A Teoria de Tudo

A Teoria de Tudo Stephen Hawking
Jane Hawking




Resenhas - A Teoria de Tudo


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Paulinha 06/12/2019

Que história de vida!
Esse livro é incrível. Além de, obviamente, trazer um retrato sobre a vida pessoal de Stephen Hawking, também nos mostra a vida durante a Guerra Fria e como as pessoas viviam com medo de uma guerra nuclear acontecer a qualquer momento e dizimar a raça humana.
Jane Hawking conta sem receio sobre sua vida pessoal, conturbada e pouco ortodoxa. Confesso que fiquei extremamente perplexa ao ler sobre seu relacionamento extra conjugal, algo que não sabia e nem esperava ter acontecido. Embora o Stephen soubesse de tudo foi algo me chocou profundamente.
Passei toda a leitura pensando sobre como ele não devia se sentir de verdade, já que o grande gênio não costumava a falar de seus sentimentos achando que isso era desnecessário.
Essa obra vai de encontro com a imagem que temos dele de super homem, de que conseguia tudo sozinho, de que era infalível, e conquistou tudo o que conquistou sem ajuda de ninguém. Ledo engano! Se não fosse por Jane Hawking, quem sabe o que teria acontecido a esse gênio, será que realmente teria tido a carreira brilhante que teve? Será que teria dito condições de desenvolver suas teorias e ir a tantos congressos?
Claro, ele teve muita garra, mas sempre com a ajuda de sua família e amigos queridos.
É interessante também descobrir que a Universidade Cambrigde o usava como garoto propagando de seu corpo acadêmico, mas pouco fez para ajudar seu gênio.
Há muitas coisas a dizer sobre esse livro, mas as palavras que escolherei serão: Um retrato da vida como ela realmente é!
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Hugo.Lousada 04/06/2020

Gostei um tanto. Mas temos que lembrar que esse livro não é exatamente uma biografia do Hawking (como alguns dizem), e sim a história de amor entre ele e sua esposa.
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Nath 07/08/2020

A genialidade da Jane ficou ofuscada todo este tempo. Sua forma de expressar toda a dificuldade e problemas no relacionamento sem diminuir o Hawking me deixou sem palavras.
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gabers 14/09/2020

Comecei a ler por ter interesse na vida do Stephen Hawking, mas o essencial desse livro são as memórias de sua mulher, Jane, durante diversos altos e baixos ao longo de 25 anos. A Jane é uma das mulheres mais incríveis que eu já tive a oportunidade de ler sobre, expressando todos os seus períodos de dificuldade e depressão de uma forma poética e extremamente respeitosa com o Stephen. Uma leitura lenta e que exige certa maturidade emocional pra ser apreciada, mas que me tocou durante vários trechos. Não é um livro cinco estrelas pra mim por causa da lentidão, mas foi favoritado pela experiência de leitura e as mensagens que esse livro traz.
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Stefani.Gabiatti 03/10/2020

A teoria de tudo conta a história de Jane e Stephen Hawking, o renomado físico que mudou a história da astronomia. Stephen em sua juventude descobriu que era portador de uma doença, conhecida como ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica), deixando-o debilitado e "preso" em uma cadeira de rodas, mas isso não o impediu de continuar com seus estudos e colaborações para com a física. Jane relata sua história de amor com Stephen, contando a rotina de Stephen e as dificuldades que tinham por conta da doença.
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Davi.Gadelha 29/11/2020

Que homem incrível.
Sempre gostei de física e sim posso falar que foi por causa desse homem. Obrigado por contribuir para a humanidade.
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Isa 12/02/2021

A teoria de tudo: inspirador
Demorei um bom tempo para concluir a leitura, em alguns momentos o livro se torna arrastado e se prende a detalhes que não considero relevantes a história, mas mesmo diante desse fator o livro é interessante e tocante. A jornada desse casal, do início ao fim, é marcada por lutas e superações. É um bom livro para quem quer conhecer mais sobre a história de Stephen Hawking e sua primeira esposa, Jane, que teve um papel fundamental em sua vida.
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Rosana - @tudoquemotiva 23/04/2015

