Janise Martins 30/12/2019
Collateral
Confesso que estava esperando um final diferente, não que eu não tenha gostado, mas a passada de pano foi grande. No geral eu gostei, fui incomodada pelos personagens e suas realidades. Senti pena de todos, mas lamentei enormemente por um personagem, inclusive me fez chorar por tanta dor e injustiça.
Esse tem o desfecho de tudo. Mas antes há coisas a serem reveladas, mentiras que foram contadas para enganar, mas que só serviram de pretexto para alcançar um objetivo. E esse objetivo não foi alcançado e tudo quase vira pó. Mas antes de virar pó, Zeth e Sloane tentam capturar Lacey, a irmã de Zeth que está com o “Chefão criminoso mor” e outra vez tudo sai pela culatra.
Aqui se lascar é pouco, é bem do jeito que eu acho que tem que ser com criminoso mesmo, mas sabe como é leitor com romance, uma “maria-mole”. No entanto, não abro mão dos meus princípios e valores. Bandido é bandido, amando ou não. No entanto, todavia, contudo, porém… Conforme a gente vai sabendo mais sobre Zeth e Lacey, fica fácil compreender porque eles são como são. E dói.
Todo esse livro é tenso, pra variar. Inclusive Zeth resolve por fim a toda essa bagunça e mudar o rumo, um volta de 180°. Eu não esperava e a polícia chega a “babar” de felicidade.
Metade de mim gostou do final, a outra metade não. Ou seja, razão e coração em conflito. Gostei de ler, distraiu, apesar da tensão. E chego a uma conclusão, já sabida – o crime não compensa.
E foi assim.
Bjoo.
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