Eles Não Usam Black-Tie

Eles Não Usam Black-Tie Gianfrancesco Guarnieri




Resenhas - Eles Não Usam Black-tie


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Luciano Luíz 09/08/2014

ELES NÃO USAM BLACK-TIE, é clássico!

Um livro realista, com linguagem vulgar.
Algo que não se vê em outras obras do gênero.

GIANFRANCESCO GUARNIERI, nos trouxe um mundo de pobreza (e miséria...) que nenhum outro escritor conseguiu.

Não vou me ater sobre o título, pois vale a pena procurar este livro fantástico.

O único ponto negativo, é o prefácio técnico que pode afastar alguns leitores e leitoras.
Portanto, quando pegar este livro, esqueça este texto inicial e vá direto a estória.

Se fosse colocar um defeito, com toda certeza, seria com relação ao tamanho. Pois é curto demais. Fora isso...

Nota: 10

L. L. Santos


site: https://www.facebook.com/pages/L-L-Santos/254579094626804
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Amandinha e os livros 15/03/2020

Interessante
Com uma linguagem simples, o livro traz para nós a visão de cada personagem sobre a greve dos trabalhadores a procura de aumento e melhorias, mostrando as consequências da escolha de cada personagem no final. Sem dúvidas a escrita é bem cativante fazendo a leitura se desenrolar bem rápido.
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@tigloko 27/03/2016

Piquete de Greve
Eles Não Usam Black-Tie é uma peça escrita em 1955 pelo autor Gianfranscesco
Guarnieri em 3 atos e 6 quadros que fala sobre a classe operária na década de 50 no Rio de Janeiro, a greve dos operários e como isso afeta a vida de uma família do subúrbio. Peça que fez muito sucesso na época e até hoje o faz. Foi apresentada em várias capitais brasileiras e em países como Argentina , Uruguai, Chile e Alemanha.
O livro é como se fosse o roteiro dessa peça , dividido no mesmo formato. A prosa é no estilo dos subúrbios: linguagem informal e sem honoríficos. É uma leitura leve, que conforme vai avançando você acaba gostando desse estilo de narrativa. Há uma pequeno conflito de ideologias entre o pai da família Otávio e o filho Tião, onde o pai defende fervorosa e apaixonadamente a greve para aumento de salários , enquanto que o filho observa que fazendo greve pode-se perder o emprego e ficar de mãos abanando. O que gera consequências no Ato III.
Esse livro foi um dos que ganhei na época da escola no programa Apoio ao Saber, e me arrependo de não ter lido antes. Alias, me arrependo de não ter lido (ainda) algumas obras brasileiras tão interessantes. Veremos.
Único ponto negativo é que é pequeno demais. Quando você se da conta que esta na ultima pagina, bate uma tristeza kkk.
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Gustavo.Nazario 03/09/2016

É um bom texto teatral!
A historia não envolve tanto, mas é um certo tanto bonita.
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Thiago 22/02/2017

Uma aula de Teatro e História
A peça teatral Eles não usam Black-Tie retrata com humor e dramaticidade a vida no morro, as lutas de classes, as greves e os pensamentos de uma época conturbada.
Aclamada pela crítica a mais de seis décadas, as relações humanas contidas nessa peça permanecem contemporâneas.
Ao fim, as consequências das decisões tomadas pelos personagens farão o espectador/leitor desejar não ser onisciente de tudo que estava ocorrendo.
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niegecr 01/06/2017

Atemporal
Eis aqui um livro nacional atemporal! Retrata com leveza e humor o cenário do dia a dia do morro, da luta de classes, da vontade de vencer na vida ou aceitar o que vier.
Linguagem simples que nos transporta para dentro da história. O formato de roteiro de peça teatral contribui para essa sensação. Recomendadíssimo!
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Blog Nana Banana (Morgana) 06/12/2017

