Memória da água

Memória da água Emmi Itäranta




Resenhas - Memória da Água


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Carol Frandsen 08/03/2017

Uma distopia para quem não aguenta mais ler sobre adolescentes salvando o mundo na base do tiro-porrada-e-bomba.
Li uma série de resenhas do Skoob com leitores revoltados com o fato da história não trazer ação, nem um desfecho catártico e emocionante.

A ausência de uma jornada do herói típica, em que a protagonista recebe uma revelação sobre seu papel inescapável na roda da história e muda a ordem mundial com as próprias mãos, rapidamente e à força, de preferência com um interesse romântico dolorosamente adiado é o que eu mais gostei nesse livro.

Pontos fortes:

- A protagonista passa fácil pelo teste de Bechdel;
- Narrativa linda e poética;
- Reforça a mensagem de “hey, vamos proteger a natureza antes que a gente estrague tudo de vez?!” (estamos em pleno 2017 mas não custa espalhar a palavra ambientalista, né mores);
- Roteiro foge do arroz e feijão de sempre.

Pontos fracos:

- O ritmo da narrativa pode afastar leitores impacientes;
- Senti falta de saber afinal qual foi o segredo que as meninas descobriram na gravação da expedição.

Continue lendo em: https://clichets.wordpress.com/2017/03/08/memoria-da-agua-emmi-itaranta/

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Anderson 09/07/2020

Um futuro distópico causado por desequilíbrios ambientais
O livro relata uma sociedade distópica em que, por descuido da humanidade do denominado século do crepúsculo, as fontes, rios e outras fontes de água potável se esgotaram. Com isso, o governo passou a controlar a água potavel restante e disponibiliza uma quantidade pequena de água por família. Aliado a isso, Noria -a protagonista e narradora do livro- vem de uma família de mestres dos chá, os quais guardam ilegalmente uma fonte de água e transmitem uma tradição hierarquicamente.
Esse livro me agradou muito pelo fato de se tratar de uma distopia diferente das que eu costumo ler, além de explorar bastante o universo criado pela autora, sem muitas reviravoltas ou tramas voltadas totalmente pelos desdobramentos da protagonista, romances e etc. Nesse sentido, sobra espaço para a protagonista descobrir mais do seu mundo juntamente com o leitor e explicar grandes detalhes do universo. A escrita da autora talvez não funcione com todo mundo, pois mesmo sendo fluída, o fato de não ter muita ação na história, pode parecer lenta. O final da história foi bem condizente com tudo que foi explicado durante a história e cumpriu com o desenvolvimento da personagem. Recomendo bastante a leitura, pois além de ser uma boa história, o livro se encontra sempre por um preço baixo.
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Luana 15/04/2021

A água flui
Assim como a água é calma mas se provocada pode causar uma enxurrada, é esse livro.

Durante toda a história o leitor é conduzido de forma devagar (e isso pode incomodar quem gosta de ação), mas essa vagareza é compensada pelas reflexões que fazem você passar o dia pensando, e pelo final brusco.

Apesar de ter ficado decepcionada porque a autora não deu continuidade ao maior segredo do livro, é uma leitura muito bom e vale a pena.
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Yasmin 10/03/2016

Uma leitura rápida e reflexiva
Com uma linguagem delicada e formosa, Memória da Água invade o nosso íntimo. Ele nos faz pensar e repensar em nosso presente, assim como no futuro de outras gerações, enquanto degustamos cada pensamento ímpar que a Emmi Itäranta nos oferece. Não é um livro de acontecimentos surpreendentes ou muito agitados (por vezes, até esperados, se pensássemos além do nosso tempo), mas contém a dose certa de revelações para ser singular, fluído e esplêndido. É uma leitura válida e que muito tem para acrescentar na vida do leitor. Uma leitura tão sensitiva e penetrante quanto uma cerimônia do chá possa vir a ser, assim como passageira. Contudo, preciso dizer que ao final do livro, não tive a sensação de ter encontrado o ápice da história, como se ainda estivesse esperando por ele, como se a autora não se preocupasse em deixar tantos vazios sem explicações (o que me fez achar ser um livro introdutório e não volume único), razão pela qual não dei 5 estrelas.
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Norman 25/04/2023

