Legionella

Legionella M. A.Costa




Resenhas - REDENÇÃO


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Thati 25/05/2015

Surpreendente!
Apesar de ser grande fã da trilogia Matrix, nunca me aventurei a ler nada de ficção científica. O motivo, sinceramente, eu não sei. Por sorte, Marcelo Costa lançou "Redenção", que com uma capa linda e uma sinopse instigante, acabou me ganhando. Não sou grande entendendora do gênero e portanto não pretendo falar como tal. Espero, nessa resenha, compartilhar com vocês as diversas sensações que me foram causadas por essa obra.

A história é ambientada no século XXVI e a princípio fui tomada pela sensação de que havia um bom futuro à nossa espera. Todos os povos unidos; indíce de criminalidade cada vez menor; fome praticamente erradicada; parece perfeito, não é? Mas nem tudo é o que parece, caro leitor. Em "Redenção" rapidamente somos tomados pela perversidade do ser humano e da sua necessidade de segregar, comparar, diminuir. Uma bactéria que mata seletivamente é criada e uma verdadeira guerra contra o tempo se instaura no mundo.

Com cenáros fantásticos e experiências totalmente futurísticas, Marcelo nos guia por um mundo completamente novo. O Brasil está presente e foi fantástico imaginá-lo sob uma nova perspectiva. O livro é dividido em cinco partes, sendo elas: introdução & cronologia (que funcionam como uma espécie de apresentação ao universo criado pelo autor) + PARTE UM + PARTE DOIS + PARTE TRÊS + EPÍLOGO. Foi do meio da parte dois em diante que a história me pegou de vez.

A história fica ainda mais interessante e frenética com a descoberta dos Metrovinos, seres humanos sensíveis à luz solar, que vivem no subsolo do antigo metrô de Xangai.

Fiquei aflita e esperançosa com o desenrolar dos acontecimentos. A história é narrada em primeira pessoa por Peter Brose, a quem gostaria de ter conhecido um pouco mais. Ele é um especialista em investigação digital e a cada capítulo nos fornece detalhes descritivos sobre tudo que o cerca, mas senti falta de mergulhar nos seus anseios enquanto ser humano. Não é um ponto ruim, de forma nenhuma, mas sempre que entro em uma história narrada em primeira pessoa, busco criar um pouco mais de intimidade com o protagonista, como se ao final fosse arrebatada pela sensação de tê-lo conhecido por uma vida inteira. Se houvesse mais diálogos ao longo da narrativa, talvez Peter e eu tivéssemos nos tornado grandes amigos.


O livro foi impresso através do "Livros Ilimitados", um site onde você encomenda os exemplares sob demanda. Não posso dizer o que foi trabalho deles ou não, mas posso elogiar alguns pontos, como por exemplo, as folhas do livro. Além de amareladas, elas também são de uma espessura surreal. Quando eu passava de uma página para a outra, sempre tinha a sensação de que as páginas estavam grudadas, mas não, elas são bem grossas mesmo. Além disso, os detalhes internos da impressão essão caprichados.

Aos amantes de ficção científica, aqui vai o meu conselho: não deixem de ler esse livro. Aos que, assim como eu, não estão habituados ao gênero: permitam-se. Vocês não vão se arrepender!

site: http://www.nemteconto.org/#!RESENHA-REDENÇÃO-M-A-COSTA/cmbz/555fbe8e0cf24874175124e2
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LAPLACE 18/05/2015

Redenção: Legionella - M. A. Costa
Em seu livro de estreia o autor M. A. Costa nos apresenta uma história futurística ousada muito bem construída. Ambientada no século XXVI, a obra traz um amanhã bastante plausível, tendo em vista o caminhar da evolução tecnológica de hoje. Fiquei impressionado com o nível dos detalhes elaborados pelo Costa para compor esse universo.

Como o autor narra, a evolução da humanidade não significa o fim de nossos problemas, e é aí que entra o grande conflito da trama: a busca pela cura da bactéria legionella - bactéria essa que é real e o autor está de parabéns pela incrível pesquisa realizada que fez sobre a mesma - que anda matando incontáveis pessoas. A partir dessa descoberta, Costa nos faz viajar do Brasil à China - e a outras localizações - em uma corrida contra o tempo, uma vez que a nova enfermidade mata suas vítimas em poucas horas.

