A Teoria de Tudo

A Teoria de Tudo Stephen Hawking
Jane Hawking




Resenhas - A Teoria de Tudo


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Samantha @degraudeletras 16/08/2015

A Teoria de Tudo, de Jane Hawking
A Teoria de Tudo é o livro que inspirou o filme homônimo, ganhador do Oscar de melhor ator no ano de 2015, ele foi escrito por Jane Hawking e conta a história dela e de Stephen Hawking, seu esposo na época.

Stephen Hawking é o famoso Físico que estuda Cosmologia e que é portador da doença degenerativa ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica). A ELA atinge todo o sistema nervoso do paciente, o que limita gradativamente os movimentos corporais.

Quando esse filme foi lançado, várias pessoas ficaram muito ansiosas para conhecer um pouco mais a vida de de Stephen, mas a maioria dos espectadores se decepcionaram um pouco por mostrar mais o lado da Jane. Nesse mesmo período os blogs que falaram sobre o filme disseram que até entendiam já que a o enredo foi criado por Jane e tal.

Depois de alguns meses, tive a oportunidade de ler o livro A Teoria de Tudo e fiquei ainda mais encantada pela Jane. Se eu fiquei fascinada pela história mostrada no filme, quando li o livro me identifiquei muito com a protagonista por causa do seu jeito determinado e esforçado.

A figura pública do Stephen é muito cativante, toda a sua inteligência e sua luta contra a ELA e em A Teoria de Tudo podemos conhecer o outro lado da moeda, as suas dificuldades e conquistas diárias. É evidente todo o esforço que Stephen faz diariamente para realizar tarefas básicas, sua determinação acadêmica e sua personalidade forte.

Confesso que em alguns momentos senti muita raiva do Stephen, o considerei arrogante e egoísta, principalmente quando ele menosprezava as preferências culturais e acadêmicas da Jane. Um exemplo simples disso é quando ele inventa que está com dor de cabeça para não assistir a uma apresentação de ballet, algo que a Jane adora, e obriga os dois a ir para casa.... Sem contar nos comentários sobre os compositores preferidos dela, que ele sempre faz questão de diminuí-los.

A Jane é uma jovem muito esforçada, batalhadora e forte. Com o marido em condições críticas de saúde ela ainda teve peito para encarar um mestrado, cuidar de casa e dos filhos. Os momentos em que ela aproveitava para estudar um pouquinho nas raras horas livres me inspiraram profundamente.

A Teoria de Tudo é um livro extenso e inspirador, principalmente para quem tem uma vida tão corrida, assim como eu. No filme, quem esperou para ver física se decepcionou um pouco, mas no livro a Jane discorre um pouco sobre as teorias de Stephen, o que enriquece ainda mais a sua obra.

site: http://www.wordinmybag.com.br/
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Bruna.Saczk 22/08/2015

Profundo.
“Por muito má que a sua vida possa parecer, sempre há alguma coisa que você pode fazer e ter sucesso. Enquanto há vida, há esperança.” – Stephen Hawking. A Teoria de Tudo (Editora Única, 448 pág.) escrito por Jane Hawking faz pensar exatamente sobre isso.
Stephen foi diagnosticado, aos 21 anos, com a doença ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) e encontrou em Jane o apoio e a companhia de que precisava. Superando todas as dificuldades, o casal Hawking se manteve firme até (quase) o final.
Como uma visão unilateral de toda história, o olhar de Jane transforma o livro em um diário pessoal, um desabafo bem maçante. Com riqueza de detalhes de cada sofrimento e dificuldade encontrada por ela, a história se desenrola lenta.
Apesar de mostrar ser uma mulher de fibra cuidando de Stephen cada dia, a sra. Hawking descreve o amor dos dois com total frieza, como se estivesse casada por obrigação. Ela se deixou ser “podada” por Stephen que julgava seus estudos literários como “fúteis”.
O filme baseado no livro foi indicado ao óscar em 2015 e apesar da quantidade excessiva de romance, é lindo, enquanto o livro é exaustivo. Talvez seja o único caso em que a versão das telonas é melhor que a leitura.
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Fimbrethil Call 11/12/2015

Bom
Bom livro. Gostei de conhecer Stephen Hawking o homem, não o físico, e sua família. Eu nem sabia que ele tinha filhos e netos.
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PS Amo Leitura 14/02/2016

Razoável
"Nesse livro Jane relata todos os acontecimentos de sua vida com Stephen, até mesmo quando eles estão se conhecendo - que foi quando ele foi diagnosticado com esclerosa lateral amiotrófica aos 21 anos. No começo Stephen achou que Jane fosse desistir deles após descobrir sobre sua doença, mas foi ao contrário: ela passou a amá-lo mais ainda e compartilhar todos os momentos de sua vida com ele.