Uma emocionante história de vida
O livro trás a história de vida de Stephen e Jane Hawking, sobre o ponto de vista dela. Com uma narração bem minuciosa e cheia de detalhes, ela conta todos os aspectos da vida que levou ao lado de Stephen, desde o descobrimento da doença, as batalhas para mantê-lo ativo e sempre que necessário (e possível) ajudá-lo a ser um pouco mais independente.

Stephen Hawking foi diagnosticado aos 21 anos com a doença chamada ELA (esclerose lateral amiotrófica), no auge de sua carreira acadêmica. Foi nessa época que Jane e Stephen se apaixonaram e como voto de confiança, Jane prometeu cuidar de Stephen em todos os momentos de sua vida e foi o que ela fez.

Cada descoberta de Stephen, cada passo que Jane dava em sua carreira. Os filhos que tiveram e todas as dificuldades que Jane teve com criar os filhos pequenos e cuidar de uma pessoa com necessidades especiais. Ela conseguiu nos contar com um olhar único e muito sensível, todas as dificuldades e incertezas, os 25 anos que viveram juntos e a criação de três lindos filhos.
"[...] enquanto todo mundo elogiava sua coragem e seu brilho [...] ela dissera a si mesma que devia haver alguém igualmente corajoso por trás dele, ou simplesmente ele não estaria ali."
A narração de Jane é bem lenta e minuciosa, trás muitos detalhes de suas vidas e de todo o percurso que passaram. Confesso que muitas vezes tive que parar a leitura pois me dava muito sono, demorei mais de duas semanas para concluir tal leitura, foi bem complicado.

Mas quando acabou o livro, eu comecei a ver toda a situação com outros olhos, dando muito valor a Jane por tudo o que ela passou. Stephen Hawking não é uma pessoa fácil e Jane conseguiu contorná-lo, conseguiu cuidar para que ele se tornasse a grande pessoa que é hoje.

Fazendo uma breve comparação com o filme, ele mostra o lado bem mais romantizado da vida dos dois, não mostra todas as dificuldades que passaram, todas as mudanças de casa, as lutas pelos direitos das pessoas com necessidades especiais. O filme mostra breves momentos que valem a reflexão e vale muito a pena ser assistido. Eu amei o filme, tanto que me fez querer ler o livro, mas o livro trás uma visão da vida deles que eu não estava esperando.

Não me leve a mal, eu gostei de tudo isso, porém a narração de Jane tem muitos detalhes, é bem vagarosa, cheia de nomes pessoais e de cidades que me fizeram ficar confusa. Os capítulos são curtos e cada um contém um tema, eu tiraria vários capítulos que não acrescentaram em nada na história.

NOTA: 3/5 - amei a história de vida deles e saber muitos detalhes que eu não fazia ideia, mas poderia ter evitado muitos capítulos, as 448 páginas foram bem arrastadas e dificultou bastante o desenvolvimento da leitura.

site: http://www.tudoquemotiva.com/2015/04/a-teoria-de-tudo-jane-hawking.html
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Gabi 09/08/2015

