Uma loja em Paris

Uma loja em Paris Màxim Huerta




Resenhas - Uma loja em Paris


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Laura 17/02/2018

A muito tempo queria ler esse livro, pelo simples fato de se passar em Paris. Quando comecei achei massante, quase o abandonei (aquela minha maxi de se em 20 página não me interessar largo e passo para o próximo) no final das contas gostei, mas não tanto quanto eu esperava. O livro conta 2 historias paralelas e que estão intimamente ligadas. A de Alice na Paris dos anos 20 e a de Teresa na Paris atual. Bom! O que gostei foi da historia de um modo geral, da quantidade de informações historicas, apesar que definitivamente Paris dos anos 20 não ser minha passagem do tempo favorita, uma época muito louca, e gostei do desfecho final. O que não gostei, achei que ficaram uma serie de pontos sem esclarecer, as personagens principais são tão diferentes e iguais em sua ingenuidade quase insuportável, teve horas que tinha vontade de bater em ambas. E para concluir o mesmo desfecho final que me agradou como "final feliz" também me desagradou, pois achei que o autor correu com o livro, e fiquei com aquela sensação de que faltou algo mais, acho que ele perdeu justamente o que me fez continuar lendo, a profundidade da vida das protagonista. Por isso depois de muito considerar resolvi dar 3 estrelas.
LBL 18/02/2018minha estante
Quase comprei esse livro ontem! Pela sua resenha, ainda bem que o devolvi para a prateleira!


Laura 18/02/2018minha estante
LBL le ele em ebook, ai se gostar compra o fisico. Sempre faço isso, so compro os que realmente gosto


LBL 18/02/2018minha estante
Tb faço isso tb! Vou procurar o ebook desse




@cheiade9h 21/03/2015

Uma Loja em Paris é um dos lançamentos da Editora Planeta desse mês. E parece que Paris me ama, porque já é o segundo livro em um mês com o cenário parisiense que leio :P

Confesso pra vocês que pedi esse livro porque ele me fez lembrar de dois livros: O Trem dos Órfãos e A Garota que você deixou para trás. Por que esses dois? Porque ambos são narrados entre o presente e o passado histórico, como Uma Loja em Paris, então eu estava com a certeza que iria curtir a leitura... Mas não curti como eu pensava mas foi razoável.

Teresa perdeu a mãe e foi criada pela sua tia (irmã gêmea de sua mãe), só que sua tia era daquelas mulheres "não faça isso, você é um lady" ou "se vista dessa forma, você é uma lady", ou seja, Teresa não tinha liberdade alguma. Mas o problema nem era só a falta de liberdade, era a falta de afeto da tia com a sobrinha, que era algo que Teresa mais sentia falta porque a relação dela com a mãe foi sempre calorosa. Até que ela conhece Laurent e se apaixona, seria um relacionamento ótimo e durável, até que Laurent precisa deixar Madrid pra cuidar do pai em Paris e Teresa descobre pela tia que Laurent faleceu.

Órfã mais uma vez, Teresa se sente perdida mas atraída por uma tabuleta de uma loja de tecidos e essa tabuleta tem uma grande história, a de Alice. E então vamos para o passado, vamos para a história de Alice, uma garota de família pobre e que vê oportunidade de ganhar dinheiro posando nua para alguns artistas.

Teresa ligada pela história de Alice, de forma emocional, se muda para Paris e compra uma loja lá, e essa loja pertenceu a Alice. Nisso Teresa se joga mais no passado de Alice, para descobrir quem era a verdadeira Alice, quais eram os seus sonhos e desejos, sua felicidade e sua tristeza.

Teresa e Alice não tem nada de parecido na personalidade. Teresa é mais reservada enquanto a Alice coloca a cara pra bater pra tentar melhorar de vida, mesmo que isso faça com que ela se afaste de sua família. Em alguns momentos as duas histórias se ligam por ter tido algumas situações semelhantes, mas nada muito emocionante.