Essa busca é de tirar o fôlego e angustiante, tendo em vista que quanto mais pistas são descobertas, mais difícil fica de solucionar o problema. Contudo, apesar dessa urgência, o autor não deixa a desejar na ambientação desse universo. Ele descreve minuciosamente tudo, não tem como se perder.

As folhas do livro são amareladas, facilitando a leitura, e de uma textura que nunca vi antes, eu adorei. Elas são mais grossas, o que facilitou bastante na hora de passar para a página seguinte, e isso não tornou a obra mais pesada. A única coisa que senti falta foi de mais diálogos, contudo não considero isso um defeito. Eu amo diálogos, no entanto, tem gente que prefere mais narrativa, então é algo bem pessoal.

Lembrei agora que teve outra coisa que não gostei também: o final. O final é fantástico, e esse é o problema. Se não bastasse a tensão que Costa nos fez passar durante todo o livro, ele finaliza a obra de um jeito tão surpreendente, que é impossível não ficar louco para querer saber o que ocorrerá em seguida. Que venha o segundo volume!
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Mari 27/04/2015

Esse não é um livro que compraria logo de cara, mas lendo a sinopse e pesquisando um pouco mais acabei me interessando, visto que se trata de um gênero que geralmente não leio: ficção científica. Não porque não gosto, mas entre minhas outras preferências, essa seria um pouco mais distante das demais.

Encontramos aqui uma história do futuro, onde as pessoas tem expectativa de vida bem elevada, por volta de 200 anos. Ele se passa exatamente entre os anos de 2030 e 2580, onde tudo que conhecemos mudou de uma forma bem forte.

Conhecemos Peter Brose, que é a pessoa que está escrevendo um livro de memórias com o ano inicial de 2562, casado com a Dra. Mirtes, que teve uma equipe designada para investigar uma bactéria, a Legionella, que matou milhares de pessoas, pois é muito resistente e difícil de combater - mesmo em um futuro tão avançado. Em determinado momento ela atinge um grupo de pessoas especificamente. Por isso, em paralelo a essa investigação laboratorial, acompanhamos a que é realizada pela segurança nacional, inclusive quem deve estar por trás dessa praga mundial, que a cada minuto está matando mais pessoas.

A cada 40 anos a população se reinventa, como o mundo também. As pessoas podem formar novas famílias, mudar de profissão, ter um novo início, como se nascessem novamente , começando tudo do zero. Só não podem ter mais filhos. Como a população tem certo controle de crescimento, cada família possui apenas um casal de filhos, independente de quantas vezes a pessoa já se casou. Mas Peter não quer isso. Ele escolheu Mirtes e pretende ficar com ela até seu último dia de vida. Dessa forma, já possui certo tempo ao lado de sua amada.

Depois da grande luta em busca de respostas sobre essa misteriosa bactéria, nosso protagonista recebe uma singela homenagem, mas deixando claro que sem sua equipe nada poderia ser descoberto. A partir daí ele é convidado a se tornar parte importante no meio político, chegando a ser eleito como primeiro ministro da união afro americana.

O livro aborda um tema que estudei muito na época do colégio, sobre a extinção de determinada raça, onde naquela época só quem merecia viver era os de raça ariana. Um momento maluco da humanidade que poderá sim ocorrer daqui um tempo, com outra raça.

Foi uma leitura diferente, repleta de imaginação, em que faz o leitor viajar no decorrer da leitura para determinada época, imaginando além do que encontramos neles, como seríamos nesse ano? Onde estaríamos? Diversas perguntas parecidas com essa surgem a todo instante.

Como mencionei, é um livro e tanto, um prato cheio para aqueles que são fãs de ficção cientifica é claro. Mas para aqueles que querem viajar literalmente, também é uma ótima leitura. O trabalho da editora foi caprichado, desde a diagramação como em todos os outros detalhes.

Mais uma grata surpresa nacional. Parabéns ao escritor, que soube colocar certa riqueza de detalhes, sem deixar a leitura cansativa, por criar um mundo tão eletrizante.
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Clã 19/04/2015

Clã dos Livros - Redenção
“Foi uma guerra suja. Bacteriológica, contaminante.
A guerra não era contra países, povos ou raças... Era de quem se achava escolhido na loteria genética contra todos nós.”


