Dona Flor E Seus Dois Maridos

Dona Flor E Seus Dois Maridos Jorge Amado




Resenhas - Dona Flor E Seus Dois Maridos


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Erica 22/08/2021

Não gostei muito da forma pois várias vezes, são parágrafos e mais parágrafos falando a mesma coisa, quase dava pra falar "ok, já entendi! vamos em frente!"
Mas aí, vendo as lives no @valerumlivro, não tem como desgostar do livro!
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pessoabiaah 15/08/2021

Jorge Amado é maravilhoso, eu sou até suspeita a falar, ssksksk.. Amo esse livro, amo a série, amo amo e amo
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André Ortelan 23/07/2021

Um dilema entre a moral e a carne
Dizem que quando alguém morre, logo vira santo. Esse definitivamente não era Vadinho: boêmio, alcoólatra, inconsequente e entregue ao vício da jogatina na madrugada, o filho vadio de Exu ao bater as botas, deixa a virtuosa e decente Flor, uma jovem viúva que, apesar dos pesares, morre de saudades do fogo, da malandragem, da ousadia e por que não dizer? Do corpo de seu finado esposo em ação.
Luto rigidamente respeitado, Flor conhece o digno, decente, pacato, intelectual, metódico e comedido Doutor Teodoro, o qual os búzios entregaram ser filho de Oxalá e, tal qual seu pai, oferece uma vida mansa, farta, calma e fleumática à ainda jovem Florípedes.
A partir daí, essa filha de Oxum passa a conciliar - ou tentar conciliar - seus conflitos internos entre a saudade dos prazeres da carne e a segurança de um lar honesto, pacífico e abastado.
Apatia e marasmo contra volúpia e intensidade. Honestidade e responsabilidade contra indecência e libertinagem.
Cabe a Dona Flor escolher, ou não, de que lado está?
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k.j. 08/07/2021

ao concluir a obra de Jorge Amado, pode-se atentar que, tirando linha narrativa da Dona Flor e seus dois maridos, o livro é uma vasta coletânea de contos e crônicas da classe média soteropolitana, com suas convivências, preconceitos, dogmas, comportamentos, crenças e, principalmente, o hábito quotidiano da fofoca.
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Luciana.Raquel 05/07/2021

?Só o desejo a sustenta, e a memória?
Difícil escrever uma resenha sobre a história que me acompanhou por mais de 2 meses. Fui levada de volta à Bahia por meio de Jorge Amado. Andei pela Rua Chile, pelo Largo Dois de Julho, pelo Pálace, pelo Tabaris e tantos outros lugares de uma Salvador ainda desconhecida por mim. Me incomodei bastante com as diversas falas machistas e racistas proclamadas nos círculos sociais das décadas de 30 e 40. No início, cheguei a culpabilizar o autor. Como pode um escritor como Jorge Amado escrever uma narrativa com tantos absurdos? Depois me dei conta de que não poderia ser de outra forma. Como retratar a realidade do Brasil de quase um século atrás de outra maneira? Como negar a existência das problemáticas raciais e de gênero que permeavam e ainda permeiam tão fortemente as relações sociais? Percebi que era necessário sentir o incômodo e prossegui.

Não vou me estender sobre detalhes ou impressões minhas sobre a história. Quero fazer um destaque pro final. Achei a narrativa um pouco cansativa em alguns momentos, cheguei a querer que o livro terminasse logo. Mas quando li as últimas páginas, já senti saudade. Acompanhar o processo de dona Flor tão carregado de culpa e de censura até o momento em que ela finalmente se permite viver o próprio desejo foi algo incrível. Dona Gisa ficaria orgulhosa se conhecesse esse desfecho.

No mais, sigo saudosa e já ansiosa pelos meus próximos encontros com este autor que já se tornou um dos meus preferidos da vida ?
Rafael 06/07/2021minha estante
??????




Gláucia 02/07/2021

Dona Flor e Seus Dois Maridos - Jorge Amado
Essa edição da Cia das letras tem quase 500 páginas mas com uma fonte minúscula. A leitura se arrastou por quase 2 meses, sobra gordura aqui.
Isso e mais a forma como a mulher é retratada (eu sei, é a época e blá blá blá) me fizeram não curtir tanto a leitura.
E pra completar, o número da sorte de Vadinho é o 17! Não tem como isso dar certo!
Geórgea 03/07/2021minha estante
Odeio essas edições justamente por conta da fonte. Com certeza a leitura acaba prejudicada, mesmo quando a obra é boa.


Gláucia 03/07/2021minha estante
Se fosse uma fonte de tamanho razoável esse livro teria umas 200 páginas a mais


Geórgea 04/07/2021minha estante
Pois é! Ao invés de economizar no número de páginas, deveriam deixar o livro maior mesmo ou dividir em dois volumes (minha preferência).


Gláucia 04/07/2021minha estante
Nesses casos ebook acaba sendo mais atrativo.