Como comentei, a leitura não foi sensacional (como os livros citados no começo da resenha, por terem um tema parecido), senti falta de um dramalhão, com os sentimentos todo a flor da pele. Pensei que a leitura fosse mais densa, com mais desgraça explícita, mas acabou sendo bem calma e sem grandes surpresas.

Eu gostei da narrativa do Máximo Huerta porque é bem organizado mas me faltou sentimento, não sei explicar... Sabe, não tive aquela vontade de jogar o livro pra longe quando acontece alguma coisa ruim com a Alice ou não fiquei shippando loucamente o casal, etc. Mas para mostrar o cenário parisiense, o autor conseguiu fielmente apresentar as relações dos anos 20. Sobre a edição da Planeta tá naquele padrão, com bom espaçamento e folha pólen, pra deixar a leitura mais confortável possível :3

site: http://www.livroterapias.com/2015/03/resenha-uma-loja-em-paris.html
Manuella_3 24/03/2015minha estante
Naaath...estou gostando. Mas sempre uma narrativa morna. Desanimei um pouco... bj




Vanessa Vieira 05/04/2015

Uma Loja em Paris_Màxim Huerta
O livro Uma Loja em Paris, do jornalista espanhol Màxim Huerta, nos traz um romance intenso e marcante em meio a Paris e as suas exuberâncias da década de 20. Com uma escrita dotada de sensibilidade e passagens impecavelmente detalhadas - nos transportando quase que em um passe de mágica para a Cidade Luz -, o autor utiliza de vários feitos históricos para compor sua trama, além de nos deslumbrar com personagens fortes e comoventes.

Num dia como outro qualquer, quando andava tranquilamente pelas ruas de Madri, Teresa, uma órfã rica que vive sob o rígido controle de sua tia Brígida, se depara com um belo antiquário e se sente extremamente atraída por uma antiga tabuleta presente na clássica loja parisiense de tecidos.

Após fixar a tabuleta no escritório de seu apartamento, a jovem acaba sendo atormentada por uma série de percepções e sensações que, ao que tudo indica, estão relacionadas a dona da tal loja, Alice Humbert, que viveu na Paris dos anos 20.

Quem terá sido Alice e, sobretudo, a sua real história, se tornam uma verdadeira incógnita para Teresa. Em busca de respostas para aquilo que lhe intriga, ela não perde tempo e resolve ir para a mágica e romântica Paris, onde sanará todas as suas dúvidas.

Uma Loja em Paris baseia-se na década de 20 parisiense, conhecida pelo codinome de "anos loucos" e nos traz em seu enredo figuras ilustres, tal como Hemingway, Modigliani e Coco Chanel, envoltos em uma história de amor esplendorosa e marcada de percalços. Entrelaçando em seu enredo tanto as tramas de Teresa quanto a de Alice, o autor compôs uma obra dotada de sensibilidade e magia, nos retratando a boêmia e o glamour de Paris e a trajetória de uma garota órfã subjugada pela tia rica e insensível. Narrado em primeira pessoa, alternando passado e presente sob os pontos de vista de Teresa e Alice, Uma Loja em Paris é um livro emocionante e tocante, perfeito para os fãs de um bom romance.

"Na vida, o que às vezes parece um fim é, na verdade, um novo começo."

Teresa é uma jovem que se tornou órfã muito cedo e acabou ficando sob a tutela rígida de Brígida, irmã gêmea de sua mãe. Sua tia sempre foi implacável, tanto com as palavras quanto com o modo de agir, tratando a sobrinha com uma severidade descomunal. Quando adquire a tabuleta no velho antiquário e passar a ter visões e percepções com o objeto, ela não hesita em ir para Paris, encontrando assim, um certo sentido para sua vida. Suas descobertas são intrigantes e avassaladoras e, de certa forma, acabam lhe propiciando uma nova e atenuada visão sobre a sua trajetória até aqui.

