One Man Guy

One Man Guy Michael Barakiva




Resenhas - One man guy


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Kamila 13/04/2017

One Man Guy nos apresenta Alek Khederian, um adolescente que mora próximo a Nova York e é descendente de armênios. Sua mãe, Kadarine, é muito, mas muito fresca, tem paranoia com a limpeza e a alimentação- tudo deve estar perfeito. O pai é mais tranquilo e o irmão Nik (Andranik no RG) é, aparentemente, perfeito.

Um certo dia, após determinada situação, Alek terá que fazer aulas extras no verão, isso mesmo, nas férias. E em uma dessas aulas, ele conhece Ethan descolado e conhecedor de muitas coisas, inclusive NY.

Após algumas conversas, Ethan decide convidar Alek para visitar a Big Apple, mas, para isso, ele terá que matar um dia de aula, o que o deixa apavorado, pois ele é tão certinho que teme as consequências - aliás, tenho a impressão de que sua mãe o controla demais sem motivo aparente, enquanto Nik recebe outro tratamento.

E entre um passeio e outro na cidade, Ethan revela a Alek que é gay. De início, Alek chega a pensar que seu novo amigo é homofóbico, quando é justamente o contrário. Mais adiante, os dois começarão um relacionamento, em que será visível o amadurecimento do nosso protagonista.

Ao mesmo tempo que descobre sua homossexualidade, Alek não quer decepcionar os pais, que sonham com netos e se esforçam ao máximo para manter as tradições armênias. Ele encontra em Becky, sua melhor amiga e exímia patinadora, um ombro para desabafar. (Becky melhor pessoa!).

Michael Barakiva também tem descendência armênia (e israelense), portanto, tenho a certeza de que todas as informações sobre o país (que não tem mar, inclusive) são verídicas, sem contar os assuntos delicados que ele aborda, como a descoberta da homossexualidade e o Genocídio Armênio, em que cerca de 1,5 milhões de armênios foram mortos pelo vizinhos turcos e outros milhões fugiram para os mais diversos países - incluindo o Brasil - e até hoje a Turquia não reconhece, claro, sob os pontos de vista de cada personagem.

A edição da Leya está uma graça. Não é a primeira vez que leio um romance LGBT e não é a primeira vez que me encanto. Gostei demais da história e sua capa é bonita e condizente com a trama. Faz tempo que a Leya não publicava algo tão legal, e posso garantir que eles acertaram na publicação da obra - que li em um dia, aproveitando uma folga da empresa.

P.S.: ainda odeio a mãe do Alek, me irritou, mesmo tendo tomado a única decisão possível no fim da história. Ela é muito chata.

P.S. 2: o sobrenome Kardashian, de Kim e companhia, é armênio, da família parterna. Eu morria sem saber. Obrigada por esclarecer, Barakiva.

site: http://resenhaeoutrascoisas.blogspot.com.br/2017/04/resenha-one-man-guy.html
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Diego.Belmiro 02/04/2017

Esperava mais..
Pela nota (que até achei alta), esperava um pouco mais do livro. É um romance legal que não tem nada demais ou diferente dos outros desse gênero, há não ser seu toque de curiosidades sobre o mundo armênio. Na minha opinião a história demorou a acontecer, e quando a aconteceu foi tudo muito rápido e já acabou. "Garoto encontra garoto", por exemplo, é muito melhor (e tem nota menor).
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@estantedabrena 31/03/2017

Fofo e gostoso de ler
One man guy é um romance LGBT fofo, encantador e divertido. O livro conta a história de Alek e Ethan. Dois garotos completamente diferentes que se apaixonam. Afinal, os opostos se atraem, não é mesmo?

Alek vem de uma família tradicional armênia e vive a sombra dos pais, que por sua vez, são muito rígidos a respeito da educação de seus dois filhos. Ethan é o oposto de Alek, é descolado, independente, e anda de skate com um grupinho denominado “os desistentes”.