Luiza 05/01/2022minha estante
A história é sensacional, li 4 vezes. Esta última vez, li versão digital e muitas vezes usei o recurso de leitura em voz alta. A obra é fenomenal, uma das histórias mais profundas que já li... Além de ser um retrato divertidissimo sobre a condição da mulher nos anos 40, em Salvador, e um retrato divertidíssimo dos costumes do nordeste, da religião afro-brasileira, da linguagem da época, etc, além disso dá pano pra manga se quisermos filosofar sobre relacionamentos, sobre íncubos, sobre o folclore nacional, sobre fidelidade conjugal, sobre a alma humana enfim... Tanta coisa! Que pena que a formatação prejudicou sua experiência.




pulsaodemorte 28/06/2021

Jorge Amado é isso né, aquele livro que tem tudo pra ser confuso e cansativo mas que virou a coisa mais interessante dos meus dias, é surreal como o cotidiano se torna extraordinário.
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deimos 04/06/2021

Total perda de tempo. Fui burro de insistido em agonia e cansaço nesse livro.
O livro tem uma ideia interessante e foi desperdiçada. O livro é horrível. A livro todo é sobre uma mulher santinha( que é uma horrível personagem) que virará uma sem-vergonha nas ultimas páginas. O livro é grande demais para uma bosta dessa. Não entendo como as pessoas avaliam de três a cinco estrelas.
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Marina.leituras.da 30/05/2021

?Novo casamento não é nenhum insulto à honra do defunto; qualquer mulher pode prezar a memória do marido morto, e ser feliz, ao mesmo tempo, em companhia de um segundo esposo.?
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?Depois de ler ?Capitães da Areia? e ter ficado apaixonada pela escrita de Jorge Amado, decidi me aventurar com Dona Flor e apesar de eu ter gostado bastante levei quase 5 meses pra ler kkkk acho que podia ter menos páginas?
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????????????O livro é dividido 5 partes e já começa com a morte de Vadinho. Até a parte 2 é contado como era a vida do casal e todas as peripécias de Vadinho, tudo que ele aprontou com Dona Flor, entre pegar seu dinheiro para apostas até traições.
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?Mas, a escrita acabou sendo muito densa porque o autor acaba divagando demais, em um capítulo ele trata da história, conta sobre Vadinho ou sobre a Flor e no próximo ele comenta sobre algo que não tem relação com o anterior e isso acabou fazendo com que eu perdesse um pouco o interesse.
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????????????Outra coisa foi que o principal que me fez querer ler de início, o fantasma do Vadinho atormentando a Flor e tal, só acontece na última parte do livro, ou seja, demora bastante até chegar lá.
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?Mas foi muito legal ler sobre as fofocas e a bagunça que o Vadinho faz quando volta do além, porque além de atormentar a Flor tentando levar ela pra cama ele também vai se intrometer em outros assuntos na cidade.
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????????????Jorge Amado, assim como fez em ?Capitães da Areia?, não tem papas na língua, além de ser possível observar críticas à sociedade da época o personagem Vadinho, principalmente, fala coisas que fico pensando terem sido de arregalar os olhas dos leitores da época.
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?Gostei bastante da junção que o autor fez do real com o sobrenatural, que fica mais evidente no final quando ele faz o uso de divindades do candomblé ou umbanda. Ainda não consegui saber qual a religião já que não me lembro de ser mencionado no livro e pelos nomes das divindades não soube distinguir.
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????????????A escrita não é difícil, o que pode dificultar um pouquinho são algumas expressões e vocabulário mais regionais, mas nada que te deixe muito confuso ou que não te deixe entender a história.
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?Apesar de ter sido uma jornada de quase 5 meses, e às vezes ter sido um pouco cansativo, foi muito divertido de acompanhar a vida de Dona Flor e seus dois maridos.
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?Por que hei de me esquecer, só porque está morto no cemitério? Só por isso??

site: https://leiturasdamarih.blogspot.com/2021/05/resenha-dona-flor-e-seus-dois-maridos.html
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LuanaLopesEscritora 28/05/2021

Primeiro de Jorge Amado que eu leio
A escrita de Jorge Amado é encantadora, mas eu não sei se estou acostumada com livros que não tenham histórias adjacentes. Acho que por terem vários personagens é possível se perder um pouco. O enredo em si é maravilhoso, é uma obra completa que se fecha lindamente. Vale a pena demais!
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luizaslike 25/05/2021

Ler Jorge Amado
Sou suspeita pra falar de Jorge Amado, pra miam ele é o maior! Ler suas historias é um prazer, entender sobre o imaginário popular, ver sua forma de despejar cultura e prender o leitor é louvável. Mesmo os calhamaços passam num piscar de olhos. Dona Flor em questão é cheio de personagens de personalidade única, com os principais e secundários descritos de forma intimista. Vemos as faces boas e ruins, o dito e o vivido. Tal qual ocorre na vida longe da ficção. Apesar de alguns pontos que dão ânsia na leitura, sempre é ótimo ler sobre a Bahia. Esse especificamente se passa em Salvador, ô lugar maravilhoso cheio de figuras. A diversidade de pessoas, culturas, riqueza de detalhes. Off: nunca odiei e gostei tanto de um personagem como Vadinho. Um acréscimo importante é que traz foco a lentes normalmente não exploradas na literatura. Uma jóia rara, essa narrativa, muito além do enredo...
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Thiago275 18/05/2021

Interessante
Vadinho, o primeiro marido de Dona Flor, era "pobre, sem vintém, funcionário chinfrim, picareta e facadista, cachaceiro, libertino e jogador". Com ele, ao longo de sete anos de casamento, a protagonista passou poucas e boas, noites em claro à espera do marido, perdido nas roletas, raiva, preocupação, alguns safanões. Mas também viveu um amor tórrido e forte, caloroso e farto.

