Prince of Fools

Prince of Fools Mark Lawrence




Resenhas - Prince of Fools


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Gus 06/03/2016

Assim se apresenta Jalan Kendeth, príncipe do reino de Marcha Vermelha, situado no chamado Império Destruído. Para aqueles que conhecem a Trilogia dos Espinhos, composta por Prince of Thorns, King of Thorns e Emperor of Thorns, sabe do que estou falando. Para você que não conhece, o chamado Império Destruído é uma região que abrange dois continentes, que está a frente do nosso tempo, mas que voltou ao tempo medieval, por conta de uma grande explosão solar, que devastou nossas tecnologias. Há a existência de magia, de um tipo bem peculiar, que não é aquela que estamos acostumados a ver nesse tipo de gênero. A estória é narrada em primeira pessoa por Jal (apelido dado a ele por outros personagens). A narrativa se passa ao mesmo tempo de Prince of Thorns. Jal é o décimo na fila de sucessão ao trono de Marcha Vermelha, mas ele não dá a mínima para isso. Como você pode ver por sua apresentação inicial, ele se autodenomina um covarde, boêmio e mulherengo. Ele vive escapando de suas obrigações reais, vive metido em jogatinas e tem fama de ser um mal pagador. Depois de uma noitada, ao voltar ao palácio, todos os príncipes que são netos da Rainha Vermelha, a soberana do reino, são solicitados a sua presença. Ela conta que uma guerra terrível está por vir, não as guerras comuns que às vezes são travadas contra seus reinos vizinhos; mas uma guerra que afetará todo o Império Destruído. E o inimigo é diferente de tudo já visto, são forças vindas dos mortos, comandadas pelo Rei Morto. Para provar o que ela está dizendo, são trazidos alguns vikings, que vivem no norte extremo, no meio do gelo, que foram capturados. Eles confirmam que o Rei Morto está reunindo forças no norte, e traçando planos para dominação do Império. Para ler a resenha completa, acesse:

site: http://www.blogleituravirtual.com/2016/01/resenha-prince-of-fools-mark-lawrence.html
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Be 23/03/2022

Foi meu primeiro contato com o autor, no princípio fiquei insegura pois não achei que iria gostar pelo andar do primeiro capítulo, porem super me prendeu .
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Carlos 12/10/2016

Mark Lawrence e seus protagonistas
O relato de Jalan Kendeth é como eu me sentiria dentro do Império Destruído. Baita livro.
Mark Lawerence sabe construir protagonistas marcantes!
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Paulo 11/06/2017

Este é o primeiro livro da segunda trilogia de Mark Lawrence. Apesar de situado no mesmo universo da Trilogia dos Espinhos, o tom dado a esta trilogia é claramente diferente. Ao lermos Prince of Fools vemos um amadurecimento do autor. Mas, discutiremos isso a seguir.

Preciso criticar a escolha da editora ao manter o título original em inglês. Caso eles tivesse optado pela tradução, em nada prejudicaria a obra. Já vi umas traduções de títulos bem toscas, mas optar por Príncipe dos Tolos não seria ruim. Espero que eles repensem isso ao publicarem The Liar's Key que ficaria muito bacana como A Chave do Mentiroso.

A história é contada em primeira pessoa por Jalan Kendeth, um dos inúmeros sucessores ao trono da Rainha Vermelha, a líder do território de Marcha Vermelha. Jalan é um narrador não-confiável. Primeiro por causa de sua personalidade. E em segundo lugar, por causa de um elemento específico da trama. Jalan é o típico nobre aproveitador e bon vivant. Vive do dinheiro e do prestígio da família e por estar muito longe na linha de sucessão não precisa se preocupar com os assuntos da corte. Ele gasta o seu tempo apostando em lutadores no submundo da cidade, seduzindo mulheres e fugindo de lutas. Ou seja, nosso protagonista é um covarde fanfarrão. Mais uma vez Lawrence foge um pouco ao padrão do protagonista heróico ou do anti-herói em busca de vingança.

Como eu comentei no meu grupo de leitura, achei o protagonista de Prince of Fools mais empático do que Jorg Ancrath, protagonista da Trilogia dos Espinhos. Me parece que o autor quis construir uma jornada do herói a partir de um modelo em conflito consigo mesmo. Jalan é um personagem bem humano e falho, tendo recaídas em momentos extremos. O enredo faz o personagem refletir sobre o que ele quer para si.

Snorri é fundamental para Jalan. A dinâmica entre os personagens funciona quase como uma simbiose. Ambos são beneficiados desta relação: Jalan sendo obrigado a amadurecer na estrada e Snorri tendo que se abrir para um desconhecido. O que começa como um estranho relacionamento se torna uma irmandade e uma cumplicidade ao final.

Alguns dos temas trabalhados são a coragem e a amizade. Lawrence questiona em muitos momentos o que faz de alguém um herói. Pelo que eu pude perceber o autor acredita que o herói é uma construção de momento: com todas as nossas qualidades e defeitos um herói é aquele que se encontra em abnegação. Ou seja, diante de um momento crítico, ele vai fazer aquilo que deve ser feito. A nascente amizade entre Jalan e Snorri é quase como uma relação entre mestre e aluno. A experiência de Snorri serve para ensinar a Jalan as duras lições da vida.

Eu achei a trama um pouco confusa. O tema da vingança de Snorri contra Quebra-Remo não me convenceu. Me pareceu até que ele repetiu o enredo de Prince of Thorns onde um personagem busca vingança contra aqueles que mataram membros de sua família. Existem uma série de sementes que podem gerar bons plots futuros, mas se analisarmos o livro em si, ele é bem fraco. Destaco apenas a evolução do autor na construção e desenvolvimento de personagens.