A Teoria de Tudo é um belo exemplo do famoso ditado "Por trás de um grande homem sempre há uma grande mulher".
Stephen Hawking, um dos cientistas mais consagrados da atualidade, foi diagnosticado com ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) aos 21 anos, quando ainda tinha muito para desvendar e acrescentar à Física. Conheceu Jane e nela encontrou a companhia que precisava para compartilhar a vida. Superando limites e enfrentando novos obstáculos a cada dia, o casal Hawking se manteve esperançoso e não desistiu de lutar contra o que o destino parecia lhe reservar.
Em A Teoria de Tudo conhecemos não apenas a história do famoso cientista Stephen Hawking, que deu uma enorme contribuição para o conhecimento e estudo do universo, mas o relato do relacionamento entre ele e sua primeira esposa, Jane Hawking, quem desenvolveu esse livro e conseguiu colocar no papel detalhes íntimos da sua vida durante mais de 25 anos, carregado de mensagens e reflexões sobre amor, superação, questões sociais, realização pessoal e ciência (este último abrangendo áreas além da Física).
Esse foi o meu primeiro contato com o gênero biografia e, apesar de não ter sido algo fácil, gostei bastante. Por ser biográfico, este não é um livro para ser lido em questão de dias, afinal, não é um enredo que prende o leitor e o faz querer dar asas à imaginação, mas sim uma história de pessoas reais, que nos faz pensar sobre a vida, enxergar melhor a sociedade da qual fazemos parte e refletir a cerca de tudo.
Durante a leitura, pensei muito em qual seria a minha conclusão final sobre a obra. Pensei que não iria gostar, já que demorei mais ou menos três meses para ler. Pensei que iria achar demasiadamente detalhado, de um jeito negativo. Por fim, quando li a última página, conclui que essa experiência havia sido incrível. Aprendi bastante e conheci uma mulher admirável, a Jane Hawking, cujos esforços não foram reconhecidos por muitos, incluindo a família do marido e até mesmo o próprio Stephen em alguns momentos, nem receberam o seu devido valor.
Se algum dia, ao ouvir um breve resumo sobre a vida desse cientista, você imaginou que ele conseguiu chegar a onde chegou sozinho, está muito enganado. O casamento com Jane não lhe proporcionou toda a sua sabedoria, mas sem os cuidados e a dedicação assegurados por ela, poderia não ter vivido o suficiente para compartilhar cada descoberta que fez. A Teoria de Tudo é um belo exemplo do famoso ditado "Por trás de um grande homem sempre há uma grande mulher".

site: http://frases-perdidas.blogspot.com.br/2015/05/minha-estante-32a-teoria-de-tudo.html
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PorEssasPáginas 12/08/2015

Resenha: A Teoria de Tudo - Por Essas Páginas
Antes mesmo de assistir ao filme “A Teoria de Tudo”, eu já estava ansiosa para ler o livro escrito por Jane Hawking. Acabei assistindo o filme primeiro (ferindo meus princípios de somente assistir a uma adaptação após ler o livro), e adorei. O filme foi sensível, tocante e pareceu passar em segundos, e talvez por isso minhas expectativas para o livro tenham sido ainda maiores. É claro que um livro sempre tem muito mais histórias, e eu estava ansiosa por lê-las, mas se há uma palavra para A Teoria de Tudo é prolixo. Excessivamente descritivo, mas ainda emocionante, esse livro nos traz uma versão menos romantizada e mais palpável da vida de Jane e Stephen Hawking.

Esse é um dos poucos casos em que, senão melhor, a adaptação cinematográfica é mais agradável que o romance. Em A Teoria de Tudo – o filme – temos uma versão talvez um tanto romantizada, mas sensível, da vida em comum do casal Hawking e dos avanços científicos do brilhante físico. Além disso, Eddie Redmayne é extremamente carismático, talvez muito mais que Stephen o é de fato (e isso fica evidente durante a leitura). A química entre ele e Felicity Jones, que interpreta Jane, é imediata na tela, enquanto no livro o romance deles, especialmente no início, é mais comum, às vezes até um pouco semelhante ao frio clima e humor ingleses.

Mas não viemos aqui para falar do filme. O que é agradável nele também é um defeito: nenhuma vida é tão romântica como nos filmes, muito menos a vida difícil da família Hawking, e o livro mostra isso de maneira exemplar. Jane, como ela própria diz, “conta todas as suas bênçãos”, mas jamais priva o leitor de revelar todas as angústias e dificuldades da vida em comum com um portador de uma doença tão triste e difícil como a esclerose lateral amiotrófica, a ELA. Mas não é só a doença que dificulta a vida e compete com Jane pela atenção de Stephen: a maior e mais difícil rival é a Física e, posteriormente, a fama que irremediavelmente afeta Stephen e acaba levando o casal a um triste e traumático divórcio.

