O gigante enterrado

O gigante enterrado Kazuo Ishiguro




Resenhas - O Gigante Enterrado


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MORENA TROPICANA 03/08/2020

O livro tem uma narrativa densa, que me deixou cansada em muitos momentos. O começo foi bem intrigante e ao final a maioria dos pontos foram fechados, mas ainda acredito que pontos permanecem em aberto. A trama poderia conter muitos momentos mais marcantes se fossem elaborados de outra forma.
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marcosm 13/01/2016

Gostei, mas queria ter gostado mais...
O Gigante enterrado é uma daqueles livros que a gente vê pela primeira vez, não dá muita bola. Mas vai vendo um comentário aqui, outro ali e no fim acaba encarando a aventura. É um livro diferente, no sentido que não é aquela fantasia tradicional que estou acostumado a ler. Gostei, mas queria ter gostado mais. Fiquei encantado com o casal de protagonistas, Axl e Beatrice, dois velhinhos adoráveis. A relação deles é muito bem construída ao longo das páginas, mas só para dar uma idéia, que me lembre, em um único diálogo no livro todo, Axl não usa a palavra princesa quando se dirige a sua esposa. Os demais personagens não ficam muito atrás. Gawain e seu cavalo Horácio me lembraram um pouco de Dom Quixote. Wistan é o típico cavaleiro arturiano. A história mantém o interesse, mas achei que em alguns momentos a narrativa se arrasta um pouco, e fica uma certa sensação de desconforto. Tem momentos mágicos e a melancolia é um sentimento que permeia todo livro. Enfim, uma bela história, bem construída e pensanda nos mínimos detalhes. Como eu disse antes, gostei, mas queria ter gostado mais. No entanto, não me senti deslumbrado ou envolvido na história toda.
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Thiago 11/07/2021

Uma inesperada aventura fantástica sobre amor, memória, guerra. Não sei como falar mais, sem dar spoiler.
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aninha 30/01/2022

não sei o que dizer
as primeiras 300 páginas desse livro deixaram muito a desejar, não foi possível formar uma conexão significativa o suficiente com nenhum dos personagens para me importar com o que acontecia com nenhum deles, mesmo tendo entendido até bem o propósito deles e o que eles tinham que conseguir, tanto no contexto do livro como quanto personagens.

a ambientação é interessante, dá a impressão de que é familiar, de que você já leu sobre esse lugar em outras histórias, mas falta alguma coisa para dizer com certeza se é mesmo um ambiente conhecido.

o livro lê como o prelúdio de uma história maior, e você passa ele todo esperando que aconteça alguma coisa significativa e que vá dar sentido à construção dos personagens e o que eles estão fazendo ali, mas isso não acontece, e o que é feito como o clímax do livro, é executado de forma meio decepcionante.

as últimas 100 páginas, no entanto, leem como um livro diferente. o casal de protagonistas me lembra meus avós, e as decisões que eles fazem no final da obra evocam uma melancolia em todos os que leem, tenho certeza. seu encontro com o barqueiro no fim dá todo um sentido a história, e acho que foi um final digno para os dois, depois que a névoa é levantada. gosto de acreditar que eles encontraram paz no fim de tudo.
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VinAcius49 14/05/2021

O lirismo foi a chave
Olha, minha resenha possui título agora!
O Gigante Enterrado me manteve entretido por todo o tempo de leitura, o que foi... ABSURDAMENTE prazeroso!
Escrita muito boa, narrativa linda, personagens... abaixo da média ou na média (?), ainda não consegui decidir, todos os elementos são apresentados de forma tão natural e o enredo... Interessante aqui, eu ainda estou meio sob a névoa e as coisas estão me fugindo rápido ? mas se é um enredo fraco, é contado de uma forma tão boa que torna pouco perceptível.
E Vinnie está aqui bem emocionado com o final ainda ?
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Luiza 15/11/2022

"Será que não é melhor que algumas coisas permaneçam encobertas?”
Comecei a ler “O gigante enterrado” com as expectativas no céu, por ser uma fantasia (um dos meus gêneros favoritos) do Kazuo Ishiguro (autor de um dos meus livros favoritos — “Não me abandone jamais”). Infelizmente, a leitura não correspondeu ao meu hype, e o maior problema foi o ritmo da narrativa.