Conhecemos Alice Humbert ainda na flor da idade - uma jovem pura e inocente devastada pela perda iminente do pai e pelas consequências frias da guerra. Buscando auxiliar sua mãe com a renda do lar, ela resolve emprestar seu corpo e sua beleza para os pintores de Paris, logo se tornando uma figura em ascensão. Alice se torna não só uma sublime imagem da beleza como também um verdadeiro símbolo do liberalismo feminino, visto que posa nua para aqueles que a retratam e em poses bem naturais. O que mais me encantou em Alice foi a sua coragem e a sua humanidade, tão bem retratadas no enredo. Ela comete inúmeros erros e acaba por carregar a sua cota de culpa advinda deles, mostrando seus sentimentos e o seu realismo perante a vida.

Em síntese, Uma Loja em Paris não é só apenas um apanhado da década de 20 parisiense - com toda a sua boêmia e suas musas libertárias a andarem por Montparnasse e Mortmartre -, mas sim uma obra memorável, que une intrinsecamente a vida de duas mulheres de épocas tão distintas em prol do amor e de suas liberdades de escolha. O enredo foi tecido com maestria e com uma sensibilidade surpreendente, concedendo uma magia exuberante ao livro de Màxim Huerta. Os fatos históricos incrustados na trama, bem como os locais onde se se originam o pano de fundo da história foram bem detalhados pelo autor, de uma forma especial e contundente. A capa é muito bonita e nos revela um dos cernes mais importantes do enredo e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo, com certeza!

site: http://www.newsnessa.com/2015/04/resenha-uma-loja-em-paris-maxim-huerta.html
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SahRosa 12/02/2016

Resenha exclusiva do blog Da Imaginação à Escrita
Não há como negar, Uma Loja em Paris é mágico, possuiu uma escrita bonita e interessante, pelo fato de se passar em Paris, dá um apego a mais na história. No entanto, mesmo com a escrita gostosa e fluida do autor, ao final, também conclui que o enredo foi um tanto confuso e deixou várias pontas soltas. Gostei bastante da proposta do livro, o mistério em volta da tabuleta de Alice e a conclusão da história de Teresa foi boa, mas mesmo assim, terminei a leitura com aquela sensação de dúvida, de que faltou alguma coisa a mais.

Teresa é uma jovem marcada pela dor, perdeu os pais cedo e seu único amor, foi embora há muito tempo, sem ela ter tido a chance de saber os motivos. Sendo criada por sua tia rigorosa, Teresa sente que sua vida é um mar de cinza, falta cor em seus momentos, como se alguma coisa estivesse faltando para dar aquele brilho especial. Cansada da rotina e das regras que lhe são impostas, Teresa decide fazer algo diferente e após ser atraída a comprar uma antiga tabuleta de uma loja em Paris, ela sabe que de alguma forma, esse item esta lhe influenciando.

É inexplicável a forma que a tabuleta lhe atraiu, parecia ter algo forte, que emanava felicidade, Teresa sente que a dona dessa loja, Alice, a esta chamando e esta sensação se intensifica quando eventos estranhos passam a lhe fazer companhia. Decidida a conhecer o passado da dona da tabuleta, Teresa vai até Paris, compra a loja que pertenceu a Alice e encontra vestígios de quem era essa figura misteriosa e marcante que foi Alice Humbert.

Sempre que um enredo apresenta esse toque de mistério, fico curiosa para saber o que esta acontecendo e esse foi um dos motivos que me levou a querer ler Uma Loja em Paris. Como comentei acima, eu gostei do livro, o modo como o autor tratou de mostrar a fragilidade e medos de Teresa, além de Alice, foi muito legal, mas mesmo assim, boa parte desse relato ficou confuso.

O livro é narrado em primeira pessoa, começando com a narrativa de Teresa e de repente, surge à narrativa de Alice, tive que prestar muita atenção quando essa mudança começou, pois até então pensei que apenas Teresa seria a narradora, além disto, muitos pontos sobre ambas as histórias (Teresa e Alice), ficaram com pontas soltas, compreendi boa parte do que o autor queria passar, só mesmo assim, é como se tivesse uma peça faltando em todo esse quebra-cabeça.

