Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer

Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer Jesse Andrews




Resenhas - Eu, Você e A Garota Que Vai Morrer


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Bia 22/09/2017

Não espera nada como "A culpa é das estrelas"
Esse aquele tipo de livro que realmente mexe na ferida dos outros.

Não espere algo fofo ou bonito sobre a morte sobre o câncer, Não espere ser "a culpa é das estrelas".

E se realmente aquele tipo de livro que você se assusta pela linguagem imprópria muitas vezes usada pelo protagonista da história. Greg.

Durante a leitura me senti bem pensativas sobre o tema, e sobre amizade principalmente. Muitas vezes me assustei e pela forma que ele descreve as coisas.

Uso constante da palavra peitos me deixou meio constrangida às vezes, o autor usou uma linguagem inteligente debochado e até mesmo sarcástica para expressar esse sentimento de perda.

O que me mais me impressionou foi como ele conseguiu usar a narração no passado e no futuro, e ao mesmo tempo como se ele estivesse contando história para gente. Eu fiquei abismada, pois ele conseguiu administrar toda a história sem se perder.

Realmente às vezes eu penso na história, e aí fica aquela indignação, mas ao mesmo tempo acho que foi perfeita.Talvez uma das minhas melhores leituras desse ano.

Obs: Estou bem curiosa para o filme.

Esse é o tipo de leitura que recomendo, talvez muitos não gostam, mas com certeza fará você pensar.

Greg garoto que fugia da atenção de todos, se viu Obrigado a ajudar Rachel a superar uma doença, porém ele não esperava que ela mudasse sua vida!
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Gabriel.Campos 25/07/2017

Muito engraçado, gostei muito
Assim como o caso de Hazel em TFIOS, a doença de Rachel não é tratada como motivo de dor, sofrimento e lágrimas a fio. Nãaao! A leucemia dela está ali e sim, faz um papel fundamental para o roteiro da história, mas o livro não é sobre uma menina doente que morrerá em breve e se apaixona loucamente por um garoto com quem nunca poderá ficar por mais de um ano, etc. (nada de Nicholas Sparks, aqui, com todo o respeito).

Fugindo completamente do óbvio nesse tipo de livro, a trama entre Greg e Rachel não é, nem de perto algo romântico. Greg tem sérios problemas sociais e, desde cedo em sua vida escolar, optou por ser um “invisível” para todos os grupos (atletas, artistas, góticos, nerds, etc.) Assim, sua vida era um tanto quanto apática em termos sociais. Seu entretenimento desde criança era ver filmes clássicos do cinema, por esse motivo e por gostar de videogames que nunca teve, conhece também Earl – seu único “amigo” – que, aliás, ele define como colega de trabalho.

Junto a Ealr, eles despertaram um particular interesse em cinema e desde cedo começaram a recriar roteiros de filmes clássicos. O resultado? Um pior que o outro, claro. A vergonha era tamanha que apenas os dois assistiam os resultados dos filmes. Ninguém mais tinha esse direito, nem mesmo os pais deles!

A vida seguia assim: Greg invisível para qualquer um na escola, principalmente as garotas – com quem desenvolveu uma incapacidade de se aproximar – e tudo bem obrigado. Em seus tempos livres assistia filmes e gravava alguns com Earl e era isso, sigamos em frente. Esse ano, afinal, é o último do High School, então em breve seu novo desafio seria ficar invisível na faculdade, onde seria mais complicado com todas as fraternidades, festas e eventos sociais, etc., mas ele não pensaria nisso agora.

Tudo muda quando sua mãe chega em casa com a notícia de que Rachel– uma garota qualquer da escola – estava com leucemia e, portanto, “precisava dos amigos mais do que nunca”. Sem entender muito bem, Greg fica sem saber como reagir. A cena é constrangedora, mas enquanto ele não ligou para Rachel sua mãe não o deixou em paz, então ele não teve muita escolha.

