site: http://apenaobscena.blogspot.com.br/
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Nathalia Almeida 06/06/2014

Intimo
Uma historia envolvente, que usa erotismo para ser desencadeada, em alguns momentos e empolgante.
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Valério 28/10/2015

Hard porn
Anaïs Nin escreveu Delta de Vênus (na verdade uma série de contos eróticos) por encomenda. Um senhor misterioso pagava um dólar por página. E exigia que os contos fossem o mais descritivos possíveis dos atos sexuais, sem poesia, sem longas descrições dos personagens, dos locais. O resultado foi um detalhamento assombroso de relações.
Ler o livro e saber que já experimentou as várias sensações ali descritas pode ser um indício de que sua vida na cama foi plena. Ou pode ser um pouco frustrante ler e ver experiências que nunca experimentou (ou sequer imaginou). Assim, quanto mais enfadonha for a vida amorosa do leitor, mais tende a se surpreender. Por outro lado, quanto mais rica, mais tende a ter doces e sensuais lembranças.
A descrição pormenorizada das sensações é muito bem escrita.
Por outro lado, há situações grotescas, de incesto, pedofilia e até mesmo necrofilia (tara por cadáveres).
Contudo, por mais que os contos sejam bem escritos e que despertem apetites, gostei mais de "Incesto", parte do diário da própria Anaïs Nin. Primeiro, porque as situações que ali nos chocam foram reais. E, em segundo lugar, porque neste llivro Anaïs não foi tolhida. Então, convivendo com a pornografia que foi sua vida, Anaïs Nin escreve de forma precisa, com beleza e profundidade. Enfim, a leitura dos dois é imperdível.
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Giulia Ficarelli 29/06/2020

Adorei!
Não sou muito chegada em literatura erótica, mas li essa obra de Anais Nin para o clube do livro que participo.
Por ser um livro de contos, achei uma leitura bastante dinâmica. Além disso, tem temáticas para todos os gostos.
Gostei muito!
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Sil 12/01/2017

Muito melhor que 50 tons...
Meu primeiro livro erótico da vida, e com certeza muito melhor que 50 tons e afins.
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Tábata Kotowiski 16/10/2017

Você quer erotismo, é? Você quer @?
Toma erotismo com Anais Nin. :-)
Confesso que já choquei com o conto inicial! E alguns outros que surgiram durante a leitura. Rola de tudo! Necrofilia, suruba, pedofilia, arranha uma zoofilia também. Tem homo masculino, tem homo feminino, tem hétero... tem de tudo um pouco em relação a sexo mas o que tem mesmo é muito, MUITO erotismo. As descrições dos atos sexuais feitas por Nin são muito sensuais, poéticas e líricas. Há uma sensibilidade em cada linha, o que é impressionante levando em conta o assunto. Não é um livro de amor disfarçado de sexo, que é o que tenta ser o 50 Tons de Cinza (e falha miseravelmente em ambos: no amor e no sexo); é só sobre sexo. Sem amarras, sem preconceitos, tudo muito liberal. Bastante erótico. Muito sensual.
Indico.

site: randomicidades.wordpress.com
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mpin 26/01/2019

Inesquecível
As histórias eróticas de Anaïs Nin nos transportam a um mundo de erotismo muito além das banalidades da carne. A autora se vale dos encontros sexuais de seus personagens para desdobrar elementos da dimensão feminina que a gente não vê todo dia na literatura. Tudo isso na primeira metade do século XX. Uma mulher muito à frente de seu tempo que entrega, até hoje, uma visão altamente polivalente e estética da sexualidade. Que, em sua visão, começa na mente, na forma como a gente interpreta o mundo e nossos corpos. Ela, em alguns aspectos, parece ir além de seu tempo e traça um panorama emocional de seus personagens sem julgamentos rápidos e com sacadas geniais que só tornam mais instigantes os mistérios do sexo feminino. O amor é exibido como uma mera faceta da sexualidade humana, e isso demonstra como ela consegue se afastar, quando os contos exigem, do pensamento burguês e romântico a respeito do amor. Obra instigante, estimulante e que demonstra a infinitude de cada ser humano e sua relação com os próprios prazeres.

site: https://michelborgesesc.blogspot.com/2019/01/delta-de-venus.html
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Bruno Oliveira 31/01/2019

LIVRINHO DELICIOSO!
Livrinho envolvente esse. Anaïs é uma ótima escritora! Quando ela se dedica aos contos breves, seu estilo cativa e empolga; suas descrições são muito vivas e de fácil apreensão. Contudo, quando ela "dobra" uma história em outra e outra e outra dentro do mesmo conto, seu ritmo cai, tornando a leitura um pouco maçante, mas não desinteressante. Anaïs constrói personagens que podem muito bem ser alguém que conhecemos ou que gostaríamos de conhecer. Há sim contos mais "pesados", que podem surpreender os leitores mais puritanos, porém, tudo é fruto do tipicamente humano, e por isso mesmo é tão instintivamente vivo. Livrinho delicioso!
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Ju 30/05/2019

Achei mal escrito. Apesar das descrições funcionarem tanto na parte poética quanto na erótica, a autora pula de um ponto da história pra outro sem uma conexão fluida, tudo é interrompido bruscamente, e me questionei em vários momentos o porquê de ter sido levada a ler sobre um personagem/fato, só pra depois aquilo se tornar irrelevante e desconexo do resto do conto. Aprecio e respeito o fator pioneirismo, mas parece que o tolhimento constante do cliente das obras (conforme prefácio) afetou o produto final - não na estética e nem no eroticismo, e sim no próprio desenrolar da escrita e coesão do texto.
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Thais 14/02/2020

Acho que foi o primeiro livro da Anaïs que li, gostei , diferente. O interessante é que vemos alguns personagens desse livro em outros.
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brunocls 23/02/2020

Bons contos eróticos
Bons contos eróticos, uns curtos, outros mais longos. Uns mais suaves, outros mais picantes. Gostei da leitura, compartilhei alguns trechos com minha esposa, apimenta do assim nossa relação. Vale a pena a leitura. Ah, e para alguns contos, impossível não ficar excitado. ??
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