" - Alek, meu jovem, em certo ponto da vida, você vai aprender que tem uma diferença entre o que tem de fazer e o que quer fazer. E quanto mais cedo começar a escolher que quer em vez de o que tem de fazer, mais feliz você vai ser." - Pág.: 78

Um dia, voltando da casa de sua amiga Becky, Alek encontra com o grupo de desistentes e um dos garotos o ameaça. Ethan não gosta nada do que está acontecendo e interfere na briga, livrando Alek de uma surra. Bem adolescente mesmo. Desde então, Alek começa a ver Ethan de uma forma especial. E esse é o caminho para os dois se aproximarem.

Ethan é exatamente o que os pais de Alek chamam de má influência, pois ele não mede as consequências de seus atos. Diferente de Alek que está tendo sua primeira experiência homossexual, enquanto Ethan já tem uma bagagem. Alek faz descobertas sobre si mesmo e sobre o mundo com ajuda de Ethan. O que antes o apavorava, foi super fácil de superar ao lado dele.

A narrativa é muito fluida e divertida. Alek é totalmente sarcástico, o que torna a história leve. E dos personagens secundários, sem dúvidas, Becky é a melhor. Com um jeito só seu de resolver os problemas, ela rouba a cena em alguns capítulos, sem contar que seu humor é contagiante.

" - Olha, quando se sente falta de alguém, não importa quem tinha de ter ligado. Você vai e procura." - Pág.: 104

Outra coisa interessante no livro são as partes que falam brevemente sobre o genocídio armênio, que de alguma forma afetou o modo como os personagens pensam sobre alguns assuntos. O livro é narrado em terceira pessoa, mas poderia ter sido facilmente narrado por Alek pois a vida dele realmente foi o foco da história.

" - Tenho de ser maduro e perdoar você quando brigamos.
- Que engraçado, não me lembro de ter pedido seu perdão.
- É isso que torna o perdão tão incrívelmente maduro. " - Pag.: 245

Recomendo o livro para qualquer pessoa, pois trata sobre família, cultura, quebra de preconceitos, descobertas e claro, amor.

site: http://www.viciadosemleitura.blog.br
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Thati 07/03/2017

Em "One Man Guy", conhecemos Alek, um jovem de apenas 14 anos de uma família armênia. Sua família está de viagem marcada para aproveitar o verão, mas Alek, infelizmente, ficará para trás, para se dedicar ao curso de verão da escola e tentar melhorar suas notas (algo de extrema importância para os armênios) e, com sorte, entrar para a turma especial no ano seguinte. A princípio, nosso protagonista enxerga isso da pior maneira possível, como se ele estivesse sendo privado de mais alguma coisa legal (como o tênis, que já lhe fora privado anteriormente). Mas depois, Alek enxerga uma possibilidade de tornar essa experiência boa: se seus pais confiarem nele e o deixarem sozinho, Alek terá uma semana inteira de uma independência nunca antes experimentada. E é exatamente isso que acontece.

No colégio de Alek, há um grupo conhecido como "desistentes". Trata-se de jovens descolados e cheios de atitude, coisa que Alek nunca foi. Certo dia, Alek resolve cruzar o túnel que divide a área "mais nobre" de sua cidade da área "mais perigosa", a qual ele, inclusive, não tem permissão de visitar. E é nesse dia que ele acaba se deparando com os desistentes e é ameaçado por um deles. Ethan (outro desistente), no entanto, intervém e ajuda Alek, ainda que os dois nem se conheçam. E é a parti daí que surge uma amizade um tanto quanto inesperada.

Com Ethan, Alek vai fazer coisas que nunca imaginou, como: pegar um trem até Nova York sem a supervisão de adultos (e ainda por cima sem comprar bilhetes); redefinir seu estilo e comprar suas roupas sozinho; matar aula e umas coisinhas mais. Acontece que essa amizade acaba evoluindo muito rápido e, antes que consiga racionalizar as coisas, Alek se vê apaixonado pelo seu novo amigo. Felizmente, esses sentimentos serão correspondidos. Mas será que esse romance de verão será capaz de sobreviver ao retorno dos pais de Alek e ao início do ano letivo?