Mas antes disso temos muitas e muitas páginas desde o momento em que Jane e Stephen se conheceram, passando por seu namoro, casamento, o nascimento e criação de seus filhos, as inúmeras viagens e, claro, os magníficos avanços científicos. Mas, certamente, a coisa mais bela em toda essa história – para mim – foi o grande amor e a intensa dedicação que Jane teve por seu companheiro de vida. A genialidade de Stephen é inegável, mas ao ler essa obra a minha admiração por Jane ultrapassou a admiração pelo cientista. Não fosse por ela, por sua dedicação e carinho, por todos os seus sacrifícios, dificilmente Stephen teria chegado tão longe. É triste ver como tanto família, conhecidos, quanto a comunidade científica, a sociedade e até mesmo o próprio Stephen não valorizam Jane como ela realmente merecem. Muito por ser mulher, ela é relegada à segundo plano e constantemente julgada por tentar manter a própria individualidade (e sanidade), concluindo sua tese e aplicando-se a outras atividades intelectuais e artísticas, não se dobrando à pressão de tornar-se enfermeira por causa da doença do marido, e muitas vezes colocando os filhos em primeiro plano, como toda mãe. Jane, afinal, é uma mulher, era a esposa de Stephen, não sua mãe, empregada ou enfermeira (ou os três). Há alguns momentos realmente melancólicos nos quais senti verdadeira raiva de Stephen por sua insensibilidade e egoísmo, tanto na sua falta de respeito com a fé de Jane, mas especialmente com a falta de consideração com sua intelectualidade, tratando-a como inferior.

Mas o que me incomodou na leitura do livro foi que Jane é por demais extensa em sua narrativa e talvez isso tenha comprometido a leitura; ela se apega à detalhes não tão relevantes, sabiamente cortados na adaptação cinematográfica, mas que também poderiam ter sido sumariamente removidos do livro. Há, é claro, histórias e fatos muitíssimo interessantes que ficaram de fora do filme e enriquecem nosso conhecimento durante a leitura, mas por outro lado há muita descrição e histórias que pouco acrescentam. Isso tornou a leitura muitas vezes cansativa, densa e problemática; especialmente nas primeiras 200 páginas, parece que o livro não engrena, não tem fôlego, há passagens excessivamente comuns descritas em longos parágrafos exaustivos. É só da metade para o final que o livro realmente encontra sua voz e há bem menos passagens descartáveis (mas elas ainda existem). Nesse sentido, lendo os agradecimentos no final, descobri que, afinal, A Teoria de Tudo é a versão resumida (sim!) da primeira versão do livro de memórias escrito por Jane, Music to Move the Stars. Se essa foi a versão resumida, confesso que tenho muito medo da versão estendida.

“Naquele dia, Robert sobreviveu, mas um pouco de mim morreu. Algum, mas não todo, daquele otimismo juvenil extravagante que eu levava comigo e que me incendiava com tanto entusiasmo agora estava enterrado debaixo de um pesado fardo de ansiedade, aquela atenção surda que, uma vez que infecta a mente, nunca mais é banida.” Página 142

A edição brasileira da Editora Única está simples, porém muito confortável (apesar do tamanho do livro, que pesa bastante em leituras fora de casa), com uma boa diagramação e um papel de qualidade. Encontrei poucos erros de revisão que em nada atrapalharam a leitura. Mas se você for do tipo de leitor que adora ler fora de casa, recomendo o e-book por conta do tamanho e peso.