Mesmo com as ressalvas acima, recomendo a leitura, a história é bonita e acredito que o problema tenha sido eu que não compreendi algo em todo o enredo. Por tanto, aconselho que tirem suas próprias conclusões. Outro detalhe que deve ser mencionado é a respeito do trabalho editorial da Essência, a fonte escolhida é bonita, com um tamanho ótimo para a leitura, a diagramação simples, porém perfeita para proposta do livro e a revisão excelente!

Quem gosta de romance com fundo histórico e ressalto que boas partes dos lugares citados em Uma Loja em Paris realmente existem, vai gostar bastante da obra de Máxim Huerta, a mágica de Paris lhe transportará para uma história cheia de romance, segredos e paixão.

site: http://www.daimaginacaoaescrita.com/2015/05/resenha-uma-loja-em-paris.html
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Manuella_3 08/08/2016

Estava precisando de uma leitura leve, que me conduzisse para longe dos problemas da vida real e vi na bela capa e sinopse de Uma loja em Paris (Essência, 256 páginas) uma boa possibilidade. Arrumei as malas e parti.

Teresa vive em Madri, é uma mulher rica, solitária e seus sonhos estão adormecidos. Muito cedo perdeu a mãe e foi criada pela rígida e insensível tia Brígida.

Dividida entre o trabalho e as aulas de pintura, Teresa reflete sobre a falta de cor em sua vida e a saudade de Laurent, um grande amor do passado. Um diálogo entre Teresa e o velho (83 anos) professor de pintura era o empurrãozinho que faltava:

“- Nós, os homens, somos em geral seres que vivem paralisados pelo medo. Essa é a principal barreira que nos impede de ser felizes. (...) O que você quer? Cor?
- Sim - balbuciei.
- E o que a impede? Os únicos limites são aqueles que impomos a nós mesmos. (...) Ninguém vai andar por você. Deixe de andar em círculos e suba até onde queira ir, Teresa... Marche! Voe!"

Guiada pelo destino, Teresa encontra uma tabuleta em um antiquário e a atração pelo objeto é irresistível... Trata-se da placa de uma antiga loja de tecidos parisiense da década de 1920, de uma tal Alice Humbert. Coisas estranhas passam a acontecer na casa de Teresa, que a levam a crer estejam ligadas ao passado de Alice. Resolvida a mudar os rumos de sua previsível e monótona vidinha em Madri, segue o conselho do professor e muda-se para Paris.

E é na nova vida na capital francesa que tudo começa a ganhar as cores que tanto Teresa desejava. Ela compra a loja que pertencera a Alice e lá descobre fotos antigas, quando então a narrativa passa a ser alternada entre o presente e o passado, em vozes intercaladas das duas personagens. Bisbilhotando cada vez mais a vida da ex-proprietária, nasce em Teresa uma vontade de agarrar as rédeas da própria vida, de dar intensidade aos dias, como nunca arriscara, e como Alice parece ter feito no passado.

Mas estaria Teresa idealizando uma Alice perfeita e segura, como desejaria ser? A vida da misteriosa personagem não foi fácil, leitor, muito pelo contrário, a belíssima Alice surge em flasbacks para contar as dores de sua estreia como modelo de pintores famosos (e reais), como Moïse Kisling e Amedeo Modigliani, em Montparnasse, reduto da vida cultural parisiense da época. Inserindo personagens reais à ficção, o autor Màxim Huerta transporta o leitor para a Cidade das Luzes, detalhando lugares famosos, trazendo um irresistível ar francês para dentro de nossa casa e essa imersão é uma das grandes delícias do livro!