Os personagens principais são Axl e Beatrice, um casal de idosos que vive numa vila na Grã-Bretanha medieval. O casal decide partir numa jornada para visitar o filho, que mora na aldeia vizinha.

Só que tem um problema: eles estão perdendo a memória, assim como todos ao seu redor, devido a uma misteriosa “névoa”. O livro é cheio de metáforas e símbolos, a exemplo dos três principais personagens que acompanham o casal protagonista: um garoto pré-adolescente, um jovem guerreiro e um velho cavaleiro, simbolizando a passagem do tempo. o ciclo da vida, etc.

O livro é MUITO lento, porque a narrativa acompanha o ritmo dos protagonistas idosos: eles andam devagar, param várias vezes para descansar e repetem as mesmas conversas. Sei que isso é intencional e que faz parte da subversão que o autor fez na narrativa clássica de aventura, que geralmente conta com heróis jovens e ágeis. Mas saber disso não deixa a leitura menos maçante rs.

Por outro lado, uma coisa que gostei é que quase nada é literal ou objetivo na narrativa, abrindo margem para muita interpretação. O final do livro é lindo demais, super poético. Outros momentos da obra também geram reflexões interessantes, principalmente sobre o papel da memória na construção da identidade individual e coletiva do ser humano.

Se a leitura não fosse tão lenta chata sofrida massacrante travada, eu daria as duas estrelas que faltam pra chegar na nota máxima.
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Ina 26/03/2023

Emocionante
Um romance cheio de metáforas e elementos fantásticos, o livro aborda a aventura de dois idosos que partem em busca do filho perdido em um mundo onde a sociedade sofreu perda de memória coletiva. O Gigante enterrado é muito mais que o universo fantástico é sobre perdão, segunda chance, amor, vingança, dor? Apenas leiam! Foi o meu primeiro contato com o autor e pretendo ler outros romances dele de tanto que amei essa experiência.
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belle 28/01/2022

parece que faltou algumas coisas a serem explicadas.
eu sentia que eu tava lendo um conto que nunca acabava, parecia que eu só estava sabendo de uma parte da vida dos personagens?
a atmosfera é legal mas não nada de mais também
acho que é um livro que vou esquecer totalmente que li no futuro (?-_-?)
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Carol 30/05/2020

O gigante enterrado me encantou justamente por ser um livro que induz a desconfiar do que é realidade, o que é imaginação, o que ficou no passado e qual o real objetivo do mesmo. Tem um tom linear, elementos fantásticos bem dosados, um tom filosófico bem equilibrado e personagens um tanto diferentes, até mesmo inusitados.
Foge do comum que estamos habituados no gênero de fantasia e traz a frente da história um casal de idosos (que não são heróis, vale ressaltar), que assim como os demais personagens sofrem de esquecimentos devido a uma névoa que apaga as memórias constantemente. Entre mágoas do passado e a vontade de reencontrar o filho, os dois partem em uma jornada rumo ao desconhecido em um mundo pós guerra, com uma falsa sensação de paz, pelo caminho eles são tomados por dúvidas e acabam conhecendo outros personagens tão intrigantes quanto eles.
É um livro de camadas, sobre pessoas, guerra, morte, mágoas e tantos outros níveis. Acredito que não será uma leitura que irá agradar a todos os leitores, justamente pelo tom linear, com poucas cenas de ação e sem uma jornada do herói, que divaga sobre os sentimentos humanos e a falsa sensação de paz. Sem dúvidas uma leitura que tira da zona de conforto.
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#Anafox 30/08/2023

A capa fez muito sentido agora que terminei, embora eu imaginasse que o gigante seria outro.
Um casal já idoso decide partir em busca do filho, embora não se lembrem bem dele nem saibam exatamente onde ele está. Dificulta mais esse processo uma névoa do esquecimento, que apaga o passado das pessoas e ninguém sabe porque ocorre. Seres mágicos e misteriosos, cavaleiros andantes, aldeões saxões e bretões da era pós Arturiana.

