Cris 24/11/2023Achei chato...“Seja lá o que fizermos, não podemos alterar nosso destino. Não somos capazes de retroceder o relógio e fazer tudo de novo de uma maneira melhor. Nós apenas temos que seguir cometendo erros até sermos velhos o suficiente para não os cometermos mais.” Pág. 149
Neste clássico do gênero terror, somos transportados para a cidade de Londres no período pré-Guerra, através do narrador, já idoso, que conta à sua filha como tudo aconteceu.
Naquela época, a cidade começou a ser sobrevoada por pássaros, que começaram a ter um comportamento estranho. Repentinamente, a chegada destes pássaros foi se multiplicando e sem que se soubesse o motivo, começaram a atacar os seres humanos.
Este narrador é um dos poucos sobreviventes deste período, e nós mergulhamos em suas memórias, seus pensamentos e os dilemas vividos por ele na época.
O livro é relativamente curto e eu esperava ter lido mais rápido, porém, achei a leitura muito arrastada e uma narrativa lenta e desinteressante. Não dá pra se envolver com os dilemas do protagonista, e no final das contas, o livro não traz muitas explicações sobre o evento principal e pra mim, passou longe de ser uma história de suspense.
Sobre o famoso filme de Hitchcock, lançado décadas depois deste livro, eu acabei assistindo depois de ler e gostei bem mais do filme, que tem um suspense super interessante. O autor do livro, aliás, acusou o filme de plagiar sua obra, mas tendo contato com as duas obras, dá pra perceber que são bem diferentes. Na verdade, o filme foi baseado no conto de mesmo nome da autora Daphne du Marier, que fiquei bem curiosa pra ler, porém, não encontrei edição brasileira.
“Mas quando você está lidando com acontecimentos sobrenaturais, que explicação poderá ser suficiente?” Pág. 243
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