Memória da água
Esse foi o primeiro livro que eu li por vontade própria e me fez perceber que eu amava ler. Comprei ele pela capa apesar de não ter entendido nada do que tava escrito na contracapa. Eu acertei na escolha. Desde o começo, considero esse o meu livro favorito, e fico feliz de ver que ele realmente é tão bom quanto eu lembrava.
Se você quer um livro leve e divertido, esse não é pra você. Esse livro se trata de um mundo distópico no qual a água é escassa por conta da humanidade que não cuidou dos recursos que tinha, e mostra como as pessoas sofrem com as consequências dos que vieram antes.
A história é incrível, mas me deixa muito incomodada pensar que poderia ter tido um final diferente se os personagens tivessem feito pequenas coisas de um jeito diferente. Nunca vou me acostumar com esse fim.
Pra mim, essa é uma leitura marcante e inesquecível. Queria muito que mais pessoas conhecessem a obra.
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 05/09/2016

SUGESTÃO DE LEITURA
Este é primeiro livro publicado de Emmi e ela começou sua carreira profissional de escritora com o pé direito. Apesar de ser ambientado em um futuro distópico, a narrativa é fluída, delicada e, ao mesmo tempo, forte - e, aqui, estou deliberadamente fazendo uma analogia com a água.

Neste futuro distópico, a água salgada dos oceanos e dos mares inundou todos os continentes do planeta e, com isso, poucos trechos de terra ainda existem. Tais trechos compõem o império de Nova Qiann. A economia desta sociedade é baseada na água potável, cada vez mais difícil de ser encontrada. A água é regulada pelos militares para a população, tornando-se a moeda corrente do império. Quando alguém encontra e se utiliza de uma fonte de água potável sem a autorização dos militares, esta pessoa (ou família) é acusada de cometer o "crime da água" e são sentenciados à morte por execução.
Além disso, algumas outras dicas de como seria uma sociedade baseada na água são dadas aos leitores: muitos mosquitos, tecnologia baseada em luz solar, não existe mais petróleo, rotinas diferentes no dia-a-dia das famílias e outras extrapolações muito bem pensadas por Emmi.


No livro, conta-se a estória de Noria, filha de um mestre do chá reconhecido e tradicional do império. Os mestres do chá são profissionais muito respeitados na sociedade, pois possuem uma tradição de milênios na arte de cuidar das águas e de manipular a água com veneração. Eles também são responsáveis por zelar pelas nascentes de água, que tornaram-se fontes de riqueza para os militares em Nova Qiann. Os mestres do chá, além disso, são as únicas pessoas que tem o direito de receber uma quota extra de água potável, para que possam executar as sagradas cerimônias do chá.

Em um determinado momento, Noria se vê sozinha, longe de seu pai e de sua mãe, uma pesquisadora. A estória fala pouco sobre sua mãe, demonstrando que a figura principal do círculo familiar de Noria é seu pai. Ela, então, só pode contar com a ajuda e a companhia de sua melhor amiga Sanja, que reside nas proximidades de seu vilarejo.

A situação de Noria se complica quando ela descobre que há uma nascente de água potável que é mantida em segredo por várias gerações de mestres do chá, incluindo seu pai. Ela rapidamente percebe quais seriam as implicações para ela e sua família caso os militares descobrissem este segredo, e todos correm grande perigo por causa desta nascente.