A trajetória deles narra o casamento de 25 longos anos e três filhos. Jane sempre fez de tudo para acompanhar Stephen em suas descobertas cientificas. Vivia para ele e para as crianças. Contava com ajuda de amigos e familiares para sobreviver as dificuldades impostas pela vida.

Quando você está lendo, em certos momentos, você fica indignada como alguém, mesmo depois de tanto esforço, pode ser vista como uma má pessoa por querer ter uma identidade própria; querer seguir um caminho diferente e ter uma vida além de seu marido. Jane, mesmo esforçando-se muito, viveu quase toda sua vida para ele, muitas vezes abrindo mão de seus sonhos. Quando você fecha o livro, você percebe o quanto Jane foi guerreira em estar sempre ao lado de Stephen. Quanto ela batalhou para superar os obstáculos. E, acima de tudo, o quanto ela o amava. Mesmo tendo que ser uma pessoa diferente do que ela sonhava, ela o amava acima de tudo.

É uma história linda de superação, em dedicar-se mais para quem você ama do que para você mesma. Mas ainda assim, achei a história cansativa pelo fato de detalhar coisas desnecessárias, como, por exemplo, sobre como surgiu "tal" acontecimento no universo ou como os físicos eram descritos. Coisas que, ao meu ver, tornou o livro massacrante.

Mas se você gosta de biografia e quer saber como Jane foi capaz de sobreviver aos altos e baixos da vida, leia."

Resenha feita no blog PS Amo Leitura.

site: http://psamoleitura.blogspot.com.br/2016/02/resenha-teoria-de-tudo.html
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Nanda 08/04/2016

Meu primeiro contato com A Teoria de Tudo foi por conta do filme. Eu conhecia superficialmente a história de Stephen Hawking e a teoria dos buracos negros. Como adorei o filme, resolvi solicitar o livro. Geralmente eu considero a história escrita melhor que adaptada, mas nem sempre isso acontece e foi este o caso.

O livro passeia pelas memórias de Jane, muito antes de Stephen entrar em sua vida. Tudo é bem romantizado e bem estruturado, porém a emoção passada pelo filme não me atingiu com a leitura. Achei tudo muito descritivo, algumas partes beirando o excesso, o que fez com que a narrativa se tornasse cansativa.

Uma coisa que não me deixou dúvidas foi como Jane é uma mulher forte. Outra pessoa poderia muito bem abandonar o barco quando tudo se tornasse difícil. Ela já entrou no relacionamento sabendo que não seria fácil, mas mesmo não desistiu dele. É muito bonito ver o quanto ela se importa com Stephen e o quanto o amou.

Aliás, amor é a palavra chave da história. Isso fica claro em vários trechos, quando tudo se complicar ainda mais. Jane nunca deixou de acreditar no amor que sentia por Stephen, mesmo nos momentos mais infelizes. Suas palavras transmitem o quanto ela o considera incrível (e convenhamos, ele é mesmo).

As memórias de Jane são muito bem escritas, mesmo que não tenha me tocado tanto quanto o filme. Algo interessante em relação aos dois é como ela acrescenta fatos que no filme não ficam bem explicados. Como Stephen começou a trabalhar em sua teoria e em como isso influenciou no relacionamento deles.

A Teoria de Tudo é uma história incrível e inspiradora. Jane Hawking nos mostra que a força do amor é capaz de superar tudo e clarear os dias mais escuros. Sua força e sua inteligência me emocionaram e fizeram com que eu quisesse saber mais da história de ambos. É um livro para ser apreciado por todos.

site: http://www.entrelinhascasuais.com/2015/03/resenha-teoria-de-tudo-jane-hawking.html
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Helen 20/04/2016

A Teoria de Tudo
O livro é mais extenso do que imaginei primeiramente (li em uma versão digital).
Parece mais um diário de Jane (esposa do Stephen) do que um livro sobre a vida do cientista, como pensei a princípio. Muitas passagens são dispensáveis, a meu ver.
Fiquei com muito dó dela ao longo do livro, ela tinha um fardo tão pesado para carregar, sofria pressão de todos os lados e seu marido nada fazia para tentar amenizar seus problemas, pelo contrário, parecia querer se vingar de Jane.
Sei que os acontecimentos ocorreram em outra época, época que mulher não tinha voz, que o divórcio era uma coisa escandalosa mas não concordo com as decisões amorosas de Jane. Ela sempre foi independente, espirituosa e a frente de seu tempo e se deixou apagar por uma mente brilhante.
Admiro a inteligência de Stephen, não nego sua contribuição para a humanidade, tampouco sua luta pessoal pela sobrevivência mas em alguns momentos me senti enojada com suas atitudes, por se considerar superior.
Não sabia da história de vida desse casal e o final me surpreendeu pois acreditava que seria um final feliz. Até foi um final feliz (principalmente sobre como ele foi tratado por Elaine Maison hahaha) mas não como eu imaginava.
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Mago_Literario 04/05/2016

O Amor pode mover montanhas? Até onde você iria por Amor? Quais os sacrifícios você faria por Amor? Será que realmente existe Na Saúde e na doença? Essas são as questões chamam atenção de cada pessoa, e para mim é isso que aborda esse livro que ire descrever, A Teoria de Tudo da autora Jane Hawking.