Morto o primeiro marido (bem num domingo de Carnaval) e após um atribulado período de viuvez, Dona Flor junta-se em segundas núpcias com Dr. Teodoro, da Drogaria Científica, "doutor de diploma e anel de ametista verdadeira, proprietário estabelecido, bonitão, forte de saúde, um homem de bem, soberbo quarentão". Com ele, a professora de culinária experimentará o amor regrado, manso, metódico, sistemático e respeitoso. Sempre fiel às quartas e sábados (e com direto a bis nos sábados).

Um belo dia, o fantasma de Vadinho resolve voltar ao mundo dos vivos e "compartilhar" Dona Flor com Dr. Teodoro. Resistirá ela à lábia do finado?

Com verve e irreverência geniais, Jorge Amado nos apresenta mais uma protagonista forte e complexa. Embora Dona Flor não tenha me conquistado como Tieta (❤️) ouso dizer que ela possui mais complexidade psicológica.

Com bom humor, ácidos comentários e bastante safadeza, Jorge Amado nos apresenta uma mulher que, apesar de envolta nos preconceitos de todos nós, vai descobrindo pouco a pouco dentro de si a dicotomia que existe em todo ser humano: matéria e espírito, amor e paixão, respeito e libertinagem, aventura e aconchego.

Talvez a lição que fique ao final da história é que é justamente essa junção de contrastes que nos faz completos. E só ao saber dosar esses aspectos ficaremos, tal como Dona Flor, plenos. No amor e na vida.
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Luana 07/05/2021

Uma história que existe no imaginário de todos os brasileiros e se tornou um grande clássico adaptado para o teatro e para diversas obras do audiovisual. Depois de terminar o livro eu entendi o motivo do seu sucesso por tantos anos.

Dona Flor é uma mulher que está a frente de seu tempo, faz questão de ter seu próprio trabalho e resolveu casar por amor. Vadinho, seu primeiro marido, era visto por todos como uma péssima escolha, viciado em jogo e em festas, viveu uma vida noturna intensa e com muitas traições. Nada disso era ruim o suficiente para Dona Flor, que tinha um amor imenso por Vadinho, apesar de tudo.

Vamos acompanhar a vida de Dona Flor tendo que lidar com a perda súbita de Vadinho, enfrentando uma vida de viúva jovem, vivendo a perda do seu amor e aguentando a grande insistência de seus amigos para que ela arrume um novo marido, dessa vez à sua altura.

Não vou continuar com spoilers, apesar de acreditar que a maioria de nós sabe o que acontece a seguir. Mas isso é o de menos, a graça do livro é a dualidade que cresce dentro da personagem com o avançar da sua vida de viúva, com os novos encontros e a percepção de seus sentimentos mais íntimos.

É muito gostoso ler um livro tão brasileiro e descobrir que os orixás têm um papel muito importante na história. As críticas ao vício, às questões de desigualdade social e de gênero são abordadas de forma leve e divertida. Foi ótimo começar a ler Jorge Amado por essa obra.
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Alexandre.Melo 28/04/2021

Lembro que encontrei esse livro na biblioteca ainda no ensino médio. Com uma capa antiga e letras tão pequenas disse para mim mesmo que nunca leria esse livro. No dia seguinte estava com ele embaixo do braço e ainda bem que o fiz! Leitura muito agradável, nem sei descrever porque não é o meu gênero e mesmo assim não deu para desgrudar!
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Barbara.Duarte 13/04/2021

"Somos teus dois maridos, tuas duas faces, teu sim, teu não.
Eu amei conhecer a história, mas não é uma história que me marcou, tem a cultura bahiana, os costumes e pesares da época.

Uma narrativa da década de 60 lida hoje em 2021 é bem complexo, os clássicos tem o poder de atravessar o tempo, mas nem toda a história atravessou bem, muitas coisas envelheceram mal.

Como amar Vadinho? Se ele era tão ruim com Flor... jamais desejaria um relacionamento assim, porém temos discussões muito além do Vadinho, os desejos de Dona flor, tanto sexuais como de vida, vemos uma mulher forte e apaixonada, independente, mas dentro do contexto da época bem a sombra da história de seus maridos, e foi assim que o autor escreveu, exaltou tanto Vadinho e Teodoro que pouco sobrou para a flor, a não ser o desejo.

Enfim, amo Capitães da Areia, e continuo amando, mas Dona Flor poderia ter envelhecido melhor, e por isso não é 5.

Uma leitura arrastada, com personagens que meu deus! Tantos q dão um nó na cabeça hahahhah

O livro poderia sim ser mais curto, e me dói o coração dizer isso ?
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