Quem me conhece, sabe que adoro livro com temáticas LGBTT* e, talvez por isso, tenha criado muitas expectativas em relação a "One Man Guy". Depois de ter lido "Garoto encontra Garoto" do David Levithan, eu esperava uma história leve, despretensiosa, mas encantadora. Isso aconteceu, mas somente em partes. A escrita do Michael não é tão fluida e isso acaba tornando a leitura um pouco mais demorada. Desde o início entendemos que a família do Alek tem uma dinâmica diferente e que ser armênios é algo do qual eles se orgulham, mas eram exatamente essas partes que acabavam se tornando repetitivas. Acho que o autor poderia ter buscado outras maneiras de introduzir as partes da família ao longo da leitura.

Alek e Ethan fazem um casal fofo. Apesar do nosso protagonista estar descobrindo sua sexualidade e ser totalmente inexperiente (Ethan é mais velho e também mais experiente), ele parece não ter problemas com a recente descoberta e leva pouquíssimo tempo para processar e amadurecer tudo (mais tempo que o habitual, eu diria).

Para mim, "One Man Guy" é um livro com altos e baixos. Os personagens são carismáticos, a escrita é fluida em alguns momentos e a história é bastante fofa num geral. Acredito que com um bom copidesque o livro poderia ter mantido essa fluidez do início ao fim, mas ainda assim, recomendo a leitura. Tenho certeza que Ethan e Alek também vão encantar vocês.

site: http://www.nemteconto.org/single-post/2017/03/05/RESENHA-ONE-MAN-GUY-MICHAEL-BARAKIVA
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Eve 13/02/2017

[RESENHA] One Man Guy
Se tem uma coisa que criei certa simpatia e aprendi a apreciar, são livros com romances entre pessoas LGBT.
Por mais que meu cérebro muitas vezes me avise que o livro deve contar “mais do mesmo”, ou seja, por mais que eu tenha a impressão de que será aquela mesma história clichê que se repete cansativamente, meu coração tem uma queda e eu acabo cedendo. Foi assim que comecei a ler One Man Guy que foi cedido pela Editora Leya no 1º evento da Alinça dos blogueiros.

One Man Guy vai contar a história de Ethan e Alek, que estudam na mesma escola e vão se conhecer a partir de um curso de verão que são obrigados a fazer. Os dois não se parecem muito, como a própria sinopse deixa claro. Alek é mais retraído e tem uma única amiga com quem pode contar, além de ter uma relação meio intensa com a própria família. Enquanto Ethan é descolado, amigo de todo mundo, o famosinho da escola. A própria imagem do Quarterback, pra quem acompanha seriados adolescentes americanos. E eles irão viver juntos algumas aventuras que vão aproximá-los.

A primeira coisa que costumo colocar na minha mente antes de começar a ler qualquer livro teen, é compreender que não é uma história feita para construir grandes conhecimentos ou te fazer pensar em boas questões. Então, tenha certeza de que One Man Guy provavelmente não será o livro da sua vida. É literatura de entretenimento, inclusive ótima pra ser lida quando você estiver em uma ressaca literária. O que não significa também, que o livro não vá desconstruir alguns preconceitos e ensinar algumas coisas para as pessoas. Tem uma cena em específico, que se o leitor não tiver muito atento, acaba ficando com uma mágoa do Ethan, e quando a explicação chega até nós, compreendemos e aprendemos com aquela cena.

Uma coisa que me intrigou foi o motivo do título não ter sido traduzido. O que significa One Man Guy? E se não fosse pela frase que segue abaixo do título estar em português, eu teria certeza de que estava com a versão americana em mãos. Mas calma! Não pesquise no Google, se não você vai acabar encontrando a resposta. Tudo bem que, para uma parcela da população o título não é um mistério, mas se você não entende o motivo de não ter sido traduzido, sugiro que leia para saber. Será uma boa surpresa, prometo. E aí então, você pode pesquisar e mergulhar ainda mais nessa história.