Sinopse: A história de Stephen Hawking é contada pela luz da genialidade e do amor que não vê obstáculos. Quando Jane conhece Stephen, percebe que está entrando para uma família que é pelo menos diferente. Com grande sede de conhecimento, os Hawking possuíam o hábito de levar material de leitura para o jantar, ir a óperas e concertos e estimular o brilhantismo em seus filhos entre eles aquele que seria conhecido como um dos maiores gênios da humanidade, Stephen.
Descubra a história por trás de Stephen Hawking, cientista e autor de sucessos como Uma breve história do tempo, que já vendeu mais de 25 milhões de exemplares. Diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica aos 21 anos, enquanto conhecia a jovem tímida Jane, Hawking superou todas as expectativas dos médicos sobre suas chances de sobrevivência a partir da perseverança de sua mulher. Mesmo ao descobrir que a condição de Stephen apenas pioraria, Jane seguiu firme na decisão de compartilhar a vida com aquele que havia lhe encantado.
Ao contar uma trajetória de 25 anos de casamento e três filhos, ela mostra uma história universal e tocante, narrada sob um ponto de vista único. Stephen Hawking chega o mais próximo que alguém já conseguiu de explicar o sentido da vida, enquanto Jane nos mostra que já o conhecia desde sempre: ele está na nossa capacidade de amar e de superar limites em nome daqueles que escolhemos para compartilhar a vida.

Nunca tinha lido uma biografia, e minha estreia foi com esse livro, e o que eu achei? FANTÁSTICO, nunca pensei que fosse gostar tanto de uma biografia, e esse livro me mostrou que posso ir mais e mais no mundo das biografias, e se tem uma coisa que aprendi, foi admirar a Jane, que lutou muito durante seus 25 anos de casamento pela sua família, sempre de cabeça erguida, sempre no limite, sem descanso, e venceu cada barreira que poderiam colocar em sua frente, a cada capitulo, você conhece um pouco dessa doença que atingiu Stephen Hawking, tudo bem, que a doença é abordada bem pouco, até como a autora mesmo diz, ele(Stephen), não gostava de falar sobre. Mas nós vemos a força de vontade tanto do Stephen em sobreviver, e quebrar tabus impostas pelos médicos, e da Jane, em viver para cuidar da casa família e Marido.

Uma coisa que não gostei muito, não sei se só aconteceu comigo, mas, eu durante a leitura me perdia muito na linha do tempo que a autora colocava, pois ela começava a contar sobre um ano, exemplo, 1979, daqui a pouco ela começava a falar de outro ano, ex: 1965, e do nada voltava para 1979, sem mais nem menos, isso eu achei meio confuso, e varias, e varias vezes tive que reler o texto para tentar entender em qual linha do tempo eu estava.

Eu gostei muito do livro, historia de vida muito fantástica, força de vontade de ver a família feliz é uma coisa boa de se ver, e até o final, para quem não conhece a historia do Stephen, terá uma surpresa. Lembram das perguntas do inicio?! Elas serão respondidas nas leitura, posso garantir. Recomendo a leitura, para quem nunca leu uma biografia e quiser começar, eu recomendo começar por esse livro, quem já leu biografias, leia esse também, e quem já leu esse livro, releia.

site: http://starslendo.blogspot.com.br/2016/01/a-teoria-de-tudo.html
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Gi 25/06/2016

Sensacional! Apesar das partes em que falava muito de física e eu ficava sem entender muita coisa, foi incrível ver a história do Stephen Hawking sendo relatada por sua mulher na época, Jane. Ela consegue mostrar o quanto sempre se esforçou por ele e todas as dificuldades que teve que enfrentar.
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Sun Rise 31/08/2016