Eles não usam black-tie
Trata-se de uma peça teatral que foi escrita 1958 que acabou se tornando uma das principais obras da dramaturgia brasileira.
A história se passa em um conflito familiar causado por uma greve de operários. Neste conflito se encontra principalmente o Pai, senhor Otávio, um militante e organizador de greves, e seu filho mais velho Tião, jovem cuja noiva se encontra grávida e que por conta disso precisa apressar o casamento.
Em meio a esse conflito, é possível se perceber a pobreza e simplicidade do operário, que ganha pouco e não pode usar um black tie. Também se nota a importância das greves para os trabalhadores e suas lutas em busca de uma vida melhor para si e sua família.

site: http://www.blognanabanana.com/eles-nao-usam-black-tie-livro-vestibular-ufpr/
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Cheiro de Livro 16/01/2018

Eles Não Usam Black-Tie
Antes de começar a escrever tenho que avisar que se existe um tipo de texto que não gosto de ler ele é teatro. Não sei bem explicar porque, só sei que ler teatro é uma dificuldade para mim. Dito isso eu mergulhei de cabeça na leitura da clássica peça de Gianfrancesco Guarnieri “Eles não usam Black-Tie” escrita em 1958.

Sempre ouvi falar da peça, tinha uma boa ideia sobre o que ela trata e, no colégio, cheguei a ler uma cena. Com esse vago conhecimento prévio sentei com as pouco mais de 100 páginas e li de uma vez a história de Tião, Otávio e Romana. É desconcertante o quão atual é uma peça que está prestes a fazer 60 anos, ainda mais em um momento em que vemos a reforma trabalhista e o debate da reforma da previdência.

Otávio e Tião são pai e filho, ambos trabalham em um fábrica e estão em plena negociação de aumento salarial. Tião sonha em voltar para o asfalto, Otávio não tem essa aspiração. Esse embate entre os dois define suas decisões sobre a greve e é responsável pela mais importante e panfletária cena da peça. O contraste entre o individualismo e o bem comum, a necessidade de unidade para se conseguir algo quando não se tem poder, está tudo nas cenas dos dois.

“Eles Não Usam Black-Tie” é uma boa peça, com uma temática incrivelmente atual para algo que foi criado há mais de meio século – isso me deprime um pouco – e deve ser lida e relida, na verdade, queria vê-la encenada.

site: http://cheirodelivro.com/eles-nao-usam-black-tie/
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 19/02/2018

Resenha para o blog Pétalas de Liberdade
O livro traz o roteiro da peça teatral que foi encenada pela primeira vez em 1958, adaptada para o cinema, e é uma das histórias de maior sucesso do teatro nacional. Conhecemos Tião, que, como o pai, Otávio, é um operário. Só que, enquanto o pai apoia às greves por salários melhores, Tião, que está noivo de Maria, acha que as manifestações de nada adiantam. Romana é a matriarca da família que mora no morro, e tem como outro membro o garoto Chiquinho, de quem Terezinha não desgruda. Acompanhamos basicamente as incertezas de Tião de participar ou não da próxima greve, onde a não participação o faria ser mal visto no morro, morro que ele não ama como outros que ali vivem, talvez por ter passado parte da vida como uma espécie de empregado infantil na casa dos padrinhos.

"TIÃO - Perto tá o barraco da Zéfa. Foi em cana, hoje. Carmelo matô o Bodinho...
MARIA - Não fala em tristeza.
TIÃO - São tristeza do morro.
MARIA - Na cidade é pió... Só que ninguém se conhece..." (página 72)

Lendo o texto, pude perceber os motivos de a peça ter marcado época. Apesar de as descrições dos cenários serem mínimas, através dos diálogos é possível visualizar muito bem os personagens, seus jeitos de ser e sentimentos, eles foram muito bem construídos, vívidos. A trama fala sobre assuntos muito pertinentes até os dias de hoje, como as greves, as relações entre patrões e empregados, a vida dura na favela.