Em uma nova comparação com Hazel, Rachel se recusa que os outros tenham pena dela por conta da doença e, a princípio rejeita o súbito interesse de Greg se aproximar dela. Ah! Um fato importante sobre Greg: ele é absurdamente engraçado de forma estupidamente espontânea. Com isso, e só por isso, consegue se aproximar dela com ligações telefônicas e conversas sem sentido (mesmo!) até que Rachel permite que ele a visite pessoalmente. A partir deste ponto começa a construção da amizade (bizarra) entre eles.

O livro é narrado em primeira pessoa e em diversos momentos somos obrigados a divagar nas observações de Greg que chegam a ocupar capítulos inteiros. Mas adianto: são extremante divertidos. Ele escreve/fala de forma despojada sem receios de fazer uso de palavrões (usados quase como vírgulas), referências à sexualidade e outras coisas da puberdade (tsc, tsc).

Outra característica legal: tanto pelo autor do livro, quanto pelo contexto da história e do narrador/autor da trama, o livro é escrito em forma de roteiro em 90% do tempo. As rubricas e informações de localização de cena, etc. contribuem para uma leitura fluída e bem diferente. Você acaba lendo as quase 300 páginas sem notar.

O livro não é moralista com mensagens forçadas de “aproveite a vida” ou “agradeça pelas amizades que tem hoje”, etc. etc. Embora, claro, essas reflexões podem vir ao término da leitura, mas num processo secundário, não como “objetivo final” da obra. O livro, assim como a vida de Charlie (The perks of being a wallflower) “É feliz e triste ao mesmo tempo” e você consegue entender isso melhor quando termina de ler. Determinados a fazer um filme especialmente para Rachel antes que ela venha a falecer, Gerg e Ealr tentam de tudo na linguagem audiovisual: entrevistas; montagens com fotos e depoimentos; colagem de filmes antigos; stopmotion e até fantoches de meia (!!!!), o resultado foi uma mistura de tudo isso, o que, segundo os próprios diretores acabou sendo “o pior filme do mundo”.

Após a morte de Rachel (convenhamos que isso não é spoiler nenhum), Greg pode refletir melhor sobre o que aquela produção significou para ela, mas principalmente para ele mesmo. Greg em meio da narrativa permite que o conheçamos sua intimidade em profundidade (inseguranças, desejos, escolhas, etc.), assim, com uma leitura atenta de tudo o que ele nos conta de seu passado e o que acontece posteriormente com Rachel, Earl e os filmes, podemos fazer muitas reflexões sobre a as fases da vida e as escolhas que devemos fazer ao longo delas.

Isso tudo é claro, de modo muito acessível e simples. Personagens profundos em sua própria simplicidade e um roteiro igualmente leve. O encantamento pelo livro e pela história não diminui por isso. Cada elemento ali na trama abre diversos possíveis caminhos exploramos a vida de Greg. O que posso dizer do livro em uma frase? Experimente! Ele pode ser incrível para você também!
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Vitor626 25/06/2017

Nasceu para ser um filme! /Tradução ruim!
Eu queria muito escrever uma resenha detalhada sobre esse livro. Acontece que criei muita expectativa e me decepcionei com o livro. Depois de muito pensar e analisar, percebi duas coisas:
1) Esse livro nasceu para ser um filme. Posso está muito errado, mas tenho quase certeza de que o autor escreveu pensando nele como um filme, até porque ele é o roteirista. Já que entramos nesse detalhe, eu peço que por favor não desistam dessa história e vejam ao filme, lá as coisas funcionam de um jeito que no livro não deu certo! As cenas finais são muito bem feitas, tocantes e emocionantes! Sério... :')

2) Grande parte do problema desse livro se dá pela tradução mal sucedida! Vendo o filme e lendo alguns trechos na internet do livro original, percebi que MUITA coisa se perdeu com a tradução brasileira! É uma pena o que as editoras brasileiras vêm fazendo ultimamente, não sei se os prazos são curtos ou o que, mas que muitas expressões e momentos engraçados que são ótimos no filme/texto original, são ridículas e sem sentido no livro. Uma pena mesmo.