A teoria de tudo
Esta é a história de seus 25 anos de casamento com Stephen Hawking, que é sem dúvida o mais famoso físico desde Newton de Jane Hawking. história improvável e inspiradora de Stephen Hawking é bem conhecido - como ele fez avanços científicos significativos e alcançou grande fama e celebridade, apesar de ser vítima de uma doença debilitante e neurológica progressiva (doença de Lou Gehrig) que eventualmente levou quase todos sua incapacidade de fazer qualquer coisa para si,apenas pensar. Ele pode ser o único cientista vivo cujo nome é conhecido por milhões de pessoas, e alcançou um status de celebridade geralmente reservada para estrelas do rock e atletas talentosos.O livro de Stephen Hawking Uma Breve História do Tempo,um fato surpreendente e verdadeiramente incrível considerando a natureza misteriosa do seu objecto e o fato de que ele não é suavizado físico,mas é realmente muito difícil de ler e ainda mais difícil de entender . Tem sido dito que nunca na história tem um livro foi comprado por tantas pessoas que não lêem. Isso é provavelmente um testamento para a marca duradoura Stephen fez sobre as pessoas pela força de sua determinação e espírito inquebrável em face de grandes adversidades.Também conhecido e alvo de muita fofoca e especulação, é a história de como Stephen divorciada Jane após 25 anos de casamento para viver e então se casar com um de suas enfermeiras. O livro de Jane Hawking é prudente e honesto. Aqueles que procuram detalhes picantes vai se decepcionar. Mas aqueles que procuram um exame criterioso do que faz os casamentos e relacionamentos bem sucedidos (e falha) será muito bem recompensada.Jane Hawking escreve que a sua história "seria bastante comum, bastante comum na vida da maioria das pessoas, se não fosse por dois fatores: a doença do neurológica e gênio." Em outras palavras, mas pelo fato de que ela era casada com uma figura emblemática que era tanto um intelecto imponente e uma pessoa devastadoramente desativado. Ambos estes factores colocou tensões incomuns sobre o casamento. Enquanto Jane descreve essas dificuldades incomuns, isso também é uma história comum, lidar com muitos dos problemas lugar comum e alegrias que as pessoas encontram quando tentam forjar uma vida juntos.Alguns destes problemas e alegrias, como a partilha de interesses e crenças conflitantes, características irritantes e cativantes do cônjuge, são mais provável encontrado em praticamente todos os relacionamentos. Outros também são comuns, se não generalizada. Por exemplo, as tensões causadas quando um parceiro sobrepõe o outro na realização e atenção. Somado a isso foi a natureza exigente da doença de Stephen, que consumiu muito tempo e energias de Jane para muitos dos anos de seu casamento, e a dificuldade de tentar criar três filhos ao mesmo tempo cuidar de um marido deficientes. A luta de Jane para encontrar a sua própria carreira e se sentir como algo mais do que um apêndice a um cônjuge famosa espelha a luta que muitos casais lidar com - como ser uma unidade ou equipe, enquanto continuam sendo indivíduos. Em lugares, às vezes francamente triste, no fundo é inspirador, pois é a história de uma pessoa não de vontade indomável e espírito elevado que sobreviveu a grandes dificuldades.
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Verônica 24/10/2016