O leitor precisa estar ciente de uma coisa para não se frustrar com a leitura: o objetivo de Emmi não era o de discorrer sobre o mundo distópico, tampouco se aprofundar na ficção especulativa. Por isso, o livro não é uma ficção-científica como muitos podem esperar, e sim, um romance. O enredo foca na simbologia da água, nas tradições das cerimônias do chá, na história dos mestres do chá anteriores ao pai de Noria e, mais além, na solidão e nas relações interpessoais dela. Portanto, não há cenas de ação e momentos de futurismo.

O livro é poético e bonito. Emmi faz analogias lindas sobre a água e há diversos trechos recheados de melancolia, intimismo e lirismo. Noria é uma garota determinada e bondosa que, por mais que sofra muitas adversidades, mantém-se firme e decidida a manter a tradição e a honra dos mestres do chá. Há passagens muito bonitas sobre os segredos que as pessoas guardam, a solidão e a morte. A relação de Noria com Sanja é cheia de nuances e camadas: quando o leitor acha que percebeu tudo o que existe entre as duas, aparece algo novo para nos fazer refletir novamente.

Em certo sentido, este livro me lembrou "Não me Abandone Jamais", de Kazuo Ishiguro. Ambos, embora tenham um plano de fundo distópico, se concentram na subjetividade das pessoas que vivenciam aquele cenário, aprofundando seus pensamentos, dúvidas, sentimentos e relacionamentos. Gosto muito deste estilo, tornando distopias em estórias mais sensíveis e individuais.

O ritmo da narrativa é lento, mas Emmi fala logo no começo do livro sobre a água ter seu próprio ritmo e fluir como acha que deve. Acredito que a escritora tenha tentado imprimir esta mesma velocidade ao enredo. Alguns acharam moroso, eu achei fascinante.

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com.br/2016/05/desafio-livros-pelo-mundo-finlandia.html
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Eliza.Rezende 17/11/2022

O que temos feito com o nosso planeta?
Apesar de todas as críticas ao livro, gostei da leitura. Não é o tipo de história que irá trazer uma heroína, não é essa a intenção desse livro.

A autora consegue trazer reflexões importantes sobre vida, morte e sustentabilidade.

O tempo toda nós traz a reflexão do que temos feito do nosso planeta, é uma utopia - que não parece ser tão distante da realidade - a qual trata sobre como cuidados daquilo que é mais sagrado e que mantém toda a espécie humana viva: a água. Algo que na nossa atualidade parece extremamente simples e insignificante, até ficarmos sem.

É um livro muito bem narrado e ambientado, por vezes parece que estamos vivendo aquilo com a personagem. Vale a leitura e as reflexões trazidas .
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Luvale 08/04/2023

Poético
" A morte é amiga próxima da água"

Imaginar um mundo onde a água virou moeda de troca e é controlada por um governo autoritário e cruel. Podemos viver muitos dias sem comida, mas vivemos poucos sem água. Ela é essencial pra tudo e está diretamente ligada à vida.

Esse livro me deixou com um aperto no coração, uma distopia sem adolescentes salvando o mundo e poderes especiais. Só uma ambientação seca e poeirenta, com uma jovem mestre do chá que vê a água como um bem comum e não um poder a ser controlado por ditadores.

As consequências das guerras e destruição do meio ambiente, gerou um mundo onde os oceanos subiram, poucas terras habitáveis existem. Isso criou uma atmosfera muito interessante, de calmaria e aflição ao mesmo tempo. O livro passa uma ilusão de calma ao mesmo tempo que tudo começa a desmoronar lentamente e segredos vão surgindo e sendo revelados.

" A água não nos pertence, mas nós pertencemos a ela"

O ritmo do livro é perfeito pra mensagem que ele passa, a escrita da autora tem uma pegada poética e reflexiva. Não consegui achar um ponto negativo no livro, principalmente levando em conta os acontecimentos finais que envolvem a protagonista. Me deixou com uma sensação de tristeza e esperança.