Os encontros entre os personagens anteriores foram normais. Muitos fãs na internet chamaram a atenção para o "épico" encontro entre Jalan e Jorg e tudo o que aconteceu foi uma troca de resmungos e chavões. Como eu não esperava ansiosamente por isso, não me incomodei. Chella funciona mais como alguém que contratou assassinos do que um inimigo real. Achei até desnecessário a menção dela. Poderia ter sido qualquer um a contratar os assassinos.

No geral o livro é bom. Não é um clássico da fantasia, mas diverte. Gostei mais deste protagonista do que o da trilogia anterior. E, principalmente: fiquei curioso pelo que vai acontecer a seguir.

site: www.ficcoeshumanas.com
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Marselle Urman 08/08/2017

Fraco e esquecível
OK, sabemos há décadas que no mundo de hoje nada se cria, tudo se copia. Mas parte do plot foi glosado do Game of Thrones de uma forma muito descarada. E esse autor não tem um décimo da habilidade narrativa do Martin.
Apesar da figura do viking ser medianamente interessante, o principezinho burlesco é fraco até como contraponto cômico. Tudo muito "capa e espada" em uma estória francamente desconexa. Todas aquelas fugas e lutas mirabolantes não me deixaram com mais vontade de ler o livro.

Espero que os outros dois sejam melhores.

Caraguatatuba, SP. 07/08/2017.
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Bekky.Marty 18/02/2020

Super recomendo. Faz total jus ao universo da trilogia dos espinhos.
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Fabio.Sampaio 01/08/2018

Príncipe dos tolos
É um livro rápido de ler com capítulos curtos. Acontecendo sempre alguma coisa chocante ou relevante para a história.
O personagem principal é um anti-herói. Um covarde e egoísta príncipe.
Apesar disso o personagem é muito interessante, engraçado. Cheio de características conflitantes. E isso torna o livro muito interessante . Descobrir se esse personagem mudará ou evoluirá é muito instigante.
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Guynaciria 21/07/2018

Esse é o primeiro livro da Trilogia da Rainha Vermelha, que se passa no universo expandido da Trilogia dos Espinhos. Para quem ficou com saudades desse universo o autor nos agraciou com um pouco mais desse mundo pós- apocalíptico.

Jalan Kendeth, é descendente da Rainha vermelha, um príncipe em décimo lugar na linha de sucessão ao trono, mas ele não possui nenhum tipo de ambição, a não ser as que o levam as apostas proibidas ( casas de lutas e azar), ou a cama de uma bela mulher.

Jalan se descreve como um trapaceiro e um bom mentiroso, que de tão bom acredita nas próprias mentiras. Ele é o típico anti-herói que todos adoram, menos é claro as diversas pessoas para quem ele deve.

No outro estremo temos Snorri, um guerreiro leal, corajoso e com um propósito. A vida desses dois homem acaba entrelaçada em uma trama imprevista e perigosa, que os leva pra a guerra e talvez a redenção.

O autor teve a sagacidade de prender esses dois personagens, aparentemente opostos em suas personalidades por um evento sobrenatural, que explora justamente o lado que falta a cada um.

Adorei ver o desenvolvimento dos personagens, a forma como a história foi bem trabalhada, em uma escrita clara e envolvente, que nos faz questionar o que classifica um homem como um verdadeiro herói. 
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Minha Velha Estante 24/05/2018

Resenha da Adriana Medeiros
Prince of Fools é o primeiro livro da segunda trilogia de Mark Lawrence (a primeira é a Trilogia dos Espinhos). Mas Prince of Fools se passa no mesmo universo.

Nosso personagem principal é Jalan Kendeth, um dos muitos candidatos a sucessores da Rainha Vermelha, líder do território de Marcha Vermelha, no trono. Típico menino rico, nobre e mimado, bon vivant, garanhão e aproveitador, Jalan vive mais da fama que do dinheiro da família, já que está cheio de dívidas. Não quer e não tem compromisso nenhum com o trono por estar muito longe na linha de sucessão. Seu verdadeiro passatempo são as mulheres e as apostas em lutadores, de onde tenta tirar algum dinheiro.


Ou seja, não personagem principal não é, em nada, um herói.

De maneira inesperada, Jalan terá a vida atrelada à de Snorri, um guerreiro nórdico levado à corte como testemunha da existência de um exército de mortos-vivos, quando, fugindo de uma armadilha criada pela Irmã Silenciosa, a magia unirá os dois. Logo descobrem que esse poder não permite que se separem e assim começa uma jornada de autoconhecimento, amadurecimento e muitas aventuras.

Snorri vai provar a sua veia de guerreiro, enquanto Jalan não perderá a oportunidade de se mostrar covarde. Com o passar do tempo, os dois começam a notar a existência de uma voz que tenta guia-los na hora de tomar decisões, algumas vezes tentando influencia-los para o bem e, em outras, para o mal.



Aos poucos, os dois vão se conhecendo, e influenciando um ao outro. Snorri, apesar do passado sangrento, se torna um pouco mais leve. Enquanto que Jal, aprende a ser altruísta e corajoso.

Apesar do cenário sombrio de sangue e mortos-vivos, Jal é protagonista de muitas cenas de humor ao longo da história, graças à sua personalidade inconsequente.

A história fala de coragem, amizade e lealdade. E se questiona o que torna um homem um verdadeiro herói. Será que o herói é um ser sem defeitos? Sem fraquezas? Um homem é herói o tempo todo ou se mostra ser herói nos momentos certos?
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