O Vampiro de Curitiba

O Vampiro de Curitiba Dalton Trevisan
Dalton Trevisan
ana lee




Resenhas - O Vampiro de Curitiba


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Nat 05/11/2015

Sempre ouvi falar muito bem do Dalton Trevisan, esse livro estava na fila há muito tempo. Esse livro é um “pai” dos 50 tons – na verdade é do mesmo tema, mas da visão do Nelsinho. Machista, galinha, tarado (rs). Que decepção! Achei confuso, me perdia nos diálogos. Teve até o relato de um estupro. Credo, não gostei.
Erika 27/05/2016minha estante
Comparar com 50 tons foi maldade...


Thiago 31/05/2016minha estante
Comparar Dalton Trevisan com 50 tons, foi de lascar.


Carlos 29/11/2018minha estante
Também me perdi em alguns diálogos, o que tornou algumas narrativas bastante confusas pra mim.


Nat 29/11/2018minha estante
sim, é confuso e o tema não curto tbm




Lima Neto 07/04/2009

horrivel. um dos piores livros que já li em minha vida.
FofinhoX 18/12/2012minha estante
Entendeu alguma frase?


Lima Neto 18/12/2012minha estante
entendi, amigo.
talvez (com certeza na verdade), quando li esse livro, não tinha a maturidade intelectual suficiente para entender as suas sutilezas e o real interesse do autor com a história. eu o li esperando por uma coisa e encontrei outra completamente diferente, e por isso o "odiei" tanto. pretendo relê-lo (não sei quando) para refazer, quem sabe (espero que sim) essa resenha e dar uma melhor "nota" ao livro.


Erika 29/08/2014minha estante
Eu te aconselho a reler mesmo. Claro, tens direito de não gostar do estilo. Mas se diz que não tinha maturidade para entender as sutilezas do autor, releia.




Gustota 31/07/2014

A doce crueza de um psicopata
Dalton Trevisan me parece um casamento inusitado entre Clarice Lispector e Nelson Rodrigues. Seu estilo lembra o da escritora e sua temática assemelha com a do Anjo Pornográfico, com a sutil diferença que Nelson Rodrigues trabalha tipos bem urbanos, enquanto Dalton Trevisan explora a passagem do campo pra cidade, com todas as taras e crimes do Brasil tradicionalista migrando para a metrópole.

O Vampiro de Curitiba trata de um psicopata, predador sexual, molestador e estuprador, mas só às escondidas e em uma época em que as mulheres preferiam calar frente aos abusos. Fora de seu habitat de caça predatória, Nelsinho, o vampiro, é querido, respeitado e amado por todos. O livro são pequenas passagens de conquistas sexuais do vampiro ao longo de sua vida, em ordem temporal desconexa. Suas conquistas raramente primam pela beleza; sua preferência é pelas mais velhas, viúvas e jovens. Enfim, pessoas emocionalmente frágeis e carentes.

Se a temática não pode ser tão fácil de digerir, a linguagem é excepcional; um livro incrivelmente bem escrito e com uma finíssima ironia de tratar o psicopata como "herói" e suas conquistas cruéis como "missões" ou "jornadas". E Dalton Trevisan é um autor difícil, mas que deveria ser melhor conhecido
Erika 29/08/2014minha estante
Gostei do seu comentário final: Dalton deveria ser melhor conhecido.
Ele não é um autor fácil, realmente, e sua linguagem é inigualável.


Jossi 19/07/2016minha estante
Um dos autores mais detestáveis que já li na vida... foi horrível tentar ler essa... coisa.


Nádia C. 04/01/2019minha estante
não li esse ainda, mas li outros dele, mas me pergunto se a questão é "não ser fácil de digerir" e porque tem-se que digerir, "aceitar", a "genialidade" de trevisan




Clio0 06/03/2015

Você gosta de Dalton Trevisan? Eu também. Você gosta de O Vampiro de Curitiba? Eu também. Você gosta do protagonista Nelsinho? Pois vá se f$%¨&r!

Nelsinho, o protagonista do livro, é um tarado compulsivo que persegue, estupra, agoniza, seduz, é seduzido e sucumbe a sua perversão das formas mais diferentes (e ainda assim comuns do dia-a-dia) que você pode imaginar.

Trevisan, como sempre, escreve horrores e não deixa ninguém na mão na hora de escrever os contos. São todos bem estruturados e variados nas técnicas narrativas. Mas, o que realmente merece atenção é a sua descrição do personagem e seus atos.

Vamos deixar claro, Nelsinho não é um Casanova, um Dom Juan, ele é um nojento filho-da-p#t@! Numa roda de amigos, ele é o cara que quando senta, todas as mulheres levantam. Aquele que quando pega alguém, a mulherada suspira e resmunga que não é possível, tá faltando homem no mercado.