Não fosse pelo caráter prolixo da narrativa de Jane, essa seria uma biografia ainda mais extraordinária; porém, é impossível ignorar a exaustão que as descrições da autora causam ao leitor. Recomendo que leiam, sim, para conhecer a verdadeira história de Jane e Stephen Hawking – o filme é um ótimo ponto de partida, mas é romântico demais para seu próprio bem -, já que a biografia é honesta e contém todos as adversidades, tristezas e a personalidade dura e muitas vezes enervante de Stephen, coisa que o filme oculta em grande parte. Não é um livro para ser lido rapidamente, mas aos poucos, para evitar a sobrecarga. Quem gosta de profundidade, leia o livro, quem prefere a superfície, fique com o filme.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-a-teoria-de-tudo
Cristian 12/08/2015minha estante
Sua resenha é ótima. Já percebi que não é um dos livros que lerei nos próximos meses...




Mago_Literario 04/05/2016

O Amor pode mover montanhas? Até onde você iria por Amor? Quais os sacrifícios você faria por Amor? Será que realmente existe Na Saúde e na doença? Essas são as questões chamam atenção de cada pessoa, e para mim é isso que aborda esse livro que ire descrever, A Teoria de Tudo da autora Jane Hawking.

Sinopse: A história de Stephen Hawking é contada pela luz da genialidade e do amor que não vê obstáculos. Quando Jane conhece Stephen, percebe que está entrando para uma família que é pelo menos diferente. Com grande sede de conhecimento, os Hawking possuíam o hábito de levar material de leitura para o jantar, ir a óperas e concertos e estimular o brilhantismo em seus filhos entre eles aquele que seria conhecido como um dos maiores gênios da humanidade, Stephen.
Descubra a história por trás de Stephen Hawking, cientista e autor de sucessos como Uma breve história do tempo, que já vendeu mais de 25 milhões de exemplares. Diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica aos 21 anos, enquanto conhecia a jovem tímida Jane, Hawking superou todas as expectativas dos médicos sobre suas chances de sobrevivência a partir da perseverança de sua mulher. Mesmo ao descobrir que a condição de Stephen apenas pioraria, Jane seguiu firme na decisão de compartilhar a vida com aquele que havia lhe encantado.
Ao contar uma trajetória de 25 anos de casamento e três filhos, ela mostra uma história universal e tocante, narrada sob um ponto de vista único. Stephen Hawking chega o mais próximo que alguém já conseguiu de explicar o sentido da vida, enquanto Jane nos mostra que já o conhecia desde sempre: ele está na nossa capacidade de amar e de superar limites em nome daqueles que escolhemos para compartilhar a vida.

Nunca tinha lido uma biografia, e minha estreia foi com esse livro, e o que eu achei? FANTÁSTICO, nunca pensei que fosse gostar tanto de uma biografia, e esse livro me mostrou que posso ir mais e mais no mundo das biografias, e se tem uma coisa que aprendi, foi admirar a Jane, que lutou muito durante seus 25 anos de casamento pela sua família, sempre de cabeça erguida, sempre no limite, sem descanso, e venceu cada barreira que poderiam colocar em sua frente, a cada capitulo, você conhece um pouco dessa doença que atingiu Stephen Hawking, tudo bem, que a doença é abordada bem pouco, até como a autora mesmo diz, ele(Stephen), não gostava de falar sobre. Mas nós vemos a força de vontade tanto do Stephen em sobreviver, e quebrar tabus impostas pelos médicos, e da Jane, em viver para cuidar da casa família e Marido.

Uma coisa que não gostei muito, não sei se só aconteceu comigo, mas, eu durante a leitura me perdia muito na linha do tempo que a autora colocava, pois ela começava a contar sobre um ano, exemplo, 1979, daqui a pouco ela começava a falar de outro ano, ex: 1965, e do nada voltava para 1979, sem mais nem menos, isso eu achei meio confuso, e varias, e varias vezes tive que reler o texto para tentar entender em qual linha do tempo eu estava.