A escrita do Michael Barakiva não me marcou de maneira que me fizesse ir correndo atrás de outras histórias escritas por ele. Em contrapartida, não é uma escrita ruim a ponto de me fazer largar a leitura e nunca mais ler nada. É gostosa e fluída, mas não incrível. O que me fazer concluir que, se eu tiver a oportunidade de ler outro livro dele, tudo bem, mas se nunca mais ler nada, tudo bem também. Aliás, não conheço nenhuma outra história do autor. Vou dar uma pesquisada!
Voltei! Ao que parece, One Man Guy é o único livro do Michael Barakiva que está trabalhando em uma sequência que se chamará “Hold My Hand”. Então, ficarei no aguardo e para ler essa nova obra que está por vir e acompanhar o crescimento do autor e da sua escrita.

No mais, é um livro que recomendaria para pessoas de qualquer idade, sem ter medo de ser feliz. Não vão ter cenas proibidas, o que torna o livro ótimo para ser dado à crianças, e que ainda por cima pode ajudá-las a compreender o mundo em sua totalidade e que as relações com amor não se limitam ao formado “homem + mulher” e que está tudo bem.

O livro ganhou 4 de 5 estrela no skoob, pois apesar de ser um livro que cumpre sua função de entreter e divertir, eu já li alguns outros com a mesma temática e que foram mais bem trabalhados como alguns do David Levithan, por exemplo.


site: http://www.depoisdamoderacao.com/2017/02/resenha-one-man-guy.html
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Pablo 11/01/2017

Um livro que fala sobre descoberta de uma maneira muito divertida...
One Man Guy conta a história de Alek, um garoto de 14 com uma família armênia que não o deixa esquecer de sua origem.
Vivendo à sombra de seu irmão mais velho, que é o orgulho dos pais, Alek está cansado da escola. Nas férias de verão em que a família havia planejado ficar junta, os pais de Alek obrigam-no a fazer o curso de verão para aumentar suas notas medianas e entrar no período seguinte em uma turma especial.
Alek tem apenas uma amiga, Becky, e por causa disso, sem nenhum amigo, o curso de verão na escola promete ser ainda mais chato e solitário.

No curso de verão, Alek acaba conhecendo Ethan, um garoto livre, descolado e cheio de amigos.
Um dia Ethan convence Alek a matar aula e ir a um show de um cantor que Ethan adora, no Central Park, Nova York. E é a primeira vez que Alek se liberta das amarras restritivas de seus pais e começa a descobrir o que realmente quer.

Engraçado e inteligente, One Man Guy, além de um livro sobre descoberta, é também um livro sobre liberdade. Passado, aparentemente, em um mundo ideal, em que as pessoas são completamente receptivas com a homossexualidade, o livro ignora temas de preconceito, violência e homofobia e foca em alto-conhecimento, amizade, amor e família.

É uma leitura ideal para quem quer se divertir e, obviamente, não tem preconceito.


site: Instagram.com/opablogimenez/
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Moonpierre 28/11/2017

Bonitinho, e fraco
Confesso que esse livro é fofo, só que eu esperava muito mais dele!

Teve muitas partes que eu conseguia prever o que iria acontecer, e não fui surpreendida. Outra coisa que achei é que faltou uma pitada de emoção. Tudo parece que acontece rápido demais, até mesmo o romance - até um certo ponto da história eu estava achando o romance meio irreal.

Os pontos positivos foram: a família de Alek, pois ela é presente (e parece uma família real), afinal, tem muitos livros YA onde os pais sequer aparecem na história. A comida armênia (tem até uma receita no final), as referências de filmes clássicos (que Becky gosta muito), e é claro, a naturalidade com que o tema de ser gay é abordado.

Uma outra coisa que o autor, Michael Barakiva, fez bem, foi mostrar a rivalidade entre turcos e armênios (por conta de um genocídio que ocorreu há 100 anos atrás), e o quanto isso ainda afeta a família de Alek.

