Lys | @acervodelys 13/01/2022
Sinceramente...
Eu tenho tantas opiniões sobre esse livro que vai ser difícil expor todas de forma resumida aqui.
Acho que é justo começar falando sobre a mitologia que envolve a série. Eu realmente precisei esconder minha carteirinha de feminista para conseguir terminar o livro. É tanta TANTA coisa errada aqui, que olha... A começar pelas mulheres sendo tratadas como meros objetos e artigos de poder pelos homens, todos eles, e terminando com o fato da mocinha realmente se sujeitar a isso.
Aria é ingênua ao ponto de dá raiva. Quer dizer, é a filha mais velha de um Consigliere, cresceu naquele meio todo, foi forçada a noivar com um homem de uma outra máfia quando tinha apenas quinze anos e assim... Queria fazer o marido se apaixonar por ela?? E isso nem é o problema, se pararmos para pensar direitinho, ela vai viver assim a esmo? Eu ficava agoniada toda vez que ela passava o dia sem fazer nada de útil da vida, apenas esperando o marido voltar pr ela. Tipo ??? A menina é jovem, rica, com um monte de tempo livre. Que tal começar uma faculdade? É bem mais fácil fugir da família mafiosa se tiver uma carreira para se sustentar né? Ou sei lá, se quer continuar ao lado do marido, por que não aprender a administrar os negócios também, provar pra ele que ela sabe comandar e que unidos seriam mais fortes. Ou quem sabe né, aprender a se defender de verdade, treinar tiro ao alvo, não sei.
E quanto ao Luca... Um babaca possessivo, apenas.
A única personagem sensata é a Gianna, vamos concordar aqui.
De modo geral, a série tem potencial, se a protagonista desse primeiro livro tivesse mais atitude e não fosse uma sem sal eu com certeza teria dado uma nota maior.