Eu gostei muito do livro, historia de vida muito fantástica, força de vontade de ver a família feliz é uma coisa boa de se ver, e até o final, para quem não conhece a historia do Stephen, terá uma surpresa. Lembram das perguntas do inicio?! Elas serão respondidas nas leitura, posso garantir. Recomendo a leitura, para quem nunca leu uma biografia e quiser começar, eu recomendo começar por esse livro, quem já leu biografias, leia esse também, e quem já leu esse livro, releia.

site: http://starslendo.blogspot.com.br/2016/01/a-teoria-de-tudo.html
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Verônica 24/10/2016

Resenha: A teoria de tudo (Travelling to infinity)
Geralmente quando leio um livro, tento resenhar o mesmo em um curto intervalo de tempo, porque a memória está fresca e a estória presente. Todavia, esse livro em questão não consegui seguir essa perspectiva e não sei se as palavras contribuíram para minha análise.
Ao contrário do que a capa possa insinuar a obra não é um romance e nem retrata o mesmo como tal. O livro é dividido em quatro partes que são usadas para esclarecer os acontecimentos que sucederam na vida de Stephen e Jane Hawking, a autora conseguiu pegar fatos da vida de ambos quando crianças até o momento que eles se conhecem e se apaixonam. Entretanto, ao contrário do que possa imaginar a história não gira em torno do amor, ela perscruta acontecimentos diários de sua rotina e da convivência com a ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica) e o estudo sobre a física.
Como é uma biografia vemos todos os acontecimentos pela visão da autora. Somos impactados por dois jovens que acham que podem ter uma vida comum, apesar da doença conviver com eles. Quando Stephen foi diagnosticado com ELA os médicos lhe deram dois anos de vida, o mesmo subjugou a morte e está vivo até hoje. O que era difícil no começo se tornou pior conforme a doença se desenvolvia e deterioravam os músculos do jovem cientista. Mesmo assim eles conseguiram concluir a graduação, tiveram três filhos e Stephen continuou se aperfeiçoando no mundo acadêmico.
Na narrativa nos deparamos com uma jovem tímida e que sempre fica atrás das conquistas do marido, que mesmo paralitico consegue usar sua inteligência para descobrir coisas inimagináveis no universo. Não cabe fazer julgamentos, entretanto conforme o texto ia se desenvolvendo, em vários momentos tive a impressão que Jane achava que Stephen iria morrer e ela prosseguiria com sua vida. Essa é uma afirmação muito cruel, e reconheço que como esposa Jane sempre esteve ao lado desse e superou todas as adversidades. Porém em muitos momentos senti seu rancor, inveja e tristeza por estar estagnada com muitas tarefas e não consegui conquistas em sua área profissional, prosseguir com seus estudos e ser reconhecida nessa área. Não estou dizendo que a mesma disse tal afirmação, mas nas entrelinhas percebe-se a mágoa. Em um determinado instante há a comprovação pelas próprias palavras; que Stephen nunca reconheceu o que ela fez por ele.
Existe o ditado que por trás de um grande homem está uma grande mulher. E isso se aplica nessa história, e não estou desmistificando esse fato, apenas apontando que não senti realmente uma verdade em tudo. Em dados momentos a moralidade da autora perpassava qualquer sinceridade. Quando a mesma narrava os conflitos com a família de seu marido (os Hawking) ficava evidente que se ressentia por nunca ter sido considerada a melhor opção por partes desses e por acharem que tudo que girava em torno do matrimônio deles era fácil. É claro que em ascensão profissional a vida não é um "mar de rosas", tendo as responsabilidades de sustentar uma casa e sendo comprometido por uma doença tão complexa e pouco compreendido. Sendo assim, se passar sempre por vitima é enervante, sei que estou invadindo a privacidade e/ou mesmo apontando para questões que não vivenciei (graças a Deus), mas quando o casamento de ambos chega ao ápice das dificuldades e ela conhece o jovem e paciente Jonathan é impossível acreditar que em nenhum momento