Recomendadíssimo
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Verônica 16/02/2021

Ainda penso nesse livro
Terminei a leitura já a algum tempo e sempre me pego pensando nessa história. No fim os melhores livros são aqueles que ficam voltando a nossa mente mesmo após termos terminado.
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Maiah 05/06/2015

Interessante, mas falta ação!
O livro é todo narrado em 1° pessoa pela Noria, e até um pouco mais da metade do livro eu estava gostando bastante da história e achando as coisas bem interessantes, mas conforme as páginas vão passando eu percebi que a autora se perdeu um pouco na história. Outra coisa que acabou me desanimando nessa história é que quanto mais eu lia e passava as páginas esperando que algo finalmente acontecesse, isso nunca acontecia e de fato não aconteceu.
Eu pensei que o livro iria se tratar principalmente do problema da falta de água, mas o autor deu bastante foco para as tradições, costumes e rituais dos mestres de chá e também do segredo da fonte secreta da família de Noria, o que pode se tornar uma leitura arrastada para alguns nesses momentos.

O fato de o final da história ter chegado e nada do que eu esperava ter acontecido me deixou um pouco decepcionada com essa leitura, que eu estava gostando até.
Os personagens são interessantes, mas não tem muita profundidade e conhecemos bem pouco sobre alguns deles ao decorrer da história, mas isso não me incomodou tanto.
Apesar dos prós, essa leitura de alguma forma me fez me questionar muito sobre a maneira como nós estamos tratando os nossos bens naturais e que tipo de sociedade queremos deixar para os nossos filhos e netos. Na situação em que vivemos hoje, onde a água já está em níveis muito baixos e alguns lugares já sofrem bastante com sua falta, é impossível não pensar que em alguns anos a nossa sociedade possa estar como a de Memória dá Água, se não zelarmos e cuidarmos do que temos hoje.

Recomendo esse livro para quem gosta de distopias, mas já deixo bem claro para vocês que não tem muita ação durante a leitura. Mas de qualquer modo é um livro interessante principalmente para nós repensarmos que tipo de sociedade queremos deixar para os nossos filhos para nos conscientizarmos de que a água é um bem precioso e que merece ser usada com sabedoria.

site: http://www.livrosesonhos.com/2015/05/resenha-livro-memoria-da-agua.html
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Mari Siqueira 13/07/2020

Uma das melhores leituras que fiz esse ano, a história de Memória da Água vai ecoar na minha memória por um bom tempo. Uma distopia que se aproxima cada dia mais da realidade, este é o tipo de livro que assusta por sua temática - um futuro onde a água é escassa - e encanta pela forma como Emmi Itäranta a transmite.

A narrativa, quase poética, transborda sensibilidade e a água - elemento principal, protagonista e razão dessa história - está presente em cada ponto da escrita da autora. É uma homenagem, um aviso, um apelo, um grito de socorro. A água está acabando e com ela a vida.

O ciclo da vida está diretamente ligado à água e, por isso, estamos aqui. Ainda temos o privilégio de usufruir de tudo que a natureza nos dá, mas ainda assim, os desperdiçamos sem nos importar com as gerações futuras. O mal uso dos recursos naturais trará consequências que nós não iremos sentir, estamos cientes disso e pouco fazemos.

Após muitas guerras e a dominação da Europa pela China, a liberdade e a água se tornaram bens raros. A protagonista Noria é filha de um respeitado mestre do chá. Ela recebe a função de perpetuar as tradições de sua família e, portanto, estuda a sagrada cerimônia para um dia substituir seu pai. Ele a treina para honrar seu posto e guardar um precioso segredo de família.

Os habitantes do vilarejo estão aos poucos morrendo de sede. Com cotas de água cada vez mais restritas e o governo punindo aqueles que ousam obter água ilegalmente, muitas pessoas adoecem, padecem e sofrem no que restou de um mundo pós-guerra. As doenças causadas principalmente pela falta de higiene e saneamento se multiplicam e há pouco que se possa fazer além de esperar pela chuva, por um milagre ou pela morte.