Então, eu sugiro que se alguém tem interesse nessa história (vale muito a pena), Veja o filme ou então procure pelo texto original. A experiência vai ser muito melhor!
=D
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Laura Coelho 25/06/2017

Eu, Você e a Garota que Vai Morrer
Oi seus lindos!

No post de hoje, eu vou fazer a resenha do livro: Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer do Jesse Andrews. Ele foi publica pela Editora Fábrica231 e também foi adaptado para os cinemas, no filme de mesmo título.

O livro ele vai contar a historia do Greg, um garoto que passa toda a sua vida escolar, principalmente o ensino médio, tentando não chamar tanta atenção e viver pacificamente lá na Escola Benson. Ele finge ser amigo de todo mundo, de todos os grupo (góticos, garotos do teatro, garotos do time, etc), para evitar aqueles conflitos, mas não se aproxima de mais para não ser considerado um deles.

Um dia a mãe do Greg chama ele para uma conversa, e diz que uma ex-namorada, que era mais amiga do que namorada, a Rachel está com Leucemia. A mãe do Greg obriga ele a falar e sair com a Rachel para ela se sentir melhor. Aiiii eles vão se apaixonar e viver felizes, igual A Culpa É Das Estrelas e blá, blá, blá. NÃO! O Greg não quer nada a mais com a Rachel, e deixa isso bem claro toda hora, e ele também não se importa muito com a Rachel, só está lá porque foi obrigado. Aiii ele é um idiota. Sim, é, mas isso não é de certo modo ruim. E ele também tem um humor sarcástico e isso é uma das coisas que vai ajuda a Rachel, porque ele faz ela rir.

Outra pessoa que vem dar as caras no livro, é o Earl. Ele é o ‘melhor amigo’ do Greg, mais precisamente colegas de trabalho. Eles só saem juntos para assistir filmes e fazer paródias de alguns desses filmes que eles assistem. E aos poucos a gente vai descobrindo mais sobre o Earl, e ele também aos poucos vai se aproximando da Rachel.

O livro tem uma narrativa bem descontraída, é cheio de piadinhas que rendem algumas boas risadas. Ele tem o ponto de vista de mundo do Greg, que as vezes pode ser pessimista, mas isso é uma coisa legal até. É um livro que foge dos clichês, com um protagonista esquisito, um caso que poderia ser amor e não foi. É muito bom e eu gostei bastante. O filme também é muito bom, embora tenha alguns fatos um pouco diferentes ( como sempre ), vale a pena assistir.

É isso!

“Pois é, na verdade, este livro provavelmente está fazendo a minha vida parecer mais interessante e importante do que é. Livros sempre tentam fazer isso. Se vocês tivessem as manchetes de todos os dias da minha vida, teriam uma sensação melhor de como é entediante e arbitrária.” (ANDREWS, p. 178, 2015)''

site: https://itislolahere.wordpress.com/2016/05/05/eu-voce-e-a-garota-que-vai-morrer-jesse-andrews/
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Biahhy 14/05/2017

Ame ou odeie
Este sem duvidas alguma é aquele livro ame ou odeie eu confesso que fiquei no meu termo, achei bem divertido a forma como o autor descreveu e contou a historia nos apresentando os personagens, e aquele tipico livro cheio de bobeiras que você não consegue sentir empatia pelos personagens, mas enfim, os capítulos do livro são pequenos no máximo 3 paginas e a escrita e rápida então isso colaborou para que a leitura fluísse e eu conseguisse ler mais rápido. Mas este livro tem sim vários problemas e coisas que precisamos conversar em breve num post la no blog!