Eles guardam muita mágoa por causa das atrocidades que os turcos fizeram com a família deles há muito tempo atrás.

Também gostei de ver a imaturidade de Alek em certos aspectos, pois ele parece ter a idade que tem: 14 anos. Não foi "adultizado" demais para o livro.

Fora esses pontos positivos, achei tudo muito fraco.

É bonitinho, sim, li rápido, sim, mas sabe quando você acaba de ler e fica pensando: "é só isso??", "podia ter sido muito melhor!!".

Essa foi minha sensação ao terminar.

Meu personagem predileto, sem dúvida, foi o Ethan. Tive vontade que o autor mostrasse mais sobre ele (e a família dele), quem sabe ele não fará um livro com Ethan? Se fizer, eu lerei! Vou ter esperanças quanto a isso.

Minhas frases/trechos preferidos estão no meu blog.

site: http://lendoparaescrever.blogspot.com.br/2017/11/one-man-guy-de-michael-barakiva.html
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Jander Gomez 22/12/2016

Cansativo
Cansativo, clichê e o tem o que há de mais comum nas histórias importadas... personagens fabricados, máquinas.
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Nath @biscoito.esperto 13/10/2016

Um livro LGBT com mais diversidade que o normal =D
One Man Guy foi um livro que me surpreendeu positivamente. O livro conta a história de Alek, um jovem de 14 anos de ascendência armênia. Ele vive com seus pais, que são pessoas rígidas e sistemáticas, e com o irmão mais velho, que é considerado perfeito em tudo. As férias de verão acabam de começar e Alek está feliz com a perspectiva de viajar com a família, como sempre fazem, mas nesse verão os pais de Alek decidiram que as notas dele na escola não estão boas o suficiente e ele vai ficar em casa para o curso de verão.

Isso não deixa Alek nada feliz, mas ele sabe que não pode contradizer os pais. Alek começa a ir ao curso de verão recebendo o apoio moral da melhor amiga, Becky, que tem pais mais tranquilos, anda de patins e adora filmes antigos. Na escola, Alek finalmente conhece Ethan, um garoto famoso por ser um rebelde sem causa, e por ter recentemente causado uma guerra de comida na escola. Ele acha Ethan um garoto bonito e interessante, e tenta se aproximar dele.

Ethan e Alek, improvavelmente, se tornam amigos. Ethan é diferente, irreverente e descolado. Alek é um garoto tímido e reservado, diferente no sentido de não se encaixar. Num dia de aula, Ethan decide levar Alek para Nova York - os dois moram em Nova Jersey - e na cidade grande eles vivem várias aventuras. Junto de Ethan, Alek percebe que nem sempre tem que fazer as coisas às quais é obrigado, e descobre coisas sobre si mesmo que ele não conhecia.

Confesso que não estava gostando muito do livro no início. Até Ethan e Alek irem para Nova York pela primeira vez eu estava achando o livro monótono, não via o sentido da história. Mas agora serei sincera: demorei dias para passar da página 50, mas depois dela eu li o resto do livro (mais de 200 páginas) em uma sentada, de tão interessante que a história ficou. Mas não vou dar spoilers para ninguém!

Eu adoro ler livros LGBT, e esse livro não me decepcionou nesse sentido. Alek tem 14 anos e ele vive experiências adequadas a essa idade. Não é um livro picante, muito menos um livro super dramático: é um livro de romance para adolescentes, a única diferente dele para com outros livros do gênero é que é um livro com personagens gays.

Um dos meus pontos favoritos de One Man Guy foram as personagens extremamente bem construídas. Desenvolver tantas personagens num livro tão curto não é fácil, mas o autor conseguiu. Os pais de Alek são muito rígidos, e isso trouxe um pouco de drama e seriedade ao livro. Becky, por outro lado, é durona e decidida, e deixou o livro engraçado. Ethan é rebelde e descolado, deixou o livro interessante e misterioso. E Alek, nosso protagonista, é preocupado, honesto e inteligente, o que tornou a leitura extremamente agradável.

Para finalizar, queria mencionar que o fato de o Alek ser armênio é muito importante para a história, e gostei da forma como o autor tratou as tradições da família do Alek. Muita gente reclamou desse aspecto do livro, mas eu sinceramente acredito que isso só teve a acrescentar positivamente na história. Recomendo!


site: www.nathlambert.blogspot.com
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Esdras 20/09/2016

One Man Guy
"A história começa despretensiosa. Um pouco chata até, quando já damos de cara com a familia Khederian, que são Armênios, cheios de costumes meio anti-americanos. Alek se destaca com um humor mais maleável. Mais tarde vamos descobrir que toda a encheção de saco dois pais dele é bem mais que um conjunto de crenças e costumes. Becky, melhor amiga de Alek, está sempre com ele para os bons e maus momentos. Sua amizade e dedicação vai ser super agradavél e até invejavel durante toda a história. Afinal de contas, quem não gostaria de ter uma amiga como ela? Sem dúvida a melhor personagem!!! Os diálogos entre eles dois são quase sempre bem engraçados. O primeiro contato de Alek e Ethan não foi nada de mais, considerando o cenário. Mas o Ethan nos ganha fácil com seu carisma e jeito descolado. E apesar de isso ter mexido de cara com o Alek, a gente fica se perguntando( e se torturando) se todo esse jeito legal do Ethan vai fazer dele "apenas um cara legal" durante o desenvolver da trama. Foi bastante interessante e agradável quando essa ideia foi se mostrando contrária. Ethan e Alek podiam não ter muitas coisas em comum. Ao contrário! Porém, uma sintonia de compreensão os uniu de uma forma simples e encantadora. E, a partir de suas confidências, foi ficando claro que um poderia ser um pedacinho que faltava para completar o outro de qualquer maneira que fosse, ou aquele que faria do seu dia um dia mais agradável. Eu super curti a conexão que rolou entre eles e fiquei muito tenso quando algumas circunstâncias ameaçaram tudo isso! Dessa forma, a narrativa foi se tornando cada vez mais agradável para mim. Gostei demais do lado "maduro" e "bem resolvido" do Ethan e de como ele proporcionou ao Alek momentos de liberdade e de fazer o que queria e tinha vontade. E ainda mais por se abrir de forma tão intensa quanto as suas tristezas e decepções. Foi uma leitura bem descontraída, mas com o fundo de ansiedade e emoção. Adorei!"
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Eudes.AmAncio 08/09/2016

História muito boa!!
Gostei muito da história pois mostra dois mundos diferentes, o mundo do Alek que é um descedente de armênios, um garoto sem amigos, quer dizer, tem uma única amiga que é a Becky (minha personagem favorita depois dos meninos é claro rs) e o outro que é do Ethan, garoto popular, cheio de amigos.
Nesse livro, conta como um rapaz se descobre em relação á tudo, sexualidade, estilo de música, pessoas e como sobreviver na cidade grande apenas com 10 doláres rs.

Livro ficou sendo o meu favorito per mesclar essas duas culturas diferentes e também de não ter sido uma historinha bestinha de adolescentes. O livro você termina bem rápido, porque a história é super rápida de se ler, se desenrola muito bem e não é nada lenta no acontecimentos.
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JehRelogi 04/09/2016

Poderia ter sido melhor.
Olá leitores!

Um dos livros que eu mais queria ler era One Man Guy, não sei bem dizer o porquê, mas algo nele me atraia muito, acredito que tenha sido a curiosidade por ser uma obra LGBT. Eu já li muita coisa nesse gênero, mas não passavam de fanfics e afins, um livro mesmo, seria a primeira vez.

Vamos lá!

One Man Guy conta a história de um adolescente, Alek que é obrigado pela família a ficar em casa nas férias escolares fazendo aulas extras, para que no próximo ano letivo ele esteja adiantado na turma, mas essas aulas são ministradas para aqueles alunos que não tiveram bom desempenho durante o ano e podem vir a reprovar.