Resenha: A teoria de tudo (Travelling to infinity)
Geralmente quando leio um livro, tento resenhar o mesmo em um curto intervalo de tempo, porque a memória está fresca e a estória presente. Todavia, esse livro em questão não consegui seguir essa perspectiva e não sei se as palavras contribuíram para minha análise.
Ao contrário do que a capa possa insinuar a obra não é um romance e nem retrata o mesmo como tal. O livro é dividido em quatro partes que são usadas para esclarecer os acontecimentos que sucederam na vida de Stephen e Jane Hawking, a autora conseguiu pegar fatos da vida de ambos quando crianças até o momento que eles se conhecem e se apaixonam. Entretanto, ao contrário do que possa imaginar a história não gira em torno do amor, ela perscruta acontecimentos diários de sua rotina e da convivência com a ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) e o estudo sobre a física.
Como é uma biografia vemos todos os acontecimentos pela visão da autora. Somos impactados por dois jovens que acham que podem ter uma vida comum, apesar da doença conviver com eles. Quando Stephen foi diagnosticado com ELA os médicos lhe deram dois anos de vida, o mesmo subjugou a morte e está vivo até hoje. O que era difícil no começo se tornou pior conforme a doença se desenvolvia e deterioravam os músculos do jovem cientista. Mesmo assim eles conseguiram concluir a graduação, tiveram três filhos e Stephen continuou se aperfeiçoando no mundo acadêmico.
Na narrativa nos deparamos com uma jovem tímida e que sempre fica atrás das conquistas do marido, que mesmo paralitico consegue usar sua inteligência para descobrir coisas inimagináveis no universo. Não cabe fazer julgamentos, entretanto conforme o texto ia se desenvolvendo, em vários momentos tive a impressão que Jane achava que Stephen iria morrer e ela prosseguiria com sua vida. Essa é uma afirmação muito cruel, e reconheço que como esposa Jane sempre esteve ao lado desse e superou todas as adversidades. Porém em muitos momentos senti seu rancor, inveja e tristeza por estar estagnada com muitas tarefas e não consegui conquistas em sua área profissional, prosseguir com seus estudos e ser reconhecida nessa área. Não estou dizendo que a mesma disse tal afirmação, mas nas entrelinhas percebe-se a mágoa. Em um determinado instante há a comprovação pelas próprias palavras; que Stephen nunca reconheceu o que ela fez por ele.
Existe o ditado que por trás de um grande homem está uma grande mulher. E isso se aplica nessa história, e não estou desmistificando esse fato, apenas apontando que não senti realmente uma verdade em tudo. Em dados momentos a moralidade da autora perpassava qualquer sinceridade. Quando a mesma narrava os conflitos com a família de seu marido (os Hawking) ficava evidente que se ressentia por nunca ter sido considerada a melhor opção por partes desses e por acharem que tudo que girava em torno do matrimônio deles era fácil. É claro que em ascensão profissional a vida não é um "mar de rosas", tendo as responsabilidades de sustentar uma casa e sendo comprometido por uma doença tão complexa e pouco compreendido. Sendo assim, se passar sempre por vitima é enervante, sei que estou invadindo a privacidade e/ou mesmo apontando para questões que não vivenciei (graças a Deus), mas quando o casamento de ambos chega ao ápice das dificuldades e ela conhece o jovem e paciente Jonathan é impossível acreditar que em nenhum momento durante os 25 anos de união com seu marido Stephen eles não tenham consumado carnalmente, se entregando as paixões físicas, suas emoções. Por isso quando sua sogra questiona a paternidade de seu neto mais novo Tim, é compreensível tal atitude, afinal se o marido dela estava estagnado em uma cadeira de rodas ao ponto de ter todos os movimentos paralisados é complicado imaginar o mesmo em uma relação sexual, sem destacar que seu amor correspondido auxiliava a ambos diariamente e viviam sob o mesmo teto. Então, se ela realmente foi fiel e não se levou pela lascividade, deveras tem muito domínio sobre o corpo e suas emoções.
Como ressaltado nos parágrafos anteriores, há diversos aspectos que contribuem para um significado diferente nas palavras minuciosamente escolhidas pela autora para retratar sua vida. Em determinadas partes ela se deixa levar por tantos detalhes que a narrativa fica estagnada e arrastada, cheguei à conclusão que tal fato era apenas mais um prisma para justificar o quão bom ela era em sua formação e que abdicou de tal talento em prol de uma empatia e obrigação de esposa para com seu companheiro. São tantas particularidades em sua descrição que cheguei a me questionar se tinha problemas de memória. Não me leve a mal, não estou dizendo que ela não escreva bem, mas qual objetivo de narrar todos os detalhes de um dia ensolarado? O que estava fazendo, como estava vestida, como estava o tempo e etc. Sinceramente, lembro-me de momentos marcantes, mas descrever toda a minha rotina nos meus trinta anos de vida, através de todos os ângulos e sendo estritamente detalhista é uma tarefa que nunca conseguirei fazer.
Durante a explanação também nos deparamos em como o divórcio e suas repercussões soaram negativas para essa. Com esse último marco ela teve a oportunidade de assumir publicamente seu amor por Jonathan, todavia percebe-se o rancor da mesma pela enfermeira e amante do marido Elaine Mason, e por essa relação ter complicado por 11anos seu relacionamento com ex-marido, embora ela encerre dizendo que mantém atualmente uma boa amizade com seu ex-companheiro.
Não posso afirmar que Jane Hawking não amou seu marido, mas acredito fielmente que em um determinado momento o amor marital acabou e restou apenas a obrigação, e consequentemente a isso à infelicidade de ambos. Um peso que ficou em seus ombros, através do qual ela não encontrou ninguém para compartilhar e poucos foram os gestos solidários. Nada nessa resenha consiste em provas, contudo se um pingo no “i” para quem não ler diz muita coisa imagina uma frase inteira para leitores assíduos, essas palavras permitem um oceano de interpretações. Não é uma leitura capciosa, no entanto também não achei totalmente honesta. Indico pra quem gostaria de saber um pouco mais sobre o astrofísico Stephen e sua família, no entanto ouso dizer que informações pessoais não constam na obra e a mesma não proporciona ansiedade para devorar tudo de uma única vez, entretanto tem concepções importantes.

site: http://pensaliterario.blogspot.com.br/2016/10/resenha-teoria-de-tudo-travelling-to.html
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Mayara Marques 22/11/2016