site: https://biahhysilva.wordpress.com/2017/05/18/euvoce-e-a-garota-que-vai-morrer-jesse-andrews/
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Ana 01/05/2017

não sei o que eu tinha na cabeça quando resolvi ler um livro narrado por um macho adolescente, pior livro que eu li esse ano, não vou dar nenhuma estrela
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Ju Alves 25/04/2017

Sobre o livro.
Achei uma leitura muito cansativa, enrolei bastante tempo para conseguir finalizar.
Não consegui sentir nenhuma emoção com o livro, mas varia de cada um. Tem pessoas que amaram o livro, mas só lendo pra saber mesmo.
Mas não tenho vontande de reler.
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Elisa 14/04/2017

Uma Porcaria Que Vale A Pena
Simplesmente não sei o que dizer desse livro.
Só preciso te avisar que com certeza, esse livro não é nada do que você espera.
Esse livro vai falar sobre Greg, um garoto idiota e engraçado que tenta passar despercebido no Ensino Médio. Com essa sua meta, ele acaba não tendo muitos amigos, na verdade, ele não tem nenhum amigo, a menos que você considere Earl um amigo. Earl.
Sinceramente? Earl foi um forte motivo para eu terminar o livro e ter dado três estrelas e meia no livro. Earl é o tipo de personagem que quando o outro personagem, que você não gosta muito, faz merda, faz exatamente o que você gostaria de fazer com ele. Sabe quando aquele cara chato do livro, que só faz cagada faz uma cagada maior que o comum e você tem vontade de entrar no livro e dar um tapa na cara dele para ver se ele acorda? Então, Earl faz isso por você. Earl melhor pessoa.
Achei muito legal a relação de Greg e Earl, é uma amizade verdadeira que ao mesmo tempo nem é uma amizade.
Mas aí você se pergunta : E a "garota que vai morrer"? Ela é a Rachel, uma garota diagnosticada com leucemia e a história começa quando ela recebe esse diagnostico, e a mãe de Greg meio que o obriga à se aproximar de Rachel. Então, num belo dia, Earl e Greg resolvem fazer um filme em homenagem à Rachel
Mesmo o livro não sendo nem um pouco dramático, acho que o livro traz uma grande lição sobre a amizade e sobre como levamos a nossa vida. Mas, não leia imaginando que terá lindas citações para se lembrar com os olhos cheios de lágrimas. Não. As lições do livro estão mais na história do que na narração, ou seja, Greg não fica filosofando e refletindo sobre essas coisas que ocorreram com ele. A história é bem realista, e foi bem por isso que eu gostei bastante do livro.
Mesmo o livro sendo muito bom, às vezes o autor esquece um pouco dos leitores, que estão ali pela história, e fica dizendo coisas sem sentido nenhum.
Mas, apesar de tudo, vale muito a pena!
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 10/04/2017

Resenha para o blog Pétalas de Liberdade
"Acho que talvez eu tenha um problema onde as emoções, frequentemente, têm mau funcionamento, e em grande parte do tempo você fica sentado lá, sentindo alguma coisa imprópria. Deveria ser chamado Desordem Emocional do Idiota." (página 249, também sofro dessa desordem, confesso!)

O narrador, Greg Gaines, era um garoto de família judia, que aos dezessete anos estava no último ano do colégio, era gordinho, tinha visão ruim e, segundo ele, tinha cara de rato. Greg fazia o possível para não ser alvo de bullying na escola, isso consistia em ser legal com todo mundo, mas não se deixar verdadeiramente conhecer, ele não tinha amigos, ele não deixava que ninguém se aproximasse o suficiente para que fosse seu amigo. Exceto Earl.