Redenção é um livro futurístico, muito detalhista, recheado de ação, com muito suspense.
A história gira em torno de uma “guerra”, porém não é uma guerra com bombas, armas de fogo, mas sim uma guerra bacteriana, onde conseguir encontrar os responsáveis por espalhar a bactéria se torna uma tarefa difícil, permeada de muitos perigos e mortes.

O livro é narrado em primeira pessoa por Peter Brose. Ele é casado com a Doutora Mirtes, que é designada para fazer parte da equipe investigativa que deve descorir como destruir a Bactéria Legionella, uma bactéria muito resistente, capaz de matar rápido e seletivamente.

A equipe investigativa inicia um trabalho árduo, mas talvez nem todo o conhecimento e descobertas sejam capazes de extinguir a Legionella e descobrir quem está por trás dos atentados e mortes.

Redenção é o primeiro livro de uma trilogia, e para os amantes de ficção científica, que curtem muita ação e perigos, o livro é uma boa pedida.

Além de o autor nos proporcionar uma leitura eletrizante, a editora nos presenteia com uma edição perfeita e caprichada, a começar pela capa que está linda, e a diagramação está ótima.

O Enredo de Legionella é muito interessante e nos deixa na adrenalina para saber quem e o porquê de quererem exterminar uma parte da humanidade.

Esse é o primeiro livro que leio sobre guerra Bacteriológica, e gostei muito do autor ter abordado essa temática, porque convenhamos, guerras biológicas já aconteceram e ainda podem acontecer.

“O Mal estava adormecido mas, não tem jeito, passam-se décadas, passam-se séculos e ele ressurge. Protagonistas diferentes, desculpas diferentes. Mas sempre o mesmo Mal: matar pessoas em detrimento de outras.”

site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/2015/04/resenha-legionella-livro-1-da-trilogia.html
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Fer Kaczynski 02/04/2015

Surreal!
Gosto bastante quando tenho a oportunidade de ler a nova literatura nacional, raros são os que chamam minha atenção e realmente são bons, em minha opinião. Este é o livro de um parceiro do blog, que com muita honra a querida Mila me enviou, mesmo ficção científica não sendo meu gênero favorito, eu acabo apreciando a leitura.

A criatividade do autor é latente, criou uma realidade para daqui a alguns séculos que eu considero muito interessante, neste livro, as pessoas tem uma expectativa de vida em torno de 200 anos, em meio a evoluções tecnológicas conhecemos Peter Brouse, nosso protagonista norte-americano formado em Psicologia e Investigação Digital e sua esposa Mirtes, médica geneticista. Um dia recebem uma ligação sobre mortes acontecendo em Nairóbi e resolvem ir até lá em busca do que possa estar acontecendo no local.

Leia mais em:

site: http://dailyofbooks.blogspot.com.br/2015/03/resenha-redencao-livro-um-legionella-ma.html
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Fernanda 29/03/2015

Olá leitores!

Redenção é o primeiro livro da série de ficção científica do escritor Marcelo Costa. Fique super curiosa para conhecer a trama e hoje a apresentarei para vocês.

A narrativa de Peter Brose, especialista em Investigação Digital e Psicologia Digital, nos transporta para o século XXVI. Peter narra sua história através de um manuscrito, escrito por ele em 2562. Com as descrições de Peter conhecemos um pouco mais a respeito da humanidade do futuro.

Neste futuro, a média de vida dos humanos é 200 anos, isso acontece pela evolução das pesquisas tecnológicas. Porém, podem se reinventar a cada 40 anos. Ter novas profissões, um novo casamento e adquirir novos conhecimentos. Mesmo com a liberdade para reinventar-se, existem regras para essa questão. Regras até criativas, não posso dar spoiler né pessoal.

Peter é casado com a Dra. Mirtes Lauvin, ambos são completamente apaixonados e decidiram que ficariam casados durante a vida toda, não se reinventando para ter outras famílias e outras profissões. Eles vivem no Brasil e as descrições a respeito do país são lindas, afinal, permanece preservado, com a criminalidade combatida, além de ter um elevador que te leva para a Lua.