"ROMANA (entra esbaforida) - Mais um pra sofrê! A Cândida do 36 vai dá à luz!...
OTÁVIO - O morro tá em festa, hoje...
ROMANA - Qual festa! A mulhé tá berrando que nem uma bezerra. Pra mim é mais que um. Aquilo é gêmeo no mínimo!
OTÁVIO - Então isso não é motivo pra festa, D. Romana?
ROMANA - Pra tu pode sê, que não vai tê que sustentá... Eu sou que nem japonês: morreu faz festa, nasceu desata a chorá!" (página 43)

São comoventes as dificuldades financeiras pelas quais Romana e Otávio passavam, dificuldades que Tião não queria ter que obrigar Maria a enfrentar também. Mas se temos essa parte mais dura, Chiquinho e Terezinha, trazem certo alívio cômico para a obra, Chiquinho até foi meu personagem favorito.

"ROMANA - E se eu soubé que tu anda metido com aquela gente, tu vai apanhá como nunca apanhou!
CHIQUINHO - Puxa, mãe! É por isso que a senhora tá sempre cansada, vive me prometendo pancada!
ROMANA (rindo) - Também tu vive se metendo onde não deve. Toma o café anda. (Pega um pedaço de pão da gaveta.) E come esse pão!
CHIQUINHO - Tá duro, mãe!
ROMANA - Deixa de luxo e dá graças a Deus! Pão melhor só no almoço e se a greve der certo, porque se não. . ." (página 82)

A edição da Civilização Brasileira tem uma capa condizente com a obra, páginas amareladas, diagramação com letras, margens e espaçamento de bom tamanho, e boa revisão.

Fica a minha recomendação de leitura para quem procura bons roteiros que não deixam a desejar se comparados com romances, com personagens bem construídos e temas importantes que certamente trarão alguma reflexão ao leitor. Vale a pena ler "Eles não usam black-tie"!

site: https://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2018/02/resenha-livro-eles-nao-usam-black-tie.html
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 16/04/2018

Toda vez que leio um livro, eu procuro, na medida do possível, trazê-lo para a minha realidade. E eis aqui um texto mais que atemporal.

Otávio e Tião são pai e filho, ambos operários, que estão na iminência de uma greve. O pai, fervoroso, acredita que a força e a união poderá trazer benefícios para a classe. Já o filho, pensando nos seus próprios problemas, enxerga a situação de uma forma diferente.

Não pude, portanto, deixar de lembrar das situações pelas quais já passei enquanto aderia à luta e outros não. Talvez, se o povo tivesse uma maior consciência de classe, se não houvesse tanta ruptura entre os iguais, conseguiríamos mais facilmente os benefícios e direitos almejados. Entendo que algumas particularidades podem e devem ser levadas em conta, mas será que aquela dita particularidade, naquele momento, é tão urgente assim?

O livro, em formato de peça teatral, que foi encenada pela primeira vez em 1958, continua demasiado atual e aborda assuntos polêmicos como a luta de classes, as situações de risco e de pobreza, a troca de favores, corrupção. Tudo vociferado em forma de diálogos simples e diretos.

E eu, que nem sou muito chegada em leituras de peças teatrais, super recomendo. Ótima pedida para fazer sua cabeça refletir.
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May 20/12/2018

Uma obra de arte
O autor faz uma discussão muito foda, pega a realidade brasileira, a realidade do morro e mano queria ter assistido essa peça em 1958
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Luana 22/01/2020

Atemporal
Atemporal é a palavra que pode definir o livro. Quão parecido com o cenário atual do Brasil ele é? Exploração desenfreada dos trabalhadores por seus empregadores; conflitos familiares causados por divergências ideológicas e políticas; classe trabalhadora que sonha em ascender socialmente, mas que se depara com diversos obstáculos no processo. Guarnieri criou uma obra que mistura muito bem protesto político, humor e drama. Pra quem faz parte da classe trabalhadora, é impossível não se identificar nas dinâmicas familiares, na vida em comunidade, na revolta e exaustão em relação à opressão e na esperança de um futuro melhor, talvez não para nós, mas para nossos filhos.
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Rafael 16/02/2020

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silcarina 10/06/2009

Eu li o texto na faculdade e assisti à peça com Du Moscovis.
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