durante os 25 anos de união com seu marido Stephen eles não tenham consumado carnalmente, se entregando as paixões físicas, suas emoções. Por isso quando sua sogra questiona a paternidade de seu neto mais novo Tim, é compreensível tal atitude, afinal se o marido dela estava estagnado em uma cadeira de rodas ao ponto de ter todos os movimentos paralisados é complicado imaginar o mesmo em uma relação sexual, sem destacar que seu amor correspondido auxiliava a ambos diariamente e viviam sob o mesmo teto. Então, se ela realmente foi fiel e não se levou pela lascividade, deveras tem muito domínio sobre o corpo e suas emoções.
Como ressaltado nos parágrafos anteriores, há diversos aspectos que contribuem para um significado diferente nas palavras minuciosamente escolhidas pela autora para retratar sua vida. Em determinadas partes ela se deixa levar por tantos detalhes que a narrativa fica estagnada e arrastada, cheguei à conclusão que tal fato era apenas mais um prisma para justificar o quão bom ela era em sua formação e que abdicou de tal talento em prol de uma empatia e obrigação de esposa para com seu companheiro. São tantas particularidades em sua descrição que cheguei a me questionar se tinha problemas de memória. Não me leve a mal, não estou dizendo que ela não escreva bem, mas qual objetivo de narrar todos os detalhes de um dia ensolarado? O que estava fazendo, como estava vestida, como estava o tempo e etc. Sinceramente, lembro-me de momentos marcantes, mas descrever toda a minha rotina nos meus trinta anos de vida, através de todos os ângulos e sendo estritamente detalhista é uma tarefa que nunca conseguirei fazer.
Durante a explanação também nos deparamos em como o divórcio e suas repercussões soaram negativas para essa. Com esse último marco ela teve a oportunidade de assumir publicamente seu amor por Jonathan, todavia percebe-se o rancor da mesma pela enfermeira e amante do marido Elaine Mason, e por essa relação ter complicado por 11anos seu relacionamento com ex-marido, embora ela encerre dizendo que mantém atualmente uma boa amizade com seu ex-companheiro.
Não posso afirmar que Jane Hawking não amou seu marido, mas acredito fielmente que em um determinado momento o amor marital acabou e restou apenas a obrigação, e consequentemente a isso à infelicidade de ambos. Um peso que ficou em seus ombros, através do qual ela não encontrou ninguém para compartilhar e poucos foram os gestos solidários. Nada nessa resenha consiste em provas, contudo se um pingo no “i” para quem não ler diz muita coisa imagina uma frase inteira para leitores assíduos, essas palavras permitem um oceano de interpretações. Não é uma leitura capciosa, no entanto também não achei totalmente honesta. Indico pra quem gostaria de saber um pouco mais sobre o astrofísico Stephen e sua família, no entanto ouso dizer que informações pessoais não constam na obra e a mesma não proporciona ansiedade para devorar tudo de uma única vez, entretanto tem concepções importantes.

site: http://pensaliterario.blogspot.com.br/2016/10/resenha-teoria-de-tudo-travelling-to.html
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Mayara Marques 22/11/2016

Bom
O livro tem uma história interessante mas muito cansativa com partes que chegam a levar o leitor ao cansaço. Tirando essa questão da extensão do livro com algumas partes desnecessárias é um livro bom.
Juninho 11/12/2016minha estante
Verdade , por isso parei de ler


Caroline 13/12/2016minha estante
Eu comecei essa semana, Mas estou achando cansativo mesmo, tem muito detalhe desnecessário




Ciro 18/12/2016

Uma história de resiliência
Uma história de resiliência. A dedicação de Jane a Stephen é inspiradora, e embora ela demonstre ter aberto mão de muito da sua individualidade (muito por opção, dentro do que se esperava de uma esposa inglesa nas décadas de 1960 - 1980), é prova de amor (ágape) acima de tudo.
Creio que o testemunho de Jane dá mostras do que é comprometimento de verdade, comprometimento hoje tão raro no mundo.
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