É sem dúvida, o personagem que vai te fazer ler até a última linha, nem que seja para poder mais uma vez mandá-lo para aquele lugar.
Aline Dorameira 07/07/2023minha estante
Gente, eu tive que ler o livro para um trabalho escolar e eu confesso que quando eu peguei o livro, imaginei que era um vampiro andando pelas ruas de Curitiba. Jamais imaginei que o personagem (Nelsinho) seria esse safado,sem vergonha.


Aline Dorameira 07/07/2023minha estante
Resumindo: ele é um tarado que dá vontade de encher de soco. Esse livro me dece muito e me fez querer matar o personagem. Nunca tive tanto nojo de um personagem de livro e eu juro que eu quis gostar do livro mas eu tive uma tremenda decepção literária?
*Prof, só de raiva que eu passei lendo esse livro mereço todos os pontos ?




João 11/01/2009

"Ah, Senhor, daste-me a voz, não as palavras".

Um livro de poucas palavras e frases reduzidas. Idéias espalhadas: o tempo corre, mas não entendemos bem como. O personagem, tarado, obsessivo, não chega a ser totalmente compreensível, até pelo talento de Dalton Trevisan de nos deixar sem entender tudo. Estéticamente interessante.

"Tem piedade, Senhor, são tantas, eu tão sozinho."
Du 11/01/2009minha estante
Gostei da sua resenha, mas não acho que os escritor tenha tanto talento assim!!!


João Carllos 06/05/2009minha estante
gostei da sua resenha mas ao contrario do que a maoiria escreveu(bobagens, diga-se) o Dalton trevisan é so mesmo pra iniciados. Um dos maiores contistas contempraneo. Um abraço




Du 11/01/2009

Péssimo
O livro conta algumas histórias de um conquistador barato chamado Nelsinho. O que o livro tem de pior é a forma como foi escrito, o leitor tem que ficar adivinhando o que o escritor quis dizer e referente a quem foi a atribuição! Muito confuso...
Lorde Snow 10/12/2012minha estante
E não é essa coisa de "adivinhar e decifrar" algo fantástico? :)




Vânia 08/03/2009

Argh!
Fui obrigada a lê-lo por causa do vestibular. Deprimente, sem nexo, mas famoso no Paraná por causa, obviamente, do autor ser de lá.
Erika 29/08/2014minha estante
Dalton é famoso em todo o Brasil, na verdade. Seu estilo, contudo, não agrada a todos.




Ana 18/05/2017

O que eu achei mais incrível lendo algumas resenhas aqui, é que poucas pessoas tiveram a mesma impressão que eu tive: de atualidade.
Falam sobre um leitura "de humor negro", e contos "sexuais", mas para mim, o livro foi o tempo inteiro um tapa na cara. Vi um retrato da masculinidade em contextos sexuais atuais. E sentia como se eu mesma fosse a vítima de Nelsinho a cada conto lido.
Em 1965, ou em 2017, encontramos com vários Nelsinhos naturalizados por aí. E como são inocentes, por baixo de suas fachadas de mocinhos de família, meu deus!
Racestari 17/12/2021minha estante
Concordo com você. O cara é um abusador e estuprador. Aliás tais situações são descritas como corriqueiras na vida dele. Não entendo se ele escreve como uma denúncia ou como algo que o faz se sentir bem. Achei os contos muito cafajestes e misóginos.




Bruna Belchior 27/06/2013

Livro grosseiro e sem contéudo
o autor tem contos melhores como "Apelo" , mas nessa obra ele se deu mal .
Chay3 29/06/2013minha estante
falou tudo.




Sara Muniz 30/12/2014

Resenha - O Vampiro de Curitiba
Resenha
Peguei o Vampiro de Curitiba para ler sem nenhum objetivo, mas já havia ouvido falar muito bem desse livro do magnífico Dalton Trevisan. Eu realmente achei o que livro falava de um vampiro em Curitiba, mas na verdade, fala de um homem que nunca arranjava uma mulher que o quisesse, e por isso, saiu amando várias mulheres diferentes. Cada capítulo era uma mulher diferente.

O livro é envolvente do início ao fim, e a escrita clássica (mesmo que reeditada diversas vezes) é muito engraçada e fácil de compreender. Eu adorei esse livro e recomendo a leitura a todos que estão começando agora. Terminei-o em um dia e sinto uma imensa vontade de reler. As cenas de amor com as mulheres nunca são tão descritivas (o que é um ponto a mais para o livro). Esse livro fez bastante sucesso fora do Brasil também e isso é muito bacana!
✖ Avaliação da Escrita: A escrita é clássica e é muito interessante ler livros clássicos exatamente por conta de suas escritas. Como eu não li nenhum outro livro clássico de Trevisan, não posso fazer uma conclusão, até porque, esse livro já tem sua vigésima edição, e a escrita deve ter sido editada e reeditada demais. Mas eu gostei, foi muito divertido ler a escrita dele.

