celinavasconcelos 13/05/2024
"...nós só cometemos um erro atrás do outro até fazer as coisas certas pelas razões erradas [...] Nós não somos tão lúcidos quanto fingimos ser."
Psicose, de Robert Bloch, narra a história de Norman Bates, um homem solitário que administra um motel de beira de estrada e reside com sua mãe, Norma Bates.
Norman Bates habita um casarão anexo ao motel. Ele mantém toda a decoração da casa intacta, incluindo o quarto de sua mãe, onde ela passa a maior parte de seus dias, doente, e sai apenas quando necessário para proteger seu amado filho dos perigos e tentações do mundo. Contudo, como pode uma senhora tão idosa e enferma cometer assassinatos tão cruéis e violentos?
Norman tem conhecimento dos crimes de sua mãe, mas teme que ela seja internada ou presa e, assim, venha a falecer devido à idade avançada e à incapacidade de resistir a uma internação. Portanto, para proteger a mãe, ele a esconde, encobre seus atos e elimina as evidências dos assassinatos, se é que me entendem. É o que ocorre com a jovem Mary, que chega ao motel após fugir de sua cidade natal, depois de roubar 40 mil dólares que seu chefe lhe havia pedido para depositar no banco.
Um detetive contratado pela seguradora da empresa onde Mary trabalhava investiga o desaparecimento da garota com o intuito de recuperar o dinheiro roubado. Mary também está sendo procurada por sua irmã e seu noivo. Ao chegar ao motel e interrogar Norman, um deles acaba tendo o mesmo destino de Mary, pelas mãos da velha senhora, Norma Bates.
Percebendo que há algo muito estranho, Lila, irmã de Mary, corajosamente decide investigar o motel e a família Bates. O que ela descobre é inimaginável.
O livro apresenta um ritmo excelente, com uma leitura fácil e envolvente, permitindo ao leitor sentir a loucura de Norman através das palavras.
Não há enrolação nos desfechos dos arcos e dos acontecimentos. Excelente leitura! Recomendo!!