Quando surge a bactéria Legionella que mata seletivamente, o governo convoca uma equipe de cientistas e estudiosos para descobrirem o que esta acontecendo com seu mundo “perfeito”. A esposa de Peter, Dra. Mirtes é convocada e, consequentemente, ele também. As personagens juntamente com suas equipes são responsáveis por combater o mal que se abate sobre o mundo.


A investigação de Peter e Mirtes inicia-se em Nairóbi, onde já morreram inúmeras pessoas e a sociedade está ficando cada vez mais assombrada. Quando os investigadores são enviados para a China, milhares de pessoas infectadas já vieram a óbito, pois ainda não se conhece uma cura e os infectados morrem dentro de 24 horas.



Em Xangai, eles conhecem os Metrovinos, seres humanos que vivem no subsolo da cidade há mais de 300 anos. Eles são nominados Metrovinos porque viviam nos antigos túneis do metro de Xangai. Em 2108, um terremoto assolou a cidade aprisionando vários sobreviventes debaixo da terra e, como as buscas foram infrutíferas, o metro foi lacrado e essas pessoas jamais retornaram a superfície.

Os Metrovinos vendo que jamais teriam a oportunidade de retomar à superfície criaram sua própria sociedade e regras. Desenvolveram-se diante de suas condições de vida, e transformaram suas características físicas de acordo com suas condições de vida. A falta de sol os tornou sensíveis à luz solar.

A partir do momento que é descoberta a existência dos Metrovinos, a história começa a mudar, porque é onde os racistas e responsáveis pela superbactéria Legionella se escondem. E, partindo desta descoberta, o chefe de policia, Chow Li e Peter precisam da colaboração do porta-voz do Metrovinos, Tie Hao para prenderem os responsáveis por disseminar o preconceito racial.

O quê senti falta no livro foram os diálogos, pois havia apenas as descrições de Peter. As personagens não me conquistaram como esperei. Claro que alguns como Peter e Chow Li tiveram uma maior presença na obra, mas faltou um tempero a mais no texto.

O próximo livro da Trilogia é Ascensão e estou bem curiosa para saber o que vem por aí. E, sobre a estrutura do livro, achei-a muito bonita e com um trabalho incrível!


site: www.amorliterario.com
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Davi 28/02/2015

Impactante
Uma história fascinante sobre a falta de limites da maldade humana. De uma forma incrível, M.A. Costa tece uma distopia diferente de tudo já visto, pelo menos por mim.
O autor não hesita em expressar sua opinião sobre a humanidade, corrompida pelo preconceito. A mesma, embora em constante e inquestionável evolução, teima sempre em manter seus traços primitivos de crueldade.
Costa nos faz compreender que a guerra nem sempre será aquela brutal, acompanhada da violência física e armamentos pesados. Mas que ela pode ser, como ele mesmo diz, silenciosa. E é justamente o pior tipo de guerra.
Conhecemos um protagonista um pouco fora de seu tempo, e ao mesmo tempo bem engajado nas coisas de sua época. Peter Brose, separado de nós por séculos, sempre se relacionou bem com a natureza e mostrou certo interesse pelas artes de nosso tempo e até as dos tempos mais antigos ainda. Um personagem real que pode muito bem ser eu ou você. Um homem, embora sendo o herói, tem seus defeitos, medos, conflitos internos e dúvidas.
Peter, mesmo que sem intenção, é responsável pelo combate ao Mal, que pairou sobre a população de duas cidades. Agora ele deve liderar uma equipe, que passará por poucas e boas até a paz ser reencontrada.
Quem ainda não leu "Redenção - livro um: Legionella", mal sabe o que está perdendo. Uma aventura única, cativante e que a cada página você se pega boquiaberto. Com um final eletrizante que nos faz repensar bastante e, claro, nos deixa desesperados pela continuação.
Não deixe a chance de lê-lo escapar. Garanta já seu exemplar, e prepare os nervos!
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@ysalemos 18/02/2015

Um futuro não muito distante,nem mesmo impossivel
Chow Li joga uma pistola pra mim. É assim que começa a história de Peter Brose. Redenção se passa no século 26,onde,como nós já podemos imaginar,a sociedade conta com uma tecnologia muito avançada e a vida humana está bem diferente da que conhecemos. O homem conseguiu chegar a expectativa de vida de 200 anos e espera que logo possa chegar ao infinito. A cada 40 anos podem formar uma nova família,ter um novo emprego,uma nova infância,uma nova vida. Um sociedade totalmente nova, com novas regras,como controle de natalidade onde você só pode ter 2 filhos em toda a sua vida. Conhecemos então o universo complexo de Redenção.