Earl era um garoto negro, vindo de uma família completamente desestruturada, que dividia com Greg o amor pelos filmes. Juntos, ainda no começo da adolescência, eles viram alguns filmes e surgiu neles a vontade de fazer filmes também. Então, lá ia Greg, Earl e uma câmera, contando histórias como eles gostariam que elas fossem, usando as irmãs mais novas do Greg e até o gato da casa dele como mocinhos e vilões. O resultado desses filmes caseiros de roteiro duvidoso não era lá grande coisa, mas era a diversão e o segredo deles.

"E quanto a mim: no colégio, simplesmente tive dificuldade em fazer amigos. Não sei por quê. Se eu soubesse, não teria sido tão impossível. Uma coisa era que eu simplesmente, em geral, não tinha interesse no que interessavam aos outros garotos. Para um monte deles, era esporte ou música; duas coisas das quais eu simplesmente não conseguia gostar. Música, na verdade, apenas me interessava como trilha sonora de um filme e, quanto aos esportes, quer dizer, fala sério. Uns caras jogando bola por aí ou tentando derrubar uns aos outros, e você supostamente deveria assistir a isso durante três horas seguidas... Meio que parece perda de tempo." (página 127)

Até que Rachel, uma garota conhecida de Greg. teve leucemia. E a mãe dele o obrigou a se reaproximar da garota, afinal, houve uma época em que essa garota era o mais próximo de um amigo que Greg já mostrou para a família. A mãe dele é uma figura, por isso olhem aí uma transcrição de uma página do livro:

MAMÃE
Você não tem escolha em relação a isso, Gregory, porque você recebeu a chance de fazer uma diferença muito real, no fim das contas...

GREG
Mãe, que inferno!

MAMÃE
uma coisa rara e importante, acima de tudo, que você poderia fazer, e me deixe lhe dizer que não é...

GREG
Isso tem a ver com a Rachel? Porque...

MAMÃE
e eu vi você, dia após dia, simplesmente ficar deitado aí feito uma lesma morta e, enquanto isso, uma amiga sua...

GREG
Posso apenas dizer uma coisa?

MAMÃE
completamente inaceitável, completamente, você teve todo o tempo do mundo, e a Rachel, sinceramente...

GREG
Mãe, para de falar, será que posso apenas dizer uma coisa?" (página 55)

A partir da reaproximação de Greg com "a garota que vai morrer", levando Earl a tiracolo, todo o esforço de Greg para ser invisível ruiria, conforme ele fosse vivendo uma amizade real (com alguém além do Earl) pela primeira vez na vida.

"Eu sou inteligente de algumas maneiras - vocabulário muito bom, sólidos conhecimentos em matemática -, mas, definitivamente, sou o mais estúpido dos inteligentes que existem.

- Eu parti o seu coração!
- Ora, meio que sim.
- Como foi que eu parti o seu coração 'meio que sim'?
- Humm... você se lembra do Josh?
- Josh Metzger?
- Na escola judaica, eu pensei que você estava apaixonada por Josh.
- Por que você pensou isso?
- Eu pensei que todas na classe estavam apaixonadas por Josh.
- Josh ficava deprimido o tempo todo.
- Não, ele era supersombrio e, hum... e sonhador.
- Greg, até parece que você está apaixonado pelo Josh.
- Afff!

Isso foi inesperado. Nunca tinha acontecido antes. Rachel tinha me feito rir." (página 58)

"Eu, você e a garota que vai morrer" é o livro mais engraçado que já li na minha vida. Quer um livro engraçado? Leia "Eu, você e a garota que vai morrer"! O Greg é um garoto "desajustado", ele procura o seu lugar no mundo, procura ser aceito. É um adolescente cheio de hormônios que repara na aparência das garotas como garotos dessa idade podem reparar, mas isso não me incomodou, porque não há maldade no Greg. Ele tem um coração bom. E eu vi a história sob esse ponto de vista de um garoto que está dando seus primeiros passos rumo à vida adulta, inseguro, acertando e errando, se iludindo.