Bom
O livro tem uma história interessante mas muito cansativa com partes que chegam a levar o leitor ao cansaço. Tirando essa questão da extensão do livro com algumas partes desnecessárias é um livro bom.
Juninho 11/12/2016minha estante
Verdade , por isso parei de ler


Caroline 13/12/2016minha estante
Eu comecei essa semana, Mas estou achando cansativo mesmo, tem muito detalhe desnecessário




Ciro 18/12/2016

Uma história de resiliência
Uma história de resiliência. A dedicação de Jane a Stephen é inspiradora, e embora ela demonstre ter aberto mão de muito da sua individualidade (muito por opção, dentro do que se esperava de uma esposa inglesa nas décadas de 1960 - 1980), é prova de amor (ágape) acima de tudo.
Creio que o testemunho de Jane dá mostras do que é comprometimento de verdade, comprometimento hoje tão raro no mundo.
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Matheus 21/12/2016

Filme > Livro
Jane Hawking super valoriza as dificuldades que teve em sua relação com Stephen Hawking e faz com que ela seja uma espécie de vitima que teve que larga todas as suas ambições e sua vida para virar dona de casa e cuidar dele. Num todo o livro é massante e com muitos trechos desnecessários. O filme consegue ser muito mais interessante que a escrita da autora e suas lamúrias.
Pri 18/08/2018minha estante
Adoreeeeeei a resenha falou tudo o que eu tô sentindo tentando terminar esse livro




Ana Ponce 03/01/2017

A Teoria de Tudo
Olá... Olá... Olá... Tudo bem com vocês? Essas semanas foram bem conturbadas. Mas essa semana os post será normalizados. E hoje quero conversar com vocês sobre o livro A Teoria de Tudo de Jane Hawking.
Como já disse o detetive Nicky Flippers (Deu a Louca na Chapeuzinho) quando uma árvore cai na floresta, teremos pelo menos 3 história, a sua, a minha e a da árvore. É com isso em mente que devemos ler esse livro. Jane, a mulher que esteve, por quase 25 anos, ao lado do renomado físico, que sempre recebeu as atenções, sendo que ela dificilmente recebia algum crédito pelos esforços. Mas nesse livro Jane expõe o seu lado da história.
A narrativa é em primeira pessoa, da perspectiva de Jane, sendo bem fluída e em ordem cronológica, com descrições detalhadas dos fatos (datas, locais, pessoas envolvidas). Em vários trechos da leitura fiquei abismada com o comportamento de Stephen e de Jane. Stephen grosseiro, hostil e uma verdadeira “mariposa” buscando a luz dos holofotes. Já Jane muito passiva, aceitando tudo calada, abdicando de uma vida própria em prol da família, mas não sem mágoa, pelo sacrifício feito e o pouco ou nenhum reconhecimento recebido. GOSTEI MUITO de ter lido essa obra, pelo ponto de vista apresentado. Por ter o outro lado da moeda mostrado.
O livro foi adaptado para o cinema em 2015, e podemos dizer que o enredo MUITO, MUITO romanceado. Com muitas cenas “floreadas” e muitos cortes, mas não podemos negar que o filme contou com atuações fantásticas.

Fica super mega recomendado tanto o livro quanto o filme. Espero que vocês tenham gostado, beijos e até a próxima.

site: viajandocompapeletinta.blogspot.com
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Paula H. 06/01/2017

Interessante, bem escrito, porém exaustivo
[...] às vezes só vemos o quanto a capa não combina em nada com a história do livro quando a leitura vai avançando e se percebe que a visão exterior – capa, contracapa – passa uma visão que não está tão correlacionada com o interior. É o triste caso de “A teoria de tudo”, da incrível Jane Hawking, lançado aqui no Brasil pela Única, selo da Editora Gente. Inicialmente, levando em conta as informações – desnecessárias – da capa relacionadas ao filme, e todo o jogo imagético e da paleta de cores, imaginei que seria uma história dramática, claro, mas romantizada demais. E, vendo deste lado, fiquei contente ao verificar que não é bem assim. Mas irritada ao perceber o quanto as informações são um tanto equivocadas. Ainda não tive a oportunidade de ver o filme, e me pergunto se devo me arriscar e me decepcionar. Sinto que a perspectiva do filme e do livro são bem diversas. Este ponto, em principal, é o que me faz questionar: Qual a cisma com capa de filme? É a mesma história? É. Mas são abordagens diferentes. [...] Essa mistura só é benéfica comercialmente, não consigo acreditar que há outro propósito. Nem sempre isso é ruim, admito. A capa de “Sniper Americano” é bem boa, apesar de que, sendo uma autobiografia, devia ter o rosto do próprio autor e não o de um ator. O que é o caso de “A teoria de tudo”! Não digo que os atores são ruins, não, não confundam, nem assisti aos filmes. Estou apenas dizendo que a perspectiva não é a mesma.

