Os Pássaros

Os Pássaros Frank Baker




Resenhas - Os Pássaros


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Augusto 27/02/2024

Os pássaros
Dizer que este livro é ruim é injusto, eu não li com a calma suficiente, preciso reler em outra ocasião, é um livro muito interessante e cheio de detalhes mas não era a época certa para mim. A única coisa de que eu preciso é mais concentração. Se eu recomendo? É claro que sim.
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kakuzu 27/01/2024

Decepcionante
Foi uma narrativa lenta e que não conseguiu me prender à história, somente nas últimas páginas que a intensidade da leitura aumentou, esperava mais deste livro.
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@viajantedaleitura1 23/01/2024

Então...
"Enquanto eu pensava em tudo isso, acima de mim, agitava-se a criatura, pairando como uma mancha escura no céu..."

OS PÁSSAROS, livro escrito em 1936, traz Londres em um período pré -guerra.
Diferente do que se imaginava, não tem nada a ver com o filme de Alfred Hitchcock.
Trata-se de memórias de um homem velho e solitário sendo relatadas para sua filha.
Ele relembra o mundo dividido entre, antes e depois dos pássaros, como se a vinda deles fosse um castigo divino para dizimar a humanidade. Humanidade essa estúpida e apática com relação ao próximo.
O autor, um tanto pessimista, faz críticas à sociedade e divaga sobre ela e a sua vida.
OS PÁSSAROS, que cada vez que apareciam -- quase raros em meio a longa narração de seus devaneios-- vinham em bando escurecendo o céu e arrastando com eles algum tipo de tragédia.
Enfim, esperava mais suspense com relação ao título e o livro, por vezes, torna-se um pouco cansativo conforme a ansiedade por saber do assunto-- que deveria ser o principal da história--ser deixado de lado como remendo para a vida do tal senhor narrador.

site: https://www.instagram.com/viajantedaleitura1/
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Li Lotoski 20/12/2023

Para pensar...
Quem não gosta de muita descrição minuciosa, melhor nem ler. Tem que estar com bastante paciência, pois são muitas páginas descrevendo um jardim, uma pessoa, um pequeno local. Mas vale a pena; é uma obra que nos faz pensar sobre o modo de vida que levamos e a sociedade em geral; mesmo sendo escrito em 1936.
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Manoel.Ramalho 11/12/2023

Bom...
A história é boa, mas tenho um grande problema com os clássicos de terror... desde Allan Poe, Lovecraft ou Bram Stoker, são livros que não me prendem, não entendo o motivo... a história é boa, mas a literatura não flui...

O mesmo aconteceu com esta obra... o enredo me prende... porém algo na história me trava... ou melhor, na escrita...


Mas valeu a experiência...
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Cris 24/11/2023

Achei chato...
“Seja lá o que fizermos, não podemos alterar nosso destino. Não somos capazes de retroceder o relógio e fazer tudo de novo de uma maneira melhor. Nós apenas temos que seguir cometendo erros até sermos velhos o suficiente para não os cometermos mais.” Pág. 149

Neste clássico do gênero terror, somos transportados para a cidade de Londres no período pré-Guerra, através do narrador, já idoso, que conta à sua filha como tudo aconteceu.

Naquela época, a cidade começou a ser sobrevoada por pássaros, que começaram a ter um comportamento estranho. Repentinamente, a chegada destes pássaros foi se multiplicando e sem que se soubesse o motivo, começaram a atacar os seres humanos.

Este narrador é um dos poucos sobreviventes deste período, e nós mergulhamos em suas memórias, seus pensamentos e os dilemas vividos por ele na época.

O livro é relativamente curto e eu esperava ter lido mais rápido, porém, achei a leitura muito arrastada e uma narrativa lenta e desinteressante. Não dá pra se envolver com os dilemas do protagonista, e no final das contas, o livro não traz muitas explicações sobre o evento principal e pra mim, passou longe de ser uma história de suspense.

Sobre o famoso filme de Hitchcock, lançado décadas depois deste livro, eu acabei assistindo depois de ler e gostei bem mais do filme, que tem um suspense super interessante. O autor do livro, aliás, acusou o filme de plagiar sua obra, mas tendo contato com as duas obras, dá pra perceber que são bem diferentes. Na verdade, o filme foi baseado no conto de mesmo nome da autora Daphne du Marier, que fiquei bem curiosa pra ler, porém, não encontrei edição brasileira.

“Mas quando você está lidando com acontecimentos sobrenaturais, que explicação poderá ser suficiente?” Pág. 243


site: http://instagram.com/li_numlivro
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Lígia 29/09/2023

Quê que aconteceu nessa estória?
O livro começa com um tom pós-apocalíptico e nosso protagonista, como um dos últimos que viu a chegada dos pássaros, inicia a missão de contar como tudo aconteceu. Porém ele já nos conta muitos de seus dilemas pessoais, acontecimentos do cotidiano e sua percepção sobre a antiga Londres (uma sátira bastante irônica dos aspectos mais comuns da sociedade). E? nada dos pássaros! Fiquei chateada e até entediada, mas acabei me envolvendo com nosso herói. DO NADA, a coisa escala muito e os pássaros voltam à cena e muita coisa acontece! O livro deixa algumas perguntas sem resposta, MAS é uma narrativa muito fidedigna se pensarmos que é feita por alguém que não tem a onisciência de um narrador em 3a pessoa. Muito similar ao que ocorreu na pandemia de COVID 19, onde o que conseguíamos narrar era somente o que chegava até nós, sem que necessariamente fosse a informação inteira. Bom livro. Leiam. ?
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César Augusto 12/09/2023