Peter é um cara nerd. Nascido em Arkansas,um típico caipira,com 127 anos é graduado em Investigação Digital e Psicologia Digital pela Universidade do Brasil, e mesmo com a influencia de seu pai para atuar na política,nunca pensou em se envolver em tal área. Nunca até que a Guerra Eugênica surgisse.

"A guerra não era contra países, povos, ou raças. Não era de brancos contra negros ou amarelos contra brancos. Não eram ricos contra pobre nem de partido político A contra partido político B. Era de um grupo genético contra o mundo. Era de quem se achava escolhido na loteria genética contra todos nós. O que fez dessa guerra diferente é que não era uma luta entre países,mas sim entre pessoas diferentes entre si. A guerra era bacteriológica […] uma bactéria que mata seletivamente." - pág.75

Um dia o mundo acorda da paz e o mal ressurge. Um grupo racista manipula uma bactéria,a legionella pneumophila,e consegue matar pessoas seletivamente em menos de 24 hrs. É nesse cenário que Peter se vê envolvido a investigação para achar os culpados desse ato racista e xenofóbico.

Dr. Mirtes,esposa de Peter, é chamada para compor o grupo que estará a procura da cura e de resolver os mistérios ‘químicos’ envolvendo a bactéria,e por ter especialização em investigação digital,Peter é envolvido no caso. O fato é que ele percebe que deverá ir muito fundo se quiser descobrir o que o PPP está fazendo e como está envolvido nessa guerra. Isso acaba colocando o personagem em muitas cenas de ação e perseguição. A pressão de centenas de mortes em menos de 24 hrs leva Brose a se torna muito mais que um investigador digital. Leva ele a fazer coisas que nunca imaginou que faria na vida.

O livro é muito cheio de detalhes. Algo que pessoalmente eu gostei muito foi o fato do autor citar eventos históricos que realmente acontecerão e ao mesmo tempo falar de vários ocorridos futuros,eventos formam parte do universo do Redenção. Todos os fatos são contados muito detalhadamente,explicando exatamente como as coisas chegaram a ser como são no século 26. As evoluções tecnológicas,a possibilidade de um elevador que leva até uma estação espacial,o fato do Brasil ter um dos melhores sistemas de educação e economia do mundo.

Na leitura também podemos conhecer personagens muito interessantes,como Valker Kipsang. Ex -detento, negro,alto,forte e presidente do PPP, Valker será um dos personagens a ter uma importante papel na trama.Sua genialidade e forma de vida pode fazer com que você,mesmo o odiando, admita que ele é um personagem muito forte e interessante.

"Valker Kipsang era um homem mau. Nasceu mau e morreria mau. Conta a história que na juventude ele se gabava de ter inventado 35 maneiras diferentes de matar gatos. Já matou pequenos felinos rodopiando–os no ar pela cauda e atirando–os longe, já matou partindo–lhes a coluna. Já matou fazendo–os de bola de futebol. Foram 35 maneiras diferentes. Cada uma mais cruel que a outra." - pág. 113.

Durante o livro nós temos a possibilidade de dar uma volta pelo mundo. Podemos andar desde Recife até o Quênia,na Africa. São muitos os cenários abordados. Um livro que daria um ótimo filme,por sinal.

Outro ponto muito interessante do livro são os Metrovinos, um povo que conseguiu sobreviver no subterrâneo após um terremoto de escala 8.1 em Xangai. Ali foi criada uma nova sociedade,com novos costumes,com novas regras. Princípios que tiveram de ser mudados para que aquelas pessoas presas a escuridão não morressem. Como essa sociedade sobreviveu e como está ligada ou como será afetada pela bactéria? Fica a questão para vocês descobrirem.

