La Trilogia de Nueva York

La Trilogia de Nueva York Paul Auster




Resenhas - A Trilogia de Nova York


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Gláucia 12/09/2010

O livro vermelho de novo...
Paul Auster e seu inconfundível estilo de confundir a todos, leitores e protagonistas.
O livro é composto por três contos em que os personagens perdem a identidade ao se aprofundarem numa identidade alheia. Parece confuso e é. Mais que isso, é labiríntico e não consegui parar de ler até descobrir como sair dele. E consegui? É ler para saber...

PS: sobre o título da resenha, esse caderno vermelho está presente em vários contos do autor.
Marcia Cogitare 14/01/2015minha estante
Tô querendo muito ler este livro, ainda não me acertei com o autor, tenho uma relação de amor e ódio com Auster




Alexandre Kovacs / Mundo de K 17/05/2010

A Trilogia de Nova York - Paul Auster
A "Trilogia de Nova York" de Paul Auster, publicado originalmente em 1987 é uma reunião de três contos longos, aparentemente independentes, mas tendo como tema comum a solidão e a perda de identidade de seus personagens em uma grande metrópole. A cidade de Nova York se transforma em um labirinto mental onde os personagens compartilham suas histórias e não sabemos exatamente o que é imaginação ou realidade.

A primeira parte, "Cidade de Vidro", apresenta níveis de realidade distintos. No primeiro, o próprio Paul Auster é ao mesmo tempo escritor ou narrador da história e, em outro nível, um dos personagens: Paul Auster, o detetive em que se transforma Daniel Quinn, um solitário escritor de romances policiais (uma entre outras referências a Don Quixote no decorrer do livro). Ao longo da trama, presenciamos a destruição gradual da personalidade de Daniel Quinn, enquanto desconfiamos da existência do detetive Paul Auster e da própria história que está sendo narrada e escrita em um caderno vermelho, ao que parece, apenas mais um delírio do protagonista, seja ele quem for.

Em "Fantasmas", o detetive particular Blue é contratado por um cliente chamado White para investigar e vigiar continuamente um homem chamado Black, que descobrimos ser a mesma pessoa. Ao longo do conto, novamente é desenvolvido o tema da perda de identidade do personagem.

Na última parte, "O Quarto Fechado", o amigo de infância de um escritor desaparecido é solicitado por sua suposta viúva a publicar os originais inéditos do marido. Desta vez ocorre um processo de transferência de personalidade, enquanto o protagonista acaba se apropriando da vida do amigo, casando-se com sua ex-mulher e finalmente descobrindo sua própria potencialidade como escritor.
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Pedro.Yes. 23/02/2010

Em certo sentido, um escritor não tem vida própria. Mesmo quando está em um lugar, na verdade não está ali. - Mais um fantasma.
Encontrei esse livro escondido em uma estante da casa de meus pais e, na época, estava muito interessado em qualquer tipo de literatura ligada a Nova York. Uma coisa que descobri enquanto o lia era que estava completamente desorientado com relação às histórias, lendo-o às cegas. A sinopse realmente só aponta algumas direções porque o livro é algo muito maior.

Repleto de insights, divagações e dilemas filosóficos, Paul Auster escreveu muito mais que um livro "policial" padrão. Com uma liguagem s Os dilemas mudam abruptamente e as mesmas questões são tratadas de forma diferentes e sutis em cada conto. Ou seja, são tão sutis que nem percebemos ao certo se são os mesmos mistérios. Mistérios acerca da vida, da morte, das palavras, do próprio nome. O livro em si é enigmático.
Tenho até dificuldades de descrevê-lo sem atacar as palavras e começar a contar todas as histórias de forma aleatória.

O incrível do livro é que aparenta que as histórias realmente aconteceram, de verdade. O incrível é que ele é crível. Deu-me diversos frios na barriga ao imaginar os personagens se misturando, realmente andando por aí e, por que não?, o próprio Auster vivendo tudo. Eu mesmo vivendo tudo.

De longe, um dos livros mais originais e impressionantes que li até hoje.
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neptuneblues 11/08/2009

A Trilogia de Nova York apresenta três histórias completamente distintas, mas que de algum modo interligam-se em nosso imaginário. Ambientado numa América falsamente aconchegante e protagonizado por três solitários e inquietos homens – um escritor, um detetive e um cronista – os enredos pululam de motivações questionáveis, personagens ambíguos e mistérios a serem resolvidos. Embora sem um tema central claro, todas as histórias rondam o vazio da vida e como podemos perder nossas identidades se observarmos com atenção. Um ótimo livro para entretenimento e um pouco de reflexão.
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