O segredo que Noria precisa esconder é uma nascente embaixo das colinas. Seus ancestrais guardam essa informação há séculos e fizeram uso da água para manter viva a casa de chá e suas tradições. Ainda que o restante do vilarejo receba dois cantis de água por dia para sobreviver, compartilhar a água com o povo faria com que a fonte - como todas as outras - fosse confiscada pelo governo e, assim, ninguém mais teria direito a ela.

A falta de água, que nunca afetou sua família mas assombra o vilarejo, passa a sufocá-la. O que ela esconde poderia melhorar a vida das outras pessoas mas também condenar ela e sua família a morte. As escolhas feitas no passado parecem ter decidido por ela. Em um mundo de detritos, poeira e restos, há alternativa ou esperança? Talvez ainda seja possível escrever um final para a história do nosso mundo. No futuro, pessoas podem não durar tanto quanto os plásticos que hoje descartamos.

site: http://instagram.com/sobreamorelivros
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JaninniS 23/04/2020

"A morte é amiga íntima da água"
Uma leitura tranquila sem muitas emoções porém muito prazerosa de ler.
Esse livro me fez refletir sobre minhas próprias atitudes com relação ao futuro do nosso planeta e seus recursos naturais.
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Andy.Sena 22/03/2021

A história é bem lenta, mas consegue nos prender e nos leva até o final assim num banho maria. Achei a protagonista ingênua em diversas situações, mas entendo esse desejo por mudança que ela tinha e querer transformar o mundo em algo melhor. Um livro bem utópico, mas que deixa um grande ensinamento sobre a importância da água numa sociedade. Uma pena que o grande mistério foi deixado para escanteio.
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Helena.Moreira 24/05/2020

Compre livros pela capa, você pode se surpreender
Eu estava de bobeira na livraria quando me deparei com esse livro. A capa tinha um design muito bonito e ainda era em alto relevo. A história descrita na capa também parecia legalzinha (diferente de tudo que eu gosto de ler), mas insisti comigo mesma e comprei o livro.

A história é um pouco devagar mas vale a pena continuar lendo. Esse não é o tipo de livro que eu gosto normalmente. Eu prefiro livros que tenham um pouco mais de ação, romance, surpresas. Mas esse livro conseguiu me prender de um jeito surpreendente.

Se você quiser um livro simples mas com uma super mensagem por trás leia esse livro. Você vai gostar.
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Camila 28/04/2016

Livro esquisito
Esse livro tinha tudo para ser bom.

História bem ambientada, cenário encantador, cultura oriental para dar aquele "quê", personagem principal sem ser chata.

E no final das contas a história é boa, só que nem tanto.

A narrativa perde tempo demais em descrever. Descreve paisagens, sentimentos, a vida como ela é nesse mundo pós-guerra, se perde em divagações e a coisa que começa interessante vai degringolando até a gente encher o saco e pensar: "não vou mais ler essa porcaria".

A primeira vez que ouvi falar do livro me disseram que ele falava mais da relação da personagem principal, Noria, com os pais, amigos. Na hora pensei: "legal, sem triângulos amorosos, vamos ver!"

Que nada!

Nunca pensei que fosse ser tão enfadonho. A autora adia o quanto pode a ação e fica aquela enrolação, que descreve a cerimônia, descreve isso, descreve aquilo, mas a gente fica com aquela sensação persistente de que não conhece nada do que a Noria ta falando.

E se tem uma coisa que eu detesto em história são planos frustrados. Poxa vida! Toda aquela preparação, expectativa e pá, só que não!

E o final é de arrasar o coração (no sentido de sair chorando mesmo). Mas que saco, custava ter mudado um pouquinho só?

Eu acho que a enrolação eu até suportava se o final fosse diferente. Cheguei a conclusão que o final não salvou a história, assim como acontece em vários livros por aí.
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