Por fim,gostaria de reforçar que recomendo este livro fortemente. É muito bem escrito e o autor tomou o cuidado necessário para fazer do universo do livro algo o mais real possível. Algo que o leitor possa ver e dizer “Isso pode acontecer!”. Por exato motivo vale salientar que essa bactéria existe,e assim como no livro,pode ser facilmente manipulada.

site: http://wp.me/p48hL7-l1
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Kori 06/02/2015

Em Legionella, Peter narra sua história através de um manuscrito escrito por ele em 2562, desde o seu nascimento em 2501, até a sua ascensão como Primeiro-ministro da União Afro-americana em 2570.

Neste futuro, a média de vida dos seres humanos é de 200 anos, graças as pesquisas tecnológicas. Por isso, ocorre então algumas mudanças na sociedade. Por exemplo, a cada 40 anos é possível se reinventar. Casar novamente, obter outra profissão, estudar novos assuntos. Porém, existe o controle de natalidade, que permite cada pessoa ter apenas 2 filhos durante toda a sua vida.

Peter é casado com a Dra. Mirtes Lauvin, apaixonado e decidido a passar o resto de sua vida apenas com uma mulher. Peter nasceu no Arkansas, Estados Unidos. Estudou na Universidade do Brasil, aqui no nosso país, e vive com a esposa em Boa Viagem, no Recife.
A descrição do futuro no Brasil é bastante otimista, natureza preservada, criminalidades combatida e um elevador interplanetário que te leva para a Lua. Peter vai nos introduzindo nesse futuro curioso, com os replicadores de objetos, holo TV, biocomm, robôs de combate e carros voadores.
O mundo está diferente, dá para perceber. As coisas para Peter começam a mudar quando sua esposa é chamada para compor uma equipe de cientistas que estuda a cura de uma doença que vem atacando um grupo especial de seres humanos.

A nova bactéria está matando pessoas, até então, não se sabe como e quem está por trás disso. Peter é então introduzido na investigação, para ajudar a encontrar os responsáveis pela criação da superbactéria Legionella, que está matando seletivamente.

Não posso deixar de falar sobre a arte do livro. A capa é muito bonita, deixa a gente com aquela curiosidade sobre o futuro narrado na história, a evolução da humanidade, arquitetura e tecnologia. Cada capítulo vem com uma capa introdutória, de muito bom gosto. No final do livro ainda há uma página dedicada para cada personagem e a lista com descrição das principais armas.

O livro te prende pela curiosidade. Aquela velha vontade de saber o que vai acontecer depois. Ainda mais no Epílogo, em que a Lua é o foco.




site: http://millafelacio.blogspot.com.br/2015/05/resenha-estrada-da-noite_23.html
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F. G. CARD 24/01/2015

Um vislumbre do que pode ser
A obra inicia eletrizante! De cara, o leitor é lançado em uma cena de perseguição alucinante em que Peter, o protagonista, é atingido e cai inconsciente. Um ótimo início, mas se trata de um flashback e logo o personagem começa a narrativa de sua vida pessoal ao descrever o lançamento de seu próprio livros de memórias. A trama principal se desenrola em torno da criação de uma superbactéria que está dizimando milhares de pessoas ao redor do mundo, matando seletivamente de acordo com as raças dos infectados. Peter e seus amigos se veem envolvidos em uma perseguição ao redor do mundo para capturar os culpados pela catástrofe e o desfecho dessa trama é alucinante! O livro fecha com um epílogo bombástico que nos dá um gostinho do que virá no volume 2.

Gostei demais da obra e recomendo a todos os fãs de ficção científica. O vocabulário do autor é amplo, o que enriquece o texto e nos tira da enfadonha repetição excessiva de palavras, armadilha na qual muitos escritores iniciantes (e até alguns veteranos) caem. A diagramação, arte final e arte da capa são primorosas e dá gosto ficar foleando o livro para admirar tais qualidades. O texto é fluído e o autor nos presenteia com um belo vislumbre do que pode se tornar o futuro na terra e até fora dela no melhor estilo Isaac Asimov. Um belo brinde à ficção científica nacional!
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Raffafust 07/01/2015