"Eu caminhava assim por Paris naqueles dias, como uma criança com o sorriso da estreia. Como pude demorar tanto para começar a viver? Como pude deixar passar tantos anos vazios? O que eu tinha feito durante tanto tempo? Tanta preguiça, tantos medos, tantas inseguranças. Estava anestesiada e despertei...”

Há momentos tristes contados por Alice, mas também situações muito gostosas nas descobertas de ambas as personagens. Enquanto uma se deslumbra com o comportamento boêmio, convivendo com famosos como Coco Chanel e vários artistas dos anos 20, também Teresa renasce ao descobrir detalhes do percurso dessa mulher. Suas vidas, de maneira surpreendente, se cruzam. Quando Teresa está definitivamente instalada na loja de Alice, tentando viver como os franceses, (re)escrevendo promissores capítulos para sua nova vida, percebemos o quanto Alice foi uma influência decisiva:

"Porque o que precisava fazer era viver, depois de tanto existir."

A leitura é prazerosa, as personagens são cativantes, os dramas são humanos. Alguns leitores poderão até implicar com a passividade de Teresa, mas também haverá quem se identifique. Algumas atitudes de Alice me inquietaram. Apesar do bom ritmo do livro, senti um pouco de pressa na conclusão de situações importantes, tanto para Alice quanto para Teresa. As questões de cada uma pediriam mais profundidade na resolução. Essa falta de densidade me fez tirar uma estrelinha da avaliação.

(...)
Continue lendo no blog: http://www.lerparadivertir.com/2015/05/uma-loja-em-paris-maxim-huerta.html
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Lourdes 22/09/2016

Nós cinco primeiros capítulos fiquei me perguntado se abandonaria o livro, não consegui simpatizar com Teresa, não sabia se sentia pena, por causa de sua tia, ou raiva, por causa do cachorro.
Porém a partir do capítulo 6 a história começou a ter um toque de drama q me envolveu. Teresa começa a tomar as rédeas de sua vida e começa a ter uma obsessão de saber quem foi Alice Humbert. Os capítulos começam a ter aleatoriedade entre a narrativa de Alice e Teresa. É interessante ver as projeções que esta segunda tem sobre como a vida foi da primeira, é perceptível a admiração é a inveja.
Gostei de Alice desde o primeiro instante, apesar de algumas de suas ações me enervarem. Também gostei das mudanças de Teresa, de como ela consegui transformar a sua vida de cinzenta para colorida.
O foco do livro não é nos romance na vida das duas mulheres, é algo mais profundo como o amor próprio, de lutar pelo que você quer e não ter medo de recomeçar.
Uma coisa legal é às descrições de Paris tanto do passado como do presente que me fizeram ter vontade de conhecer de verdade essa Cidade Luz.
Senti que no final algumas coisas não foram esclarecidas, parece-me que o autor correu para terminar a historia, ele economizou palavras no final que desperdiçou no começo. Mas a pesar disso a leitura foi prazerosa é recomendo este livro.
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Cláudia 08/02/2017

