Rosângela Alves 20/02/2016
Esperava mais.
Iniciei a leitura cheia de expectativas, mas me decepcionei.
E esta é a grande vilã que ando enfrentando ultimamente: a danada da expectativa.
Como logo no início fui lembrada do problema de saúde da Harlow, surgiu logo dentro do peito aquele medo terrível, de que algo de ruim pudesse acontecer para azedar a história.
Fiquei angustiada, sofrendo e sentindo os medos e a mesma angústia do Grant.
Mas depois tudo passou.
Isso mesmo: passou!
A ‘enrolação’ que é característica forte nos livros da Abbi Glines, foi deixando o enredo chatinho e cansativo. Quando cheguei à página 150, eu já estava praticamente implorando para todos os santos, que leitura sofrível chegasse logo ao fim. Foi angustiante de tão chato. Na página 200 eu já havia perdido todas as esperanças de que a história pudesse me conquistar. A história que foi contada foi linda, confesso, mas não atingiu meu coração. Faltou a aquela emoção que me faz amar um livro. E olha que eu sou uma manteiga, e estava louca para deixar rolar rios de lágrimas...
Achei a história fraquinha, mal construída. Muito morna e apelativa.
Em vários capítulos temos cartas que a Harlow escreve. Não vou contar o motivo, para não soltar spoiler. Acho que a autora quis atingir o emocional do leitor, mas, comigo não funcionou. Não consegui sentir emoção alguma, muito pelo contrário, fiquei ainda mais irritada.
E mais uma vez houve a tentativa frustrada da autora, para tentar me fazer sentir algum tipo de empatia pela vaca/ cínica/ ridícula / mentirosa / mimada/ irritante/ intragável da Nan. Não dá, não rola! Não tem cristão que me faça gostar dessa personagem. Para mim, ela é sempre será uma tremenda de uma sirigaita sem coração. Sonsa e dissimulada. Todas as tentativas da Abbi, desde o início da série, para fazer essa vaca me descer goela abaixo, foram frustradas. Tanto é, que o POV da Nan, que acontece logo no final desse livro, foi devidamente ignorado. Não li, não leio e não lerei nada que diz respeito à Nan. Nunca, jamais! E já soube que haverá um livro somente dela, onde a “bonitona”, terá direito a um final feliz. Se eu vou chegar perto desse livro? Vai sonhando...
E o pequeno ato de bondade da Nanette, que fez muita gente acreditar que ela de fato pode mudar um dia, comigo não colou. Não acredito em bondade instantânea. A Nan é ruim desde sempre, e não vai ser agora que ela vai mudar. Acho que não existe redenção pra ela, que sempre será a grande vilã dessa série.
Enfim... O livro não foi as mil maravilhas que eu estava esperando, e isso me deixou muito frustrada. Eu sempre gostei do Grant, e mais ainda da Harlow. Queria muito que a história deles fosse incrivelmente fantástica, mas não foi dessa vez.
Se eu recomendo esse livro?
Não sei. Fica por sua conta e risco.