Apesar de amar filmes de ficção científica, são raros os livros que leio do gênero. O livro em questão chegou em minhas mãos após conhecer o autor e ir na tarde de lançamento dele, comprei o livro e acabou que a entrevista que faria com ele para o evento do blog foi - digamos assim - adiantada. Achei que seria bacana , como sempre costumo fazer , ler o livro dele a tempo pro evento. Dito e feito, mas não vou mentir que foi fácil para mim a leitura.E não achem que isso é uma crítica negativa, porque é longe disso.
Em Redenção - Livro 1 : Legionella, somos apresentados ao mundo de Peter Brose, logo de cara sabemos que estamos anos a frente de nosso tempo, só a cronologia apresentada logo no primeiro capítulo já informa que fatos importantes aconteceram de 2030 a 2580! Sim, se você pensou " ah, só 15 aninhos..." está redondamente enganado.
Peter é o narrador, ao escrever seu livro de memórias que data de 2562 sua intenção é registrar que o mal não dá tréguas e se apresenta de diversas formas desde que o mundo é mundo. Espanta ver que ele não é um vampiro mas tem aparência jovem conforme relatado em muitas partes aos 127 aninhos! Um garoto já que os homens costumam viver até os 200 anos! Logo ele explica que essa é sua terceira infância, e tudo isso se dá, segundo ele nos explica, porque os cientistas descobriram um jeito de aumentar a expectativa de vida dos humanos. Como todo livro do gênero, me enrolo um bocado para explicar em resenha todos os motivos de casa coisa ter acontecido ou até mesmo todas as datas informadas ao longo das 241 páginas.
A cada 40 anos nesse mundo novo eles se reiventam, se casam novamente, mas só não podem ter muitos filhos, isso como um controle de natalidade fantástico eles só permitem que se tenha com uma das esposas. Peter por amar demais a sua, opta como diz aquela música do Lulu Santos ( " Porque eu só faço com você, só quero com vocè, adivinha o que?") ter somente uma : a Dra Mirtes Lauvin, por quem é loucamente apaixonado .
Nosso protagonista se torna ao longo de sua trajetória o cargo mais importante que poderia ter no mundo político e inexistente no mundo real. Peter é eleito Primeiro Ministro da União afro-americana. No primeiro capítulo sabemos mais sobre seu relacionamento com seus pais e como conheceu a esposa. Poderia ser tudo comum, se não fosse tudo em um futuro distante do que vivemos.
Dentre muitas explicações para entrarmos a fundo no mundo criado pelo autor - e aqui logo aproveito para informar que vale a pena ler o livro com calma pois são muitos detalhes que podem se perder e que são importantes mais a frente - a que acho interessante informar nessa resenha é o significado de Legionella, uma bactéria que começa matando em Nairobi e que logo toma proporções maiores se espalhando para outros lugares. Até então o mundo não vivia mais o medo constante que vivemos hoje, a paz reinava e doenças tinham sido curadas. Até uma reportagem falando sobre a tal bactéria aparecer e ser sabiamente motivo de muita preocupação para o casal.
O que Peter fica sabendo depois é que a tal bactéria não foi algo natural de acontecer, mas sim algo com alvos certos e com previsão de destruição ainda maior do que poderiam imaginar.
Como se voltássemos no tempo dos malucos que achavam que o mundo só merecia ser dos arianos, um grupo tão ruim quanto esse tipo não medirá esforços para deixar somente a raça que querem no mundo. Agindo como se plantassem -mas de outra forma - gigantes campos de concentração onde quisessem, esses lunáticos viram alvo de estudo de Peter, mas será que eles conseguirão o que querem?

Tocando nos assuntos polêmicos de preconceito e ganância e claro, um prato cheio para os meninos com suas sacadas de quem curte o mundo nerd e da ficção, o autor me impressionou positivamente nesse primeiro volume e me deixou com gosto de quero mais, o capítulo final sobre a Lua merece uma atenção e o Continua.... é maldade ;)


site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2015/01/resenha-redencao-livro-um-legionella.html
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clebernetopr 09/12/2014

Boa diversão.
História maneira, com projeção muito interessante de como será o futuro... As descrições dos lugares e coisas dão aquela vontade de ver como um artista as materializaria. Acho que ficaria ótima uma adaptação em HQ. Felizmente o fato de ser "livro 1" não significa que ficamos totalmente sem um fim, pois a trama deste livro termina nele mesmo. Entretanto, o epílogo pro livro 2 é tão impactante que dá raiva ter que esperar não sei quanto tempo pela continuação.
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