Preciso deixar claro que "Eu, você e a garota que vai morrer" não tem a menor intenção de ser parecido com "A culpa é das estrelas". Há sim toda uma expectativa para saber o que vai acontecer com a Rachel, mas é um livro sobre o Greg e sobre o quanto a adolescência pode ser difícil. Nas entrelinhas, percebemos como ele e o Earl estão lutando para seguir em frente. Acho que o autor acertou em cheio na construção dos personagens, e eu gostei bastante da diversidade que há neles, temos um protagonista gordinho, um melhor amigo negro, uma garota que não é a mais bonita de todas, um pai com gosto excêntricos, já mencionei que a mãe do Greg é demais... É um livro sobre amizade, a frase que está na capa ("Um pouco de amizade nunca matou ninguém") tem tudo a ver com a história.

"- Amigão, é isso - concluiu o sr. McCarthy. - Este é o último ano e aí você vai embora. Me deixa dizer o seguinte: depois do colégio, a vida só melhora. Você está num túnel agora. Tem uma luz brilhando no fim dele. Você tem que ir para a luz. O colégio é um pesadelo, amigão. Talvez sejam os piores anos da sua vida." (página 198, palavras do professor favorito do Greg)

Continuo amando essa capa! A edição traz boa revisão, páginas amareladas, margens, letras e espaçamento de bom tamanho. E como o Greg gosta de cinema, além da ilustração no início de cada capítulo (que lembra um cenário), algumas cenas são apresentadas em forma de roteiro, o que torna a leitura ainda mais fluida e rápida.

Fica a minha sugestão para quem procura um livro engraçado, ainda que fale sobre um tema forte como a leucemia, ressalto que é narrado por um adolescente e que tem a intenção de ser engraçado, mas que é possível perceber um amadurecimento no protagonista com o passar dos capítulos.


site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2017/04/resenha-livro-eu-voce-e-garota-que-vai.html
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Luana 26/03/2017

Eu, você e o leitor que vai se decepcionar
Assisti ao excelente filme que foi adaptado da obra e adorei, portanto, comprei o livro e criei altissímas expectativas. Outro ponto que me levou a esperar muito foi o fato do roteiro da obra cinematográfica ter sido escrita pelo próprio autor do livro, então eu realmente estava animada. Porém, pode-se dizer que tomei um tombo muito feio nas minhas expectativas. O livro traz uma recomendação de lê-lo apenas caso você seja um retardado, e acho que este conselho era certeiro. Por mais que o autor construa um personagem muito bem humano, ele é um péssimo humano. Greg Gaines não inspira nenhuma simpatia e me entediou do início ao fim do livro, e ao meu ver, Earl, Rachel (esses sim, personagens carismáticos) e a leucemia foram só um plano de fundo do maior livro de white girl problems da minha vida. Greg do livro é um imbecil que gasta todas as 288 páginas enchendo linguiça, bem diferente das expectativas que o interessante Greg-do-filme gerou em mim. Conclusão: vejam o filme, sem dúvida alguma, mas, só leiam ao livro caso um fungo esteja realmente comendo seu cérebro.
Andréia 31/03/2017minha estante
Gostei dá parte sobre o fungo comendo o cérebro. Kkkkkkkkkkk


Camila Diniz 26/07/2017minha estante
Eu vi o filme recentemente. Achei o início besta, mas depois fui gostando bastante. Como geralmente o livro é melhor que o filme, me interessei em ler. Mas agora estou considerando. Não quero estragar a sensação que o filme deixou. Obrigada pela resenha.


Andréia 27/07/2017minha estante
Não faca isso kkkkk o livro é idiota demais.




Michelle Trevisani 16/03/2017

Me surpreendeu de uma forma boa
Olá gente! Tudo bem com vocês? Trago a resenha hoje do livro Eu, você e a garota que vai morrer, publicado pela editora Fabrica 231, um dos selos da editora Rocco e é o livro de estréia do autor Jesse Andrews. Este livro estava na minha estante já fazia um tempinho, então na meta de leitura deste ano fiz umas coisas diferentes: coloquei dois livros por mês que estão encostados na minha estante já fazem um tempo, e este era um deles. Não que eu não estivesse com vontade de ler, mas sabe quando a gente compra, compra e vai passando livros na frente? Pois é, foi o que aconteceu com este aqui, pobre coitado. Mas, problema resolvido, livro lido, vamos para a resenha.

Apesar de trazer como título, um nome que sugere: uma garota doente, que vai morrer, um jovenzinho que que se apaixona por ela e quer fazer a diferença em sua vida e um amigo que, sei lá, é um amigo muito bacana do protagonista, não espere nada de fofo desse livro. Não, não o compare ao livro A culpa é das estrelas. Ele não tem absolutamente nada de A culpa é das estrelas hahah, muito pelo contrário.

Sim, ele tem Rachel, uma garota que tem Leucemia e começa a fazer tratamentos. Ele tem Greg, um adolescente que mais pensa em peitos e garotas bonitas do que qualquer outra coisa na vida, e tem Earl, um cara que talvez seja amigo de Greg, mas que Greg ainda não o identifica como - Earl é um tanto desequilibrado, tem uma família meio bagunçada e é o cara que resolveu ir na onda de Greg e se tornar parceiro na realização de filmes de ação caseiros (que na sua grande maioria são umas gravações horríveis. Não, na verdade todos são horríveis).

Leia o restante da resenha lá no blog >> LIVRO DOCE LIVRO.

site: http://meulivrodocelivro.blogspot.com.br/2017/03/resenha-eu-voce-e-garota-que-vai-morrer.html
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Marriete 13/02/2017

Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer - Resenha Autor: Jesse Andrews
O livro narra a história de três jovens: Greg, Earl e Raquel. Todos eles estão no fim do ensino médio. Greg tem Earl como seu único e melhor amigo, e, ambos curtem jogar videogame e fazer filmes amadores, de qualidade bem questionável.

 

E onde Raquel entra nessa história? Greg a conhece desde a infância, mas, com o passar dos nos e de fatos bem infantis, ele se afasta da garota.

 

Após descobrir que Raquel tem leucemia, a mãe de Greg insiste para que ele se reaproxime da garota e torne seus dias mais leves.

 

Particularmente, detestei o livro. Essa é minha opinião particular, pessoal. Nada contra quem gostou. O suposto humor utilizado no livro é de extremo mau gosto e falta de tato. Além da doença de Raquel, nada mais me prendeu ao livro. O personagem Greg é um tremendo sem noção e senso de ridículo. Earl apesar de mais humano, é extremamente caricato e o enredo em si, ao menos para mim, não tem nada a dizer.

 

Se recomendo a leitura? Talvez.

 

Há quem goste desse estilo literário, e, que, possivelmente o verá com maior tolerância do que eu. Sempre costumo dizer que tudo e qualquer livro nos traz lições. Talvez por isso valha a pena a leitura.

 

#EuVocêeaGarotaQueVaiMorrer#JesseAndrews#Resenha#Marryaquinnah#AutorEstrangeiro#LiteraturaEstrangeira#AmoLer#Instabooks

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Jeniffer 11/02/2017

Eu, você e a garota que vai morrer
Interessei-me por Eu, Você e a Garota que Vai Morrer desde quando vi o livro no canal do Victor Martins, o Geek Freak. Logo após fiquei sabendo da adaptação do livro que já estreou nos EUA e meu interesse só aumentou ainda mais, ao assistir o trailer do filme. Finalmente o ganhei de uma grande amiga e a leitura foi bem rápida, pois devorei o livro em uma noite e parte da manhã seguinte.