Os pássaros
Através de lembranças contadas para sua filha Anna, o narrador octogenário revive a Londres de 1935, quando a vida de todos foi modificada com a chegada repentina e misteriosa de milhares de pássaros, que começam a atacar os seres humanos de forma gradual e isolada, até chegar a um ápice apocalíptico. Nesse intervalo, o narrador relembra seus conflitos morais e sociais, a relação com a mãe Liliian, sua paixão pela imigrante russa Olga e suas confusões de natureza sexual. O livro de Frank Baker, lançado timidamente em 1936, só foi redescoberto após o filme hitchcockiano "Os pássaros", de 1963, baseado num conto de Daphne du Maurier com argumento idêntico, gerando uma celeuma que acabou não vingando. A narrativa é extremamente intimista e por vezes muito detalhista, o que pode deixar a leitura cansativa, mas na parte final consegue ser mais ágil e angustiante.
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Nana_tsur 20/07/2023

"Quando olho para fora desta janela e vejo margaridas fechadas, bem
próximas umas das outras, como se tentassem resistir ao vento que as
golpeia; quando vejo folhas fragilmente penduradas nos ramos retorcidos
como pedaços de papel queimado; quando vejo o riacho brotando furiosamente da montanha vale abaixo, carregando plantas e galhos com
ele; vendo essas coisas, sou tentado a perguntar qual o propósito de toda
esta Vida quando nós também, já não mais fortes o suficiente para suportar
a correnteza, devemos sofrer para sermos levados embora com ela"

Tirando todas as polêmicas entre o autor do livro e o filme de Hitchcock, é um livro que chama atenção por todo o mistério que envolve os pássaros no decorrer da história.

Apesar de ser uma leitura arrastada e maçante, de certa forma acabei envolvida em diversas partes do livro.

O livro conta com certos elementos de suspense e também de distopia que trazem certos debates sobre sexualidade, religião e também uma critica a sociedade moderna, lembrando que foi um livro publicado pela primeira vez em em 1936 o que deixa tudo mais interessante.

O livro deixa muitos questionamentos em relação aos pássaros, mais acho que tem várias formas de interpretar seu significado, principalmente quando vemos que o protagonista tem que encarar o passaro como se tivesse que lutar com o seu próprio "eu" ou seus demônios.
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wtfartby 01/02/2023

Narrativo, sentimental e crítico
Decorrer da história é curiosa, mas precisa de muita paciência para ler e entender. Você consegue tirar suas próprias conclusões durante toda a leitura. Recomendo para quem gosta de um estilo mais melancólico.
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Déia 08/12/2022

Embora eu tenha achado uma leitura muito agradável, pra gosto do cenário, eu achei que faltou um pouco mais sobre o pós, o depois da queda. Enrolou muito em algumas partes e o final ficou a desejar. Mas, apesar de tudo, eu recomendo a leitura, me fez querer saber um pouco mais.
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Natália Tomazeli 03/09/2022

Uma obra-prima pouco conhecida
"Essa era a superioridade da Alma, estar sempre atenta às atividades e ao comportamento da essência física. Pois, caso essa estrutura material se desviasse para uma atividade inconsciente, seu mecanismo perfeito seria violado. Qualquer coisa feita sem a consciência da Alma era energia desperdiçada."

Um dia, os pássaros tomaram conta da cidade de Londres, inesperadamente e sem explicação. Eles observaram os cidadãos e se manteram ali até o dia em que exterminaram a população humana. Agora, anos depois, quem conta para o leitor como tudo se sucedeu é o pai de Anna, um velho senhor que sobreviveu a tudo isso, que está bem longe de ser um narrador convencional. Ele é muito íntegro, sincero, crítico e inteligente.

Considerei essa uma das melhores leituras do ano de 2021 por diversos motivos. "Os Pássaros" foi publicado em 1936 e segue sendo muito atual. O mundo dessa época não conhecia televisão e muito menos internet, não tinha uma tecnologia muito avançada e ainda não estava a par de muitas coisas que vivemos no século XXI. Mesmo assim, o mundo anterior à chegada dos pássaros pouco se difere do de 2021. Muita coisa se manteve na mesma esfera social do que quase um século atrás. Isso me deixou bastante pensativa. O quão irônico é sermos hoje uma sociedade tão evoluída tecnologicamente e ainda tão atrasada em valores sociais e dogmas?

O narrador do livro (e consequentemente Frank Baker) usa de sua obra pra criticar convenções sociais, políticas e religiosas. O mundo posterior aos pássaros se mostra muito diferente do anterior, renovado e livre, sem as prisões sociais que vivemos ainda hoje. Assuntos como guerra, sexualidade, casamento, papéis sociais e capitalismo são criticados de uma maneira tão sagaz e tão inteligente que me senti vivendo numa distopia. Espera, deixa eu reformular: a gente vive numa distopia, a gente vive no cyberpunk todinho!

Esse é um livro de enorme potência. Um grande desabafo de um jovem que estava cansado de viver em uma sociedade tão engessada e opresora, que se prende em estigmas sem sentido e em prioridades que nada contemplam a real essência do que é viver. Um livro com certa nostalgia e melancolia, que usa da honestidade para transmitir ao leitor todas as amarguras que significam viver em sociedade nesse nosso contexto. Excelente!
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Matt 18/07/2022

Autobiografia ficcional filosófica
É um bom livro, o estilo de relato é bacana mas tem horas que você está tão imerso que esquece disso. O livro é quase uma autobiografia do autor, porque o mesmo trouxe vários elementos da sua vida pessoal para o leitor questionar-se durante a leitura. De certo modo isso é bom, ele traz ao debate um tema polêmico que é a questão de sexo e gênero, mas isso foge totalmente da premissa do livro. O final é razoável, bom porque veio com todos os sentimentos de uma vez só, mas não me agradiu tanto porque acabou na melhor parte...
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