Uma fábula linda e gostosa de se ler sobre a memória, sobre decisões, amor, lembrança e construção de vínculos.

Adoraria uma continuação.
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122333444455555 02/08/2023

Entediante
É triste ler um livro e ter poucas coisas para aprender com ele.

O livro conta a história de um casal de idosos que têm suas lembranças apagadas por uma névoa enfeitiçada. Eles partem para uma jornada para encontrar seu filho e no caminho conhecem personagens que os ajudam a entender o mistério por detrás da névoa.

A escrita é fácil de ler e se torna uma leitura rápida. As cenas são simples e não causam emoção nenhuma (mesmo nas batalhas de espada, aparição de ogros, besta, fadas e dragoa). Nada disso provoca frio na barriga ou qualquer outro ânimo. O enredo é enfadonho e as personagens desinteressantes.

As minhas ressalvas: é lindo ver a maneira como Axl trata Beatrice; e o final desperta uma reflexão sobre as lembranças do passado que vivemos ao lado de quem amamos. Além disso, nos deparamos com questões sobre vida e morte e também sobre mágoa, ódio e rancor que estão enterrados.

Fora isso, não é um livro para quem busca grandes aventuras ou emoções.

Não recomendo!
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Alessandra.Vollman 25/07/2016

o gigante enterrado
Tive vontade de abandonar o livro várias vezes, a história é rodeada por metáforas, falando sobre as lembranças e o esquecimento, a vida e a morte, por meio de uma jornada de um casal de idosos rumo ao encontro de seu filho.
Praticamente todo o livro apresenta simbolismos que são mais difíceis de compreender. A leitura foi cansativa e massante.
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Valerya insta @leslivres_ 10/12/2020

memórias....
Achei um livro encantador... maduro.
Através de um casal de idosos, o livro nos faz questionar a cerca de perdão, memórias, passagem do tempo e a impulsividade da juventude.
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Diego Almeida @diegoalmeida999 03/05/2021

Lembrar e esquecer, o que guardamos?
O que guardamos? Como lidamos com nossas bagagens? Podem as mágoas serem eternas?
Esse é um livro diferente de tudo que eu já li, uma mistura de medievo com toques fantásticos, analogias reflexivas e um laboratório sociológico em andamento. Foi uma leitura muito gostosa, não desgrudei do livro enquanto não acabei e certamente vou me lembrar dele em muitos momentos. Adorei a construção da narrativa de forma bem diferente, alternando entre lugares, momentos e personagens. Revelando aos poucos mais e mais detalhes que servem como um quebra cabeça deste quadro ofuscado pela névoa do esquecimento. Artifício muito interessante e bem usado pelo autor. Em especial tive muita afeição pelo personagem Wistan, e curti a evolução do personagem de Edwin. Poderia falar muito mais sobre os demais personagens mas deixo por aqui. A leitura me deixou pensativo e ajudou e muito a aliviar as tensões de leituras mais pesadas e densas, no fim das contas me diverti, relaxei e tive uma ótima aventura neste mundo fantástico. Deixo a pergunta, você prefere esquecer ou lembrar?
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Ana Bruno 24/08/2020

Sensível
Um livro delicado e profundo. Não pode ser lido com a intenção de ser uma fantasia. Apesar dos elementos fantásticos e do contexto e ambientação pós-arturiana, para mim é um livro muito mais introspectivo e psicológico do que um romance de aventura.
Para mim o livro fala de sentimentos, de relações. A névoa do esquecimento possui a benevolência do perdão... e me faz pensar: o tempo cura feridas ou apenas atenua sua dor? Podemos viver ancorados no passado sem nos darmos conta disso... Tanto com os aspectos e experiências felizes quanto com a dolorosas e profundas marcas. O seguir, o ir, o abrir mão, o extirpar, o extinguir, são nuances de nossa superação àquilo que passou. Esquecemos ou está dormente dentro de nós?
Gostei muito dessa leitura.
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