[...] Quanto aos escritos da capa...
Não consigo digerir essas informações. Para que não fique prolongado demais, observem apenas a parte “o amor que não vê obstáculos”. Acho que essa é uma frase de efeito muito boa para romances cheios de açúcar e aventura, histórias meio Romeu e Julieta. Para “A teoria de tudo”, no entanto, é uma frase que não fecha. Jane pode ser corajosa, esperta, dedicada e tudo o mais, mas em nenhum momento ela deixou de ver os obstáculos. Sim, ela lutou para passar por todos eles, superou boa parte deles, mas isso era por vê-los, por saber que precisava seguir em frente e ajudar o Stephen da melhor forma possível. Ela se dedicou a isso. Acontece que essa é uma história real, com as tragédias da vida, os problemas da vida em sociedade do final do século passado e afins; não é uma história de “amor cego”. O amor é sim o que move a vida da Jane, mas não um “amor que não vê obstáculos”, é mais afetuoso e realístico que isso, mais forte e delicado; não deixando de dizer, claro, que a partir de dado momento não é mais o amor por Stephen que os move, e sim o amor pela família.

“É um modo de dizer, não é literalmente que não vê os obstáculos”, podem me dizer isso. E eu direi: Pois eu não gostei dessa frase para esse livro. Não é a perspectiva que tirei da história; preferia que fosse algo envolvendo a palavra “superação” (que é uma palavra interessante, não acham? Uma grande (super) ação, e o ato de superar algo). A meu ver parece tanto marketing desnecessário e um tanto equivocado do livro que pode decepcionar a leitura. Além disso, só restam duas pequenas informações quanto à edição: os erros de revisão, pois observei algumas palavras grafadas erradas e muitas vírgulas erradas ou mesmo faltando – que me agoniam muito durante a leitura; e o título. Pelo que eu entendi, essa é a segunda versão do livro de memórias da Jane Hawking, a primeira sendo intitulada de Music to Move the Stars (sério, que título fofo! Seguindo o estilo da obra, e no meu parco entendimento, seria algo como “Música para enternecer [ou mover mesmo] as estrelas”), e a segunda Travelling to infinity: my life with Stephen (esse tem muito a ver com o livro, mesmo, até a forma em que está escrito “minha vida com Stephen”, reparem nas ênfases que eu dei), que foi, por algum motivo, não digo que se chama filme, traduzido como “A teoria de tudo”. E, mesmo após ler as 448 páginas da obra, ainda não consigo entender o porquê desse título. Para o filme, até posso compreender, é uma visão que parece equilibrar Stephen e Jane, embora focando bem mais nele e no romance. Já a obra, ao que me parece, não possui o objetivo de retratar a vida do Stephen – que é um físico que estuda o universo –, é a vida da Jane com o Stephen. O que ela viveu com ele. A visão dela da vida deles. Deu para entender?

“Eu me consolei com a certeza de que nenhuma quantidade de reconhecimento acadêmico poderia ter igualado a realização criativa que eu derivava de minha família.” (p. 192).

[...] Há tantos fatos no livro, pois, afinal, relata grande parte da vida de Jane, que tentarei resumir. Jane era uma moça tímida – possuía autoconfiança, mas era insegura frente aos outros –, aventureira e que se dedicava à arte, literatura e questões linguísticas. Sendo que, não surpreendente, sua tese de doutorado foi sobre Literatura Medieval Espanhola. Aliás, o próprio fato de tê-la terminado foi uma grande conquista, tendo em vista que levou treze anos para conclui-la, por motivos bem expostos no livro, que me fez pensar que, no fim, terminar a tese era mais uma prova para ela mesma do que um trabalho para ganhar um diploma e, possivelmente, algum trabalho na área acadêmica. Ainda jovem, Jane conheceu Stephen Hawking, um rapaz superinteligente, divertido e um tanto rebelde. Nessa mesma época, Stephen é diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença que aos poucos passaria a restringir seus movimentos e complicar sua saúde, tendo uma expectativa de apenas mais dois anos de vida. Apesar disso, Jane, sabendo que a vida não seria fácil, decide seguir com a firme convicção de estar ao lado de Stephen.