Muito indignado, Alek começa a as aulas e encontra um garoto que o salvara de uma possível briga uns dias antes e logo o interesse por ele desperta, mas não amoroso, mais por curiosidade, já que este mesmo garoto é o tipo bagunceiro popular que toda escola tem.

Aos poucos os dois começam a interagir, Ethan o leva para um show de Rufus Wainwright no Central Park, em Nova York onde Alek pela primeira vez se diverte, sem ser com seus pais e irmão.

Aliás, a família do Alek é super tradicionalista, em todos os sentidos, ao ponto de enlouquecer uma garçonete! E eles ainda tem a tiracolo o passado da família, que foi dizimado pelo Genocídio armênio e que, a desaforo de todos, não consta nos livros de história e tampouco é lembrado pelas pessoas. Daí seu pavor em manter relações com os turcos, pois foram eles os culpados dessa mancha negra no povo armênio.

Mas voltando ao casal, com o passar do tempo Ethan conta ao Alek sobre suas predileções e então rola o tão esperado beijo.

Eu gostaria de ressaltar três pontos da leitura:

Primeiro: a amiga de Alek, Becky, que é aquela típica amiga para todas as horas e momentos. Ela não deixa passar nada despercebido, inclusive é ela que chama a atenção do Alek sobre os sentimentos dele em relação ao Ethan. Também é uma das melhores personagens da história, estando sempre empolgada em seus patins e pronta para assistir a mais um filme da famosa Audrey Hepburn.

Segundo: a narração é rápida demais! Sério mesmo, o livro é curto e em um dia, no máximo dois, dá pra ler ele. Apesar dos acontecimentos da história terem quase três meses de duração, não há profundidade neles. O autor não explorou as dúvidas do Alek ao se descobrir gay, nem da família quanto ao relacionamento de ambos, na verdade, foi tudo bem aceito desde o começo como se fosse a coisa mais natural e não existissem conflitos internos e externos.

Terceiro: faltou e muito um desenvolvimento maior da relação dos dois garotos, pois ficou parecendo bem superficial e só uma paixãozinha entre adolescentes. Não que isso não possa ser, mas o autor podia ter nos dado um pouco mais deles juntos, até porque o casal era bem agradável.

Minha conclusão:

Apesar de eu ter estado quase maluca para ler o livro, ele não sanou todas as minhas expectativas, pois me deixou ao final com um gostinho de quero mais. Apesar disso, é um livro bem fofo, com um romance pra lá de clichê.

Uma curiosidade: o título do livro é o nome de uma música de Rufus Wainwright e esse músico tem um importante papel no desenvolvimento da relação dos dois garotos.


site: http://garimpeiradelivros.blogspot.com.br/2016/05/one-man-guy-michael-barakiva.html
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Hugo 03/09/2016

Surpreendente e comovente.
Antes de comprar, ao ler a sinopse deste livro, eu imaginava uma história surreal e então me surpreendi com tamanha completude! Este livro além de contar o romance de dois garotos, trouxe o drama de armênios vividos em anos atrás e a dor que eles carregam, mas foi incrível ver a capacidade desses dois garotos (bem como o irmão de Alek) ensinar aos pais a necessidade de deixar no passado o que tem que ser deixado lá e correr atrás da própria felicidade. Esse livro possui cultura, um pouco de militância, um pouco de história e música. Vale a pena ler cada página! E espero que tenha uma continuidade.
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L F Alencar 29/08/2016

Uma leitura fluída.
Para começar: quanta comida gostosa tem nesse livro; já quero um restaurante armênio pra ontem. Bem, que história fofa, despretensiosa, fluída, gostei muito. O ponto forte desse livro é que ele não trata a homossexualidade como se fosse uma coisa de outro mundo, o Michael aborda esse assunto de uma forma normal, dinâmica, adorei. Agora os personagens: como não se apaixonar pelo senso de "certo" do Alek, pelo estilo despojado e aventureiro do Ethan, pela paixão da Becky por filmes (principalmente antigos). Numa visão geral: ADOREI.
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