✖ Avaliação do Enredo: Eu achei bem interessante, um vampiro de Curitiba. Para quem não sabe, Curitiba é a capital do Paraná (e eu moro em uma das regiões metropolitanas de Curitiba). No livro ele menciona os bondes, que hoje em dia não passam de linhas no chão em Curitiba. E o enredo é bem masculino mesmo... Um homem que passa a se relacionar com mulheres que há tempos não tem um amante, ou que nunca tiveram um. E no final, ele ainda acaba por fazer amor com uma prostituta horrível. Adorei o final.

✖ O que me levou a avaliá-lo como excelente?
Eu acho que esse foi um dos primeiros livros clássicos que li e agora tenho muitos na lista. Nunca havia lido nada de Dalton Trevisan, só sabia que ele é (ainda está vivo) um grande e influente escritor brasileiro. Então, merece cinco estrelas, sim! Eu adorei esse livro, de verdade. E recomendo muuuuito.

✖ Considerações finais:
Uma outra coisa que amei nesse livro, foram as letras da diagramação em estilo datilografia. Não sei se esse livro foi datilografado, mas creio que não. Mas me apaixonei pelas letras *-*

site: http://interesses-sutis.blogspot.com.br/2014/12/resenha-o-vampiro-de-curitiba_5.html
0GHOSTHUNTER4 25/11/2016minha estante
eu já tinha visto no seu blog ahsuahsuhasu e talvez vou ler seu livro logo logo :v




guibre 12/01/2012

Em termos de conteúdo, o livro se caracteriza por uma certa banalidade pornográfica (aos menos na atualidade) e pela caracterização do protagonista como um obsessivo pelos prazeres libidinosos. Alguns dos contos contém introspecção psicológica, a revelar a personalidade de Nelsinho, que é, não sem ironia, designado pelo narrador como "herói".

No que conecerne a forma, a forma de escrever de Dalton Trevisan sinceramente não me agradou, na medida em que a estrutura textual enxuta mais confunde do que esclarece. As omissões de componentes narrativos podem ser interessantes do ponto de vista estético, mas são um empecilho a compreensão do texto.
Carlos 29/11/2018minha estante
Achei sua análise ótima. As omissões das quais você fala estavam me incomodando demais.




Braguinha 04/01/2020

Gabriel García Márquez de araque
Besteira pura. E a imprensa chegou a compará-lo com Gabríel García Márquez. Só podia ter sido a imprensa sudestina mesmo.
Racestari 17/12/2021minha estante
Concordo. E o cara descreve situações abusivas como se normais.




Fabio Shiva 17/10/2011

“Para escrever o menor dos contos a vida inteira é curta."
"Nunca termino uma história. Cada vez que a releio eu a reescrevo (e, segundo os críticos, para pior).”

Dalton Trevisan é um talentoso obsessivo. Ou um obsessivo talentoso, não sei ao certo. O que não há dúvida é que se trata de um escritor de muitos recursos, pra lá de experiente na “arte de cortar palavras” (na genial definição do ato de escrever por Carlos Drummond de Andrade). Não há uma gota de “gordura” no texto de Trevisan, somente o indispensável. Fica patente que seu texto foi submetido a laboriosas revisões em busca da perfeição inalcançável.

Daí a obsessão do escritor, que não é só pela concisão do texto. Outras mais vão sendo percebidas ao longo da leitura, sendo a que mais me marcou a do licor de ovo. Alguém já provou essa bebida? Não sei se eu teria coragem.

Muito interessante a estrutura do livro, que agrupa vários contos em dois arcos de histórias: “O Vampiro de Curitiba” e “O Anel Mágico”.

Admirei muito o talento do autor, que é inegável. Mas não apreciei particularmente a sua visão de mundo, amoral e tendendo para o pessimismo. A leitura deixou um gosto ruim na boca. Deve ser o tal licor de ovo...

(09.10.11)
Erika 29/08/2014minha estante
Adorei!




jkdornelles 02/10/2011

as/aos desavisad@s aqui do skoob
não se trata de mais um livro sobre melodramas de vampiros inverossímeis.

abraços!
Erika 29/08/2014minha estante
Exatamente!




Pablo Italo. 19/08/2011

o vampiro de curitiba
Nelsinho é um vampiro totalmente diferente dos outros, pois troca o sangue pelo sexo.
Iniciado na vida sexual muito jovem (com apenas 13 anos), deparamo-nos com um Nelsinho conquistador barato e pervertido. Em cada capítulo, uma aventura amorosa de nosso "herói" e contada de forma altamente explicita. Cada capítulo possue sua própria trama, sua própria situação, sua própria mulher, sua própria relação sexual. Esta, vai da mais marcante defloração de uma virgem à relações que nos dão um asco terrível.

O Dalton Trevisan não poupa seus leitores e nos dá um panorama completo da cena em questão, desde a mínima carícia até o mais grave gemido de prazer.
Caldeira Brant 28/09/2011minha estante
Esqueceu de acrescentar que Dalton é um prazer para um dia chuvoso.




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