A obra, então, nos apresenta um pouco de Jane antes de conhecê-lo, e tratará de comentar os vinte e cinco anos de casados, e algumas poucas páginas após isso. Boa parte das dificuldades foi retratada por Jane. Particularmente, até passadas boas duas centenas de páginas, ainda não entendia porque expor tanto de suas dificuldades; qual o propósito de mostrar uma vida tão “sofrida”? Claro, ela demonstra os lados bons também. Mas Jane nos deixa claro que conviver com alguém com necessidades especiais não é um mar de rosas, como dizem. O que ela decidiu contar, não apenas porque são grande parte de suas memórias, mas porque, segundo ela, isso faz justiça às outras pessoas que também passam por isso. Antes de Jane começar a expor essas dificuldades do dia a dia, muitas pessoas achavam que sua vida era tão tranquila e feliz quanto a mídia demonstrava – isso porque muito antes da Jane escrever seu livro de memórias Stephen já era mundialmente famoso e havia muita atenção da mídia sobre eles. O que gerava aquela frase tão batida: “se ela consegue, por que você não?”. Algo que, imagino, quase todo mundo já deve ter ouvido em algum momento.

“Se o futuro tinha adquirido uma aura reconfortante de certeza, a chave para isso residia na gestão do presente. Viver cada dia como ele se apresentava, em vez de projetar uma miragem fantasiosa para o distante futuro, estava se tornando um modo de vida.” (p. 118).

Em meio a tudo por que passou, acredito não ser um equívoco dizer que Jane é uma pessoa de muito conteúdo. Tem um conhecimento admirável de arte e literatura; e fez doutorado nisso. Não é algo que se possa dizer que é pouca coisa. Contudo, quem ler a obra entenderá que todo esse lado literário e encantador, esse lado subjetivo e pessoal, o que fazia dela um indivíduo único, em determinados momentos foi posto de lado como apenas um utensílio. Para que fique claro, num momento específico da vida de Jane, ela é criticada por não ter feito uma especialização para cuidar de Stephen. Isso é, por não ter qualificação de enfermagem para cuidar do até então seu marido.

“Então eu alcancei o que me propus a alcançar – dedicar-me a Stephen, dando-lhe a chance de realizar sua genialidade. Contudo, no processo, eu estava começando a perder minha identidade.” (p. 219).

Não é uma história, como eu disse, tão linda e emocionante sobre amor, sem obstáculos; não consigo aceitar essa ideia com a história de uma pessoa que em boa parte de sua vida precisa perder seu próprio espaço, é criticada pelo que é, por não se tornar o que não quer ser. Jane foi corajosa ao optar e seguir fielmente por tantos anos ao lado de Stephen. Muitos não chegariam à metade do caminho. Contudo, nesse caminho ela perdeu seu espaço, sua individualidade. E, ao tentar manter o que tinha de sua individualidade, acaba sendo tratada com maldade, como se não colocasse o Stephen em primeiro lugar. E, como ela aponta em dado momento, estaria ela errada por apenas querer ser amada pelo que ela era de fato?

“Havia, ao que parecia, um elemento na vida dessas pessoas que faltava na nossa e que eu me vi invejando. Não era derrotismo, mas paz interior.” (p. 279).

Ademais, apesar dos muitos pontos que o livro traz – e tem espaço para isso nas 448 páginas muito bem preenchidas – não posso deixar de mencionar a música, que está presente no decorrer de todo o livro. Sejam as que Stephen ouve, incluindo Wagner, seja a música como elemento de fuga e deleite; seja, inclusive, a música que envolveu Jane, principalmente depois de participar de um coral a convite de um conhecido – se não me engano, uma amiga. É a música que vai trazer a Jane um espaço que ela dispõe a si mesma, treinando a própria voz, até mesmo cantando em corais diversas vezes. E é também por isso que eu achei o título Music to Move the Stars tão fofo, pelo papel da música num todo.
Por fim, e não menos importante, a narrativa. Como já disse, Jane tem muito conteúdo, e conhecimentos bem amplos de arte/literatura, o que é exposto em sua escrita; seja na menção de uma obra ou comparação com algum autor. Nisso sua escrita é interessante, e até mesmo pode ser aproveitada durante a leitura. Porém, embora tenha seus pontos positivos de ser bem escrito (tentemos esquecer os erros de revisão), a narrativa é cansativa, diria até exaustiva, com detalhes que poderiam muitas vezes ser suprimidos. A leitura, pelo menos para mim, foi bem arrastada até por volta da terceira centena de páginas. Reafirmo, a escrita é boa, com passagens/trechos muito interessantes, mas é informativa demais às vezes, o que chega a ser chato e cansativo de ler. Em outras palavras, não flui.

[...] deixarei que conheçam todos os pormenores por meio da leitura da obra. Apesar da dúvida entre recomendá-la ou não. Claro que essa é só a minha visão da obra, e que alguém poderá ler e recomendar esta obra como um livro fantástico, e de certa forma até é; se não for levar em consideração os pontos negativos que eu apontei e eu espero ter deixado bem claro. Não quero desapontá-los, vale a pena, mas é exaustivo.

site: www.eucurtoliteratura.com
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