Greg é um adolescente que sobrevive em sua escola conversando com todo mundo. Todos os típicos grupos do High School existentes estão presentes no Benson: os ricos, os religiosos, os nerds, os góticos, os gângsters, entre outros. Greg passa despercebido por todos eles ao não aprofundar a amizade com ninguém de grupo nenhum, exceto Earl, com quem faz filmes caseiros e, de acordo com o próprio Greg, horríveis. Sua vida pacata e sem grandes acontecimentos muda quando sua mãe o meio que obriga a falar com Rachel, sua vizinha a quem ele deu um ‘fora’ quando era menor e que agora foi diagnosticada com leucemia em estado grave.

A partir dessa sinopse nós leitores podemos supor mais uma história de adolescentes nerds que vivem um romance antes da morte de um deles e nos ensinam grandes lições de vida. Mas esse livro não é sobre isso. Na verdade, nem Greg sabe sobre o que é exatamente esse livro que nos escreve, só sabe que ele provavelmente tem fungos no cérebro e que nós, leitores, não temos motivos para ler a droga de livro que ele escreveu.

É exatamente nesse clima “desleixado” que o livro é apresentado pelo narrador, narrador esse que se demonstra como um adolescente típico: mal humorado, que só pensa em garotas e em como se safar do bulliyng na escola passando despercebido até terminar todo o colegial. Greg nos traz uma narrativa diferente, no entanto e com certeza nem todos irão gostar tanto assim dela. O enredo não tem grandes reviravoltas, acontecimentos bonitos e idealizados sobre o câncer e a amizade entre uma menina doente e um menino saudável e infantil.

Greg é O engraçado para todo mundo, de uma forma um tanto forçada, algumas vezes e irritante, principalmente com Rachel, que parece mais feliz a cada visita do amigo divertido e estranho. Earl vive numa casa muito bagunçada – em vários sentidos – com seus irmãos e mãe; sua vida é bem difícil e ele vive de mal humor. As conversas com Greg são bem superficiais e a amizade consiste basicamente em os dois assistirem filmes e produzirem os seus próprios filmes, não deixando ninguém assistir porque são extremamente horríveis.

Esta não é uma história comum, mas não cativa por justamente isso. Eu, Você e a Garota que Vai Morrer traz personagens voltados mais para a realidade que vivemos. Uma garota que não teve uma vida cheia de grandes acontecimentos está morrendo e não está nada feliz com isso. O atual – e único – amigo se sente obrigado a visita-la e fazê-la rir. Sem sentimentos profundos, lições sobre aproveitar a vida ao máximo ou dramas juvenis que nos fazem chorar, essa obra é despropositada, acredito eu.
Mas a obra também fala sobre amizades, sobre uma fase da vida em que nos deparamos com muitas coisas difíceis ao mesmo tempo, tendo você uma amiga com câncer ou não. E a ficção próxima da realidade no livro nos identifica mais facilmente com os personagens da trama.

Mesmo com a leitura rápida, não foi o que eu esperava, na verdade, nem sei se realmente gostei da leitura ou não, algumas passagens foram desnecessárias e maçantes. Foi uma leitura diferente e ainda preciso pensar sobre para delimitar minha opinião sobre a mesma. Aguardo assistir a adaptação, talvez essa me agrade mais por conta dos atores, da trilha sonora e das possíveis modificações no enredo.
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carolmndss 03/02/2017

Leitura rápida
"O livro é contado em primeira pessoa pela visão de Greg e a dinâmica da narrativa em que ele fala diretamente com o leitor é ótima, o que me fez ler rapidamente. O livro, apesar de se tratar de um sick-lit, é bem leve e puxado pro lado cômico. Apesar disso, contem bastante palavrão, então não recomendo pra crianças.

Eu gostei muito do livro, adorei relembrar da história que eu já conhecia por ter assistido ao filme, e foi uma leitura que eu precisava no momento, bem leve mesmo, então eu recomendo à todos que querem um livro pra curar a ressaca literária!"

site: http://bit.ly/2j7PbhD
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