Nasci Em Época Errada, Literalmente!!!
Expectativas deixadas de lado, "Uma Loja em Paris", do espanhol Màxim Huerta, Editora Essência, é um livro lindo, com uma história linda e personagens cativantes!
A jovem e rica Teresa Espinosa segue sua vida sem sal e sem graça após a morte de seus pais. Criada sob a rigorosa tutela da tia Brígida, ela se mantém quase reclusa em seu imenso apartamento, em Madri, vivendo das lembranças da mãe e de um amor que sumiu sem deixar rastros e nem despedidas dignas.
Sua história começa a mudar de rumo quando compra uma tabuleta de uma antiga loja de tecidos de Paris, em um antiquário. Ao pendurá-la no escritório de sua casa, Teresa passa a sentir uma estranha presença em sua imensa casa. O rádio começa a tocar sozinho, sempre a mesma música francesa de melodia triste, e ela acredita que a dona da tal loja da placa, Alice Humbert, tem a ver com esses fenômenos.
Decidida a entender esses acontecimentos, Teresa muda para Paris e compra a antiga loja onde há muitas décadas funcionara o comércio de Alice. Na romântica cidade, ela não só irá esclarecer o mistério da loja de tecidos, como também encontrará um sentido para sua vida, antes cinzenta e solitária.
Esse livro é uma verdadeira viagem pelos "anos loucos" da Paris dos anos de 1920, com seus artistas e musas libertárias a festejar pelos bairros boêmios de Montparnasse e Montmartre. Paris de Hemingway, Modigliani, Coco Chanel e Paul Poiret. Paris dos sonhos de todos nós.
É mágico essa viagem que fazemos com "Uma Loja em Paris", você se sente uma nobre parisiense. A história vai decorrendo de uma forma saborosa, onde peças vão aparecendo aleatoriamente e vão se encaixar com perfeição lá no final. São duas histórias paralelas que vão acontecendo - uma atual e outra na boa e velha Paris de 1920 -, você fica alucinado para chegar logo no final, e quando acabou foi uma tristeza terrível porque não teria mais a Paris dos anos 20 para alegrar as minhas noites. E a vontade era de começar tudo de novo.
É uma história de amor, lágrimas, cultura, desafios. É uma história surpreendente, onde valeu cada segundo da minha viagem. No final, tudo faz sentido, e passamos a acreditar que coincidências não são apenas acaso, isso é bem mais do que podemos responder!!
Resumindo: mais um queridinho meu!!!
Divirtam-se na Paris liberal e excitante dos anos 20.
Acho que nasci em época errada!!!
Excelente leitura.
Divirtam-se, afinal, só se vive uma vez - pelo que sabemos e lembramos!

site: http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2015/09/nasci-em-epoca-errada-literalmente-uma.html
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Hester1 07/07/2017

Achei bom. O autor nos leva por uma esfuziante e boêmio da Paris dos anos 20 que também mostra o lado pobre da Cidade Luz. E tb da Paris nos dias atuais.
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Peixinha Reading 30/07/2018

Muito arrastado do começo ao fim, o enredo é brilhante, mas não soube usar a história.
Poderia ter sido um livro maravilhoso se tivesse mais dinâmica na escrita e menos enrolação
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Clarissa 11/06/2019

A busca da felicidade.... É o objetivo das mulheres deste livro. Ambas têm sonhos, desejo de liberdade, sucesso e amor. Mas algo as distancia, elas são de épocas diferentes. Uma dos dias atuais e a outra da década de 20. Foi a partir de uma tabuleta, que Teresa soube da história de Alice e assim se inspirar e realizar!
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Claudia 03/01/2021

Destino?
Uma linda história, onde os caminhos se cruzam.... destino?
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MIRANDA 04/02/2021

UM LIVRO DESPRETENSIOSO , PORÉM CATIVANTE . DAQUELES DE RÁPIDA LEITURA . SAUDADE DE PARIS . ( .... )
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Erica 28/03/2021

Demorei pra embalar nesse livro!
Pela sinopse fui com bastante interesse e expectativa, e logo no começo senti um balde de água fria. Achei bem desinteressante. (Depois que terminei acho que o autor quis passar exatamente a vida cinza de Tereza, a monotonia da vida que ela tinha).
No meio do caminho a história de Tereza se cruza com a de Alice que viveu tantos anos antes. E o autor conta as duas histórias de forma simultânea, e entrelaçadas... entretanto, em algum ponto acho que ele se concentrou somente na Alice, e se esqueceu um pouco da Tereza, se esqueceu da evolução gradatica que, NA MINHA OPINIÃO, a personagem merecia.
O final me surpreendeu bastante, acho que foi o ponto alto do livro, e gostei muito. Mas acho que em um livro, começo e meio devem ser tão importantes quando o fim!
Apesar de alguma monotonia inicial, e de uma história que se perdeu um pouco no meio, a hei interessante o que o autor quis trabalhar em termos de DESTINO!
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