Doze contos peregrinos

Doze contos peregrinos Gabriel García Márquez




Resenhas - Doze Contos Peregrinos


178 encontrados | exibindo 121 a 136
1 | 2 | 3 | 9 | 10 | 11 | 12


Nay 05/01/2022

Leitura linear, realista e em alguns casos com uma pitada de fantasia. A forma de escrever de Gabriel é muito gostosa de acompanhar mas confessos que alguns contos não prenderam a minha atenção. Se eu recomendaria a leitura ? Talvez, dependendo do tipo de amigo-leitor, é uma boa forma de distração.
comentários(0)comente



filipetv 21/07/2022

"Doze Contos Peregrinos" é uma ótima porta de entrada para a literatura de Gabriel García Márquez, pois, além de ser uma escrita já bem madura e objetiva, a dúzia de contos que compõe a coletânea passeia entre o Real Maravilhoso ("A Santa", "A Luz É Como Água") e uma prosa com mais verossimilhança externa.

Publicada em 1992, a obra reúne histórias que, para quem conhece a vida do autor, soam bastante autobiográficas, mesmo que ele atue apenas tangencialmente na narrativa. Outra característica dos contos é que a América Latina não é mais o espaço eminente, mas sim a Europa. Daí o "peregrinos" do título, não só pelo sentido mais comum, de viajante, mas também por outro significado, o de estrangeiro, acepção que influenciou a tradução do título em inglês "Strange Pilgrims".

Pessoalmente, o conto mais marcante foi "Só Vim Telefonar", que conta a história de uma mulher que é acidentalmente presa em um manicômio na Espanha de Franco. Já outro que me marcou bastante pela sua delicadeza melancólica e foi "Maria dos Prazeres".

Porém, a história mais significativa do livro é "O Rastro do Teu Sangue na Neve", que só pelo título já chama a atenção. Assim como em "Ninguém Escreve ao Coronel", García Márquez retoma aqui o relacionamento que teve com uma atriz espanhola chamada Tachia, que engravidou dele e acabou abortando, fato que culminou na ruptura do casal, fazendo com que ela fosse embora de Paris para Madri. No conto, a protagonista, Nena Daconte, vai de Madri a Paris com um corte no dedo que não para de sangrar e é internada no mesmo hospital em que Tachia recebeu os cuidados à época do aborto.

García Márquez costumava dizer que todos nós temos uma vida pública, uma privada e uma secreta. E embora sua relação com Tachia não seja necessariamente um segredo, as consequências emocionais que ela deixou nunca foram tratadas pelo autor de forma pública, portanto entendo esse conto como uma tentativa de esconjuro do trauma ou um pedido de remissão por não ter sido o companheiro que a namorada precisava na época.
comentários(0)comente



Raquel512 25/07/2022

Abaixo das expectativas
Não gostei desse livro. Achei que os contos são medianos e não te prendem nada. Não é um livro que eu recomendaria para um amigo ler.

Não gostei das histórias nem da narrativa. A leitura não é convidativa e nem envolvente. Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura imerecidamente.
comentários(0)comente



christian-rossi 29/09/2022

esse é meu primeiro contato com o garcia marquez e gostei muito. amei toda a parte do realismo fantástico. amei a escrita. tem alguns contos que são simplesmente MAIORAIS, como "só vim telefonar", "17 ingleses etc", "maria dos prazeres" e "o verão feliz da senhora forbes", e outros nem tanto. é um ótimo livro de contos.
comentários(0)comente



acarolfeliz 19/09/2022

Eu continuo me surpreendendo com a genialidade de Gabriel Garcia Márquez.
Doze contos peregrinos me encantou como tudo que li escrito por ele até hoje. Mesmo não ambientado na América, ele conseguiu neste livro não deixar a mágica se perder. Meus contos preferidos foi ?Só vim telefonar? e ?O rastro do teu sangue na neve?.
comentários(0)comente



Tito 20/07/2010

Pequenas (e irregulares) histórias de diferentes exílios em terras estranhas, histórias também sobreviventes elas próprias.
comentários(0)comente



Marques 07/07/2015

Nessa obra, Gabriel Garcia Marquez traz para seus leitores doze contos independentes entre si, mas que compartilham uma característica em comum: a saudade.

É com pequenos relatos de amores perdidos, vidas passadas e sonhos esquecidos que Garcia Marquez nos faz refletir sobre o quão fugaz é a vida.
Apaixonante.
comentários(0)comente



Cristiano 09/01/2016

Tanto Mágico Como Real
O realismo mágico é realmente fantástico ainda mais nas mãos de seu criador. Marquez consegue criar contos que às vezes podem parecer surpreendentemente reais com aquele toque de magia, que torna tudo mais fantástico. Mas não são somente contos fantásticos e sim a forma como são contados.A lingaguem utilizada, a forma de demonstrar os pensamentos e sentimentos do personagem que tornam todas os contos cativantes. Ao ler os contos é possível sentir a tristeza, agonia, ironia ou qualquer outro sentimento do personagem e a história de alguma forma atravessa o realismo para se formar como um quadro a sua frente.
Marquez também consegue de forma surpreendente descrever culturas. Por todos os contos contarem com latino-americanos na Europa, Marquez chama a atenção para a cultura e o folclore cultivados por aqui e não compreendidos pelos Europeus que preferem tender para o lado racional. Não obstante, o folclore, lenda ou crença pode acabar se tornando real, como em "Tramontana", embora não seja da forma esperada.
Enfim, uma ótima leitura, um ótimo livro. Recomendo para quem não tenha lido Marquez, por ser um livro mais curto e mais leve é o suficiente para demonstrar um pouco do grande autor de Cem Anos de Solidão.
comentários(0)comente



Beta 05/02/2016

Muito Bom
livro lindo e fácil de ler. ..os melhores contos são : Boa viagem, senhor presidente; a santa; Maria dos prazeres
comentários(0)comente



Toni Nando 16/09/2017

Muito Bom
Terminei essa obra em dois dias, gostei muito. Leitura fluiu, os contos são ótimos.
comentários(0)comente



Nilva 19/04/2018

Os 12 Contos Peregrinos, do Gabo, têm uma história de peregrinação mesmo. Contos escritos, guardados, perdidos, reescritos, recontados... enfim, os que sobreviveram ao tempo são muito bons! Todos. Foi ótimo reler e confirmar a excelência de "Me alugo para sonhar" e "Só vim telefonar".

Ótimos também "Maria dos Prazeres" e "A luz é como a água". O primeiro pela surpresa da protagonista (e minha) com aquela mais uma chance; o segundo pela poética dos elementos desde o título, pela plasticidade das imagens. Daria um belo filme.

O inusitado, o surpreendente, a reviravolta na vida, tanto de crianças ou jovens quanto dos protagonistas idosos é a constante na escrita de Gabriel Garcia Márquez nestas histórias.

Que bom estes 12 contos terem peregrinado até nós.
comentários(0)comente



Bruna Peixoto 27/03/2021

Um bom livro, os contos que mais gostei foi :" só vim telefonar e Maria dos prazeres".
comentários(0)comente



Arthur 01/07/2021

seria exagero dizer que todos os 12 contos tem a sua excelência proporcionalmente, porém na sua maioria são perfeitos.
comentários(0)comente



Lucas.Ribeiro 04/02/2022

É bom só
achei a maioria dos contos meio mais ou menos, talvez me falte maturidade ainda e quem sabe em outra oportunidade seja um livro favorito tal qual é Cem anos de solidão.
comentários(0)comente



178 encontrados | exibindo 121 a 136
1 | 2 | 3 | 9 | 10 | 11 | 12


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR